Saúde
A importância do endocrinologista na gestação

A importância do endocrinologista na gestação é significativa devido ao papel crucial que os hormônios desempenham durante a gravidez e como diversas condições endócrinas podem afetar tanto a mãe quanto o bebê. Aqui estão alguns pontos que destacam a importância do endocrinologista na gestação:
Controle do diabetes gestacional: O diabetes gestacional é uma condição comum que pode surgir durante a gravidez devido às mudanças hormonais e metabólicas. Um endocrinologista pode ajudar no diagnóstico precoce, monitoramento e controle adequado dos níveis de glicose no sangue da gestante, o que é essencial para prevenir complicações tanto para a mãe quanto para o bebê, como macrosomia fetal (bebê grande), pré-eclâmpsia e parto prematuro.
Manutenção da função tireoidiana: As alterações hormonais durante a gravidez podem afetar a função da tireoide, levando a condições como hipotireoidismo ou hipertireoidismo. Um endocrinologista pode monitorar os níveis hormonais da tireoide da gestante e ajustar a medicação, se necessário, para garantir que a função tireoidiana permaneça dentro dos níveis saudáveis durante a gravidez. O funcionamento adequado da tireoide é crucial para o desenvolvimento neurológico e físico saudável do feto.
Gestão de outras condições endócrinas: Além do diabetes gestacional e das condições da tireoide, outras condições endócrinas, como síndrome dos ovários policísticos (SOP), hiperplasia adrenal congênita (HAC) e hiperprolactinemia, podem afetar a gravidez. Um endocrinologista pode ajudar a monitorar e gerenciar essas condições durante a gravidez, garantindo que a gestante receba o cuidado e acompanhamento adequados para prevenir complicações.
Avaliação e tratamento de distúrbios hormonais pré-existentes: Mulheres que têm distúrbios hormonais pré-existentes, como doenças da hipófise ou das glândulas suprarrenais, podem precisar de cuidados adicionais durante a gravidez. Um endocrinologista pode avaliar essas condições e ajustar o tratamento, conforme necessário, para garantir uma gravidez segura e saudável.
Em resumo, a presença de um endocrinologista na equipe de cuidados de saúde durante a gestação é essencial para garantir o monitoramento adequado dos hormônios e o tratamento de condições endócrinas que possam afetar a gestante e o feto. O acompanhamento especializado do endocrinologista pode ajudar a garantir uma gravidez saudável e o nascimento de um bebê saudável.
Saúde
Conforte-se Chega a Alphaville com Solução Inovadora em Locação de Poltronas para Pós-Operatório

Alphaville sp agora conta com uma nova aliada no cuidado com a saúde e o bem-estar de pacientes em recuperação: a Conforte-se, empresa especializada na locação de poltronas ergonômicas e reclináveis para o pós-operatório, acaba de iniciar suas atividades na região. Com foco no conforto, segurança e praticidade, a chegada da Conforte-se Alphaville marca um avanço importante no atendimento domiciliar e na humanização do período pós-cirúrgico.
As poltronas oferecidas pela empresa são projetadas especialmente para proporcionar conforto e segurança durante a recuperação. Equipadas com um mecanismo que inclina até 90 graus, elas facilitam o ato de levantar e sentar, reduzindo o esforço físico e prevenindo complicações. Além disso, oferecem a posição ideal para descanso e sono, favorecendo a circulação sanguínea e o relaxamento muscular — fatores essenciais em qualquer pós-operatório.
A Conforte-se Alphaville já está em pleno funcionamento, oferecendo planos de locação flexíveis e atendimento personalizado em toda a região de Alphaville e arredores. A empresa aposta na combinação entre tecnologia, ergonomia e cuidado humano para transformar a experiência de recuperação de seus clientes.
Saúde
Fibromialgia atinge 2,5 milhões no Brasil e escancara urgência de cuidar do corpo e da mente

Diagnóstico tardio, dores crônicas e sofrimento psicológico marcam a vida de quem convive com a síndrome; Luciana Geraissate aponta caminhos que incluem Pilates e abordagem humanizada
Acordar todos os dias com dor, sentir o corpo pesado, o sono quebrado, e ainda enfrentar crises de ansiedade. Essa é a realidade de quem convive com a fibromialgia — uma síndrome silenciosa e muitas vezes invisível aos olhos, mas que compromete profundamente a qualidade de vida de milhões de brasileiros.
