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Mulheres piauienses foram as que mais migraram percentualmente para investimentos conservadores

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Luciane Effting
“Os dados mostram que as mulheres são mais disciplinadas em suas aplicações e, mesmo em anos desafiadores como o ano passado e o anterior, elas mostraram persistência”, diz Luciane Effting, executiva responsável pelo Santander AAA. (Foto: Santander/Divulgação)
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Mesmo diante do ciclo de queda da taxa básica de juros (Selic), iniciado em agosto de 2023, as mulheres permanecem fiéis a investimentos conservadores. É o que mostra um levantamento realizado pelo Santander Brasil com dados de 2022 e 2023 com clientes da instituição. As piauienses foram as que mais migraram percentualmente no país para a renda fixa neste período.

Segundo o estudo do Santander, o crescimento foi de 11 pontos percentuais no patamar aplicado em Certificados de Depósitos Bancários (CDB), Letras de Crédito do Imobiliário (LCI), Letras de Crédito do Agronegócio (LCA), títulos do Tesouro Direto e até na poupança. A renda fixa, que engloba essas modalidades de investimento, passou a representar 50% da carteira das mulheres no Piauí em 2023, enquanto um ano antes esse percentual estava em 39%.

Esse movimento em direção à renda fixa no Piauí mudou um cenário que colocava o estado como uma exceção no país entre as mulheres clientes do Santander. Em 2022, era a única unidade da Federação onde essa modalidade de investimento não predominava entre o público feminino. Até então, a maioria, 48%, apostava na previdência. Mas esse patamar recuou para 40%. Já a renda variável compõe apenas 1% da carteira.

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