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5 produtos que todos os cantores precisam ter

Cuidar da voz e garantir a melhor performance no palco são prioridades para qualquer cantor. No entanto, há alguns produtos essenciais que podem melhorar o desempenho vocal e físico. A seguir, destacamos 5 itens fundamentais para todos os artistas que buscam qualidade e bem-estar.
1. Umidificador de ar
A qualidade do ar onde o cantor se encontra é essencial para a saúde vocal. Um umidificador de ar ajuda a manter as cordas vocais hidratadas, prevenindo irritações e rouquidões, principalmente em ambientes secos. O aparelho também auxilia na preservação das vias respiratórias, garantindo que o cantor esteja sempre pronto para sua performance.
2. Microfone de qualidade
O microfone é uma das ferramentas mais importantes para qualquer cantor. Optar por um microfone profissional garante que a voz seja captada com clareza e sem distorções. Marcas como Shure e Sennheiser oferecem modelos de alta performance, que fazem a diferença durante os shows.
3. Pastilhas para garganta
As pastilhas para garganta são indispensáveis para manter a saúde vocal. Elas ajudam a aliviar a secura e o desconforto, proporcionando alívio imediato durante a performance. É importante que o cantor tenha sempre algumas à mão para evitar que a voz perca a potência ao longo do show.
4. Fones de ouvido com isolamento acústico
Durante as apresentações ao vivo ou ensaios, os fones com isolamento acústico são fundamentais. Eles permitem que o cantor ouça a própria voz de forma clara, sem interferências externas, e ainda protejam a audição do barulho excessivo do palco. Esses fones também ajudam a manter o foco durante a performance.
5. Exercitador de voz
Para manter as cordas vocais em ótimo estado, é importante realizar exercícios diários. O exercitador de voz ajuda a melhorar a flexibilidade vocal e evita o esforço excessivo nas cordas vocais. Muitos cantores profissionais incorporam esse produto em sua rotina para aumentar sua resistência e alcançar notas mais altas com mais facilidade.
Esses produtos são fundamentais para que qualquer cantor mantenha sua voz saudável, bem cuidada e pronta para brilhar no palco. A escolha e o uso adequado de cada um deles fazem toda a diferença, proporcionando uma performance de excelência e protegendo a saúde vocal a longo prazo.
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Operação em Paraisópolis acaba com dois mortos e dois policiais presos

Dois policiais militares foram presos em flagrante pela morte do jovem Igor Oliveira de Moraes Santos, 24 anos, ocorrida na noite desta quinta-feira (11) na comunidade de Paraisópolis, na capital paulista. Segundo o coronel Emerson Massera, porta-voz da Polícia Militar de São Paulo, eles foram presos por homicídio doloso (intencional) após as câmeras corporais terem apontado que os disparos foram feitos enquanto Igor Oliveira já estava rendido, com as mãos na cabeça.
“A análise dessas câmeras nos indicou que a morte do Igor Oliveira não foi dentro de padrões que nós esperávamos, dentro das excludentes de licitude”, disse Massera, em entrevista coletiva concedida no final da manhã de hoje. “Da mesma forma que somos implacáveis contra o crime, também não compactuamos com erros de policiais ou com crimes praticados por policiais”. concluiu.
Segundo o porta-voz da PM, as imagens demonstraram que os policiais agiram com ilegalidade e que nada justificava o disparo.
“Visualizamos, pelas câmeras, que os dois policiais que atiraram no Igor o fizeram já com o homem rendido. Por conta disso, a providência tomada foi a prisão em flagrante”.
Essas imagens foram produzidas pelas novas câmeras corporais que estão sendo utilizadas pela PM de São Paulo. Com elas, basta um policial acionar o sistema para que todas as câmeras dos policiais ao redor também sejam acionadas. “Todos os policiais que participaram dessa ação ou estiveram no local trabalharam com as câmeras acionadas automaticamente. Só houve o primeiro acionamento manual e, depois, todas as outras câmeras foram acionadas automaticamente”, detalhou Massera.
A morte de Igor Oliveira ocorreu durante uma operação policial realizada ontem em Paraisópolis, uma das maiores comunidades da capital paulista. Igor, informou a PM, não tinha passagem policial e tinha respondido por ato infracional enquanto era adolescente por roubo e tráfico. Além dele, uma outra pessoa foi morta ontem em Paraisópolis como consequência dessa operação policial e um policial ficou ferido, com um tiro no ombro.
Ação
De acordo com a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo, a morte de Igor ocorreu após policiais terem recebido uma denúncia sobre a presença de homens armados em um ponto de venda de drogas em Paraisópolis.