Segundo a Sociedade Brasileira de Reumatologia, mais de 2,5 milhões de pessoas são afetadas pela condição no país, sendo 90% mulheres entre 30 e 60 anos. A fibromialgia é caracterizada por dor musculoesquelética difusa, associada a fadiga, alterações do sono, distúrbios de memória e concentração, além de forte impacto emocional. Para especialistas, o tratamento precisa ir além dos medicamentos e incluir práticas integrativas, como o Pilates, e principalmente, o cuidado com a saúde mental — sempre lembrando que essas técnicas complementam, e não substituem, o tratamento médico e psicológico.
“Durante muito tempo, o foco foi apenas no controle da dor. Mas quem trata pacientes com fibromialgia sabe que a dor está profundamente conectada com fatores emocionais. A ansiedade, o estresse e o esgotamento mental são gatilhos fortes. Por isso, é essencial uma abordagem integrativa, que trate o corpo, mas também escute a mente”, explica a fisioterapeuta Luciana Geraissate, especialista em reabilitação funcional, dor crônica e Pilates clínico.
Movimento e reconexão
Estudos recentes confirmam os benefícios do Pilates na redução da dor e no aumento da qualidade de vida de pacientes com fibromialgia. Publicada na revista Clinical Rheumatology, uma pesquisa acompanhou mulheres com a síndrome durante 12 semanas de prática contínua e apontou melhorias significativas em aspectos como dor, sono, depressão e função física.
“O Pilates não é só exercício. É consciência corporal, respiração, presença. É uma forma de o paciente retomar o controle sobre seu próprio corpo e perceber que ele ainda pode se mover sem sofrimento. Isso muda tudo”, comenta Luciana.
Ela ressalta que a técnica fortalece a musculatura, melhora a postura, reduz tensões e promove alívio da dor sem impacto nas articulações — o que é ideal para quem já vive com sensibilidade generalizada. Além disso, a prática promove liberação de endorfinas, substâncias naturais do corpo que reduzem a dor e aumentam a sensação de bem-estar.
Saúde mental: o elo esquecido
Dados da Faculdade de Medicina da USP indicam que 30% dos pacientes com fibromialgia desenvolvem quadros de depressão ou ansiedade. Muitos enfrentam descrédito ao longo da vida, sendo vistos como “dramáticos” ou “preguiçosos” — o que agrava ainda mais o sofrimento emocional.
“É uma dor que ninguém vê. Por isso, a escuta ativa, o acolhimento e a validação dos sintomas são tão importantes. Cuidar da mente é fundamental para que o corpo responda melhor aos estímulos físicos”, reforça Luciana.
Ela também alerta para a importância de uma rede de apoio e de um plano terapêutico personalizado, que pode incluir, além da fisioterapia, o acompanhamento psicológico, reeducação do sono, práticas de relaxamento e orientação nutricional.
Diagnóstico precoce é essencial
O diagnóstico de fibromialgia ainda é um desafio: não há exames laboratoriais específicos para identificá-la. O critério é clínico e exige atenção de profissionais preparados para reconhecer os sintomas, descartar outras doenças e ouvir o paciente em profundidade.
“O reconhecimento precoce da condição possibilita um planejamento terapêutico mais eficaz e aumenta as probabilidades de estabilização da qualidade de vida. No entanto, é fundamental lembrar que o diagnóstico, por si só, não assegura o controle completo da dor. Em diversas situações, mesmo após o diagnóstico, os sintomas persistem, reforçando a importância de um cuidado contínuo e humanizado”, complementa a fisioterapeuta.
