Cultura
Alunos do Aprendiz Musical visitam nesta quinta (16) exposição sobre o funk no Museu de Arte do Rio
Alunos do Programa Aprendiz Musical irão atravessar a Ponte Rio-Niterói nesta quinta-feira (16) para uma visita à exposição “Funk – Um Grito de Ousadia e Liberdade”, no Museu de Arte do Rio (MAR). A visita integra uma programação que inclui ainda palestras sobre o gênero musical ao longo do mês de maio.
O passeio visa ampliar os conhecimentos dos jovens sobre a diversidade cultural e musical do Estado do Rio de Janeiro. Irão participar os alunos do Decola, que é um projeto de formação complementar do Aprendiz, cujo objetivo é potencializar os jovens em suas habilidades e competências, além da música.
A exposição “Funk – Um Grito de Ousadia e Liberdade” oferece uma ampla abordagem sobre a história do funk, destacando, além da sonoridade, a rica matriz cultural urbana e periférica, explorando sua dimensão coreográfica, suas comunidades vibrantes, bem como seus múltiplos desdobramentos estéticos, políticos e econômicos.
“O funk é um movimento cultural originário do Rio de Janeiro e muito próximo dos jovens. As atividades dessa semana, propiciam a eles conhecer a história e todo o contexto entorno do movimento. Juntamente com outros ritmos, o funk é mais um elemento da diversidade artística da nossa região. Palestras como essa e os passeios culturais conectam a realidade dos alunos a nossa cultura e promovem o desenvolvimento pessoal de cada um de forma coletiva”, avalia o secretário Executivo da Prefeitura de Niterói, André Diniz.
“O Funk Para Além da Música”
Um ciclo de palestras na Sala Aprendiz complementa a formação dos alunos. A primeira edição de “O Funk Para Além da Música” aconteceu no dia 9 de maio e a segunda está programada para o dia 22. Ambas são conduzidas pela Professora, Mestra e Pesquisadora Ludmylla Gonçalves, que apresenta um pouco sobre a história do funk, e complementa a abordagem da exposição do MAR.
“O objetivo é tirar essa visão de marginalização que o funk tem e trazer a importância dele como cultura, que é reconhecida no mundo todo. É um momento de ruptura, quebra de paradigmas. A música tem princípios, mas ela vai se adaptando de acordo com o modo de vida e a cultura das pessoas que a fazem. Então, se eles estão aqui, por que não misturar música clássica com funk?”, questiona Ludmylla.
A palestra para os alunos do Aprendiz Musical traz ainda um recorte sobre a história da região com o gênero musical.
“Eu abordo o protagonismo de Niterói e São Gonçalo na produção cultural e principalmente no funk, mostrando que o funk não é apenas diversão, mas também é um movimento político de resistência”, finaliza.
Sobre o Aprendiz Musical
O Programa Aprendiz Musical é um dos maiores programas sociais de desenvolvimento por meio da arte do país. É uma iniciativa mantida pela Prefeitura de Niterói, por meio da Secretaria Executiva, em parceria com a Secretaria de Educação.
A missão do Aprendiz é promover a formação musical para crianças e jovens de até 24 anos de idade com aulas de iniciação musical, canto coral, instrumentos de sopros, cordas e percussão, além de numerosas atividades complementares e de formação orquestral.
O Aprendiz funciona nas escolas públicas da rede municipal da cidade e desenvolve atividades na Casa Aprendiz e no Conservatório de Música de Niterói. O Programa Aprendiz Musical transforma vidas através da educação musical.
Cultura
Ícone da percussão no mundo, Pascoal Meirelles homenageia Tom Jobim com show em Penedo
Músico, que completa 80 anos de idade e 60 de carreira, convida o contrabaixista André Neiva e o guitarrista João Castilho no espetáculo “Todos os Tons” no Jazz Village Penedo, no Hotel Pequena Suécia
Um mergulho no legado do Maestro Soberano. O instrumentista e compositor Pascoal Meirelles, ao lado do contrabaixista André Neiva e do guitarrista João Castilho, apresentam o show “Todos os Tons, um tributo a Tom Jobim” no palco do Jazz Village Penedo, no Hotel Pequena Suécia, em Penedo, nos dias 29 e 30 de novembro, sexta e sábado, às 20h. O espetáculo celebra também em grande estilo a vida e obra de Pascoal Meirelles, que completa 80 anos de idade e 60 anos de uma carreira de grandes êxitos, parcerias e em plena atividade.
