Siga-nos nas Redes Sociais

Economia

5 dicas para se planejar financeiramente em 2024

Publicado

em

person holding black smart cover during daytime
Photo by Tyler Franta on Unsplash

A consultora de negócios Carine Oliveira dá algumas orientações para quem deseja começar o próximo ano com as finanças em dia

Com 2024 se aproximando, as pessoas começam a se preocupar com as contas de janeiro, como IPVA, IPTU, material escolar, matrículas, mensalidades e gastos oriundos das festas de fim de ano e férias. Por isso, organizar as finanças desde agora e criar um planejamento é fundamental para não evitar dívidas no próximo período e alcançar seus objetivos financeiros.

E em qualquer área de atuação, seja trabalho fixo, temporário ou para quem administra um negócio, é essencial controlar os gastos desnecessários e planejar seus recursos para ter um equilíbrio financeiro saudável. “É necessário ter disciplina e uma visão clara dos gastos na empresa, além de fazer projeções de investimentos para conseguir arcar com todas as despesas sem prejudicar o seu orçamento e obter lucros a curto, médio e longo prazos”, explica a consultora de negócios e especialista em planejamento e estruturação do desenvolvimento empresarial, nas áreas comercial e financeira, Carine Oliveira, que compartilhou algumas orientações para começar 2024 com as finanças em dia.

  1. Defina metas e objetivos
    É importante anotar todas as metas e objetivos financeiros que deseja alcançar no próximo ano. “Estabelecer metas claras faz toda a diferença para saber as suas prioridades na vida financeira. Quando você sabe o que está trabalhando para alcançar, é mais provável que se esforce para atingir esses objetivos”, diz Carine.
  2. Avaliação do desempenho atual
    A avaliação do desempenho financeiro é um processo essencial para verificar a saúde financeira de uma casa ou organização. “Comece revisando o desempenho financeiro do ano anterior. Analise os relatórios financeiros, como demonstrações de resultados, balanços patrimoniais e demonstrações de fluxo de caixa, para identificar áreas de melhoria”.
  3. Orçamento anual
    “Crie um orçamento detalhado para o próximo ano. Isso envolve estimar receitas e despesas para cada mês ou trimestre. Certifique-se de que o orçamento reflita os objetivos pessoais e os da empresa”, comenta.
  4. Controle de custos
    Outro ponto importante é gerenciar os gastos e despesas de sua casa ou negócio com o objetivo de garantir que esses custos sejam mantidos dentro de limites orçamentários, maximizando a eficiência operacional e minimizando o desperdício de recursos ao longo do ano. “Avalie suas despesas e identifique áreas onde é possível reduzir custos. Isso pode incluir negociação com fornecedores, otimização de processos e eliminação de gastos desnecessários”, explica a consultora de negócios.
  5. Planeje a longo prazo
    “Além de lidar com as despesas imediatas de janeiro, pense também no futuro. Comece a investir e economizar para objetivos a longo prazo, como aposentadoria, ampliação do negócio ou educação dos filhos”, ressalta Carine.

Sobre Carine Oliveira:

Carine Oliveira é consultora de negócios e especialista em planejamento e estruturação do desenvolvimento empresarial, nas áreas comercial e financeira. Ela é referência em diagnosticar processos comportamentais na gestão que impedem o desenvolvimento do negócio, gerando soluções pontuais de forma estratégica, de acordo com as necessidades de cada empresa e das pessoas que estão inseridas no processo.

A ImprensaBr é um portal de notícias que fornece cobertura completa dos principais acontecimentos do Brasil e do mundo.

Clique para comentar

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Economia

Montadoras credenciam carros compactos para obter IPI Zero

Publicado

em

© Joédson Alves/Agência Brasil

As montadoras brasileiras General Motors (Chevrolet), Renault, Volkswagem, Hyundai e Stellants (Fiat) enviaram ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), nessa sexta-feira (11), um pedido de credenciamento de cinco modelos de veículos de entrada para o programa Carro Sustentável, que garante isenção do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para automóveis mais econômicos, sustentáveis e com fabricação no Brasil.

