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A emoção da Folia de Reis em Um Natal de Luz – Iluminando o Triângulo Mineiro

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A emoção da Folia de Reis em Um Natal de Luz – Iluminando o Triângulo Mineiro
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O grupo “Os Visitantes da Lapinha” promete encantar o público nos dias 20 e 21 de dezembro na Praça Adolfo Fonseca, no centro da cidade.

O projeto Um Natal de Luz – Iluminando o Triângulo Mineiro traz à Praça Adolfo Fonseca, no coração da cidade, uma programação repleta de encanto e tradição. Um dos destaques será a apresentação inédita do grupo de Folia de Reis “Os Visitantes da Lapinha”, que promete envolver o público com cânticos e histórias que resgatam a fé e a cultura popular. O evento, que celebra o espírito natalino, acontece nos dias 20 e 21 de dezembro e reafirma o compromisso de valorizar manifestações folclóricas como parte essencial da identidade brasileira.

O projeto Um Natal de Luz – Iluminando o Triângulo Mineiro é patrocinado pela Companhia Energética de Minas Gerais (CEMIG). O evento conta com o apoio da Prefeitura de Uberlândia, por meio da Secretaria Municipal de Cultura e Turismo. Uma realização da Zelo Digital Produções Artísticas Ltda com curadoria e produção artística do renomado Rogério Tibery, idealizador e organizador do Janelas Encantadas, o que garante uma programação rica em tradição e emoção para um público de todas as idades.

A programação do projeto, além do espetáculo de iluminação cênica na Praça Adolfo Fonseca, todos os dias a partir de 18h, inclui também apresentações artísticas que começam às 20h. Entre as atrações que prometem emocionar o público estarão o Janelas Encantadas; o Coral Cidade da Música, com 50 crianças interpretando clássicos natalinos; o violinista Nicolau Sulzbeck; a Escola de Cultura Cláudia Nunes/SESI, premiada no Festival do Triângulo 2024; e a Folia de Reis – Os Visitantes da Lapinha, revivendo uma das mais genuínas tradições brasileiras.

A apresentação no projeto Um Natal de Luz marca uma nova etapa para o grupo, sendo a primeira vez que eles se apresentam em um evento público tão abrangente. “Estamos ansiosos e felizes por essa oportunidade. Será um momento especial para compartilhar nossa fé e a história dos Santos Reis com o público da cidade”, diz Francisco Célio de Assis, representante do grupo.

Sobre o Grupo de Folia de Reis “Os Visitantes da Lapinha”

Fundado com o objetivo de cumprir uma promessa, o grupo “Os Visitantes da Lapinha” nasceu da união de amigos e familiares motivados por um profundo sentimento de fé. Como conta Francisco Célio de Assis, representante do grupo, tudo começou há anos, quando um dos integrantes fez uma promessa para agradecer graças alcançadas por sua filha e familiares. “Nosso objetivo inicial era cumprir essa promessa, mas a devoção e o entusiasmo das pessoas fizeram com que continuássemos atendendo convites para festas e celebrações”, relembra.

Desde então, o grupo tem se dedicado a manter viva a tradição da Folia de Reis, peregrinando com a bandeira dos Santos Reis e compartilhando mensagens de fé e esperança. A trajetória é marcada por viagens a diversas cidades, como Ribeirão Preto e Goiânia, sempre mantendo o foco em sua essência religiosa e cultural.

A apresentação do grupo traz cânticos que narram a jornada dos Reis Magos, desde a anunciação até o encontro com o Menino Jesus. Os instrumentos — violão, acordeão, pandeiro e caixa — acompanham as melodias tradicionais, conhecidas como “tuadas”. Para Francisco, “o que torna nossa apresentação especial é a pregação religiosa aliada à simplicidade do improviso, que mantém o foco na história do nascimento de Cristo”.

A saudação à bandeira dos Santos Reis é outro momento marcante, repleto de simbologia e emoção. Embora o grupo não tenha danças típicas, a celebração reflete a riqueza do folclore brasileiro.

Manter viva a tradição da Folia de Reis não é tarefa fácil. Francisco menciona que a renovação dos integrantes é um grande desafio, especialmente com a perda de membros mais antigos. Contudo, ele vê esperança nos projetos que envolvem jovens interessados em aprender sobre a cultura. “Trabalhamos com associações e grupos para incentivar a renovação. Não podemos deixar essa tradição morrer”, afirma.

Além disso, a dualidade entre a fé e o folclore é um ponto que guia o trabalho do grupo. “Embora muitos vejam a Folia de Reis como um folclore, para nós é muito mais. É pregação, é evangelho. É levar a mensagem de Jesus através da música e da tradição”, explica.

Cemig: a energia da cultura

Como a maior incentivadora da cultura em Minas Gerais, a Cemig segue investindo e apoiando as diferentes produções artísticas existentes nas várias regiões do estado. Afinal, fortalecer e impulsionar o setor cultural mineiro é um compromisso da Companhia, refletindo seu propósito de transformar vidas com energia.

