Saúde
3 sinais que seu coração está pedindo um abraço: Ficar sem fôlego, ronco forte e apneia do sono
Ronco forte, apneia do sono e fica sem fôlego? Podem ser sinais de que seu coração está pedindo um abraço!
O coração é o motor da vida, trabalhando incessantemente para garantir que todas as partes do corpo recebam oxigênio e nutrientes. Quando ele demonstra certos sinais, como ficar sem fôlego ao subir escadas, roncar alto ou apresentar apneia do sono, ele pode estar pedindo um “abraço”, ou seja, atenção e cuidados urgentes para evitar complicações graves. Ignorar esses sintomas pode levar a doenças cardíacas sérias, que afetam a qualidade e o tempo de vida.
Neste artigo vamos falar detalhadamente sobre esses três sinais preocupantes, e explicar por que eles são alertas importantes para a saúde do coração, além de indicar o que fazer para proteger esse órgão vital.
Por que seu coração pode “pedir um abraço”?
Nosso coração funciona como uma bomba, impulsionando o sangue para todo o corpo. Quando algo não vai bem, ele envia sinais através de sintomas que parecem simples, mas são importantes.
Muitos desses sinais podem ser facilmente confundidos com cansaço comum ou problemas respiratórios. Por isso, reconhecer que eles são indicadores cardíacos é fundamental para buscar ajuda médica antes que o quadro se agrave.
1. Ficar sem fôlego ao subir escadas
Ficar sem fôlego ao subir escadas pode parecer uma queixa comum do dia a dia, especialmente para quem está fora de forma ou sente o peso do estresse. Porém, essa sensação de falta de ar, tecnicamente chamada de dispneia, pode ser um sinal de que algo não está funcionando bem no seu coração.
O esforço exigido para subir escadas faz o músculo cardíaco trabalhar mais para bombear sangue e oxigênio suficientes para o corpo. Se o coração estiver comprometido, mesmo essa atividade moderada pode resultar em cansaço excessivo e dificuldade para respirar.
Entender os motivos dessa falta de fôlego é crucial para identificar precocemente problemas cardíacos e buscar o tratamento adequado.
Por que isso acontece?
A falta de ar ao subir escadas ocorre porque o coração pode estar com a capacidade reduzida de bombear sangue eficientemente para o corpo. Quando isso acontece, o oxigênio que chega aos músculos e órgãos fica insuficiente, causando aquela sensação de cansaço e falta de ar após um esforço que normalmente seria tranquilo.
Em condições como a insuficiência cardíaca, o sangue tende a se acumular nos pulmões, aumentando a pressão e dificultando a passagem do oxigênio para o sangue, o que agrava ainda mais a dificuldade respiratória. Além disso, a fadiga muscular se intensifica, pois a musculatura não recebe oxigênio suficiente para funcionar adequadamente, levando à sensação de exaustão desproporcional ao esforço realizado.
Consequências para o coração
Sentir falta de ar durante esforços simples, como subir escadas, pode ser o primeiro sinal de doenças cardíacas significativas. Entre as condições mais comuns que provocam esse sintoma estão a insuficiência cardíaca, onde o músculo do coração não contrai com força suficiente para bombear o sangue; a doença arterial coronariana, que melhora menos o fluxo sanguíneo para o coração; e a hipertensão arterial descontrolada, que obriga o coração a trabalhar sob pressão mais alta, levando ao desgaste precoce.
Ignorar essa falta de ar pode resultar no agravamento do quadro clínico, evoluindo para complicações graves como ataques cardíacos e arritmias, que podem ser fatais. Portanto, esse sintoma não deve ser visto como cansaço comum, especialmente se vier acompanhado de outros sinais.
O que fazer?
Ao notar que subir escadas ou realizar esforços moderados provoca falta de ar frequente, é fundamental consultar um cardiologista para uma avaliação detalhada. O médico poderá solicitar exames como eletrocardiograma (ECG), que registra a atividade elétrica do coração, e ecocardiograma, que avalia sua estrutura e funcionamento.
É essencial controlar fatores de risco que agravam essa condição, como pressão alta, sedentarismo e obesidade. Adotar um estilo de vida saudável, com alimentação equilibrada e prática regular de exercícios físicos recomendados, ajuda a aliviar a sobrecarga do coração e melhorar a capacidade respiratória, prevenindo complicações futuras.
2. Ronco forte
O ronco é um sintoma comum que muitas vezes é visto apenas como um incômodo para quem compartilha o mesmo ambiente de sono.
