Renato Araújo e Daiti Ieda conduzem o restaurante à final do Prêmio Encontro Gastrô, reafirmando a culinária japonesa contemporânea como arte e legado no coração de Brasília.

Crédito: João Macedo/Agência MiThi

Legenda: Gurumê ParkShopping, indicada, pelo segundo ano consecutivo, ao Prêmio Encontro Gastrô, referência na cena gastronômica nacional.

Em uma cidade erguida como escultura de concreto e horizonte, o Gurumê escreve sua história como quem desenha ideogramas no tempo. No ParkShopping, a marca traduz a leveza oriental com sotaque brasileiro em pratos que são tanto alimento quanto metáfora. Pelo segundo ano consecutivo, o restaurante é finalista do Prêmio Encontro Gastrô, agora na categoria “Chefs Revelação”, com a dupla Renato Araújo e Daiti Ieda.

Mais que uma indicação, a conquista é a celebração do gesto – o corte preciso, o silêncio antes da primeira garfada, o sabor que permanece como memória.

Renato, o cearense de sorriso largo que fez da cozinha japonesa um caminho natural, e Ieda, moldado pelo rigor dos balcões de Tsukiji, no Japão, representam a fusão de origens que se encontram no equilíbrio entre tradição e invenção. Suas trajetórias se cruzam no Gurumê, onde a leveza carioca dialoga com o tempero do cerrado e a disciplina nipônica.

“Estar entre os finalistas é ver nosso propósito refletido na jornada do cliente, na emoção que cada prato pode despertar”, afirma Wilkys O’Hara, restaurateur da casa.

O cardápio criado pela dupla vai além de um repertório de pokes, sushis e ramen: é uma escrita poética que combina rigor técnico e intuição. Cada corte de sashimi é desenho minimalista; cada prato quente – do polvo grelhado ao ramen – é uma tela onde o oriente encontra o Brasil.

Na imperfeição natural do peixe fresco, no brilho da faca afiada, na alquimia entre tucupi e dashi, nasce a estética do Gurumê: efêmera, humana, única.

Sentar-se à mesa do Gurumê é viver um haicai sensorial. O aroma, a textura, o impacto inicial no paladar: tudo conduz a um estilo de vida em que sofisticação não se mede por excesso, mas pela precisão do detalhe. É uma experiência que transcende a refeição, transformando cada jantar em rito de encontro – entre culturas, memórias e afetos.

Finalista do Prêmio Encontro Gastrô, o Gurumê reafirma sua vocação como ateliê gastronômico, onde técnica e afeto se encontram. Cada indicação é menos um troféu e mais um espelho: nele, reflete-se o compromisso com a excelência, a arte e a hospitalidade.

A votação popular está aberta de 01 de setembro a 07 de novembro, no site oficial do Encontro Gastrô. Link: https://encontrogastro.com.br/bsb/profissionais.html

Crédito: Gurumê

Legenda: Chefs Ieda e Renato Araújo, do Gurumê ParkShopping, são indicados na categoria “Chef Revelação” do Prêmio Encontro Gastrô 2025, que reconhece novos talentos da gastronomia brasiliense.

*Perfil – Renato Araújo*

Renato Araújo, 40 anos, traduz em sua trajetória uma história de superação que se transformou em arte à mesa. Cearense, filho da roça e de uma família de 17 irmãos, encontrou na cozinha japonesa o palco para revelar seu talento nato. Da simplicidade da carne seca ao requinte do salmão, percorreu um caminho instintivo que o levou a tornar-se sócio e chef executivo do *Gurumê*, onde hoje assina a parte quente do cardápio ao lado de Daiti Ieda.

Com uma estética marcada pela fusão de raízes nordestinas e rigor oriental, Renato imprime personalidade em cada criação: intensidade no primeiro impacto, sofisticação nos detalhes e memória afetiva nos sabores. Suas mãos moldam não apenas pratos, mas experiências que seduzem o olhar e tocam o paladar com elegância contemporânea.

Apaixonado por gastronomia também como estilo de vida, adotou a disciplina da corrida e da vida saudável após a chegada dos filhos gêmeos, mantendo a mesma paixão por cozinhar em casa, beber bons vinhos e celebrar sua herança cearense em um baião de dois perfeito.

