Social
Ação comunitária faz entrega de óculos gratuitos para moradores do Pina e Brasília Teimosa

A iniciativa que visa conscientizar sobre cuidados com a visão foi realizada nesta quarta-feira (20/08), em uma parceria do Instituto JCPM com as lojas Oculum e Hospital HVisão
Moradores das comunidades do Pina e Brasília Teimosa, na Zona Sul do Recife, compartilharam a alegria de voltar a enxergar com mais nitidez ao receberem, na manhã desta quarta-feira (dia 20 de agosto), óculos novos gratuitos. A ação, que beneficiou mais de 60 pessoas, tem como objetivo conscientizar sobre os cuidados com a visão e a prevenção de doenças que podem levar a cegueira.
Edeilton Felix Ribamar, de 67 anos, não tinha acesso a uma consulta com um oftalmologista há 10 anos e foi um dos beneficiados pela ação. “Eu sentia muita tontura e não enxergava bem, algumas pessoas eu só via como um vulto, agora que coloquei os óculos estou vendo tudo limpo. Estou muito feliz e satisfeito por ter tido essa oportunidade de ter sido consultado por um oftalmologista e ter ganhado um óculos que eu mesmo pude escolher”, comemora.
A iniciativa é uma parceria entre o Instituto João Carlos Paes Mendonça de Compromisso Social (IJCPM), a Oculum e o Hospital HVisão e beneficiou mais de 60 moradores das comunidades com atendimento oftalmológico, em um primeiro momento no dia 23 de julho, com consultas que avaliaram o grau. Na ocasião, as pessoas beneficiadas puderam escolher as armações de acordo com as preferências e estilos pessoais para confecção dos óculos sem qualquer custo e a entrega foi realizada nesta quarta-feira no Instituto JCPM, localizado ao lado do RioMar Recife.
“Esta ação é um instrumento de inclusão social porque você dá o direito às pessoas de verem a vida conforme ela é. Beneficiamos pessoas das comunidades do entorno que não teriam acesso com óculos e lentes de qualidade, dentro dos padrões internacionais, todos com tratamento antirreflexo, com UVA e UVB e multifocal. É muito gratificante ver as pessoas saindo deste momento com um sorriso no rosto e enxergando bem”, ressalta Gislando Pontes, gestor da Oculum.
A ação visa conscientizar para a importância dos cuidados com a visão, realidade distante para uma parcela da população que vive em situação de vulnerabilidade social e tem dificuldade de acesso a serviços essenciais de saúde. Segundo dados do Conselho Brasileiro de Oftalmologia, 34% da população adulta brasileira nunca foi a um oftalmologista, quando a recomendação é de uma vez ao ano, principalmente para pessoas com mais de 40 anos. “Garantir essa periodicidade é essencial para a prevenção e diagnóstico de doenças que muitas vezes são silenciosas, mas podem levar a cegueira, como o glaucoma”, afirma a oftalmologista Nara Galvão.
A iniciativa integra o compromisso do IJCPM em promover cidadania para a população do território que o instituto atua. “Esta ação traz é muito importante pois se trata de saúde, que as pessoas têm pouco acesso, inclusive a consultas com oftalmologistas e aos óculos, que não são apenas um acessório, mas uma necessidade para trazer autonomia e qualidade de vida”, pontua Alexsandra Silva, coordenadora do IJCPM.
Isamar Martins, de 63 anos, é mediadora de leitura em uma biblioteca comunitária e tem os óculos como seu instrumento de trabalho. Porém, há quatro anos não tinha acesso ao oftalmologista. “Estou me sentindo muito bem, enxergando tudo, mas também muito acolhida por esta ação que beneficiou pessoas que não têm condição de comprar óculos, como eu”, conclui.