No entanto, o ronco forte pode ser muito mais do que um simples barulho perturbador: ele pode estar intimamente ligado à saúde do seu coração. Especialmente quando está associado a distúrbios do sono, como a apneia do sono, o ronco pode indicar uma obstrução das vias aéreas que compromete a oxigenação do sangue e sobrecarrega o coração.
Compreender a relação entre o ronco e as doenças cardíacas é fundamental para reconhecer quando esse sintoma merece atenção médica e intervenção.
O que o ronco indica sobre o coração?
O ronco forte acontece quando há obstrução parcial das vias aéreas durante o sono, fazendo com que o ar passe com maior dificuldade, gerando vibrações nas estruturas da garganta que produzem o som característico.
Além do incômodo, essa obstrução prejudica a oxigenação do sangue, já que o ar não circula plenamente. Essa queda na concentração de oxigênio faz com que o coração tenha que trabalhar mais arduamente para manter o fornecimento sanguíneo e o metabolismo dos órgãos em dia.
Essa sobrecarga crônica contribui para o desgaste gradual do músculo cardíaco, aumentando os riscos de problemas cardiovasculares.
Relação entre ronco e doenças cardíacas
O ronco intenso está frequentemente associado a apneia obstrutiva do sono (SAOS), um distúrbio em que a respiração para temporariamente durante o sono, levando a repetidas quedas na oxigenação. Essa condição eleva a pressão arterial e pode provocar arritmias cardíacas, aumentando o risco de insuficiência cardíaca, infarto e acidente vascular cerebral (AVC).
O ronco pode provocar alterações na pressão pleural e na função cardíaca, exigindo mais esforço do coração. Pesquisas indicam que pessoas que roncam frequentemente têm maior propensão a desenvolver esses problemas cardíacos, reforçando a importância de diagnóstico e tratamento.
Quando o ronco precisa de atenção?
Nem todo ronco é sinal de problema grave, mas ele merece atenção quando é persistente e alto, afetando a qualidade do sono do indivíduo e das pessoas ao seu redor.
Outros sinais de alerta que indicam necessidade de avaliação médica incluem cansaço extremo durante o dia, mesmo após uma noite de descanso, e sensação de sufocamento ou engasgo durante o sono. Esses sintomas podem indicar que o ronco está associado a apneia do sono ou a outro distúrbio respiratório que coloca a saúde do coração em risco.
Nesses casos, a recomendação é buscar um especialista para diagnóstico e tratamento, que pode envolver mudanças no estilo de vida, uso de dispositivos para manter as vias aéreas abertas durante o sono (como o CPAP) ou intervenções médicas específicas.
Apneia do sono
A apneia do sono é um distúrbio comum, mas muitas vezes pouco compreendido, que vai muito além do simples ronco. Trata-se de uma condição em que a respiração para momentaneamente durante o sono, diversas vezes ao longo da noite, causando prejuízos significativos à qualidade do sono e à saúde geral, especialmente a cardiovascular.
Essa interrupção repetitiva do fornecimento de oxigênio aumenta o estresse sobre o coração, podendo desencadear ou agravar doenças cardíacas sérias.
Identificar o que é a apneia do sono e seus impactos no coração é essencial para buscar o diagnóstico correto e iniciar o tratamento adequado.
O que é apneia do sono?
A apneia do sono é caracterizada pela interrupção temporária da respiração durante o sono, que pode durar de alguns segundos a minutos e ocorrer repetidamente por noite.
De modo geral, existem três tipos principais: a apneia obstrutiva (causada por obstrução nas vias aéreas devido ao relaxamento dos músculos da garganta), a apneia central (causada por falhas no controle neurológico da respiração), e a apneia mista (combinação dos dois tipos anteriores).
Essas pausas impedem a oxigenação adequada do sangue, causando despertares frequentes que fragmentam o sono e impedem o descanso profundo, mesmo que a pessoa nem perceba essas interrupções conscientemente.
Como a apneia prejudica o coração?
A apneia do sono está fortemente relacionada a várias condições graves do sistema cardiovascular. A falta constante de oxigênio durante a noite estimula aumentos repetitivos da pressão arterial, podendo levar à hipertensão arterial resistente, isto é, de difícil controle.
Além disso, a apneia favorece o desenvolvimento de arritmias, especialmente a fibrilação atrial, que pode aumentar o risco de acidentes vasculares cerebrais. A sobrecarga causada pela privação de oxigênio faz o coração trabalhar mais intensamente, contribuindo para o surgimento de insuficiência cardíaca e aumentando o risco de infartos.
