Siga-nos nas Redes Sociais

Outras

8 de março: veja onde serão os atos nas capitais do Nordeste

Publicado

em

© Tânia Rêgo/Agência Brasil

Neste sábado, 8 de março, Dia Internacional de Luta das Mulheres, as nove capitais do Nordeste terão, novamente, atos pelos direitos das mulheres, como forma de chamar a atenção da sociedade sobre as diversas formas de violência contra as mulheres. 

Este ano, o tema central é Pela vida de todas as mulheres, ainda estamos aqui; pela redução da jornada de trabalho, sem redução de salários; e pela democracia – sem anistia para os golpistas.

As mulheres também saem às ruas para reivindicar o direito à justiça reprodutiva; combater o estupro de meninas e mulheres; contra o feminicídio e pela vida de todas as mulheres e pelo fim da exploração da mulher no trabalho doméstico.

O fim da escala 6×1 também é uma das reivindicações. A redução da jornada de trabalho é um tema caro às mulheres, que já sofrem com uma dupla jornada de trabalho, que inclui as tarefas domésticas e de cuidado de pessoas, além do trabalho remunerado.

Confira o local dos atos em cada capital:

Aracaju

Na capital sergipana, o ato unificado tem o como mote principal Contra a fome e todas as violências! Pelo fim da escala 6×1 e por justiça reprodutiva! Prisão para todos os golpistas!, e terá um tom de carnaval, com concentração às 8h na Praça Fausto Cardoso.

Da praça, as mulheres caminharão pelas ruas do centro comercial de Aracaju, dando uma volta nos mercados com o bloco de carnaval Siri na lata, comandado por mulheres. A manifestação será finalizada também na Praça Fausto Cardoso.

Fortaleza

Na capital cearense, a concentração está marcada para as 8h, na Praça da Bandeira, na Rua General Sampaio, no centro. Com o lema Mulheres contra as guerras, o racismo e as violências: pela legalização do aborto, por democracia e sem anistia para golpistas, o ato será uma grande passeata que circulará pelas principais ruas do centro da capital, com destino à Praça do Ferreira.

“O 8 de março é um dia de luta! Uma data histórica em que mulheres do mundo inteiro vão às ruas para reivindicar direitos, denunciar violências e reafirmar a resistência por uma sociedade mais justa e igualitária. Lutamos por autonomia sobre nossos corpos, contra todas as formas de opressão e pelo fortalecimento da democracia!, diz o texto de convocação para o ato.

João Pessoa

Na capital paraibana, o 8 de março também vai ter a pegada de carnaval. Com o tema Ainda estamos aqui – vivas e festejando!, as mulheres vão levar para as ruas de João Pessoa um Festejo Feminista de Carnaval de Rua.

A concentração será na Praça Dom Adauto, no centro da cidade, a partir das 10h30. 

“É um chamado a todas as pessoas que entendem que é preciso resistir e lutar contra todos os retrocessos e tentativas de violações dos direitos das mulheres!”, diz a nota da convocação.

Maceió

Em Maceió, os atos terão como palco a Avenida Amélia Rosa, em frente ao Shopping Maceió, no bairro Jatiúca. A concentração está marcada para as 9h, com caminhada prevista para as 9h30.

Puxado pela Frente Feminista de Alagoas, formada por mais de 50 entidades que atuam em defesa dos direitos das mulheres, o ato tem como lema Ainda estamos aqui: Mulheres na luta por direitos, democracia, trabalho decente e pelo bem viver. Contra todo tipo de violência e abaixo o patriarcado.

Natal

Em Natal, a data será lembrada em um ato unificado com concentração no Caju da Redinha, na zona norte da capital. A concentração está marcada para as 9h seguida de caminhada até o Mercado da Redinha, com programação cultural. 

As bandeiras principais serão pelo direito ao aborto legal e pelo fim da escala 6×1 e das violências contra as mulheres.

