Saúde
Alterações Intestinais e Sua Conexão com Doenças Crônicas

Dra. Luciana Lavigne destaca a importância da saúde intestinal na prevenção e tratamento de doenças crônicas.
Alguns exemplos de doenças crônicas: hipertensão arterial, diabetes mellitus, asma, doenças cardiovasculares, doenças reumatológicas, Alzheimer e outras demências, obesidade, dislipidemia, depressão e ansiedade, fibromialgia, etc.
A relação entre o funcionamento do intestino e a manifestação de doenças crônicas tem sido cada vez mais evidenciada pela comunidade científica . A Dra. Luciana Lavigne, médica que atua na área de medicina funcional integrativa, sempre buscando o tratamento das causas das doenças, ressalta que sintomas como cansaço excessivo, má digestão, dores persistentes e inchaço podem ser indicativos de aumento da inflamação crônica no organismo. Ela enfatiza: “Sintomas como cansaço excessivo, má digestão, dores crônicas, inchaço e muitos outros são sinais de inflamação crônica!”
A Dra. Lavigne destaca que o intestino desempenha um papel fundamental na regulação de processos inflamatórios no corpo. Um intestino saudável contribui para a absorção adequada de nutrientes e para a manutenção do equilíbrio imunológico. Por outro lado, desequilíbrios na flora intestinal podem levar a um estado de inflamação crônica, manifestando-se através de diversos sintomas, incluindo dores persistentes.
Sinais de Alerta
Entre os sinais que podem indicar problemas intestinais relacionados à inflamação, a Dra. Lavigne aponta:
• Inchaço abdominal: Sensação de barriga estufada, muitas vezes confundida com ganho de peso.
• Gases presos: Desconforto causado pela dificuldade em eliminar gases, indicando possível disfunção digestiva.
• Intolerâncias alimentares: Dificuldade em digerir certos alimentos, mesmo os considerados saudáveis, pode ser um indicativo de que o intestino não está preparado para processá-los adequadamente. Como ela explica: “Não é que o alface não te faz bem, mas sim que o seu intestino não está pronto para digerir certos alimentos saudáveis.”
Para combater as doenças crônicas que na maioria das vezes estão associadas a problemas intestinais, a Dra. Lavigne recomenda uma abordagem integrativa que inclui:
• Alimentação anti-inflamatória: Adotar uma dieta rica em alimentos naturais e evitar ultraprocessados para reduzir a inflamação sistêmica.
• Modulação intestinal: Implementar estratégias específicas para restaurar o equilíbrio da flora intestinal, promovendo a saúde digestiva.
• Gerenciamento do estresse: Praticar técnicas de relaxamento para minimizar o impacto do estresse na saúde intestinal.
• Atividade física regular: Exercícios físico, incluindo musculação, é fundamental na manutenção de um sistema digestivo saudável. Antigamente nós caçávamos para conseguir nosso alimento. Nosso DNA não mudou. Precisamos nos movimentar para nosso intestino funcionar bem.
A Dra. Lavigne enfatiza que envelhecer bem não é questão de sorte, mas de estratégia. Ela alerta: “A inflamação crônica rouba sua energia, bagunça seu metabolismo e abre caminho para doenças sérias.”
A conexão entre alterações intestinais e doenças crônicas ressalta a importância de uma abordagem holística na saúde. Identificar e tratar desequilíbrios intestinais pode ser um passo crucial para aliviar dores persistentes e melhorar a qualidade de vida. A Dra. Luciana Lavigne reforça que, ao prestar atenção aos sinais do corpo e adotar medidas proativas, é possível alcançar um estado de saúde mais equilibrado e livre de dores.
Você precisa agir em pilares básicos como alimentação, rotina, sono e suplementação correta.
Para acompanhar seu trabalho e suas iniciativas, siga seu perfil no Instagram: https://www.instagram.com/dralucianalavigne?igsh=OTBuNXBtemZjdHNj
Saúde
Anvisa suspende vendas de azeite, molho e polpa de fruta