Esses impactos mostram como a apneia do sono vai muito além de um problema respiratório, sendo um importante fator de risco cardiovascular.
Sintomas comuns da apneia do sono
Entre os sintomas mais comuns da apneia do sono estão o ronco alto e frequente, acompanhado de pausas respiratórias percebidas por quem dorme ao lado. Durante o dia, a pessoa pode sentir cansaço excessivo e sonolência que prejudicam a rotina.
Outros sinais incluem dor de garganta ou boca seca ao acordar, dor de cabeça matinal, irritabilidade e dificuldade de concentração, refletindo a má qualidade do sono. Esses sintomas afetam diretamente a qualidade de vida e são indicativos de que a apneia pode estar comprometendo a saúde do indivíduo, sendo necessário o diagnóstico profissional.
Diagnóstico e tratamento
O diagnóstico da apneia do sono é realizado por meio da polissonografia, um exame que monitora detalhadamente a respiração, batimentos cardíacos, nível de oxigênio no sangue e fases do sono durante a noite.
Após confirmado o diagnóstico, o tratamento pode incluir o uso do CPAP (aparelho que mantém as vias aéreas abertas com pressão positiva contínua), mudanças no estilo de vida como perda de peso e evitar álcool antes de dormir, além de cirurgias em casos mais graves ou específicos.
O tratamento adequado melhora significativamente a qualidade do sono e reduz os riscos de complicações cardíacas associadas à apneia.
Outros sinais de alerta para o coração
Além dos três sinais principais, existem outros sintomas que indicam que seu coração precisa de cuidados, como:
Dores no peito;
Inchaço nos pés e tornozelos;
Cansaço excessivo mesmo em repouso;
Palpitações e tontura.
A presença desses sintomas exige avaliação e acompanhamento cardiológico imediato para prevenir consequências graves.
Por que cuidar do coração é urgente?
As doenças cardiovasculares são a principal causa de morte no mundo. Reconhecer os sinais que seu coração está “pedindo um abraço” e agir a tempo pode salvar vidas.
O cuidado inclui:
Manter uma alimentação saudável;
Praticar exercícios físicos regularmente;
Evitar o consumo excessivo de álcool e tabaco;
Controlar a pressão arterial, diabetes e colesterol;
Realizar avaliações médicas periódicas.
Conclusão
Os sinais de que seu coração está pedindo um abraço nem sempre são óbvios, mas a falta de fôlego ao subir escadas, o ronco forte e a apneia do sono são alertas que não podem ser ignorados. Eles indicam que seu coração está sob estresse e precisa de atenção especializada para evitar complicações graves.
Ao perceber qualquer um desses sintomas, procure um cardiologista para um diagnóstico detalhado e inicie o tratamento adequado. Cuidar do seu coração é cuidar da sua vida.
Não espere os sintomas piorarem. Se você se identifica com algum desses sinais, agende uma avaliação cardiológica hoje mesmo e dê o abraço que seu coração precisa para continuar batendo forte e com saúde.
Saúde
Sociedade pediátrica é contra projeto que dificulta aborto legal
A Sociedade Brasileira de Pediatria manifestou em uma nota pública “grande preocupação” com o Projeto de Decreto Legislativo 3/2025, aprovado na Câmara dos Deputados, que suspende uma resolução do Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (Conanda) sobre o atendimento às vítimas de violência sexual. A resolução prevê o aborto decorrente de estupro, previsto em lei desde 1940.

Na nota, a entidade se posiciona contra a aprovação do projeto e defende que as discussões sobre o tema sejam ampliadas.
A sociedade médica diz ainda que a resolução do Conanda “não altera as hipóteses legais de interrupção da gestação, mas busca garantir acolhimento humanizado, proteção integral e atendimento célere, conforme os princípios do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e da Constituição Federal”.
A entidade faz um apelo aos senadores, que ainda irão votar o projeto, para que ouçam especialistas, profissionais de saúde, famílias e representantes da sociedade civil antes de qualquer decisão.
“A vida, a saúde e a dignidade de crianças e adolescentes devem estar no centro das discussões e das políticas públicas, considerando que as inequidades aumentam as vulnerabilidades de grupos de adolescentes sob risco de violência sexual, em diferentes contextos de suas vidas. Não podemos aceitar o retrocesso representado pelo cerceamento dos direitos de adolescentes que mais sofrem com essas desigualdades, motivo pelo qual reafirmamos nossa luta pela preservação dos princípios do ECA”, conclui a nota.