– O Tom influenciou e me deu coragem para assumir o meu lado compositor. Aprendi com o Jobim que a simplicidade das melodias são fundamentais para comunicar com o grande público – diz Meirelles.
No repertório, “Triste”, “Só danço o Samba”, “Brigas nunca mais”, além da autoral “Tom”, entre muitas outras composições inesquecíveis do maestro considerado um gênio da Música Popular Brasileira.
– A música brasileira é uma mistura tão peculiar, que até quando ela importa um determinado gênero, como o caso do jazz, ela transforma em algo único. Também chamado de música instrumental brasileira, o nosso jazz é um ótimo exemplo da criatividade e talento dos nossos artistas, que fazem caber dentro de um único estilo, todos os ritmos como o samba, o maracatu, o frevo e muitos mais: qualquer um dos citados lá em cima podem ter a melodia incorporada à improvisação típica do jazz, sendo reconhecida mundialmente como um novo e próprio estilo musical – completa.
Pascoal Meirelles
O instrumentista belo-horizontino criou grupos importantes como o “Tempo Trio”, ainda em sua cidade natal, ao lado de Paulinho Horta e Helvius Vilela. Do alto de seus 18 anos, teve a primeira oportunidade profissional quando um “olheiro” da gravadora Odeon convidou o grupo para gravar um LP no Rio de Janeiro. No ano seguinte, muda-se para a Cidade Maravilhosa e rapidamente é contratado para fazer parte da orquestra de Paulo Moura, acompanhando a cantora Maysa em sua volta ao Brasil.
Os convites para gravações nos trabalhos de Ivan Lins (“Madalena”), Edu Lobo (percussão sinfônica em “A guerra dos Canudos”), Chico Buarque (“O Grande Circo Místico”), João Bosco (“Galo de Briga”, “Incompatibilidade de Gênio” e “Tiro de Misericórdia”) além de quase toda a MPB, só aumentavam. Através do Boni, então diretor da TV Globo, ganhou uma bolsa de estudos para graduar-se em composição e arranjos, na Berklee College of Music, em Boston, nos Estados Unidos.
Ao longo das suas seis décadas de carreira, lançou 18 discos autorais, dois livros didáticos sobre o instrumento (“A Bateria Musical” – Ed. Irmãos Vitale e “Canon para Edison Machado” – Independente) prêmios nas categorias melhor arranjador, melhor álbum instrumental brasileiro, além do seu “tesouro”: seu primeiro prêmio como baterista revelação indicado por Hélcio Milito (Tamba Trio), aos 15 anos de idade. Meirelles ajudou a desenvolver, ao lado de outros gigantes, o que ainda hoje está em transformação: a bateria musical brasileira.
João Castilho
Nascido no Rio de Janeiro, o guitarrista e violonista João Castilho começou a tocar aos 9 anos de idade. Entre gravações, produções e shows pelo Brasil e exterior, já atuou ao lado de artistas como Maria Bethânia, Djavan, Ed Motta, Lisa Nilsson (Escandinávia), Ivan Lins, Eumir Deodato, Roberto Carlos, Simone, Leny Andrade, Sandra de Sá (da qual também foi diretor musical), Nana Caymmi, Zé Renato, Daniel Boaventura, Sandy e Júnior, João Caetano, Mads Vinding (Dinamarca), Ivete Sangalo, entre outros.
