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Internacional

A Travessia Continua: Desafios e Realidades da Imigração Ilegal para os EUA

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DMVisalaw

Apesar do endurecimento das políticas migratórias nos Estados Unidos nos últimos anos, o número de tentativas de entrada ilegal no país continua expressivo. A fronteira terrestre entre os EUA e o México, considerada uma das mais vigiadas do mundo, segue sendo o principal ponto de acesso para imigrantes indocumentados. Estima-se que, somente nos últimos quatro anos, cerca de oito milhões de pessoas tenham cruzado a fronteira, o que equivale a aproximadamente dois milhões de travessias por ano.

Contudo, a atenção das autoridades migratórias não está voltada apenas para o sul do país. Outras rotas estão em evidência, como a fronteira com o Canadá, que tem registrado um aumento nos casos de tráfico humano direcionado a imigrantes ilegais. Já na Flórida, a atuação da Guarda Costeira tem se intensificado, com operações frequentes no Golfo do México e no Oceano Atlântico. Embarcações com imigrantes oriundos de países como Haiti e Cuba são regularmente interceptadas em alto-mar, evidenciando a diversidade de caminhos e nacionalidades envolvidas nas tentativas de ingresso irregular.

Estima-se que existam 11 milhões de imigrantes em situação irregular vivendo atualmente nos Estados Unidos. Dentre eles, cerca de 230 mil são brasileiros. Entre 2019 e o início de 2025, 11.310 brasileiros foram deportados do território americano — um número que reflete o aumento da fiscalização e da execução das leis migratórias sob o governo atual.

Uma das causas apontadas para esse cenário é a própria complexidade e burocracia dos processos de imigração legal, que dificultam o acesso a vistos, autorizações de residência e outras permissões. Diante das barreiras formais e da falta de orientação adequada, muitas pessoas acabam optando por rotas alternativas, frequentemente perigosas e ilegais.

A política atual tem ampliado o cerco à imigração irregular. A grande parte dos imigrantes ilegais que estao sendo deportados sao de fatos criminosos. É importante compreender que, juridicamente, a simples permanência nos Estados Unidos sem status legal é considerada uma infração civil, e não um crime. Há distinções importantes: cruzar a fronteira sem inspeção por um ponto não oficial ou mentir durante o processo de entrada configura crime. Por outro lado, quem entrou legalmente com visto válido, mas permaneceu além do prazo autorizado, comete uma infração civil — o que implica em consequências legais diferentes mas tambem complexas.

De acordo com a advogada de imigração Ingrid Domingues-McConville, que atua há mais de 30 anos na área, o desconhecimento sobre as vias legais de imigração contribui para escolhas equivocadas. “As pessoas migram por diversos motivos — econômicos, de segurança, familiares ou profissionais —, e todas têm uma chance real de permanecer legalmente nos Estados Unidos quando fazem um planejamento adequado. Pode levar tempo, mas é um caminho muito mais seguro”, afirma.

Com políticas migratórias cada vez mais rígidas, violação das leis imigratórias pode resultar em deportação, ainda que o imigrante não tenha cometido nenhum crime além da sua permanência irregular. Por isso, o acesso à informação correta, o apoio jurídico especializado e o planejamento são fatores essenciais para quem deseja construir uma nova vida de forma legal e segura nos Estados Unidos.

Acompanhe a Dra. Ingrid Domingues McConville e saiba mais sobre vistos e imigração.

MAIS DE 20 ANOS DE RELAÇÕES COM A MÍDIA Samantha di Khali [ceo] atua no mercado há mais de 20 anos, com passagens pelo sistema Globo, grupos Bandeirantes e Jovem Pan, UOL, Terra, entre outros veiculos nos Estados Unidos, Canadá, Portugal, Suiça e Secretaria de Cultura do Governo do Estado de São Paulo. Por isso, garantimos a qualidade do trabalho de nossa equipe que tem forte expertise desse mercado e de suas nuances, assim como responsabilidade para cuidar do seu objetivo.

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Internacional

Governador admite que infraestrutura no Monte Rinjani é insuficiente

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© Reuters/Frank Sorge/Proibida reprodução

O governador de West Nusa Tenggara, local onde fica o Monte Rinjani, na Indonésia, divulgou uma carta aberta aos brasileiros em suas redes sociais reconhecendo as falhas no resgate da brasileira Juliana Marins.  

Segundo Lalu Iqbal, desde o primeiro momento em que o governo foi informado do acidente, o time de resgate agiu com urgência e dedicação. 

“Reconhecemos que o número de profissionais certificados em resgate vertical ainda é insuficiente e que nossas equipes ainda não dispõem dos equipamentos avançados necessários para missões desse tipo. Também percebemos que a infraestrutura de segurança ao longo das trilhas do Rinjani precisa ser aprimorada”, disse o governador Lalu Iqbal. 

Juliana caiu enquanto fazia uma trilha na borda do vulcão. Ela esperou resgate por alguns dias, mas quando a equipe finalmente conseguiu chegar ao local onde ela estava, constatou que a brasileira havia morrido.

Segundo ele, apesar dos “esforços extraordinários” do time de resgate, as operações foram desafiadas significativamente pelas forças na natureza.  

“A névoa espessa e a chuva persistente dificultaram os esforços de resgate desde o primeiro dia. O terreno arenoso próximo ao local representava um risco extremo para os dois helicópteros que foram disponibilizados”, disse Iqbal.  