Salvador

Em Salvador, a tradicional Marcha das Mulheres tem a concentração marcada para as 14h, no Cristo Redentor da Barra. De lá, sairá uma caminhada em direção ao Farol da Barra. Com o lema 8M Bahia: Vivas, livres e sem medo. Mulheres pelo fim do feminicídio, pelo direito a cidade e pelo bem viver!, as mulheres se unem para reivindicar o fim do feminicídio e da violência contra as mulheres; o direito à cidade, com acesso igualitário a espaços públicos, transporte e serviços; o bem viver, com direito à saúde, educação, trabalho decente, digno e renda. 

A marcha é organizada por um coletivo de mulheres de diversas organizações sociais, movimentos e entidades da sociedade civil.

São Luís

Na capital maranhense, a concentração para o ato de 8 de março será na Praça Deodoro, no centro da capital, às 8h. Sob o lema Mulheres contra os racismos e a extrema direita – reparação e bem viver, as mulheres sairão em caminhada pela Rua Grande, principal via de comércio de São Luís. 

A programação terá momentos para falas, um brechó e atrações culturais. O ato será finalizado na Casa do Maranhão, na Praia Grande.

Recife/Olinda

O 8 de março terá como palco as ruas de Olinda, na região metropolitana do Recife. A concentração está marcada para as 15h no Largo do Varadouro, em Olinda. Este ano, o lema é Pela vida de todas as mulheres, por direitos, enfrentando a extrema direita e o capital! 

O ato também tem como motivação a luta pelo aborto legal, seguro, gratuito e justiça reprodutiva; contra o feminicídio, transfeminicídio e lesbocídio, o fim da escala 6×1 e o ajuste fiscal.

As mulheres também se somam à luta pela tarifa zero; soberania e segurança alimentar; moradia digna, saneamento básico e justiça climática; fim do racismo, violência policial, encarceramento em massa e por uma educação laica, além de manifestarem solidariedade aos imigrantes do Congo e à Palestina.

Teresina

Na capital piauiense, o 8 de março terá um ato unificado, com concentração na Praça Rio Branco, no centro de Teresina, a partir das 8h. 

O lema é Mulheres unidas no enfrentamento às violências, contra a carestia, pela redução da jornada de trabalho e pelo bem viver

Fonte

A ImprensaBr é um portal de notícias que fornece cobertura completa dos principais acontecimentos do Brasil e do mundo.

Clique para comentar

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Outras

Profissionais com 50 anos ou mais estão na mira das contratações dos supermercados

Publicado

em

Dados recentes mostram que apenas 5% das contratações realizadas nos últimos dois anos foram destinadas a trabalhadores com mais de 50 anos. Foto: Divulgação

No ano passado, as empresas contrataram, segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), quase 1,7 milhão de novos profissionais, o que contribuiu para que o número de desempregados chegasse ao patamar de 6,1%.

 

Apesar destes números positivos, há um segmento da população que ainda encontra uma certa dificuldade para retornar ao mercado de trabalho, principalmente aqueles que têm 50 anos ou mais. Muitas dessas pessoas, desta faixa etária, alegam que, além da grande concorrência com os jovens, há ainda a prática do etarismo praticada por algumas empresas. O etarismo é a discriminação contra alguém em função de sua idade. Dados recentes mostram que apenas 5% das contratações realizadas nos últimos dois anos foram destinadas a trabalhadores com mais de 50 anos.

 

Porém, há um setor que vem agindo na contramão desta filosofia em relação aos 50+. Empresas como a Nestlé, Coca-Cola, O Grupo Pereira e muitas redes de supermercados, na hora de contratar novos funcionários, usam a política da diversidade, abrindo vagas também para aqueles que já passaram dos 50 anos.

 

Grupos supermercadistas como o Pão de Açúcar, os cariocas Supermercados Mundial e o Serra Azul, esse último localizado na cidade de Nova Friburgo, região serrana do estado do Rio, são alguns exemplos de estabelecimentos que vêm abrindo postos de trabalho para as pessoas que têm mais de 50 anos. O Supermercados Mundial, por exemplo, mantém, desde 2017, o programa “Todo Mundo no Mercado”, que busca a inclusão de profissionais com mais de 60 anos em diversas áreas da companhia.

