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Comportamento

Alta na demanda por vistos aponta mudança no perfil migratório aos EUA

Mudanças de governo no Brasil e nos EUA impulsionam brasileiros a buscarem viver onde se sentem mais representados!

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No primeiro trimestre de 2025, o Brasil registrou a maior fuga de dólares da série histórica: US$ 15,8 bilhões saíram do país, segundo dados do Banco Central. Paralelamente, cresce de forma acelerada o número de brasileiros em busca de vistos para os Estados Unidos, desenhando um cenário que combina instabilidade interna, desalento político e oportunidades externas.

Nos bastidores desse movimento, escritórios especializados em imigração notam um aumento expressivo na demanda. O advogado Vinicius Bicalho, especialista em imigração e membro da American Immigration Lawyers Association (AILA), relata que houve um salto de 145% na contratação de serviços de imigração no escritório que dirige, comparando o primeiro trimestre de 2025 com o mesmo período de 2024.

Segundo Bicalho, o crescimento está ligado a uma combinação de fatores. De um lado, a política mais rígida do novo governo Trump, eleito em 2024, tem pressionado imigrantes que já vivem nos Estados Unidos de forma irregular a regularizarem sua situação. De outro, a conjuntura política brasileira vem estimulando profissionais qualificados a considerarem um novo começo fora do país.

“Toda vez que há uma mudança significativa de governo — como ocorreu recentemente no Brasil e nos Estados Unidos —, é comum que parte da população busque se realocar em ambientes onde se sente mais representada. E essa diferença ideológica profunda entre os dois países tem funcionado como gatilho para muitos brasileiros”, avalia o especialista.

A percepção de insegurança jurídica e instabilidade institucional no Brasil aparece com frequência nos relatos de clientes, segundo vários especialistas da área. 

Além disso, o perfil do imigrante brasileiro está cada vez mais alinhado ao que o governo americano atual busca: profissionais qualificados. Ao contrário de grupos que solicitam asilo com base em perseguições políticas ou humanitárias, o brasileiro, via de regra, tenta caminhos legais sustentados por qualificações técnicas, experiência profissional e domínio de idiomas.

“Existe um número crescente de brasileiros com formação e experiência que não se sentem mais recompensados ou seguros no país. Muitos relatam salários defasados, falta de perspectiva e, claro, a questão da violência”, explica Bicalho.

O atual governo americano, agora com uma orientação mais voltada à imigração econômica, também tem contribuído para essa abertura. A política migratória, antes centrada em pautas humanitárias, hoje favorece trabalhadores especializados, empresários e investidores — exatamente o perfil que forma essa nova onda de brasileiros em busca de um recomeço.

Especialistas reforçam que esse movimento não é pontual. Trata-se de uma tendência que pode se intensificar, caso o cenário de instabilidade e desalento político no Brasil persista, e se os Estados Unidos mantiverem sua política de atração de talentos e mão de obra qualificada.

O fluxo financeiro registrado pelo Banco Central, somado à explosão na procura por serviços de imigração, pode ser apenas o início de uma nova fase de “êxodo silencioso”, onde parte da elite técnica e profissional brasileira começa a trilhar o caminho do aeroporto — e, ao que tudo indica, com destino certo: os Estados Unidos.

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Comportamento

Por que o amor de mulheres com homens mais jovens ainda causa tanto incômodo?

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CO - Assessoria / @anapaulaoliveira.oficial
CO - Assessoria / @anapaulaoliveira.oficial

“Percebo que muitas vezes os maiores julgamentos vêm de outras mulheres, o que mostra como o machismo estrutural também se reproduz entre nós”, diz Ana Paula Oliveira.

O casamento de Ana Paula Oliveira, de 50 anos, com um homem 17 anos mais jovem expõe como o etarismo digital reforça preconceitos de gênero e transforma escolhas íntimas em pauta pública. O tema, embora atual, não é novo. Nos capítulos recentes de Vale Tudo, a briga entre Consuelo e Aldeíde levantou discussões semelhantes: ao se defender, Aldeíde lembrou que ninguém questionou quando se casou com um homem 20 anos mais velho, mas que as críticas apareceram justamente porque, dessa vez, era ela a mulher mais velha. O episódio evidenciou como o machismo e o etarismo continuam determinando a forma como relações são vistas.

Aos 50 anos, a ex-participante de A Grande Conquista voltou a ser alvo de questionamentos após oficializar a união. Para ela, o duplo padrão é evidente. “Quando um homem de 60 aparece com uma mulher de 30, isso é tratado como charme, conquista. Quando é uma mulher que se casa com alguém mais novo, como eu fiz, parece que o amor precisa de justificativa. Eu não vejo ninguém cobrando explicações dos homens, mas comigo o julgamento foi imediato”, afirmou.