Tem uma vasta discografia onde atua como guitarrista, violonista, arranjador e diretor musical, além de ser responsável também por trilhas sonoras para teatro e programas de TV, com destaques para “Casa Brasileira” da GNT (como colaborador do pianista Fernando Moura) e para a peça “Maldito Coração – me alegra que tu sofras”. Seus discos autorais são: “Equilibrium”, “Percepções” e, ao lado do grupo Foco, lançou os discos “Grupo Foco” e “Tempo bom com chuva”. No momento está trabalhando em seu novo projeto que será lançado ainda neste ano.
É autor do livro “Estudando Improvisação – a teoria explorada de forma musical”, uma nova abordagem em relação a prática da improvisação musical. Também publicou pela editora Lumiar a versão guitarra e violão do livro “Toque Junto”. Atualmente, está em turnê com Djavan em seu novo show, Vesúvio.
André Neiva
O nome Andre Neiva aparece em mais de duzentos CDs e DVDs, tendo trabalhado como produtor, arranjador ou músico ao lado de Gal Costa, João Bosco, Jorge Vercillo, Tim Maia, Airto Moreira, Flora Purin, Cama de Gato, Milton Nascimento, Diogo Nogueira, Tunai, Baby do Brasil, Nelson Faria, Léo Gandelman, Billy Cobham, Don Grusin, Victor Biglione, Ricardo Silveira, Cristóvão Bastos, Moraes Moreira, Zé Ramalho, Alceu Maia (Choro Elétrico) Jorge Aragão, Blitz, Márcio Montarroyos, entre muitos outros.
Tem uma forte presença na música Gospel tendo gravado com mais de 70 artistas, entre eles: Carlinhos Felix, Eyshila, Jossana Glessa, Cristina Mel, Mara Maravilha, Adilson Silva, Beto Byron, Graça e Paz.
Serviço:
Todos os Tons – Pascoal Meirelles convida João Castilho e André Neiva
Local: Jazz Village Penedo, dentro do Hotel Pequena Suécia – Rua Toivo Suni, 33, Penedo, Itatiaia – RJ
Data: 29 e 30 de novembro de 2024, sexta e sábado
Horário: Restaurante abre às 19h | Show às 20h
Couvert artístico: R$ 35
Estacionamento no local gratuito para clientes.
Reservas: (24) 99330-0168 ou pelo site https://www.jazzvillagepenedo.com/
Rede social de Pascoal Meirelles: https://www.instagram.com/pascoal_meirellesoficial
Cultura
Victor Biglione e Marcos Ariel celebram 30 anos de parceria em show no Palácio da Música, no Flamengo
Os consagrados artistas se apresentam no dia 25 de novembro, segunda-feira, às 20h
Os renomados músicos Victor Biglione e Marcos Ariel celebram 30 anos de amizade e parceria no palco do Palácio da Música, no Flamengo. O show “Victor Biglione & Marcos Ariel – 30 anos de Amizade, Música e Sucesso” acontece no dia 25 de novembro, segunda-feira, às 20h.
O repertório percorrerá, em especial, pérolas do álbum que marca o início da parceria entre os artistas, “Duo Volume I”, de 1994, com produção de Zé Nogueira e Luis Antônio Cunha pela Leblon Records, como Baleia Azul (Victor Biglione), Poema Brasileiro (Marcos Ariel), Canto de Ossanha (Vinícius de Moraes/Baden Powell) e Viola Enluarada (Marcos Valle/Paulo Sérgio Valle). A produção é de Luciana Moisakis.
Serviço:
Endereço: Palácio da Música – Rua Buarque de Macedo, 87, Flamengo, Rio de Janeiro – RJ
Dia e hora: 25 de novembro, segunda-feira, às 20h
Ingressos: R$ 50
Reservas e mais informações: (21) 99319-1314
Produção: Luciana Moisakis
Assessoria de imprensa: Carlos Pinho
Rede social:
Cultura
Confraria da Dança encerra comemorações dos 28 anos de trajetória com espetáculos em escolas de Campinas e Valinhos
Inspirada na cultura popular e com uma combinação envolvente de dança e histórias, o espetáculo Maria Celeste, livre para todas as idades, celebra a força e a energia do bicho-boi. A nova obra da premiada Confraria da Dança, de Campinas, vem cativando o público por onde passa na temporada de comemoração dos 28 anos da companhia.