O governador também destacou o trabalho das equipes de resgate que, segundo ele, colocaram sua própria segurança em risco. “Na nossa cultura, aqueles que entram na nossa terra são considerados família”.  

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Internacional

Segurança do Brics terá cerca de 17 mil policiais civis e militares

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© Brics/Divulgação

Cerca de 17 mil policiais civis e militares e agentes do Programa Segurança Presente vão reforçar a segurança da reunião da cúpula do Brics, nos dias 6 e 7 de julho, no Museu de Arte Moderna (MAM), no Rio de Janeiro.

Além do reforço das forças estaduais e o uso de tecnologia de ponta, o governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, solicitou ao governo federal o emprego das Forças Armadas para a Garantia da Lei e da Ordem (GLO) no período de 2 a 9 de julho, com atuação no perímetro externo do MAM, da Marina da Glória, do Monumento de Estácio de Sá, dos locais de hospedagem dos chefes de Estado e em outros locais de interesse das delegações, como aconteceu na reunião de cúpula do G20, também realizada no Museu de Arte Moderna, em novembro de 2024.

“Estamos unindo esforços para garantir a segurança das delegações que virão para a reunião de cúpula do Brics e para quem mora no Rio. Temos uma grande expertise em planejamentos de segurança para grandes eventos, com ótimos resultados. A adoção da Garantia da Lei e da Ordem não é uma excepcionalidade. Isso já aconteceu, por exemplo, no ano passado, quando o Rio também sediou a reunião de cúpula do G20”, explicou o governador Cláudio Castro.

O esquema da Polícia Militar terá 15,5 mil policiais, incluindo equipes do Comando de Operações Especiais (COE), para garantir a segurança nas vias públicas, no entorno de hotéis e do MAM, com suporte do Centro Integrado de Comando e Controle (CICC) Móvel, instalado próximo à entrada principal do museu.

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Imagens geradas por câmeras urbanas com software de reconhecimento facial e de leitura de placas, instaladas em helicópteros e drones e das câmeras corporais dos policiais militares poderão ser acessadas pelo Comitê Executivo de Segurança Integrada Regional (Cesir), que será instalado no CICC, na Praça Onze. O Cesir é formado por representantes de forças estaduais e federais de segurança.

O esquema especial da Polícia Civil inclui 1.400 policiais, com reforço de efetivo nas unidades que abrangem o evento e áreas de interesse operacional. Haverá uma Central de Flagrantes extraordinária funcionando na Cidade da Polícia. 

O efetivo dedicado ao Brics também contará com especialistas do Esquadrão Antibomba, policiais com proficiência em idiomas e agentes da inteligência, com monitoramento de redes sociais, além de policiais da perícia técnico-científica. 

Todas as delegacias localizadas no percurso das autoridades estrangeiras estão aptas para servir como ponto de refúgio e proteção dessas autoridades.

Brics

O Brics é formado por Brasil, Rússia, China, Índia e África do Sul. É um grupo de países de mercado emergente em relação ao seu desenvolvimento econômico. O agrupamento começou em 2009, com quatro países sob o nome Bric, reunindo Brasil, Rússia, Índia e China. Em 14 de abril de 2011 o grupo foi acrescido da África do Sul e ganhou um S na sigla.

Em 1º de janeiro de 2024, o grupo cresceu com a entrada do Egito, Emirados Árabes, Arábia Saudita, Etiópia e Irã, com membros plenos. Em 6 de janeiro de 2025, a Indonésia também entrou no grupo como membro pleno.

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Família de Juliana Marins recorre à Justiça e pede nova autópsia

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© resgatejulianamarins/Instagram

A família da brasileira Juliana Marins, que morreu em um acidente no Monte Rinjani, na Indonésia, solicitou uma nova autópsia do corpo. O pedido foi feito à Justiça Federal para esclarecer a causa da morte. O procedimento deverá ser feito quando o corpo dela chegar ao Brasil, o que deve ocorrer na quarta-feira (2). 

“Acreditamos no Judiciário Federal brasileiro e esperamos uma decisão positiva nas próximas horas”, afirmou via redes sociais a irmã de Juliana, Mariana Marins. 

O pedido foi feito via Defensoria Pública da União no Rio de Janeiro (DPU-RJ), com o auxílio da Prefeitura de Niterói, cidade do Rio de Janeiro onde Juliana morava. 

O corpo da brasileira foi resgatado na quarta-feira (25), quatro dias após Juliana cair e rolar por centenas de metros enquanto fazia uma trilha na borda do vulcão. O acidente ocorreu no sábado (21), mas apenas na terça-feira (24) a equipe de resgate conseguiu encontrar Juliana, já sem vida.  

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A autópsia feita por legistas na Indonésia concluiu que a turista morreu em decorrência de hemorragia, provocada por danos a órgãos internos e fraturas ósseas. Segundo os legistas, os ferimentos foram provocados por traumas por contusão. 

Traslado 

O corpo de Juliana deixará a Indonésia nesta terça-feira (1º). Segundo a companhia aérea Emirates, o voo seguirá inicialmente para Dubai. Ali, o caixão será transferido para uma outra aeronave que, na quarta-feira (2), seguirá para o Rio de Janeiro. O voo deve chegar ao Rio de Janeiro às 15h50 de quarta-feira (2). 

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