Cultura
Ainda Estou Aqui é o filme da sessão CineMaterna desta terça-feira no Cinemark do RioMar Recife

Aclamado pela crítica e público do mundo inteiro e vencedor do Oscar de Melhor Filme Internacional, “Ainda Estou Aqui” é a película eleita para ser exibida no CineMaterna deste mês de março. Com a sala adaptada para que as famílias com bebês de até 18 meses possam aproveitar o momento juntos, asessão acontece neste terça-feira, dia 11 de março, às 14h10, no Cinemark do RioMar Recife, localizado no Piso L4.
As sessões adaptadas são promovidas pela ONG CineMaterna, com preparação especial da sala, como volume reduzido durante a exibição, ar-condicionado com temperatura mais suave, sala levemente iluminada, trocadores dentro da sala de cinema, tapete especial, estacionamento para carrinhos de bebê, além da presença de voluntárias.
Além da adaptação especial da sala, as 10 primeiras famílias que chegarem para assistir ao filme com seus bebês de até 18 meses serão presenteadas com cortesia, limitada a uma por bebê. Entre os critérios para escolha do filme, através de enquete no site do CineMaterna, está a exclusão de filmes que tenham violência.
O filme escolhido para a sessão de março foi “Ainda Estou Aqui”, que retrata o Brasil no início da década de 1970, quando o país enfrenta o endurecimento da ditadura militar. Na época, a família Paiva vivia no Rio de Janeiro à beira da praia e, um dia, Rubens Paiva é levado por militares à paisana e desaparece. Sua esposa Eunice, que buscou a verdade sobre o destino do marido por décadas, é obrigada a se reinventar e traçar um novo futuro para si e seus cinco filhos.
Exposição
Exposições AFROENTES, de Giuliano Lucas e FRENTE FESTIVAL reabrem no Centro de Artes Calouste Gulbenkian

No próximo dia 14/03, a partir das 17h, o Centro de Artes Calouste Gulbenkian, no Centro do Rio, reabre a exposição “AFROENTES: Teias de Ancestralidade e Afetos”, do multiartista Giuliano Lucas, em cartaz até 26/04. O artista também é idealizador do Festival Carioca de Fotografia Popular Independente, o #FRENTE, que conta com a participação de 40 fotógrafos moradores de comunidades e periferias do Rio de Janeiro.
A exposição Afroentes: Teias de AncestralidadeeAfetos, tem curadoria do próprio artista e texto crítico de Erick Peres.
A mostra traz discussões, debates e o diálogos sobre a produção do artista, atravessada pela Arte, Cultura e Ancestralidade Negra.
“Esta exposição é uma celebração e agradecimento a Ancestralidade Negra e uma oportunidade vivenciar a potência transformadora do Afeto, onde o ponto de partida é homenagear a vida de minha avó.” convidou Giuliano Lucas.
Paralelo à exposição de Giuliano Lucas, acontece a mostra de fotografias, BRASILPOSSÍVEL do Festival Carioca de Fotografia Popular Independente, o #FRENTE. As imagens, clicadas por moradores de periferias e comunidades do Rio de Janeiro, tem curadoria de Giuliano.
O Centro Municipal de Cultura Calouste Gulbenkian fica na Rua Benedito Hipólito, n° 125, Praça Onze – Centro do Rio de Janeiro/RJ, em frente ao Terreirão do Samba. A mostra pode ser visitada de segunda a sábado, das 09h às 20h30min.
Serviço:
Exposição “AFROENTES: Teias de Ancestralidade e Afetos”
Onde: Centro Municipal de Cultura Calouste Gulbenkian fica na Rua Benedito Hipólito, n° 125, Praça Onze.
Entrada gratuita
Visitação: Até 26/04/2025
Cultura
Espetáculo “CAPIBA, pelas ruas eu vou” volta ao Teatro RioMar Recife em duas sessões

Assistido por mais de 25 mil espectadores, o musical “CAPIBA, pelas ruas eu vou”, do projeto Aria Social, apresenta-se nesta sexta-feira (14/03) e sábado (15/03), no Teatro RioMar Recife, às 20h. Com direção geral da bailarina Cecília Brennand, o espetáculo conta a história de Capiba – um dos maiores compositores brasileiros -, cuja grandiosidade criativa é representada por mais de 60 artistas, entre bailarinos-cantores e músicos, que arrebatam o público com um espetáculo multilinguagem.