Ao abraçar a cultura em toda a sua diversidade, a Cemig potencializa, ao mesmo tempo que preserva, a memória e a identidade do povo mineiro. Assim, os projetos incentivados pela empresa trazem na essência a importância da tradição e do resgate da história, sem, contudo, deixar de lado a presença da inovação.  

Apoiar iniciativas como essa reforça a atuação da Cemig em ampliar, no estado, o acesso às práticas culturais e em buscar uma maior democratização dos seus incentivos.

Serviço:

  1. O quê: Um Natal de Luz – Iluminando o Triângulo Mineiro
  2. Quando: 20 e 21 de dezembro
  3. Horário: Iluminação cênica a partir das 18h; apresentações artísticas das 20h às 22h
  4. Onde: Praça Adolfo Fonseca, Centro, Uberlândia/MG

Entrada: Gratuita

Formado em Comunicação Empresarial pela Faculdade Pitágoras e Jornalismo pelo Centro Universitário do Triângulo (UNITRI), em Uberlândia, o jornalista Aldair dos Santos atua há mais de 20 anos na área de Comunicação e Mídias Digitais.

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Parque Cavernas do Peruaçu é reconhecido como patrimônio da Unesco

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© ICMBIO/divulgação

O Parque Nacional Cavernas do Peruaçu, em Minas Gerais, foi reconhecido como Patrimônio Mundial Natural pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco). A decisão foi anunciada neste domingo (13), durante sessão do Comitê do Patrimônio Mundial, realizada em Paris.

“O título consagra o Peruaçu como um sítio de valor universal excepcional, pela sua combinação singular de relevância geológica, arqueológica, ecológica e paisagística”, celebrou o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), ao destacar o “esforço cotidiano” das comunidades locais e equipe do instituto na proteção da biodiversidade brasileira.

“A conquista é fruto da atuação do governo federal, por meio do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima, do ICMBio e do Itamaraty, com o apoio de parlamentares, academia, sociedade civil e comunidade local, sobretudo o povo indígena Xakriabá que, com seus modos de vida e saberes tradicionais, protege historicamente o local”, disse instituto, em comunicado.

A unidade de conservação foi criada em 1999 em uma área de 56.448 hectares, que compreende os municípios de Januária, Itacarambi e São João das Missões, na região norte de Minas Gerais. O parque conta com mais de 200 cavernas catalogadas, sítios arqueológicos com vestígios humanos de até 12 mil anos, pinturas rupestres e uma biodiversidade que integra espécies típicas da Mata Atlântica, do Cerrado e da Caatinga.

“O reconhecimento também abre novas oportunidades para o ecoturismo, a pesquisa científica e a inclusão social das comunidades do entorno, especialmente por meio do fortalecimento da economia local e do turismo de base comunitária”, explicou o ICMBio.

Esse é o primeiro sítio do Patrimônio Mundial Natural localizado em Minas Gerais. No Brasil, a lista inclui, agora, nove sítios, que abrangem dezenas de unidades de conservação de beleza natural excepcional, como o Parque Nacional de Iguaçu, as Reservas da Mata Atlântica da Costa do Descobrimento, as Ilhas Atlânticas Brasileiras (Fernando de Noronha e Atol das Rocas) e o Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses.

O local é aberto à visitação. As informações sobre os atrativos estão no site do ICMBio.

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Mega-Sena acumula e prêmio vai para R$ 46 milhões

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© Rafa Neddermeyer/Agência Brasil/ARQUIVO

Nenhum apostador acertou as seis dezenas do concurso 2.887 da Mega-Sena, realizado neste sábado (12). O prêmio acumulou e está estimado em R$ 46 milhões para o próximo sorteio.

Os números sorteados foram: 14 – 29 – 30 – 50 – 53 – 57

39 apostas acertaram as cinco dezenas e irão receber R$ 96.688,72 cada.

3.189 apostas acertaram quatro dezenas e irão receber 1.689,22 cada

Apostas

Para o próximo concurso, as apostas podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília) de terça-feira (15), em qualquer lotérica do país ou pela internet, no site ou aplicativo da Caixa.

A aposta simples, com seis dezenas, custa R$ 6.

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Apátrida por 30 anos, ativista encontrou amor e liberdade no Brasil

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© Maha Mamo/Arquivo Pessoal

Se, para muitas pessoas, tempo é dinheiro, para a ativista Maha Mamo, essa frase não poderia estar mais equivocada. Para ela, o tempo que cada um de nós tem de vida é a oportunidade de buscar felicidade e de estar perto de quem se ama. Segundo Maha, “a vida se move com amor”. Foi o amor que motivou a família dela a migrar do Líbano para o Brasil. E também que a fez se mudar para os Estados Unidos com a esposa. 

Em meio a um cenário internacional conturbado, Maha conversou com a Agência Brasil sobre a experiência de precisar migrar mais de uma vez e sobre o que aprendeu, ao longo dos 37 anos de vida, sobre si mesma, sobre as pessoas que a cercam e sobre o mundo. 