As apresentações integram o projeto “Confraria da Dança – 28 anos em Trajetória” fomentado pelo PROGRAMA FUNARTE DE APOIO A AÇÕES CONTINUADAS 2023 e que abrange a circulação em 10 apresentações pela Região Metropolitana de Campinas/SP, oferecendo acessibilidade em LIBRAS em 5 destas apresentações. O projeto viabilizou também a realização de oficinas de capacitação para os integrantes da Confraria da Dança com a caixeira Cristina Bueno e a cantora Titane.
Com início em outubro, o espetáculo passou por Campinas com apresentações abertas ao público em quatro pontos diferentes da cidade, com a presença da comunidade, grupos de escolas e de instituições, também esteve no Assentamento Milton Santos do Movimento dos Trabalhadores Rurais sem Terra (MST), de Americana, apresentando para os moradores locais e, agora, encerra a temporada com apresentações na Escola Municipal de Ensino Fundamental e Educação Infantil (EMEFEI) Julio de Mesquita Filho, de Campinas, no dia 26 de novembro, 10h, e na EMEB Horácio de Salles Cunha, de Valinhos, dia 28 de novembro, 13h30.
A proposta do projeto é justamente levar o espetáculo gratuitamente para áreas periféricas da região. “Maria Celeste é estrela bailarina que desponta pra brincar e celebrar a figura simbólica e mitológica do boi encontrada em lendas e histórias do nosso país e do mundo afora. E por meio desta história, queremos levar a cultura popular para locais que não costumam ter acesso a apresentações artísticas”, destaca a bailarina Diane Ichimaru.
Em Maria Celeste, o boi é o protagonista
Maria Celeste tem dramaturgia e direção da bailarina, coreógrafa e artista plástica Diane Ichimaru, que também assina figurinos e criação das máscaras e bonecos. Diane divide a cena com o bailarino, iluminador e produtor artístico Marcelo Rodrigues nesta nova criação direcionada às crianças, dando continuidade a uma parceria de 28 anos. “Trata-se de uma obra autoral, que reforça as características do repertório da Confraria da Dança, trazendo elementos autobiográficos dos artistas, sobretudo as lembranças da infância, permitindo a expansão da força dramatúrgica da dança que se desdobra em palavras, sonoridades e manipulação de bonecos e máscaras”, comenta Diane.
A trilha musical original é composta pelo violeiro e multi-instrumentista João Arruda, recriando várias vertentes de manifestações populares, utilizando instrumentos da família das cordas, e claro que não podiam faltar as rabecas e suas violas caipiras.
Sobre a Confraria da Dança
A Confraria da Dança está sediada na cidade de Campinas/SP desde 1996 e acumula 28 anos de atividades relacionadas à pesquisa, criação e produção artística. Honrando o termo “confraria” – conjunto de pessoas que se associam tendo em vista interesses e objetivos comuns, realiza parcerias com artistas das áreas da dança, teatro, música e artes plásticas. Sua atuação artística ocorre, prioritariamente, fora da capital, seus projetos contemplam ações na própria cidade/sede e em outras cidades de pequeno e médio porte do interior do Estado de São Paulo, difundindo a dança através de atividades de formação e fruição artística, traçando um crescimento radial em seu campo de ação junto à comunidade, promovendo acessibilidade comunicacional e atingindo público leigo de todas as idades, estudantes de arte em processo de formação e artistas profissionais. A Confraria da Dança conquistou em seu percurso premiações da APCA, da FUNARTE/ MINC, Secretaria da Cultura do Governo do Estado de São Paulo, Cultura Inglesa, SESI SP, Itaú Cultural/Rumos Dança, entre outros.
Espetáculo Maria Celeste – Confraria da Dança
EMEFEI Julio de Mesquita Filho de Campinas
Quando: 26 de novembro – terça-feira – 10h
EMEB Horácio de Salles Cunha
Quando: 28 de novembro – quinta-feira – 13h30
Classificação indicativa | Livre
Duração do espetáculo | 50 minutos
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