Ana Paula contou que, diante desse cenário, prefere se blindar. “Eu não quero gastar energia com quem tenta desqualificar a minha escolha. Amar é simples, mas a sociedade ainda insiste em complicar quando se trata de mulheres”, disse.

Para ela, a crítica que vem de outras mulheres chama ainda mais atenção. “Percebo que muitas vezes os maiores julgamentos vêm delas, e isso mostra como o machismo estrutural também se reproduz entre nós. É triste, porque revela que ainda falta união para que possamos romper de vez com padrões que só nos limitam.”

Apesar dos ataques, Ana Paula disse que encara a relação como uma forma de quebrar barreiras. “Eu não quero que a idade defina a forma como eu amo. Esse casamento é sobre liberdade, não sobre julgamento”, concluiu.

📸 Créditos: CO – Assessoria / @anapaulaoliveira.oficial

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Influencer trans revela que buscou terapia após ser vista apenas como fetiche

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A influenciadora trans Suellen Carey, de 39 anos, contou que buscou apoio psicológico após viver relacionamentos em que era tratada apenas como fetiche. Ela afirmou que foi nesse período que passou a intensificar a terapia e disse que percebeu que não bastava transformar o corpo para enfrentar a transfobia e lidar com a forma como era vista nesses vínculos.

 

Suellen explicou que esse dilema ficou mais evidente quando começou a se relacionar com homens que se diziam heteros, mas buscavam mulheres trans sem reconhecê-las de forma plena. Ela afirmou que ser reduzida à condição de fantasia foi um dos fatores mais dolorosos. “Isso é muito confuso, porque ao mesmo tempo em que existe interesse, também aparecem preconceito e insegurança, e tudo isso acaba refletindo no jeito como eles se relacionam comigo”, disse.

 

Ela afirmou que uma das razões para retomar a terapia foi justamente a dificuldade de lidar com essas experiências. Suellen disse que chegou ao consultório se sentindo culpada, como se o problema estivesse sempre nela. Com o acompanhamento, relatou que passou a enxergar que a origem era o preconceito. Atualmente, afirmou que faz duas sessões por semana e considera que o processo tem ajudado a reconstruir sua autoestima. “A terapia me mostrou que não era eu o problema, e sim a transfobia que atravessa esses relacionamentos. Quando entendi isso, consegui parar de me culpar e comecei a olhar para mim com mais compaixão”, afirmou.

 

Em 2023, Suellen protagonizou um casamento simbólico consigo mesma, em uma cerimônia conhecida como homogamia. No ano seguinte, anunciou o divórcio. “Na época em que me divorciei de mim mesma, a terapia salvou minha autoestima. Hoje já não busco mais ser a mulher perfeita para os outros, mas alguém em paz comigo mesma”, concluiu.

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”Não foi o único”: Leitor escolhe livro sobre corno para mandar ao ex com recado

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Créditos: @oferaofc | CO Assessoria
Créditos: @oferaofc | CO Assessoria

Autor Vagner Macedo postou hoje nas redes sociais o pedido inusitado de dedicatória: um exemplar encomendado para ser enviado ao ex-namorado.

Autor do livro ‘Ser Corno ou Não Ser’, Vagner Macedo, compartilhou nesta terça-feira um episódio inusitado envolvendo um de seus leitores. Entre os pedidos de dedicatória que costuma receber, um chamou atenção: a encomenda de um exemplar para ser entregue a um ex-namorado, com direito a recado escrito à mão.

A mensagem enviada pelo leitor não deixou espaço para dúvidas: “Agradeço pelo tempo que ficamos juntos, mas como quem ri por último sempre ri melhor, segue um livro pra você de presente, pra você achar que não é o único que trai.” O autor registrou o momento em vídeo e publicou em suas redes, rindo da situação.

No post, Vagner comentou que o episódio ilustra como a palavra corno ainda carrega peso no Brasil, mas pode ser ressignificada. “As pessoas usam a expressão como ofensa, mas quando a gente brinca com isso, perde a força. O livro mostra que até um rótulo pesado pode virar motivo de humor e também de reflexão”, disse.

Vagner explicou ainda que Ser Corno ou Não Ser nasceu da vontade de não esconder o que muita gente vive em silêncio. Ele contou que, após ter o livro rejeitado por editoras, decidiu lançá-lo por conta própria para romper com o estigma e mostrar que é possível falar de traição sem vergonha. “Enquanto muitos preferem esconder, eu decidi escrever um livro”, comentou em uma publicação recente, concluiu.

Crédito: Instagram @oferafc – CO ASSESSORIA

🔗 Link do vídeo:  https://www.instagram.com/share/BApyqaZd-T

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