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Amigos de infância fundam o projeto em Web3 “Play4Change” focado em educação, geração de renda e empregabilidade

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Foto: Divulgação

Três amigos de infância com raízes profundas no Brasil, uniram forças para lançar a Play4Change, um projeto inovador baseado na Web3 que tem como objetivo redefinir as regras e abrir portas sem precedentes para comunidades menos representadas no país. Com um compromisso firme de impactar positivamente as comunidades carentes, o projeto é uma iniciativa que visa à mudança e ao desenvolvimento social.

A jornada começou em junho de 2021 com um teste piloto, no qual dez mulheres entre 30 e 45 anos, que anteriormente vendiam água nos semáforos da Bahia, foram introduzidas ao mundo dos NFTs (tokens não fungíveis) por meio de jogos blockchain. O resultado foi transformador, com todas as participantes conseguindo gerar uma renda extra, tirando seus filhos das ruas e melhorando suas vidas, não apenas financeiramente, mas também em termos de qualidade de vida. Esse sucesso inspirou a organização a crescer e expandir seu impacto.

Através de parcerias com empresas como a Cointimes, a Play4Change ampliou sua atuação, para proporcionar educação em criptomoedas a jovens de comunidades vulneráveis pelo Brasil. O compromisso da organização vai além do aspecto econômico. Através de parcerias com ONGs como a Educar+ a organização visa fornecer educação, infraestrutura e oportunidades de aprendizado para pessoas de todas as idades, capacitando-os para um futuro melhor. À medida que os participantes adquirem conhecimento sobre ferramentas blockchain, suas habilidades são registradas, preparando-os para empregos ou estágios na área.

A Play4Change se apresenta como uma organização autônoma descentralizada (DAO) com um compromisso de facilitar a adoção da Web3 e de novas tecnologias nas regiões que mais precisam delas. Através de projetos centrados na Web3, a organização fornece acesso a conhecimento, tecnologia e ferramentas que capacitam as pessoas a abraçar as oportunidades da nova economia digital.

O projeto dedica-se a promover a aprendizagem sobre criptomoedas, bem como a possibilitar a geração de renda por meio de jogos blockchain, DeFi e a criação e venda de NFTs. A visão da organização é clara: capacitar comunidades vulneráveis e gerar oportunidades de trabalho nesse novo mundo. Através de um ambiente educacional pioneiro que utiliza recompensas em tokens sociais através de gamificação, a organização torna a aprendizagem sobre criptomoedas e blockchain uma experiência socialmente envolvente.

Fomentando mudanças sociais e empoderando comunidades

A organização acredita que a Web3 possibilitará criar soluções para resolver diversos dos problemas atuais. Como afirma Victor Caribé, cofundador do projeto, “Pessoas que antes eram excluídas do sistema financeiro tradicional agora estão transformando suas vidas, usando carteiras digitais e explorando oportunidades ilimitadas nessa nova economia descentralizada, inclusiva e aberta.”

A Play4Change está fazendo uma contribuição significativa para a capacitação e transformação de comunidades brasileiras, assegurando que essas oportunidades sejam democráticas e acessíveis a todos, independentemente de seu status socioeconômico.

Projetos e parcerias visionárias e compromisso social

A Play4Change conta hoje com mais de 10 projetos em andamento, e acabam de realizar uma parceria pioneira com comunidades indígenas, incluindo o povo Paiter Suruí. A organização patrocinada pela Polygon e pelo jogo Cursed Stone, está desenvolvendo uma ‘Tech House’ diretamente no território Paiter Suruí, na Amazônia. Essa Tech House promete criar um ecossistema de conhecimento e inovação, equipada com tecnologia de ponta e oferecendo treinamento em desenvolvimento Web2/Web3, acesso às finanças descentralizadas em protocolos como Stake Together e uma variedade de programas educacionais. A Play4change já havia apoiado na construção da primeira tech house da Polygon dentro do complexo chapadão e agora pretende conectar essas novas tech houses pelo Brasil e futuramente outros países.

Segundo Victor Caribé: “Barreiras geográficas estão sendo quebradas, pois, hoje, a internet facilita o acesso à informação e a blockchain democratiza o valor, alcançando até mesmo as regiões mais remotas do mundo. Com um celular, acesso à internet e uma carteira digital, qualquer pessoa pode participar desses novos sistemas abertos, são essas oportunidades de conhecimento, tecnologia e geração de renda que queremos levar para a nossa comunidade.”.