No universo do luxo gastronômico, Renato representa a síntese da autenticidade que encanta: técnica, intuição e afeto, servidos em pratos que fazem do Gurumê um ateliê de experiências únicas.

*Perfil – Daiti Ieda*

Daiti Ieda, chef executivo e sócio do *Gurumê*, construiu sua trajetória entre o rigor japonês e a criatividade brasileira. Filho de pais japoneses e formado em Educação Física, partiu em 2006 para o Japão, onde viveu seis anos de aprendizado intenso nos bastidores da alta gastronomia. Do trabalho árduo nas pias à consagração nos balcões de Tsukiji, refinou técnica e sensibilidade até alcançar excelência nos cortes e no paladar.

De volta ao Brasil, uniu-se ao mestre Shin Koike e, em 2014, inaugurou o Gurumê, assumindo a liderança executiva. Desde 2022, é também sócio do grupo, imprimindo sua assinatura em uma cozinha que dialoga com várias culturas, sem perder o fundamento japonês.

Com estética precisa e filosofia de fusão refinada, Ieda traduz a disciplina nipônica em criações contemporâneas que encantam pelo equilíbrio entre tradição, inovação e sofisticação. Sua missão é clara: transformar cada prato em uma experiência de luxo acessível, onde a técnica milenar encontra o frescor cosmopolita.

Sobre o Gurumê:

O Gurumê é um consagrado restaurante de culinária oriental contemporânea, conhecido por sua qualidade excepcional e ambiente sofisticado. Com uma variedade de pratos deliciosos e uma experiência gastronômica única, o Gurumê conquista o paladar de seus clientes em todo o país.

Serviço

Gurumê Brasília

Onde: ParkShopping Brasília-Setor de Áreas Isoladas (SAI/SO) Área 6580-Estrada Parque Indústria e Abastecimento (EPIA Sul) Brasília – DF

Horário de funcionamento:

De segunda a quinta das 12h às 23h

Sexta e sábado, das 12h às 00h

Domingo, das 12h às 22h

Site: www.gurume.com.br

Instagram: @gurume_oficial

Mercado de pães artesanais cresce com foco em sabor, qualidade e autenticidade

O mercado de pães artesanais tem conquistado um espaço cada vez mais significativo entre os consumidores que valorizam sabor, qualidade e autenticidade. Em um contexto onde o artesanal ganha prestígio, destacar-se na panificação vai além de dominar técnicas básicas: é fundamental investir em ingredientes de qualidade, compreender o comportamento do consumidor e inovar constantemente nas receitas. 

Nesse contexto, diversos profissionais têm buscado cursos de panificação como ponto de partida para aprofundar seus conhecimentos e se especializar em fermentações naturais, massas de longa maturação e métodos tradicionais que enriquecem a textura e o sabor dos pães. 

Ingredientes naturais: base da diferenciação no pão artesanal

A escolha de farinhas de alta qualidade, fermentações naturais e insumos sem aditivos é fundamental para a diferenciação do pão artesanal. Esses elementos impactam diretamente no sabor e na textura do produto, conferindo uma experiência sensorial única aos consumidores. 

Farinhas de origem controlada, por exemplo, proporcionam um sabor mais complexo e uma textura mais agradável, enquanto fermentações naturais, como o levain, contribuem para um desenvolvimento de aroma mais profundo e uma crosta mais crocante. Já a ausência de aditivos químicos não só preserva a pureza dos ingredientes, mas também eleva a percepção de valor do pão.

Portanto, ao optar por insumos de qualidade, os padeiros conseguem criar produtos que se destacam pela sua autenticidade e sabor superior. 

Técnicas tradicionais e fermentação lenta: valorize o processo

O resgate de práticas antigas, como o uso de fermento natural e a maturação longa, desempenha um papel crucial na identidade do pão artesanal. Essas técnicas não só enriquecem o sabor e a textura do produto, mas também estabelecem uma conexão com a tradição e a autenticidade que os consumidores valorizam. 

O fermento natural, por exemplo, requer um processo mais lento e cuidadoso, resultando em pães com uma complexidade de sabores e aromas que os fermentos industriais não conseguem replicar. Da mesma forma, a maturação prolongada das massas permite um desenvolvimento enzimático que melhora a digestibilidade e a estrutura do pão, contribuindo para uma experiência gastronômica mais satisfatória.