Saúde
Exaustão emocional cresce entre brasileiros e acende alerta sobre saúde mental no dia a dia

Conheça Poliene Rieger, especialista em Psicanálise que une arte, ciência e escuta no universo digital
Sentir-se cansado deixou de ser um sinal de esforço físico e passou a ser quase uma condição constante. Mesmo após uma boa noite de sono ou dias aparentemente tranquilos, muitas pessoas relatam um esgotamento persistente mental, emocional e até existencial. É a chamada exaustão silenciosa, um fenômeno cada vez mais presente nas conversas cotidianas e, principalmente, nas sessões de terapia.
Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), o Brasil lidera o ranking de países com mais casos de ansiedade no mundo, e a depressão já é uma das principais causas de afastamento do trabalho. Vivemos em um ritmo acelerado, cercados por estímulos, expectativas e cobranças — inclusive internas. E quando não damos conta de tudo, o cansaço aparece como sintoma de uma sobrecarga que não é apenas de tarefas, mas de sentidos.
Para a psicóloga e psicanalista Poliene Rieger, a exaustão moderna está profundamente ligada à ausência de escuta, de pausas verdadeiras e da constante tentativa de se encaixar em padrões inalcançáveis. “Você cresceu tentando adivinhar o que esperavam de você? Sorrir, agradar, dar conta de tudo… Isso tem um preço emocional alto. E às vezes, esse preço é o cansaço sem nome”, diz Poliene em um de seus vídeos recentes publicados no Instagram, onde vem se destacando pela forma sensível, simbólica e acessível com que aborda questões psíquicas.
Com mais de 15 anos de atuação na clínica e na docência, e atualmente doutoranda pela FGV com uma pesquisa sobre dopamina e tomada de decisões, Poliene tem se consolidado como uma das vozes mais relevantes quando o assunto é saúde mental. Mas seu trabalho vai além do consultório: no digital, ela cria conteúdos que dialogam com a arte, a literatura e o surrealismo, trazendo à tona reflexões profundas sobre o inconsciente humano — sempre com uma linguagem acolhedora e poética.
“A psicanálise pode ser poesia, pode ser lágrima, pode ser chá. Mas acima de tudo, ela pode ser a travessia que não precisa ser feita sozinha”, afirma a especialista. Essa travessia, segundo ela, não acontece apenas no espaço terapêutico tradicional. Pode começar também com um post, um vídeo, uma frase que faça sentido em meio ao caos do feed. E é exatamente isso que ela oferece: um lugar de pausa em meio à velocidade do mundo.
Entre seus projetos mais recentes está o grupo “Hora do Chá”, um espaço de escuta e partilha virtual, onde ela conduz encontros com quem deseja refletir sobre sua vida emocional de forma leve, profunda e coletiva. A proposta é simples, mas potente: criar tempo e espaço para olhar para dentro, sem pressa e sem julgamentos.
No Instagram, Poliene também compartilha trechos de suas vivências clínicas, conceitos psicanalíticos traduzidos de forma orgânica, e frases que ressoam em quem busca mais do que conselhos prontos. “Não ofereço respostas fáceis. Ofereço caminhos de escuta, beleza e coragem”, resume.
Essa coragem, inclusive, passa por admitir que estamos cansados — e que não há fraqueza nisso. Pelo contrário: reconhecer a exaustão é o primeiro passo para cuidar dela. Para Poliene, a solução não está em fazer mais, mas em sentir mais. Em dar nome ao que nos afeta, em pausar com consciência, em escutar o que o corpo e a mente vêm dizendo há muito tempo.
“Vivemos em busca de estímulos constantes. Estamos viciados em dopamina, mas famintos de sentido”, reflete a psicanalista, conectando sua pesquisa acadêmica com os dilemas reais do cotidiano.
Em tempos de exaustão generalizada, o trabalho de profissionais como Poliene Rieger se torna ainda mais essencial. Não apenas por oferecer ferramentas clínicas, mas por abrir um espaço de reflexão, afeto e arte. Um lembrete de que o cansaço não precisa ser solitário — e que, muitas vezes, ele é só o início de uma escuta mais honesta com nós mesmos.
Para conhecer mais sobre o trabalho da especialista, acesse: https://www.instagram.com/poliene_fsn_rieger?igsh=MWRlaDV4ZGo1ZnZudg%3D%3D&utm_source=qr
(Foto: Divulgação)