 

O presidente da Associação de Supermercados do Estado do Rio (ASSERJ), Fábio Queiróz, acredita que este tipo de iniciativa é muito importante, principalmente para aquelas pessoas que estão encontrando uma certa dificuldade em retornar ao mercado de trabalho, em função da idade. “A idade é apenas um número, não pode ser item de exclusão na hora de uma possível contratação. Tradicionalmente, o setor de supermercados é considerado porta de entrada para o mercado de trabalho formal, e agora, também para o regresso de profissionais experientes, que podem contribuir fortemente na formação de novos colaboradores”, sentencia.

 

Para ele, o mercado de trabalho precisa se modernizar não apenas em tecnologia, mas também em mentalidade. “A valorização da diversidade geracional é uma necessidade urgente. Profissionais acima dos 50 anos trazem experiência, comprometimento e um atendimento diferenciado, características essenciais para o varejo”, finaliza o presidente da ASSERJ.

 

Sobre a ASSERJ

Foi com um pequeno número de associados que nasceu a Associação de Supermercados do Rio de Janeiro – ASSERJ, mais precisamente em 1969, um ano após a atividade supermercadista ser definida e regulamentada no País. Criada com o intuito de fortalecer e defender a cadeia supermercadista do Estado, a ASSERJ atendeu bem ao seu objetivo principal. Há mais de cinco décadas representando e defendendo os interesses do setor, a ASSERJ adquiriu know-how no setor supermercadista, oferecendo aos seus associados cursos de aperfeiçoamento, palestras, consultoria e assessoria na área jurídica, gestão, recursos humanos, prevenção de perdas, alimentos seguros e marketing, além de muitas outras atividades relevantes para o setor.

 

Mais informações: https://asserj.com.br/

Instagram: @asserjsupermercados

LinkedIn: https://www.linkedin.com/company/asserjsupermercados/

Continue Lendo

Outras

Pequim+30: sociedade civil vê retrocesso na igualdade de gênero

Publicado

em

© Paulo Pinto/Agência Brasil

Instituições que representaram a sociedade civil na delegação oficial brasileira durante a 69ª Comissão sobre a Situação das Mulheres (CSW69), em Nova York, apontam retrocessos na declaração política acordada entre os países.

A conferência, ocorrida na sede da Organização das Nações Unidas (ONU) nas duas últimas semanas, é o principal fórum global sobre igualdade de gênero e empoderamento de mulheres e meninas. Este ano, as sessões foram dedicadas a avaliar e revisar a Declaração e a Plataforma de Ação de Pequim, maior tratado multilateral sobre o tema, que completa 30 anos.

Segundo uma das representantes da sociedade civil na delegação brasileira, Manuela Thamani, coordenadora executiva do Observatório da Branquitude, um dos pontos de maior descontentamento para a delegação brasileira foi a supressão de um dos parágrafos da declaração política, em relação ao ano passando, quando o documento trouxe o reconhecimento da contribuição significativa das mulheres e meninas afrodescendentes para o desenvolvimento da sociedade.

Manuela Thamani lembra que o parágrafo suprimido “destacava ainda a importância de garantir a participação plena, equitativa e significativa em todos os aspectos da sociedade, incluindo o enfrentamento da pobreza e o fortalecimento das instituições e do financiamento como perspectiva de gênero, e aí também colocava a questão interseccional”.

De acordo com Manuela, o trabalho do movimento das mulheres negras foi intenso e também teve o apoio do governo brasileiro, a partir da ideia de manter o conteúdo em uma perspectiva de mulheres diversas, contemplando indígenas, trans e outras representatividades e em notas de rodapé. 

“Por fim não concretizou a expectativa de aumentar o que tinha sido conquistado em relação ao ano anterior. Foi o contrário. A gente lutou para evitar o retrocesso, mas nossa conquista foi retirada sem a mínima explicação”, lamenta.