“Ontem, por volta das 16h, nós tínhamos duas equipes – duas patrulhas com motocicletas – para verificar denúncias que recebemos via Disque Denúncia. As denúncias eram sobre tráfico de drogas em uma rua. E quando os policiais entraram nessa rua, quatro pessoas com mochilas nas costas começaram a correr e entraram numa casa. Os policiais foram atrás e conseguiram localizar a casa em que eles estavam. Ali foram presas três pessoas e uma foi morta pelos policiais”, explicou Massera.
Nas mochilas de Igor e dos outros três presos que estavam nessa residência foram encontradas 595 porções de maconha preparadas para venda no varejo, 49 porções de maconha sintética, 521 porções de cocaína, 208 porções de crack, 22 frascos de lança-perfume, 4 comprimidos de LSD, 32 comprimidos de ecstase, além de um caderno de anotações, uma balança e R$ 1,3 mil em dinheiro.
Revolta
Essa ação policial causou revolta nos moradores de Paraisópolis, que responderam com protestos. Houve fechamento de vias, fogo em objetos, barricadas e até arrastão.
“Nós tivemos vários episódios ali de agressões a tiros e de uso de fogos de artifícios contra os policiais. Foi uma situação bastante tensa”, contou o coronel da PM.
Foi durante estes protestos, que houve “uma intensa troca de tiros”, informou Massera. O saldo disso foi uma morte, um policial ferido e uma pessoa presa em flagrante por ter incendiado um carro.
“Nós tivemos um sargento da Rota [tropa de elite da PM] que foi baleado no ombro e a munição acabou se alojando na clavícula. Ele está internado. Ele foi socorrido imediatamente ali ao Hospital Albert Einstein e agora foi removido para o Hospital das Clínicas. Ele está bem e está fora de perigo, mas a equipe médica está avaliando a necessidade de uma cirurgia nas próximas horas”, disse Massera.
“Nesse confronto nós tivemos uma pessoa atingida também, que foi o Bruno Leite, e que tinha passagens por tráfico de drogas, furto e roubo e era egresso do sistema prisional. Esse homem morreu em confronto com policiais da Rota”, acrescentou.
De acordo com o porta-voz da PM, no momento dos protestos foi necessária a atuação de 300 agentes policiais para conter a situação. E hoje a comunidade de Paraisópolis continua cercada por forte aparato policial. “Nós temos lá a Rota, o terceiro Batalhão de Polícia de Choque, o COE (Comando de Operações Especiais) e também o comando de aviação quando houver necessidade de apoio. Então temos uma estrutura significativamente maior lá hoje do que nos dias normais e rotineiros”.
Um inquérito policial militar foi instaurado para investigar todos os fatos que ocorreram ontem em Paraisópolis. Mas Massera destaca que a polícia continuará atuando naquela região. “Nós não podemos retroceder nesse trabalho que já vem sendo feito há vários meses de resgatar a dignidade e o direito à cidadania da comunidade que mora em Paraisópolis. As pessoas que estejam nos ouvindo agora fiquem tranquilas porque a Polícia Militar não vai retroceder no combate à criminalidade mesmo diante de tantas adversidades”, pontuou Massera.
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Cerca de 11,8 milhões de pessoas vivem em áreas de conservação no país

Cerca de 11,8 milhões de pessoas vivem em áreas de conservação ambiental no país, o que representa 5,82% da população brasileira. O dado inédito faz parte de um suplemento do Censo 2022, divulgado nesta sexta-feira (11) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O instituto identificou que o Brasil tem 2.365 unidades de conservação, sendo 1.138 (48,11% delas) habitadas. Em 1.227 não foi identificada a presença de habitantes. Por ser a primeira vez em que o IBGE coleta os dados, não é possível fazer comparações com censos anteriores.
As unidades de conservação visitadas pelos recenseadores se dividem entre unidades de proteção integral – que reúnem áreas como reservas biológica, parques e monumentos naturais – e unidades de uso sustentável – que congregam regiões como florestas, reservas extrativistas, de fauna e áreas de proteção ambiental (APA).
Do total de unidades, 861 são de proteção integral e 1.504, de uso sustentável. A pesquisa identificou que 98,73% dos moradores se situam nas unidades de uso sustentável.
Características
Dos quase 12 milhões de moradores dessas áreas de preservação, 9,3 milhões estão em áreas urbanas (78,71%), e 2,5 milhões (21,29%) em regiões rurais. Para efeito de comparação, na população brasileira como um todo são 87,41% em áreas urbanas e 12,59%, rurais.
As áreas de conversação podem ser administradas nas esferas federal, estadual e municipal. O suplemento do Censo 2022 aponta que a maior parte dos moradores dessas áreas, 66,47%, vivem em região de administração estadual; 20,81%, federal; e 10,94%, municipal. As demais são áreas onde a administração é de mais de uma esfera político-administrativa.