Consagrados frevos-canção do artista pernambucano como “É de amargar”, “Linda Flor da Madrugada” e “Nos cabelos de Rosinha” estão no repertório do musical. Outro pout pourri, que leva a plateia ao delírio, traz melodias como “Oh Bela”, “De Chapéu de Sol Aberto”, “É Frevo, Meu Bem” e “Trombone de Prata”, na peça que mescla teatro, dança, música, canto, coral, cinema e fotografia.
Um destaque à parte é a Missa Armorial – expressão única da fé do artista. “Nossa leitura dessa obra busca manter as peculiaridades e emoções de Capiba, trazendo também ao palco a riqueza do Movimento Armorial de Ariano Suassuna”, explica a diretora musical, maestrina, violonista e pianista, Rosemary Oliveira, que fica também à cargo da regência e arranjos do espetáculo.
LINGUAGENS – O musical traz projeções de cinema e fotografias, construindo um retrato da obra de Capiba e da própria cultura pernambucana. Já a orquestra de câmara, ao vivo, é pura emoção e sinergia com outros elementos, dentre eles, a coreografia sob o comando de Ana Emília Freire. “Nessa trama, o mais importante é que cada gesto e movimento carreguem uma intenção e um significado profundos. A ideia é compor os passos com emoção e propósito, comunicando através dos movimentos a essência de cada cena e de cada música de Capiba”, destaca Ana Emília, que também é diretora artística do espetáculo.
Outro ponto alto é o figurino assinado por Beth Gaudêncio, que traz cor e alegria ao cenário com peças marcadas pela criatividade e simplicidade. “CAPIBA, pelas ruas eu vou” tem direção audiovisual e videografia de Max Levay e Ana Emília Freire, design de luz e operação de Cleison Ramos, design de som e operação de Isabel Brito e direção teatral de Tuca Andrada.
TURNÊ – O aclamado musical vai percorrer o interior de Pernambuco, onde promete encantar o público de todas as idades em cidades como Garanhuns, onde se apresenta no Teatro Reinaldo de Oliveira, nos dias 05 e 06 de abril. Na sequência, chega ao Teatro Rui Lima Rosal, do Sesc Caruaru, nos dias 12 e 13 de abril. Depois segue para Petrolina, onde sobe ao palco do Sesc Petrolina, nos dias 30 de abril e 01 de maio. A turnê tem patrocínio do Teatro Sesc – PE.
Serviço:
CAPIBA, pelas ruas eu vou
Datas: Sexta-feira (14) e sábado (15) de março de 2025
Onde: Teatro RioMar Recife
Horário: 20h
Ingressos: a partir de R$ 35,00
https://uhuu.com/evento/pe/recife/musical-capiba-pelas-ruas-eu-vou-14206?gad_source=1&gclid=Cj0KCQjwm7q-BhDRARIsACD6-fXP52-uTZZqjTbxJnXzxUgceMBnNTtXnF1F36oh3seXhmDMRvOjmBIaAgmBEALw_wcB
Sobre o Aria Social – O projeto Aria Social é uma instituição sem fins lucrativos cuja missão é promover a transformação humana através da arte-educação, oferecendo a crianças e jovens formação e profissionalização na música e na dança. Hoje atende cerca de 600 crianças e jovens em situação de vulnerabilidade social, na Região Metropolitana de Recife, além de apoiar as mães desses alunos, oferecendo capacitação em técnicas de artesanato e fomentando o empreendedorismo social, por meio do projeto Casa de Maria.
Cultura
Projeto leva jovens de comunidades para a produção cinematográfica e tem filme selecionado em festival

Sediado no Alto da Boa Vista, “Estudos, Câmera e Ação” transforma realidades por meio da educação tendo o cinema como ferramenta
O projeto “Estudos, Câmera e Ação”, parceria da Asbrinc (Associação Brincar e Crescer) com a Sociedade Brasileira das Religiosas do Sagrado Coração de Jesus, surge com o propósito de continuar o legado pedagógico e social da instituição no Alto da Boa Vista, no Rio de Janeiro. Com foco na justiça social, igualdade e no bem comum, a iniciativa atua com um olhar integral sobre as necessidades dos adolescentes da região, superando barreiras educacionais e sociais, e oferecendo apoio essencial para a formação cidadã e o fortalecimento dos direitos humanos.