Sobre a necessidade de migrar, ela diz que ninguém gostaria de sair de próprio seu país. É por enxergarem que só terão melhores condições de vida em outros locais que as pessoas migram, mas, muitas vezes, não são compreendidas.

“É muito triste que, de novo, a gente esqueceu o que é empatia. A gente está precisando de mais empatia, a gente está precisando de mais gentileza”.

Apátrida

Maha e a irmã, Souad Mamo, foram as primeiras pessoas reconhecidas como apátridas pelo Brasil. Por 30 anos, elas não tinham nenhuma nacionalidade e, portanto, era como se não existissem ─ não tinham acesso a serviços básicos de nenhum país.

Maha nasceu em 1988, em Beirute, capital do Líbano, mas não pôde ser registrada como libanesa. No país, a nacionalidade só era transmitida aos nascidos de pais e mães libaneses.

De nacionalidade síria, seus pais também não puderam registrar os filhos no país de origem, porque, na Síria, crianças só são registradas por pais oficialmente casados. O pai, Jean Mamo, é cristão; a mãe, Kifah Nachar, é muçulmana; e as leis da Síria não permitem o casamento inter-religioso.

Foi no Brasil que Maha conseguiu ter um documento oficial pela primeira vez, em 2014. Por conta dos conflitos no Oriente Médio, o governo brasileiro facilitou a entrada de migrantes no país, e a ativista obteve visto de turista. Em 2018, O governo concedeu a nacionalidade brasileira a Maha e à irmã.

Considerada apátrida na maior parte de vida, ela luta para que outras pessoas não passem pela mesma situação, com a extinção das leis que causam a apatria. Segundo a Agência da Organização das Nações Unidas para Refugiados (Acnur) há, atualmente, 4,4 milhões de pessoas apátridas.

Amor e sexualidade 

Com o pai hoje no Líbano, e a mãe, em Portugal, Maha reflete sobre o que faz com que as pessoas se movam e enfrentem desafios em todo o mundo.

“Aquela frase que as pessoas falam que o tempo é dinheiro é uma mentira. O tempo não é dinheiro. O tempo realmente é o que que a gente escolhe, onde que a gente coloca a nossa energia, com quem que a gente compartilha os momentos que ficam na nossa mente e no nosso coração”, diz.

Sempre que se questionava o que é felicidade, Maha chagava a uma resposta: amor. “Era o amor pelo outro, o amor pelo trabalho, o amor pela vida, o amor pela viagem, o amor pela sua pátria, pelo seu país. Até a guerra, até a pessoa mais doida que existe, quando você questiona por que essa pessoa está fazendo isso, você chega a um amor que pode ser pelo poder ou pelo dinheiro”.

Toda a trajetória que percorreu e as migrações pelas quais passou permitiram que ela pudesse experienciar plenamente a própria sexualidade e conhecesse também um outro tipo de amor: o amor romântico.

“Eu tinha namoradas no Líbano, mas, como era crime no país, eu nunca me assumi, nem para mim mesma. Eu era solteira, então, eu ia para a igreja todo domingo. Dentro da sociedade, isso era uma questão inaceitável, inimaginável”, conta.

Foi no Brasil que se sentiu confiante para ser quem é. “A minha chegada no Brasil me ajudou não só a ter os meus documentos, mas também no meu pertencimento como ser humano, com o coração mesmo. Eu me senti aquela pessoa completa, me senti aquela pessoa que não precisa se esconder”.

Ela se casou com a segunda namorada, Isabela Sena. E, para viver esse romance, precisou também deixar um país ─ dessa vez um país que amava, o Brasil. Isabela recebeu uma proposta de emprego nos Estados Unidos, onde as duas vivem atualmente.

“Eu estava estava feliz no Brasil, mas aí eu fui atrás da minha escolha. Fui atrás da minha esposa, do amor da minha vida”.

Aceitação

Essa escolha acabou trazendo mudanças também para a família. Em 2023, quatro anos depois do casamento, Maha tomou coragem de contar para a mãe ─ uma mulher síria, muçulmana, de mais de 60 anos ─ que Isabela não era sua amiga.

“No momento que eu contei para minha mãe, ela tirou a aliança da mãe dela do dedo e me deu. Isso, para mim, foi uma outra transformação”, conta.

Foi também um momento em que acreditou que as pessoas são capazes de mudanças: “As surpresas da vida vêm das pessoas que a gente menos espera. Eu falaria que você nunca consegue estar na cabeça de uma pessoa e saber o que ela pensa. Você nunca consegue saber até ela colocar em palavras”.

Maha quer agora lançar o próprio podcast, que já tem nome, Ser in Love. Ela pretende discutir o amor e as reflexões que tem feito sobre a vida. O lançamento deverá ser ainda este mês.

A ativista não decidiu se os programas serão em inglês, mas quer que o português esteja também presente. “Eu acho que, em português, eu consigo me expressar muito melhor. É muito estranho, né? Mas, quando você ama o país, ama a língua, ama o jeito, aí vira você”.

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