Social
Santander lança em Pernambuco projeto Social Integrado para ampliar impacto em municípios com baixo desenvolvimento

O Santander acaba de lançar o projeto Social Integrado Santander, uma iniciativa que visa ampliar o impacto social em municípios com maior vulnerabilidade social e presença do Banco. A ação combina diferentes frentes de atuação, com foco no desenvolvimento local, geração de renda e melhoria da qualidade de vida da população.
A primeira etapa acontece em 30 municípios dos estados de Pernambuco e Maranhão, todos com baixos indicadores de desenvolvimento humano (IDH). Arame (MA), por exemplo, tem o menor IDH da lista, com 0,512. Já Brejo da Madre de Deus (PE) é o município mais populoso entre os selecionados, com mais de 49 mil habitantes.
A escolha dos territórios considerou critérios como vulnerabilidade social, presença do Banco e possibilidade de atuação em rede com parceiros locais. A meta é expandir o projeto nos próximos anos, ampliando o impacto positivo em escala crescente.
“Sabemos que os negócios têm um enorme potencial de transformação quando são orientados para gerar prosperidade nos territórios em que atuam. O Social Integrado Santander é a materialização do nosso compromisso com um impacto mais intencional, profundo, coletivo e que deixará legado por onde passar. Estamos combinando nossa presença institucional com soluções sociais de efetividade comprovada e forte mobilização local”, afirma Bibiana Berg, head de Experiência, Cultura e Impacto Social do Santander.
Com foco em cultura e esporte, o Banco atuará com três projetos principais. Um deles é o Farol Viajante, que leva a exposição imersiva Oceanos em uma carreta adaptada. A experiência combina arte e cultura, promovendo visitas guiadas para alunos da rede pública e mobilização comunitária.
Outro destaque é o projeto Sinta o Som, que oferece vivências musicais a estudantes de escolas públicas, estimulando criatividade, expressão artística, trabalho em grupo e protagonismo juvenil.
Já o programa Esporte que Transforma utiliza o esporte educacional como ferramenta de cidadania, capacitando educadores e técnicos das redes municipais e promovendo eventos esportivos comunitários que valorizam práticas locais e inclusão social.
A formação de redes locais também é parte essencial da estratégia. Por meio dos projetos Amigo de Valor e Parceiro do Idoso, o Santander oferecerá capacitação e assessoria técnica especializada aos Conselhos Municipais dos Direitos da Criança e do Adolescente e da Pessoa Idosa, fortalecendo sua atuação e contribuindo para a sustentabilidade das políticas públicas locais. Essas iniciativas, que canalizam recursos incentivados e promovem o engajamento de clientes, colaboradores e parceiros do Banco em prol da proteção de direitos, já beneficiaram mais de 1,7 milhão de pessoas em todo o Brasil.
A geração de renda é outro eixo fundamental do projeto. O programa Formação Empreendedora selecionará organizações sociais para capacitação em empreendedorismo, educação financeira e gestão de negócios. Essas organizações atuarão como multiplicadoras de conhecimento em suas comunidades, com acompanhamento técnico e mentoria para microempreendedores locais. Complementando essa frente, o Educar para Prosperar oferece capacitação em educação financeira para clientes e não clientes do Prospera, o programa de microcrédito do Santander, com foco prático na gestão de pequenos negócios e no estímulo ao crédito consciente.
Com o Social Integrado Santander, o Banco reafirma seu compromisso com a prosperidade das pessoas e dos territórios em que atua. Unindo o potencial transformador dos negócios à força das redes locais e à experiência em projetos sociais, o Santander busca gerar um impacto positivo duradouro, contribuindo efetivamente para a redução das desigualdades sociais no Brasil.
