Economia
7 aplicativos para rendimento CDI – Receba até 110% CDI

Atualmente, os 7 melhores aplicativos para rendimento CDI são:
- RecargaPay: Rendimento 110%
- Sofisa Direto: Rendimento 110%
- 99Pay: Rendimento 110%
- Neon: Rendimento 108%
- C6 Bank: Rendimento 104%
- PicPay: Rendimento 102%
- PagBank: Rendimento 100%
Atualmente, os aplicativos com rendimento automático do CDI na conta oferecem retornos que vão de 100% até 110%, como é o caso do RecargaPay e do PagBank.
A seguir, vamos explicar como cada app aplica esse rendimento, quais são os principais benefícios e o que você precisa fazer para aproveitar essa funcionalidade da melhor forma.

1 – RecargaPay: Rendimento 110%

O RecargaPay se destaca como uma das opções mais vantajosas, oferecendo rendimento automático de 110% do CDI diretamente na carteira digital, sendo o mais alto.
Basta manter pelo menos R$ 10 disponíveis na conta para que o valor comece a render diariamente em dias úteis, sem burocracia.
Um dos maiores diferenciais é a liquidez imediata: o dinheiro continua rendendo mesmo estando disponível para uso a qualquer momento.
Além disso, não há cobrança de IOF nem de Imposto de Renda, o que garante aproveitamento total do rendimento. Além de render na conta, o cartão RecargaPay tambem tem o rendimento.
2 – Sofisa Direto: Rendimento 110%
O Sofisa Direto é uma boa escolha para quem busca CDBs com rendimento acima da média. Aqui é preciso investir manualmente em CDB com liquidez diária para ganhar até 110% do CDI.
Basta transferir o valor para a conta e aplicar no CDB com resgate imediato, podendo sacar a qualquer hora. Os investimentos têm garantia do FGC, cobrindo até R$ 250 mil por CPF em caso de falência.
A principal vantagem é a alta rentabilidade com liquidez. O ponto menos prático é precisar aplicar manualmente.
3 – 99Pay: Rendimento 110%
O 99Pay permite rendimento automático de até 110% do CDI sobre o saldo da carteira, sem precisar investir em produtos financeiros.
É simples: basta deixar o dinheiro parado para começar a render, com liberdade para usar o valor a qualquer momento. O saldo pode ser usado para pagar corridas e serviços no app 99.
Apesar disso, há limitações, como ausência de cartão físico e restrições nas transferências fora do app.
4 – Neon: Rendimento 108%
O Neon oferece até 108% do CDI, mas é necessário investir no CDB com liquidez diária da conta.
O rendimento começa em 100% do CDI e aumenta com o tempo, chegando a 108% após dois anos. Isso estimula o investidor a manter o valor aplicado.
Os CDBs têm garantia do FGC, cobrindo até R$ 250 mil por CPF. A desvantagem é que o saldo da conta não rende sozinho, exigindo aplicação manual.
5 – C6 Bank: Rendimento 104%
O C6 Bank oferece 104% do CDI em seu CDB de liquidez diária, disponível para aplicações a partir de R$ 20.
O investimento pode ser resgatado a qualquer momento e conta com a proteção do FGC para até R$ 250 mil por CPF.
A desvantagem é que o saldo na conta não rende automaticamente, exigindo aplicação manual no CDB.
6 – PicPay: Rendimento 102%
O PicPay rende 102% do CDI automaticamente sobre o saldo da conta, sem necessidade de aplicação ou valor mínimo.
O rendimento ocorre em dias úteis, e o saldo pode ser usado a qualquer momento. Após 30 dias, não há cobrança de IOF sobre os ganhos.
O rendimento só começa de fato após esse período, o que adia os lucros iniciais. Ainda assim, é uma opção prática e rentável no segmento de carteiras digitais.
7 – PagBank: Rendimento 100%
O PagBank oferece rendimento automático de 100% do CDI, desde que o saldo fique na conta por pelo menos 30 dias.
Também é possível aplicar em CDBs com liquidez diária, com retorno superior a 108% do CDI, dependendo do valor e prazo.
O rendimento só começa após o período de 30 dias, o que pode ser um obstáculo para quem movimenta o saldo com frequência. Ainda assim, é uma opção segura e atrativa.
Economia
Metade das demissões em 2024 foi causada por questões comportamentais

Um levantamento feito para 6º Observatório de Carreiras e Mercado realizado pelo PUCPR Carreiras, setor da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR), revelou que 50% das demissões em 2024 foram causadas por questões comportamentais. Em seguida aparecem a automação das atividades (25%), a redução de custos e os cortes de despesas (25%). A pesquisa contou com a participação de 3.631 estudantes, 3.655 alumni (ex-alunos) e 583 empresas da área de recrutamento humano.
“O mercado valoriza profissionais que unem competência técnica e habilidades para uma boa convivência. Um único indivíduo com atitudes negativas pode comprometer toda a equipe, surgem conflitos, a produtividade cai e talentos são perdidos. Por isso, é preciso olhar para o autoconhecimento”, explica a coordenadora do PUCPR Carreiras, Luciana Mariano.
Segundo ela, o sucesso está cada vez mais baseado na combinação entre saber fazer as tarefas e saber conviver com as pessoas.
“Mais do que dominar ferramentas ou processos, é preciso desenvolver inteligência emocional, empatia, respeito e responsabilidade nas relações, além de se auto avaliar sempre, se questionando sobre sua postura nas relações do dia a dia e a sua forma de lidar com as emoções e com os outros no ambiente de trabalho”, avalia.
O estudo mostrou que no ano passado as habilidades mais valorizadas foram a comunicação oral (11,46%), o planejamento (10,73%), a solução de problemas (10,18%), gestão de conflitos (7,51%) e a comunicação escrita (7,42%).
De acordo com o estudo, em comparação com 2021, período em que as empresas lidavam diretamente com os efeitos da pandemia, observa-se uma mudança nas prioridades, com as habilidades ligadas à solução de problemas (12,58%) ocupando o topo da lista.
A pesquisa aponta que 76% dos respondentes estão investindo na aquisição de novos conhecimentos, o que demonstra uma postura proativa, para evitar a estagnação e fortalecer a empregabilidade. Além disso, 16,32% das empresas entrevistadas priorizam aqueles que demonstram interesse em se atualizar.
Luciana ressaltou que os movimentos do mercado acontecem com rapidez e o que importa é como cada um se posiciona diante dessas transformações.
“Atualizar conhecimentos e desenvolver novas competências é uma necessidade. Aqueles que mantêm o aprendizado constante conseguem se adaptar às mudanças, identificar oportunidades e compartilhar conhecimento. Essa prática ajuda não só na carreira individual, mas também no desempenho das organizações, que precisam de pessoas preparadas para aprender, mudar e colaborar”, disse.
Economia
Brasil amenizará efeitos do tarifaço com novos mercados, diz ministro

O ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, classificou como “contraproducente” a mistura de agendas políticas e econômicas nas relações dos Estados Unidos com o Brasil.
Em evento no Recife, ele disse que a forma como os Estados Unidos utilizam o tarifaço trará consequências ruins em termos de emprego, mas que o Brasil já está se mobilizando para amenizar esses efeitos, acessando novos mercados e destinos para seus produtos.
Costa Filho participou, neste sábado (9), do seminário Esfera Infra. Ele dividiu a mesa com os ministros das Cidades, Jader Filho; e da Controladoria-Geral da União (CGU), Vinícius de Carvalho.
“Infelizmente, a decisão [dos EUA] foi misturada com a agenda de anistia, de interesse daqueles setores bolsonaristas mais radicais. Defender isso é contraproducente com o Brasil porque emprego não é de direita nem de esquerda. Emprego é do povo brasileiro. Estamos prejudicando milhares de empresas por conta dessa taxação”, disse o ministro de Portos e Aeroportos.
Mercados alternativos
De acordo com o ministro, em pouco menos de 8 meses de governo Donald Trump, os EUA estão sendo “levados à recessão, aumento do desemprego e aumento da inflação, prejudicando a economia mundial”.
Ele disse, no entanto, que, por outro lado, a taxação dos Estados Unidos contra produtos brasileiros acabou por reforçar a estratégia brasileira de buscar mercados alternativos.
“Em pouco menos de dois anos e meio, o governo Lula abriu mais de 390 novos mercados. Eu olho essa decisão dos EUA como um momento de reflexão. Não gostaríamos que tivesse acontecido, mas já que aconteceu, o próprio setor produtivo vai acelerar o que já estava acontecendo ao abrir novos mercados com a Ásia, Europa e outros países”, disse Costa Filho.
O ministro das Cidades, Jader Filho, disse esperar que surjam questionamentos internos no cenário norte-americano, de forma a rever as políticas externas implementadas por aquele país.
“Tenho a impressão de que as grandes cabeças dos Estados Unidos pressionarão para que essa bola baixe, e que acabe essa loucura que está estabelecida na política internacional norte-americana”, disse Jader Filho.
Também presente no evento, o ministro da CGU, Vinícuis de Carvalho, chamou a atenção para o fato de o governo Trump ter suspendido algumas legislações norte-americanas que previam punição a empresas americanas que corrompessem servidores públicos de outros países.
O Brasil, segundo ele, tem, desde o fim da ditadura militar, avançado na construção de instituições voltadas à cooperação internacional e à governança multilateral de agendas.
“Isso aconteceu em diversas áreas, e também na de combate e enfrentamento à corrupção, que se dá em cima de três pilares, a transparência, supervisão e sancionamento. Tudo isso em um contexto de criação de capacidades estatais e no contexto de participação da sociedade civil”, disse.
Economia
Governo quer aumentar número de setores fora do tarifaço

O vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, disse neste sábado (9) que a prioridade do governo federal é ampliar os setores que ficarão fora do tarifaço de Donald Trump, e não retaliar os Estados Unidos.
Durante evento em Guaratinguetá, no estado de São Paulo, Alckmin disse que o governo defende o diálogo nas negociações entre os dois países. “A prioridade não é retaliar, é resolver. Procurar ampliar o número de setores que sejam excluídos, fiquem fora dessas tarifas, que entendemos extremamente injusta”, afirmou.
Alckmin voltou a confirmar que o anúncio das medidas de ajuda aos setores afetados pelo tarifaço será feito na próxima semana pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
“Lula deve anunciar um pacote de medidas mitigatórias, ou seja, apoiar as empresas. Quais empresas? Aquelas que exportam mais para os Estados Unidos e que foram afetadas”, informou.
>>Entenda a guerra de tarifas de Trump e consequências para Brasil
Durante evento em Guaratinguetá (SP), neste sábado, Alckmin comemorou aumento nas vendas de veículos em julho, após isenção do IPI – Foto/Arquivo/Agência Brasil
IPI
O vice-presidente também comemorou o aumento nas vendas de veículos após o governo federal anunciar no mês passado a isenção do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para veículos sustentáveis.
Segundo Alckmin, as vendas aumentaram 15,7% após o anúncio das medidas.
“isso significa a indústria produzindo mais, crescendo a indústria automotiva, que tem uma cadeira produtiva longa, as concessionarias vendendo mais, um ciclo positivo. O IPI zero ajuda a população a comprar um carro com desconto, mais barato”, completou.