Para ter direito ao Imposto Sobre Produtos Industrializados (IPI) zero, o carro sustentável deve atender a quatro requisitos: emitir menos de 83 gramas de gás carbônico (CO₂) por quilômetro, conter mais de 80% de materiais recicláveis, ser fabricado no Brasil (etapas como soldagem, pintura, fabricação do motor e montagem) e se enquadrar em uma das categorias de carro compacto (veículo de entrada das marcas).

Os modelos credenciados pelas montadoras incluem diferentes versões: Chevrolet Onix, Renault Kwid,  Volkswagen Polo, Hyundai HB20, Fiat Argo e Fiat Mobi. Veja a lista detalhada.

O lançamento da iniciativa ocorreu durante uma cerimônia, no Palácio do Planalto, com a participação do vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Geraldo Alckmin, além de ministros, parlamentares e representantes do setor automotivo do país.

Decreto assinado pelo presidente Lula redefiniu a tabela do IPI, construída como um mecanismo de soma zero, em relação ao total de carros vendidos no Brasil. Com validade até dezembro de 2026, o decreto antecede os efeitos da reforma tributária, informou o Palácio do Planalto.

IPI Verde

Além do IPI zero, válido apenas para carros compactos de entrada fabricados no Brasil, o IPI Verde estabeleceu uma alíquota base de 6,3% para veículos de passageiros e de 3,9% para comerciais leves, que será ajustada por um sistema de acréscimos e decréscimos. O cálculo levará em conta critérios como eficiência energética, tecnologia de propulsão, potência, nível de segurança e índice de reciclabilidade.

Segundo o governo, os veículos com melhores indicadores receberão bônus (descontos no imposto), enquanto os com piores avaliações sofrerão um acréscimo.

Dessa forma, não haverá déficit fiscal na cobrança do imposto. Um carro de passeio híbrido-flex pode ter a alíquota reduzida em 1,5 ponto percentual, segundo a nova tabela.

Se também atender ao critério de eficiência do programa Mover, perde mais um ponto, e se cumprir o nível 1 de reciclabilidade, perde outro. Com isso, o IPI desse veículo cai de 6,3% para 2,8%.

Redução de imposto

A estimativa do governo é de redução do IPI para 60% dos veículos comercializados no Brasil, com base no número de carros vendidos em 2024, sem impacto fiscal.

O Carro Sustentável com IPI zero e o IPI Verde integra o Programa Nacional de Mobilidade Verde e Inovação (Mover), lançado no ano passado, que visa à descarbonização da frota automotiva do país, por meio de incentivos fiscais, especialmente em relação às alíquotas do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI).

O Mover prevê R$ 19,3 bilhões de créditos financeiros entre 2024 e 2028. A previsão da cadeia produtiva do setor, entre fabricantes, setor de autopeças e concessionárias, é que os investimentos associados ao programa atinjam até R$ 190 bilhões nos próximos anos.

 

Fonte

Continue Lendo

Economia

BC só publicará nova carta em abril, caso IPCA continue acima do teto

Publicado

em

© Antonio Cruz/Agência Brasil

O Banco Central (BC) só voltará a publicar uma carta aberta no início de abril de 2026, caso a inflação oficial em 12 meses encerre março acima do teto da meta, de 4,5%. A autoridade monetária esclareceu nesta sexta-feira (11) o prazo de divulgação do documento.

No fim da tarde de quinta-feira (10), o BC divulgou uma carta aberta para justificar o fato de a inflação oficial pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) ter fechado o primeiro semestre em 5,35% no acumulado de 12 meses, acima do teto da meta de 4,5%. Segundo a autoridade monetária, o aquecimento da economia, o preço do café e a bandeira vermelha de energia impulsionaram a inflação na primeira metade de 2025.

A meta de inflação definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) está em 3% no sistema de metas contínuas, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual. Na prática, o IPCA em 12 meses pode variar de 1,5% a 4,5%, até o fim do prazo determinado pelo BC.

>> Siga o canal da Agência Brasil no WhatsApp

Expectativa

Inicialmente, havia a expectativa de que o BC tivesse de explicar o descumprimento do intervalo da meta de inflação a cada seis meses, mas o BC esclareceu nesta sexta que a obrigação vale apenas para a primeira carta após a instituição do modelo de metas contínuas. As demais cartas só serão divulgadas depois do prazo determinado pelo BC.