Inovando sem perder a essência artesanal

Inovar nas receitas sem perder a essência do artesanal é um desafio que muitos padeiros enfrentam. Por isso, desenvolver receitas autorais pode ser uma forma de se destacar no mercado, adaptando sabores locais e utilizando ingredientes sazonais. 

Por exemplo, incorporar frutas da estação ou especiarias regionais pode resultar em pães que refletem a cultura e a sazonalidade do local. No entanto, é essencial manter um equilíbrio entre inovação e tradição, garantindo que os novos sabores não comprometam a autenticidade e a qualidade que caracterizam o pão artesanal.

A importância do marketing local na panificação artesanal

Divulgar a história por trás dos pães, destacando o processo de produção e os ingredientes utilizados, pode criar um vínculo emocional com os consumidores. Além disso, participar de feiras e eventos locais é uma excelente maneira de se aproximar do público, permitindo que as pessoas experimentem os produtos e conheçam a equipe por trás deles. 

O uso das redes sociais também é crucial para o marketing local na panificação artesanal. Mostrar os bastidores da produção, compartilhar receitas e contar histórias sobre os ingredientes utilizados pode engajar o público e criar uma comunidade em torno da marca.

O valor da experiência no momento da compra

Um espaço que convida os clientes a explorar e desfrutar dos pães pode fidelizar o público e valorizar o negócio. Ainda, entender o perfil dos clientes e suas preferências permite oferecer sugestões personalizadas, aumentando a satisfação e a fidelidade. Oferecer sugestões personalizadas também é uma maneira eficaz de valorizar a experiência no momento da compra. 

Logo, um atendimento atencioso, que demonstra conhecimento sobre os produtos e uma disposição genuína para ajudar, pode transformar uma simples compra em uma experiência enriquecedora.

O pão também conquista pelo visual

A apresentação dos produtos é um aspecto fundamental da experiência do consumidor. Desde a forma como são assados e embalados até a disposição na vitrine, cada detalhe contribui para a percepção de qualidade e valor do produto. 

Por exemplo, pães com uma crosta dourada e crocante, bem moldados e artisticamente decorados, atraem a atenção e despertam o desejo de compra, enquanto embalagens que protegem a integridade do alimento e destacam sua autenticidade artesanal podem reforçar a imagem de qualidade e cuidado. Portanto, investir nesse aspecto é essencial para proporcionar uma experiência completa e satisfatória aos consumidores.

Projeto trará sabores tradicionais do Nordeste aos domingos, com buffet a R$ 60 e opções veganas para moradores e turistas

A chef Regina Tchelly, criadora do projeto Favela Orgânica, lançou no último domingo, dia 17, o café da manhã e brunch “Domingo Nordestino na Rocinha” no Restaurante Nordestino da Rocinha. O projeto funcionará todos os domingos, das 8h às 12h, sob o comando da empresária Daniele Cruz Silva Monteiro, oferecendo um buffet completo por R$ 60 à vontade.

“Nossa proposta foi trazer o turista e também atender aos moradores da Rocinha com preço de R$ 60 pelo buffet que pode ser servido à vontade”, destacou a empresária responsável pelo estabelecimento. O cardápio foi desenvolvido seguindo a filosofia de aproveitamento total dos alimentos, marca registrada da chef Regina Tchelly.

O buffet inclui especialidades nordestinas como bolos de aipim convencional e vegano, de laranja, banana e milho, além de batata doce, milho cozido e tapioca. Entre as iguarias servidas no lançamento, estavam pastas diversas, caponata de casca de macaxeira, queijo coalho com manteiga de garrafa, cuscuz nordestino e doce de mamão com coco.

A iniciativa contemplou tanto moradores da comunidade quanto turistas que visitam a região, oferecendo uma experiência gastronômica autêntica com ingredientes e sabores típicos do Nordeste brasileiro. O menu também incluirá opções veganas, ampliando o acesso a diferentes públicos interessados na culinária regional.

O Restaurante Nordestino da Rocinha fica localizado na Rua 1, na Jaqueira, ao lado da Igreja Universal, na Estrada da Gávea 307, na Rocinha.