A proposta abrange o reforço escolar, a formação sociocultural e o apoio em aspectos psicológicos, físicos e nutricionais, sempre com a missão de melhorar a qualidade de vida e as condições de aprendizagem de jovens da comunidade. As atividades do projeto não apenas buscam reverter a defasagem escolar, mas também oferecer uma formação de base que capacite os participantes a transformar sua realidade e atuar como agentes de mudança.
As dinâmicas incluem aulas de reforço escolar em Matemática e Português de maneira prática e interativa para estudantes do 6º ao 9º ano do Ensino Fundamental II, integradas a Oficinas de Audiovisual e Novas Tecnologias, realizadas com foco no desenvolvimento da comunicação, compreensão crítica e na criação de narrativas sociais.
A Oficina de Audiovisual e Novas Tecnologias tem como objetivo capacitar os jovens a criar suas próprias narrativas audiovisuais, utilizando ferramentas simples como celulares e softwares de edição. Os alunos abordam temas sociais como desigualdade, homofobia e violência infantil, e desenvolvem campanhas de conscientização sobre o aquecimento global e o combate à exploração sexual infantil. Além da produção de vídeos e campanhas, as oficinas promovem debates sobre o uso responsável das redes sociais, a saúde mental e a importância da comunicação na sociedade contemporânea.
Já as Oficinas Culturais oferecem módulos de fotografia e cinema, permitindo aos alunos explorarem a história da fotografia e sua relação com o mundo moderno, e entenderem o audiovisual como uma ferramenta para a expressão cultural e a reflexão crítica. O trabalho prático inclui atividades no território local e tem como base a metodologia freiriana, promovendo o pensamento crítico e a construção coletiva de saberes.
Desafios
O Alto da Boa Vista enfrenta carências históricas em áreas essenciais, como educação, lazer, cultura e segurança pública, com instituições de ensino em condições precárias. Além disso, o aumento da violência social, o agravamento da fome e a ascensão do crime organizado são desafios que afetam diretamente as crianças e adolescentes da região.
No entanto, o “Estudos, Câmera e Ação” atua para transformar esse cenário, utilizando a educação e a cultura como ferramentas de empoderamento e inclusão social. O projeto oferece suporte a adolescentes das escolas municipais para que eles possam superar as dificuldades de aprendizagem e adquirir novas habilidades.
– O objetivo central do “Estudos, Câmera e Ação” é a formação integral de jovens cidadãos, capacitados não apenas academicamente, mas também em aspectos sociais e culturais, estimulando a reflexão crítica e a compreensão do seu papel na sociedade – explica Daniel Paes, presidente da Asbrinc e um dos responsáveis pelo projeto.
Reconhecimento
“Pátria Amada”, filme desenvolvido pela turma do projeto, foi selecionado para a 18ª edição do Festival Visões Periféricas, que acontecerá de forma online entre os dias 12 e 18 de março no Rio de Janeiro. O curta-metragem aborda a fome e a desigualdade social no Brasil e foi realizada na oficina de Audiovisual e Novas Tecnologias, ministrada pela professora Paula Marques, que dirige o filme com João Gabriel Prado. A produção contou com suporte e parceria da Asbrinc com o Ponto de Cultura Cine Floresta Nossa.
O filme será exibido na “Mostra Visorama” do festival, entre os dias 14 e 16 de março.
– O projeto se revela como um agente de transformação social, proporcionando ferramentas para a construção de um futuro mais justo e igualitário. Por meio de uma abordagem integral que combina reforço escolar, cultura, tecnologia e direitos humanos, seguimos empenhados em proporcionar uma educação transformadora, comprometida com a cidadania e com o desenvolvimento integral dos jovens, como protagonistas do futuro que desejam construir para si mesmos e para sua comunidade – destaca Paula Marques, que também é coordenadora de projetos e educadora da Asbrinc.
Para mais informações: https://www.asbrinc.org/