Resolução
A resolução do Conanda prevê que uma vítima de estupro ou estupro de vulnerável que tenha engravidado em decorrência da violência não precisa apresentar boletim de ocorrência nem decisão judicial para ter direito ao aborto legal. A resolução orienta também que os casos de violência sexual só precisam ser notificados, com a identificação da vítima, ao Conselho Tutelar, a quem cabe procurar o sistema de Justiça, salvo exceções específicas.
Ainda de acordo com as disposições do texto, a criança ou adolescente vitima deve ser adequadamente informada sobre seus direitos, e sua vontade expressa deve ser priorizada, em casos de divergência com os pais ou representantes legais.
Os deputados favoráveis ao projeto de lei alegam que essas orientações extrapolam a função do Conanda.
Em entrevista à Agência Brasil, a vice-presidente do Conselho, Marina de Pol Poniwas, que assina a resolução, afirmou que todos os itens do documento estão de acordo com a legislação vigente. Segundo ela, o objetivo da resolução foi reforçar as orientações para todos os entes do sistema de atendimento às vítimas, para combater “barreiras ilegais” impostas as crianças e adolescentes que buscam atendimento.
Saúde
De volta a sorrir: inovação na odontologia muda a rotina e a confiança de pacientes
Voltar a sorrir sem medo, comer o que quiser e se olhar no espelho com confiança. Essa é a realidade de muitos brasileiros que encontraram na odontologia moderna uma nova chance de recuperar a autoestima e o prazer de viver.
De acordo com dados do IBGE, cerca de 39 milhões de pessoas utilizam algum tipo de prótese dentária no país. A perda dos dentes, além de prejudicar a mastigação e a fala, afeta diretamente o convívio social, levando muitos pacientes a se isolarem por vergonha do sorriso.
Mas o cenário vem mudando com a chegada de novas tecnologias. Entre as inovações mais transformadoras está o implante zigomático, uma técnica avançada que possibilita o retorno de dentes fixos em até 72 horas, mesmo em pacientes com perda óssea severa — casos em que os implantes convencionais ou enxertos ósseos não são mais possíveis.
Em Nova Iguaçu, a Coimbra Odontologia, sob direção do Dr. Emerson Coimbra, tornou-se referência nesse tipo de reabilitação oral. Com uma estrutura moderna e equipe especializada, a clínica tem devolvido não apenas sorrisos, mas também autoestima, conforto e qualidade de vida.
“O implante zigomático representa o que há de mais moderno em reabilitação oral. Com ele, conseguimos devolver dentes fixos em até 72 horas, com segurança, conforto e previsibilidade”, explica o Dr. Emerson Coimbra, cirurgião-dentista e diretor clínico da Coimbra Odontologia.
A técnica utiliza o osso zigomático, localizado na região da “maçã do rosto”, como base de ancoragem dos implantes. Essa abordagem dispensa enxertos ósseos e proporciona um resultado imediato e duradouro.
“É um divisor de águas. Pacientes que antes viviam com dentaduras agora voltam a sorrir e mastigar com confiança em poucos dias”, ressalta o especialista.
A clínica também se destaca pela estrutura tecnológica de ponta, que inclui planejamento digital do sorriso, centro cirúrgico completo, raio-X digital e sedação consciente — recursos que garantem precisão cirúrgica e conforto ao paciente.
“Cada caso é planejado individualmente. Usamos tecnologia para estudar a anatomia e desenhar o sorriso ideal para cada pessoa”, acrescenta o Dr. Emerson.
Com mais de dez anos de experiência e uma equipe multidisciplinar, a Coimbra Odontologia se consolida como uma das clínicas mais completas do estado do Rio de Janeiro. O trabalho realizado em Nova Iguaçu tem chamado atenção não apenas pela excelência técnica, mas também pelo acolhimento humano que marca cada atendimento.
“Nosso propósito é devolver ao paciente não apenas o sorriso, mas a confiança e a alegria de viver. Quando a pessoa volta a sorrir, tudo muda — o olhar, a postura, a vida”, conclui o Dr. Emerson Coimbra.
Coimbra Odontologia
Av. Dr. Mário Guimarães, 428 – Sala 525 – Centro, Nova Iguaçu – RJ, 26255-230
(21) 3900-6132 | 📱 WhatsApp: (21) 99088-4942
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Responsável técnico: Dr. Emerson Coimbra — CRO-RJ 49032 | EPAO 7071
Saúde
Mortes em Terra Yanomami caem 27,6% desde declaração de emergência
Desde janeiro de 2023, quando foi declarada emergência em saúde pública de importância nacional para combate à desassistência sanitária de povos que vivem no território indígena Yanomami, em Roraima, a mortalidade na região caiu 27,6%.