▪︎ Cidades que serão beneficiadas:
Pernambuco:
Afrânio
Águas Belas
Bodocó
Bom Conselho
Brejo da Madre de Deus
Caetés
Capoeiras
Cupira
Flores
Iati
Lagoa Grande
Pombos
Riacho das Almas
Santa Maria da Boa Vista
Trindade
Social
Santander lança guia para apoiar municípios na captação e aplicação de recursos incentivados

O Santander lançou dois guias práticos para orientar os Conselhos Municipais na captação e aplicação de recursos incentivados. Elaborados por especialistas e com base em mais de 20 anos de experiência da equipe de Investimento Social do Banco, os materiais reúnem orientações, respostas para dúvidas frequentes e modelos de documentos. As publicações respondem a perguntas essenciais como: como criar e estruturar um Conselho Municipal de Direitos; quais caminhos para captar recursos incentivados e aplicá-los de forma eficiente e transparente; e como firmar parcerias com o poder público dentro das exigências legais. O conteúdo foi desenvolvido para apoiar conselheiros, gestores públicos e organizações sociais que atuam na garantia de direitos, e está disponível gratuitamente para download no site do programa Amigo de Valor.
Os guias, produzidos com a contribuição da Consultoria Transformação Social, trazem informações práticas acumuladas pelo Santander ao longo de duas décadas de atuação com incentivos voltados à infância, adolescência e terceira idade, conforme previsto no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e no Estatuto do Idoso. Além disso, disponibilizam modelos de documentos úteis para o dia a dia dos Conselhos de Direitos e para quem atua na execução dessas iniciativas. Bibiana Berg, superintendente executiva de Experiências, Cultura e Impacto Social do Santander, entende que era necessário sistematizar todo o conhecimento acumulado pelos especialistas do Banco e compartilhar com os profissionais que estão na linha de frente da transformação social no Brasil. “Os materiais vão além da informação, oferecendo subsídios concretos para fortalecer o trabalho cotidiano na construção de políticas públicas mais eficientes nos territórios”, destaca.
Dados da Receita Federal mostram que, em 2024, R$ 14,6 bilhões deixaram de ser investidos em iniciativas fundamentais para a proteção da população mais vulnerável do país. Crianças, adolescentes e idosos foram os grupos que mais sofreram violações no período, com 37,8% e 23,4% dos registros, respectivamente, consolidados pelo Disque 100. Com uma abordagem prática, os guias percorrem todas as etapas essenciais para a atuação qualificada dos Conselhos de Direitos, desde sua estruturação, passando pela elaboração de diagnósticos locais, até a formulação de orçamentos públicos adaptados às especificidades de cada município. A proposta é contribuir para que a convivência familiar e comunitária de crianças, adolescentes e pessoas idosas se torne uma realidade possível, planejada e sustentável.
O primeiro volume, “Guia para Criação e Gestão de Conselhos”, apresenta orientações detalhadas sobre a criação e o funcionamento dos Conselhos Municipais dos Direitos da Criança, do Adolescente e da Pessoa Idosa, com foco na captação de recursos, aplicação dos incentivos fiscais previstos nos respectivos estatutos e prestação de contas. Já o segundo volume, “Guia do Marco Regulatório das OSCs (MROSC)”, esclarece as principais dúvidas sobre a Lei nº 13.019/2014, que rege as parcerias entre organizações da sociedade civil e o poder público. Com linguagem acessível, o material explica como cumprir as exigências legais e oferece um link para modelos editáveis de documentos como regimentos internos, planos de ação e minutas de lei.
As publicações são direcionadas a profissionais que atuam na gestão de iniciativas sociais financiadas por Fundos Especiais dos Direitos da Criança, do Adolescente e da Pessoa Idosa, incluindo conselheiros municipais, gestores públicos, técnicos de organizações sociais, representantes de instituições que utilizam recursos incentivados e empresas interessadas em direcionar recursos de forma sistemática e estratégica.
Mais informações: www.santander.com.br/amigodevalor
Cultura
Projeto Cria lança Oficinas Artísticas para impactar mais de 1.200 crianças e jovens no Complexo do Caju (RJ)

Teatro e Pedagogia se unem em iniciativa premiada que promove cultura, educação e transformação social em uma das regiões mais vulneráveis do Rio de Janeiro
Em meio a um dos cenários mais desafiadores da cidade, o Projeto Cria anuncia a realização do CRIA – Oficinas Artísticas, uma potente ação cultural e educacional que impactará 1.200 crianças e adolescentes em situação de risco social no Complexo de Favelas do Caju, Zona Portuária do Rio de Janeiro.