“Como a carta divulgada em 10/07/2025 indicou o primeiro trimestre de 2026 como prazo para o retorno da inflação ao intervalo de tolerância (1,5% a 4,5%), será necessário publicar nova nota e carta caso esse retorno não se concretize nesse horizonte, ou se o Banco Central considerar necessário atualizar as medidas ou o prazo estipulado”, informou o BC em nota.

Dessa forma, uma eventual carta só será divulgada no início de abril do próximo ano, caso a inflação oficial feche o primeiro trimestre (março) acima de 4,5% no acumulado de 12 meses. Eventualmente, o documento poderá ser antecipado ou adiado, caso o Conselho Monetário Nacional fixe uma nova meta ou o BC decida mudar o prazo estabelecido.

Centro da meta

Na carta publicada nesta quinta, o BC não informou quando espera que a inflação retorne ao centro da meta, de 3%. Na nota divulgada nesta sexta, a autoridade monetária informou que a previsão é que a convergência para o centro da meta ocorra no quarto trimestre de 2026, que é o horizonte relevante da política monetária, de 18 meses.

As projeções do boletim Focus, pesquisa semanal com instituições financeiras e usadas como cenário de referência pelo Banco Central, indicam que o IPCA deve permanecer acima de 3% no fim do próximo ano. Apesar disso, o BC esclareceu que as trajetórias de juros usadas pela autarquia ao definir a Taxa Selic (juros básicos da economia) não necessariamente seguem o cenário-base, determinado pelo Focus.

“Conforme mencionado no parágrafo 22 da carta, se espera que a inflação convirja para a meta de 3% em 2026T4 [quatro trimestre de 2026]. O BC mantém postura monetária que coloque a inflação na meta no horizonte relevante: as trajetórias de juros utilizadas internamente pelo Copom nas decisões de política monetária (que visam garantir a convergência da inflação para a meta no horizonte relevante) não coincidem, necessariamente, com a trajetória da Selic do cenário de referência, que é extraída da pesquisa Focus”, explicou o BC na nota.

Fonte

Continue Lendo

Economia

Dólar fecha praticamente estável, a R$ 5,54, mas sobe 2,26% na semana

Publicado

em

© Valter Campanato/Agência Brasil

Ainda sob reflexo das ameaças de tarifaço pelo governo Donald Trump, o mercado financeiro teve mais um dia de perdas, com reversão parcial do quadro durante a tarde. O dólar, que subiu na maior parte da sessão, encerrou praticamente estável. A bolsa de valores caiu pela quinta vez seguida e teve o pior desempenho semanal desde 2022.

O dólar comercial encerrou esta sexta-feira (11) vendido a R$ 5,548, com alta de 0,1%. Por volta das 11h, a cotação chegou a R$ 5,58, mas desacelerou durante a tarde. Investidores aproveitaram a subida dos últimos dias para venderem moeda e embolsar os ganhos.

A moeda norte-americana subiu 2,26% na semana. A divisa acumula alta de 2,1% em julho e queda de 10,23% em 2025.

Bolsa

O mercado de ações teve um dia mais turbulento. O índice Ibovespa, da B3, fechou a sexta-feira aos 136.171 pontos, com queda de 0,42%. O indicador chegou a cair 0,89% às 13h26, mas reagiu durante a tarde, embalado pela recuperação das commodities (bens primários com cotação internacional), que impulsionaram ações de petroleiras e mineradoras.

Em queda pela quinta sessão consecutiva, a bolsa de valores teve a pior semana desde dezembro de 2022, acumulando perda de 3,59%.

No mercado internacional, o dólar valorizou-se após Trump impor uma tarifa de 35% sobre os produtos canadenses a partir de 1º de agosto. O movimento ajudou a diminuir a diferença de alta da moeda norte-americana perante o real, acumulada nos últimos dias, e a valorização do dólar perante a maior parte das moedas do planeta.

* Com informações da Reuters

Fonte

Continue Lendo