Além disso, a Play4Change introduziu uma abordagem inovadora às NFTs, além da contribuição social, seus detentores podem ter acesso a uma gama diversificada de experiências únicas e enriquecedoras. A organização lançou sua coleção de NFTs regenerativa durante o evento Blockchain Rio onde os recursos levantados serão utilizados para o desenvolvimento de novos projetos e manutenção das tech houses existentes. Os detentores dessas NFTs ainda têm o privilégio de participar das decisões da DAO, participar de sessões educativas e realizar visitas à comunidades, onde podem vivenciar em primeira mão a influência transformadora das iniciativas da organização.

Um dos projetos mais recentes da organização envolveu uma colaboração com o Cointimes, proporcionando acesso a conteúdo inovador nas áreas de blockchain, web3, NFTs, programação e design. Com uma participação de mais de 120 membros, esse projeto abrange uma diversidade etária que varia dos 16 aos 42 anos, reunindo talentos de todo o Brasil, desde o Rio de Janeiro até o distante estado de Rondônia. Os administradores do projeto estão sempre em busca de novas parcerias, pois acreditam no poder que as ferramentas em Web3 oferecem à sociedade. Além disso, a organização realiza parcerias com diversos eventos web3 para que as pessoas das ONGs se conectem com a comunidade cripto e participem ativamente da construção desse novo mundo.

Recentemente, a Play4change, juntamente com o Código Brazuca e Metamundo, desenvolveram uma experiência em parceria com o The Sandbox para criar um metaverso que represente essas comunidades e o impacto social gerado para que mais pessoas pelo mundo possam conhecer a cultura brasileira e apoiar essas iniciativas. A experiência foi lançada no mês de Setembro durante o evento Blockchain Rio. A Play4change também realiza workshops e hackathons para capacitar jovens a criar games e ativos dentro do metaverso.

Sobre

A Play4Change, fundada em julho de 2021, está redefinindo as regras ao abrir portas sem precedentes para comunidades menos representadas no Brasil. Nossa missão, desde a nossa fundação, é utilizar tecnologias exponenciais para criar impacto positivo no mundo. Nosso propósito é gerar inclusão digital, educação e transformação social em comunidades menos representadas utilizando ferramentas da Web3 e inteligência artificial. Somos uma organização autônoma descentralizada (DAO´s), criada para facilitar a adoção da web3 e de novas tecnologias nas regiões que mais precisam delas. A Play4Change é uma força inovadora que está se esforçando continuamente para capacitar e transformar vidas por meio da tecnologia e da inclusão.

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FM Logistic cresce 22% na movimentação da Páscoa 2025

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A FM Logistic, um dos principais operadores de logística e supply chain do mundo, tem se preparado para uma operação robusta na Páscoa de 2025, se consolidando como referência em logística e armazenagem para o setor de chocolates. Com foco em todo o Brasil, a empresa ampliou a capacidade de armazenagem para os produtos da época sazonal em quase 20 mil m², distribuídos entre as unidades de Anhanguera e Cajamar, em São Paulo.

De acordo com Pamela Martins, gerente sênior de desenvolvimento de negócios da FM Logistic, a expectativa é de um crescimento médio de 22% na movimentação em relação ao ano passado, com uma distribuição superior a 10 milhões de produtos diversos de chocolate. 

“Para atender a essa demanda, a FM Logistic inicia seu planejamento com seis meses de antecedência, envolvendo todas as áreas da empresa, incluindo operações, recursos humanos, projetos, financeiro e TI. Além disso, a empresa conta com mais de 15 anos de experiência na operação de Páscoa, o que garante alta acuracidade de inventário e capacidade produtiva em curto prazo”, explica.

Segundo a executiva, a operação da Páscoa não se limita aos tradicionais ovos de chocolate, abrangendo também bombons, barras e kits diversos. O pico da movimentação ocorre em fevereiro, exigindo sinergia e rápida adaptabilidade para garantir que os produtos cheguem às gôndolas dos maiores varejistas em todo o território nacional. 

“Para nossos clientes do segmento de chocolates e varejo, a Páscoa é a maior operação do ano. Com foco, expertise e dedicação conseguimos entregar uma logística eficiente e de alto desempenho, ano após ano”, destaca. 

Este é o segundo ano consecutivo em que a FM Logistic realiza ampliações para atender às empresas fabricantes de chocolates. Investimentos constantes reafirmam o compromisso da empresa em oferecer soluções logísticas estratégicas que garantem eficiência e competitividade ao mercado. 