Na avaliação da diretora executiva da plataforma social Força Meninas, Déborah De Mari, que também atuou na delegação brasileira, além dessa visão, que classificou de “generalista”, a declaração final também retrocedeu quanto aos direitos sexuais e reprodutivos

“Isso envolve todas as medidas e políticas que vão desde, por exemplo, uso de anticoncepcional, até prevenção de gravidez, educação sexual e outras mais polêmicas, como o acesso ao aborto legal em todos os casos”, explica.

A omissão do tema pelos países signatários da Declaração de Pequim reflete a dualidade extremada da atual política global, afirma Déborah. 

“Isso é um ponto bem preocupante, porque a gente sabe que esse é um tema que aflige, sobretudo, as mulheres e meninas em maior vulnerabilidade. Mostra realmente um sinal dos nossos tempos, que, em pleno 2025, a gente regride em algumas partes do texto que foram contempladas 30 anos atrás.”

Débora afirma que não houve apenas retrocessos, a declaração política do ano passado também reforçou compromissos de promoção dos direitos e proteção de mulheres e meninas. 

“Menciona a importância de ampliar o acesso à educação de qualidade, de investir nos sistemas de cuidado, na economia do cuidado, de combater as diversas formas de violência contra mulheres e meninas. Ela traz também um fator, que para a gente é crucial, porque está no coração do nosso trabalho, que é garantir a participação plena de mulheres na ciência, na inovação e na tecnologia”, destaca.

Segundo a diretora executiva da plataforma social Força Meninas, esses aspectos são importantes de serem reforçados porque demonstram que a luta pela igualdade de gênero e pelo exercício de direitos de mulheres e meninas não é uma causa perdida. 

“A gente viu países que sempre tiveram uma posição muito conservadora se mantendo nesse lugar. Viu algumas figuras novas nesse cenário com grande influência, como os Estados Unidos. Mas ao mesmo tempo, a gente ainda tem países como a Espanha, Suécia, Noruega, o México muito forte, e o Chile e Brasil, com grande importância e representatividade, acreditando e trabalhando para que a gente possa avançar nessas temáticas importantes”, avalia.

Confira a declaração política na íntegra, em inglês.

Fonte

Continue Lendo

Outras

PF repatria bebê que estava em Portugal e foi vítima de tráfico humano

Publicado

em

© Divulgação/PF

A Polícia Federal (PF) concluiu nesta segunda-feira (24) Operação Pérola, que resultou na repatriação de um bebê que fora levado para Portugal no final de 2023, pouco após o nascimento, vítima de tráfico humano.

A investigação, conduzida pela Delegacia da PF em Campinas (SP), começou após o órgão ser acionado pela Promotoria de Justiça em Valinhos, no interior paulista. 

Em ação conjunta com a Polícia Judiciária de Portugal, o bebê foi encontrado na região de Porto.

Segundo nota, a criança foi localizada e encaminhada à Assistência Social de Portugal, que a destinou a uma família acolhedora no país, “tendo lá permanecido até se confirmar que efetivamente não se tratava de criança portuguesa, pois os registros haviam sido falsificados quanto à sua nacionalidade e naturalidade”.

Após a confirmação da identidade e com intervenção do Ministério Público Federal em Campinas, policiais federais brasileiras foram até Portugal para trazer a criança, que já tem um ano e quatro meses, de volta ao Brasil.

De acordo com a PF, a criança está sob os cuidados de uma instituição brasileira, e as famílias acolhedoras em Portugal e no Brasil estão em contato para compartilhar informações.

“O vínculo criado durante esse período será respeitado, e as famílias continuarão em comunicação, mantendo um elo que visa o melhor interesse da criança”.

O processo para repatriação seguiu o Protocolo de Palermo, de 2004, que combate o tráfico internacional de pessoas.

“O retorno deste bebê ao Brasil simboliza não apenas o sucesso da cooperação entre os órgãos envolvidos, mas também a esperança renovada de um futuro seguro e protegido, com a crença de um recomeço de uma nova história com acolhimento e reconstrução”, complementa a nota da PF.

Fonte

Continue Lendo