Cor ou etnia
O IBGE apresentou uma classificação étnico-racial da população (cor ou raça, pessoas indígenas e pessoas quilombolas) que vive em área de preservação ambiental. O estudo revela que os pardos são mais da metade dos habitantes dessas áreas:
- Pardos: 51,12%
- Brancos: 35,82%
- Pretos: 11,92%
- Quilombola: 2,39%
- Indígena: 1,12%
O total supera 100% pois indivíduos que se identificam como indígenas ou quilombolas podem também se apontar como integrante de outros grupos.
Para efeito de comparação, percebe-se que, enquanto os pardos são mais da metade (51,12%) dos habitantes dessas áreas, representam 45,34% da população brasileira.
Já os brancos, que são 43,46% da população brasileira, representam pouco mais de um terço dos moradores de áreas de preservação (35,82%).
Focando especificamente na população indígena e na quilombola, o IBGE apurou que 7,84% da população indígena reside em unidades de conservação (132,8 mil pessoas). Entre os quilombolas, são praticamente um em cada cinco (21,22%), agrupando 282,2 mil pessoas.
Condição dos domicílios
Os recenseadores coletaram informações sobre as condições dos domicílios dos moradores das unidades de conservação, de forma a perceber que os lares dessa população apresentam piores características se comparadas à população geral.
A pesquisa mostra que 40,34% dos moradores viviam em domicílios onde havia pelo menos uma precariedade em relação ao abastecimento de água, à destinação do esgoto ou à coleta de lixo. Na população brasileira, essa proporção é de 27,28%.
O estudo mostra anda que 7,31% dos habitantes residiam em lares em que existiam conjuntamente as três formas de precariedade (água, lixo e esgoto). Isso representa mais que o dobro da proporção (3%) do país como um todo.
Especificamente em relação ao abastecimento de água, o Brasil tem 93,95% dos moradores cuja casa está na rede geral de distribuição, tem poço, fonte, nascente ou mina encanada até dentro do domicílio. Nas áreas de conservação, essa marca se reduz para 87,54%.
Em relação ao esgotamento sanitário, 24,26% dos habitantes convivem com precariedade, como fossa rudimentar, buraco, vala, ou sem esgotamento. Nas áreas delimitadas, a proporção sobe para 36%.
Cerca de 90% da população brasileira têm coleta direta ou indireta de lixo. Nas áreas de conservação, são apenas 83,62%.
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Saiba quais são as unidades de conservação mais populosas do país

As dez unidades de conservação mais populosas do país concentram 4,2 milhões de habitantes. Isso quer dizer que abrigam mais de um terço (36%) do total de pessoas que vivem nessas regiões instituídas pelo poder público, com objetivos de conservação e limites definidos.
A constatação faz parte de um suplemento do Censo 2022, divulgado nesta sexta-feira (11) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os recenseadores identificaram 11,8 milhões de habitantes (5,82% da população) em 1.138 unidades de preservação espalhadas por 1.375 municípios. Essas regiões delimitadas incluem áreas como reservas biológicas, extrativas, florestas, parques e Áreas de Proteção Ambiental (APA).
Confira a lista das dez unidades de conservação mais populosas – São Paulo e Maranhão se destacam:
- APA do Planalto Central (DF/GO): 601.773 habitantes
- APA da Baixada Maranhense (MA): 583.882 habitantes
- APA de Upaon-Açu / Miritiba / Alto Preguiças (MA): 509.977 habitantes
- APA Sistema Cantareira (SP): 495.859 habitantes
- APA Jundiaí (SP): 449.143 habitantes
- APA Piracicaba Juquerí-Mirim Área II (SP): 430.934 habitantes
- APA da Bacia do Rio São Bartolomeu (DF): 360.760 habitantes
- APA Serra da Ibiapaba (CE): 352.779 habitantes
- APA de Petrópolis (RJ): 242.034 habitantes
- APA das Reentrâncias Maranhenses (MA): 240.498 habitantes
Unidades da federação
O suplemento do Censo 2022 classificou o número de habitantes por unidades da federal (UF). São Paulo é o estado com maior quantidade de pessoas vivendo em áreas de conservação.
Confira a lista das cinco UFs com maior número de pessoas em regiões de preservação:
- São Paulo: 2.483.199 habitantes
- Maranhão: 1.555.668 habitantes
- Bahia: 1.354.144 habitantes
- Rio de Janeiro: 1.118.507 habitantes
- Distrito Federal: 1.103.325 habitantes
Em relação à proporção da população, o Distrito Federal ocupa o topo, seguido pelo Maranhão. Das dez UFs que lideram o ranking, nove se situam acima da proporção do Brasil (5,82%):
- Distrito Federal: 39,16%
- Maranhão: 22,96%
- Bahia: 9,58%
- Alagoas: 8,90%
- Piauí: 8,50%
- Mato Grosso do Sul: 7,96%
- Pará: 7,11%
- Rio de Janeiro: 6,97%
- Amazonas: 6,64%
- São Paulo: 5,59%