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Universidade e Indústria: desafios e contradições na busca pela eficiência da inovação

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Ivan Ribeiro

por Ivan Ribeiro, Karini Borri e Diogo de Prince

Recentemente, tivemos um estudo publicado na revista britânica ‘Applied Economic Letters’. A pesquisa, desenvolvida como projeto do Centro de Estudos da Ordem Econômica (CEOE), vinculado à Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), trouxe à tona uma discussão fundamental sobre as diretrizes da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) e a eficiência da inovação — entendida como a relação entre a quantidade de patentes e recursos aplicados em pesquisa & desenvolvimento (P&D).

Karini Borri

Mesmo que os investimentos sejam expressivos e o número de patentes cresça, ainda se gasta muito para cada nova ideia – ou seja, os resultados são limitados em termos de eficácia.

O estudo também sugere que ecossistemas com menor intervenção governamental e maior competitividade estão frequentemente associados ao aumento na quantidade de patentes registradas e a maiores montantes de P&D. A abertura de mercado, individualmente, é insuficiente para gerar eficiência na inovação. É como se os países estivessem fazendo um uso parcial e limitado do ‘ranking’ da OCDE, pois usam o modelo de concorrência, mas não conseguem converter todo o esforço em resultados proporcionais.

Diogo de Prince

O caso do Brasil ilustra perfeitamente a contradição. O país ocupa a 24ª posição em número de registros de patentes e o 15º em capital de P&D, mas, quando se analisa a eficiência desses investimentos, o posicionamento cai drasticamente, para 45° lugar. Um sinal claro de que, apesar dos esforços e recursos investidos, o retorno em inovação é insatisfatório.

Existe certa resistência quanto à aproximação entre instituições acadêmicas e o empresariado, como se fosse algo ilegítimo. -É preciso que as pesquisas feitas dentro da universidade tragam progressos para a sociedade. Caso contrário, apesar do grande volume investido em P&D, o Brasil continuará atrás no próprio ranking.

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Empreendedoras inovam e impulsionam economia do país apesar dos preconceitos

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O empreendedorismo feminino avança no Brasil, mesmo diante de desafios persistentes, como o preconceito de gênero e o acesso desigual ao crédito. De acordo com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empreass (SEBRAE), com base em dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 34% dos negócios no país são liderados por mulheres, o que representa mais de 10 milhões de empreendedoras.

 

Grande parte dessas mulheres começaram a empreender por necessidade. Ainda assim, construíram negócios criativos, inovadores e com alto potencial de crescimento. Porém, as barreiras são inúmeras. Uma das principais está no acesso ao crédito. Estudo do SEBRAE, com dados do Banco Central, mostra que empresas com lideranças femininas pagam, em média, juros de 40,6% ao ano, contra 36,8% para os homens. De acordo com o Sebrae, essa diferença configura uma relação de consumo desigual, marcada por preconceitos que refletem uma forma de “violência econômica e social velada”.

 

Apesar de apresentarem maior nível de escolaridade que os homens, as mulheres ainda ganham 22% menos, mesmo como proprietárias de seus negócios. Segundo a análise do Sebrae, as dificuldades são estruturais e envolvem desde o machismo no mercado até a sobrecarga de responsabilidades dentro e fora do ambiente empresarial.

 

Mesmo diante desse cenário, histórias de sucesso inspiram outras mulheres a empreender. É o caso da consultora Lilian Aliprandini, CEO da Acceta, uma das empresas que mais cresce no Brasil. Ela destaca que é possível aumentar os lucros com estabilidade mesmo diante dos desafios “É comum iniciar com medo e insegurança, sem saber se terá resultados. Você precisa acreditar no seu potencial, investir em capacitação e buscar redes de apoio. O empreendedorismo feminino é a força que move a economia”, pontua Lilian.

 

A empresária também destaca a importância das parcerias e dos colaboradores, bem como da busca por conhecimento constante. ”Capacitação é a chave! Quanto mais você aprende, mais segura se sente para tomar decisões importantes. E, principalmente, não caminhar sozinha. Participar de redes de apoio e trocar experiências com outras mulheres empreendedoras faz toda a diferença”, aconselha.

 

Ela reforça que o empreendedorismo feminino é, atualmente, uma força fundamental na transformação da economia brasileira “Fato é que as mulheres atuam em pequenos e grandes negócios e são fontes de inovação, criatividade e produtividade. É preciso reconhecer isso com políticas públicas, crédito justo e mais visibilidade”. Os pequenos negócios representam 97% do total de empresas no Brasil e são responsáveis por 26,5% do PIB nacional, movimentando os principais setores da economia, como serviços, comércio e indústria leve.

 

 

O caminho é desafiador, mas o protagonismo feminino no empreendedorismo é uma realidade que cresce a cada dia. “Não é fácil, mas é possível. Se você tem um sonho, comece! O primeiro passo é fundamental!”, finaliza Lilian.

 

 

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