Dados divulgados nesta quarta-feira (12) pelo Ministério da Saúde mostram que, entre o primeiro semestre de 2023 e o primeiro semestre de 2025, as mortes por malária caíram 70%; as por desnutrição, 70,6%; e por infecções respiratórias, 40,8%.
Para a pasta, os resultados refletem o aumento no número de profissionais de saúde, o fortalecimento da capacidade de resposta local das equipes e a ampliação da vacinação e do acompanhamento nutricional na região.
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Profissionais e atendimentos
Os números do ministério indicam que o território Yanomami conta, atualmente, com 1.855 profissionais de saúde – um aumento de 169% em relação ao início de 2023, quando o contingente somava 690.
Os atendimentos à população passaram de 441 mil no primeiro semestre de 2023 para mais de 470 mil no mesmo período de 2025, incluindo equipes que atuam diretamente no território e também na Casa de Saúde Indígena (Casai) em Boa Vista.
Já os atendimentos médicos saíram de 8.341 no primeiro semestre de 2023 para 19.184 no primeiro semestre de 2025.
Enquanto o território contava com seis médicos no primeiro semestre de 2023, o número chegou a 63 no primeiro semestre de 2025.
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Agentes do SUS prestam socorro aos Yanomamis. – Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil – Fernando Frazão/Agência Brasil
Urgência e emergência
Os dados mostram ainda uma redução de 25% nas remoções de urgência e emergência em território yanomami entre o primeiro semestre de 2024 (1.817 casos) e de 2025 (1.364 casos), acompanhada por um aumento nas remoções eletivas, que subiram de 231 para 447 no mesmo período.
“Esse resultado reflete maior capacidade de resposta local das equipes de saúde, reduzindo a necessidade de deslocamentos imediatos para hospitais de referência e indica fortalecimento da atenção primária, melhor organização dos fluxos assistenciais e maior resolutividade dos casos no território, com impacto positivo sobre a continuidade do cuidado”, destacou o ministério.
Já o crescimento das remoções eletivas, segundo a pasta, demonstra melhoria no planejamento assistencial, possibilitando que os deslocamentos aconteçam de forma programada, com menor risco e maior eficiência logística.
Malária
As mortes por malária diminuíram de dez entre janeiro e junho 2023 para três no mesmo período de 2025 – uma queda de 70%. Entre 2023 e 2024, a letalidade da doença (proporção de óbitos entre casos confirmados) apresentou redução de 29,6%, seguida de nova queda de 58% de 2024 para 2025.
A testagem para malária no Distrito Sanitário Especial Indígena (DSEI) Yanomami passou de 78.577 em 2023 para 136.803 em 2024 (alta de 74,1%) e para 160.085 em 2025 (alta de 17%), um aumento acumulado de 103,7% em relação a 2023.
Nutrição
Os dados também revelam que o número de crianças acompanhadas pela vigilância nutricional aumentou de 67% para 81,7% entre os primeiros semestres de 2023 e de 2025. Atualmente, segundo o ministério, 49,7% das crianças menores de 5 anos apresentam peso adequado, contra 47% em 2023.
Entre 2024 e 2025, o percentual de crianças yanomamis, classificadas com muito baixo peso, caiu de 24,5% para 19,8%.
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Yanomamis aguardam por familiares nos arredores do Hospital de Campanha que presta atendimento aos indígenas em situação de emergência em Boa Vista. Foto-arquivo: Fernando Frazão/Agência Brasil
Infecções respiratórias agudas
O levantamento mostra um aumento de 325% no número de atendimentos por infecções respiratórias agudas no primeiro semestre de 2025, em comparação com o mesmo período de 2023, passando de 3.100 para 13.176 atendimentos.
Vacinação
Na vacinação na rotina, o ministério registrou aumento de 59,5% no número de doses aplicadas no primeiro semestre de 2024 quando comparado a 2023, mantendo o mesmo patamar em 2025.
A séria histórica, segundo a pasta, demonstra “trajetória ascendente, seguida de estabilização, indicando consolidação do desempenho vacinal no território yanomami”.
Entre menores de 1 ano, o indicador Esquema Vacinal Completo (EVC), que mensura a proporção de indivíduos com todas as vacinas preconizadas na rotina, passou de 32,2% em 2023 para 57,8% em 2025, enquanto, entre menores de 5 anos, cresceu de 53,5% para 73,5% no mesmo período.