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) determinou o recolhimento de lotes de polpa de frutas, champignon em conserva e molho de alho de três marcas diferentes, por apresentarem resultados insatisfatórios em laudos emitidos por laboratórios públicos.
Além disso, foi identificada a comercialização de um azeite de origem desconhecida e fora dos padrões estabelecidos, com ordem pela apreensão e suspensão total da vendas.
As medidas sanitárias constam em uma resolução publicada nesta segunda-feira (7), no Diário Oficial da União (DOU).
A polpa de fruta de morango da marca De Marchi teve o lote 09437-181 (com validade até 01/11/2026) recolhido, após o resultado inconsistente no ensaio pesquisa de matérias estranhas, conforme laudo de análise emitido pelo Laboratório Central de Saúde Pública de Santa Catarina (Lacen/SC).
Também por resultado insatisfatório sobre quantidade de dióxido de enxofre acima do limite permitido, a Anvisa pediu o recolhimento de um lote do Champignon inteiro em conserva, da marca Imperador, fabricado pela Indústria e Comércio Nobre. O lote em questão é o 241023CHI, com data de validade de 10/2026. O laudo foi emitido pelo Lacen-DF.
O molho de alho da marca Qualitá, fabricado pela Sakura Nakaya Alimentos, também teve um lote recolhido, por resultado insatisfatório no ensaio de pesquisa quantitativa de dióxido de enxofre, que se encontra acima do limite permitido, conforme laudo também emitido pelo Lacen-DF. A medida abrange o lote 29, com data de validade de 01/2026.
No caso do azeite extravirgem da marca Vale dos Vinhedos, a determinação da Anvisa é pela apreensão total e proibição da comercialização, distribuição, fabricação, importação, propaganda e uso.
Além do produto ter origem desconhecida, segundo a agência, o laudo de análise apresentou resultado insatisfatório, estando em desacordo com os padrões estabelecidos pela legislação vigente nos ensaios de rotulagem e físico-químico.
A Intralogística Distribuidora Concept, responsável pelo produto, consta com Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ) suspenso por inconsistência nos registros da Receita Federal.
A reportagem busca contato com as marcas citadas para obter um posicionamento e incluir na matéria.
Saúde
Anvisa alerta sobre uso do formol como alisante de cabelos

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou, nesta segunda-feira (7), um informe de segurança alertando sobre os riscos à saúde e aos cabelos relacionados ao uso de alisantes capilares, especialmente os que contêm substâncias proibidas, como o formol, ou formaldeído, e o ácido glioxílico. Os produtos irregulares podem causar desde irritações na pele até problemas respiratórios e danos irreversíveis à estrutura capilar.
O documento destaca que, atualmente, o formol é permitido em produtos cosméticos no Brasil apenas como conservante, em concentrações de até 0,2%, e como endurecedor de unhas, até 5%. Seu uso como agente alisante é proibido e representa sérios riscos à saúde.
A Anvisa chama a atenção que “o ácido glioxílico, também proibido para essa finalidade, pode causar severos danos quando aquecido, sendo especialmente perigoso quando combinado com outros procedimentos, como a descoloração dos fios capilares”.
O informe traz orientações detalhadas para consumidores e profissionais de salões de beleza:
- consumidores devem verificar se o produto é regularizado junto à Anvisa;
- evitar produtos sem rótulo ou com promessas enganosas;
- seguir corretamente as instruções de uso;
- ficar atento a sinais como coceira, ardência ou dificuldades respiratórias.
>> Siga o perfil da Agência Brasil no Instagram
Os profissionais devem utilizar apenas produtos regularizados e devem recusar o uso de substâncias proibidas, mesmo que a pedido do cliente. A Anvisa alerta ainda que os profissionais adotem medidas de proteção individual e mantenham os ambientes ventilados.
A Anvisa esclarece também que “a adição de formol a cosméticos é considerada infração sanitária grave e pode configurar crime hediondo, conforme o artigo 273 do Código Penal”.
A agência reforça a importância do monitoramento e da avaliação de produtos cosméticos após a sua comercialização para prevenir riscos e proteger a saúde pública.
Saúde
O bem e o mal de estalar a coluna: você costuma fazer isso? – Por Dra. Dejayne Avelino

Para alguns, estalar a coluna é sinônimo de alívio e relaxamento; para outros, gera sensação de medo e agonia. O que vemos é o quanto essa prática pode ser comum, realizada sozinho, por um profissional da saúde ou mesmo por aquele colega que acha bacana gerar o barulho do estalo no outro.
Você já passou por essa experiência? Se a resposta foi sim, fica o questionamento: houve uma avaliação do seu caso antes?
Essa é a pergunta-chave para entender o bem e o mal de estalar a coluna — prática que pode ser extremamente benéfica no alívio das tensões na região, mas que também pode causar danos, por vezes, irreversíveis.
A coluna é uma região forte, com muitas estruturas musculares, articulações móveis e grande área de inervação, que sai da coluna e é distribuída para as demais áreas do corpo, como pernas e braços. Ela é a grande responsável pela sustentação do corpo, assim como atua diretamente nos movimentos de flexão, extensão, inclinação e rotação do tronco. Entre as articulações da coluna, também encontramos importantes vasos sanguíneos ligados ao cérebro.
Antes de realizar a manobra de estalar a coluna — que se chama manipulação vertebral e, inclusive, nem sempre gera o famoso barulho —, é de suma relevância entender a técnica correta a ser utilizada, a área a ser manipulada e, principalmente, se há indicação ou contraindicação para que a pessoa se submeta à técnica. É aqui que mora o perigo!
A técnica mal executada ou aplicada em uma pessoa com situação de saúde incompatível com sua realização pode acarretar lesões graves, como o rompimento da artéria vertebral, piora do quadro de dor prévio e fraturas.
Evidências científicas apontam que, quando aplicada corretamente, com indicação plausível e por profissionais capacitados, a manipulação vertebral pode, sim, ter efeito positivo para a coluna. Sendo assim, se você está sentindo dores e incômodos nas costas, busque por ajuda especializada para que passe por uma avaliação detalhada e possa receber o melhor tratamento para o seu caso. Afinal, com saúde não se brinca.
Dra. Dejayne Avelino