Atuando desde 2018 no território, o Projeto Cria tem como missão desenvolver o pensamento autônomo e crítico por meio do teatro, combinando uma metodologia inovadora que une a arte cênica a elementos inspirados na Pedagogia Waldorf. Reconhecido com o 1º lugar na categoria Arte Educação no Estado do Rio de Janeiro em 2024, o projeto já alcançou mais de 3 mil estudantes da rede pública.
Agora, com o lançamento das Oficinas Artísticas, o Cria amplia sua atuação em 6 escolas públicas parceiras da região, promovendo 30 oficinas entre os meses de agosto e dezembro de 2025. Serão oferecidas mais de 120 horas de atividades culturais, incluindo Jogos Teatrais, Improvisação, Interpretação, Musicalização, Contação de Histórias, Escrita e Leitura Dramatúrgica, sempre respeitando as fases de desenvolvimento de cada faixa etária.
Educação e cultura como instrumentos de resistência e transformação
Localizado em uma área com um dos piores Índices de Desenvolvimento Humano do Estado do Rio, o Caju enfrenta desafios profundos como a violência armada, o abandono escolar, a pobreza extrema e a falta de infraestrutura básica. Neste contexto, o Projeto Cria atua como uma intervenção cultural urgente, principalmente na favela Parque Conquista, considerada a mais vulnerável do Complexo.
Segundo dados do IBGE, o índice de alfabetização no Caju é de apenas 79% e apenas 3% da população possui escolaridade superior. A precariedade educacional é agravada pela falta de atividades extracurriculares e de espaços culturais acessíveis, o que torna os jovens ainda mais suscetíveis à evasão escolar e à violência.
– Muitos alunos vivem em barracos de madeira, sem saneamento básico. A realidade social de inúmeras famílias é de extrema gravidade, com pobreza e miséria sendo uma preocupação constante. Desprovidas de políticas públicas eficazes, essas famílias buscam se sustentar em trabalhos informais, como a reciclagem de lixo, que é a principal fonte de renda para a maioria delas – conta Laura Campos Braz, fundadora e diretora do projeto.
Uma nova perspectiva para o território
As Oficinas Artísticas visam fortalecer os laços entre arte e educação, atuando diretamente na formação de jovens sujeitos críticos e criativos. Por meio do Método Cria, os participantes desenvolvem raciocínio, equilíbrio emocional, empatia e iniciativa, abrindo novas possibilidades de futuro para si mesmos e para a comunidade.
De acordo com Laura, o objetivo da iniciativa é romper as barreiras impostas pela desigualdade social, conectando crianças e adolescentes com a cultura como forma de resistência e construção de identidade. O CRIA – Oficinas Artísticas também marca o início de uma nova fase do projeto, com a ampliação do seu método educacional e o fortalecimento da cultura periférica como eixo de transformação social.
















– O Porto do Rio de Janeiro, um local com um passado histórico rico, está cheio de crianças e jovens cheios de potencial que precisam ser desenvolvidos para quebrar o ciclo vicioso de pobreza e violência. O Cria acredita na potência do território e quer colocar o a região novamente no mapa como um lugar de esperança e oportunidade – reforça.
Sobre o Projeto Cria
Fundado em 2018, o Projeto Cria é uma iniciativa independente sediada no Complexo do Caju, Rio de Janeiro. Utiliza o teatro como ferramenta pedagógica e social, unindo-o a elementos inspirados na Pedagogia Waldorf para impactar positivamente comunidades em vulnerabilidade. Em seis anos de atuação, já formou centenas de jovens e tornou-se referência em arte-educação no estado do Rio de Janeiro.
Instagram: @projetocria