Economia
Âncora Consórcios celebra 35 anos de história impulsionando a economia de Franca

-Empresa projeta comercializar R$4,6 bilhões em 2024 e espera chegar a R$8,3 bilhões em 2025.
– Altos investimentos estão previstos para o próximo ano com o objetivo de promover o crescimento através de novas soluções de IA, captação de oportunidades e parcerias estratégicas.
A Âncora Consórcios, uma das 15 maiores administradoras de consórcio independentes do Brasil, acaba de celebrar seus 35 anos de atuação no mercado com um total de R$4,6 bilhões de créditos comercializados previstos para 2024, representando um crescimento de 115% em comparação ao ano anterior. Para 2025, a expectativa é alcançar a marca de R$ 8,3 bilhões, consolidando sua trajetória de expansão e reforçando sua posição de destaque no setor de consórcios.
Em 2024, a companhia alcançou um lucro 86% superior ao de 2023, além de um crescimento de 29% na base de clientes, passando de 49 mil clientes ativos para 63 mil. Essa evolução reflete não apenas sua sólida performance, mas também seu compromisso com o desenvolvimento regional, levando em conta que um dos principais objetivos da companhia é seguir fortalecendo a economia local, em Franca (SP), cidade que abriga sua sede e que tem sido peça-chave em sua trajetória de sucesso.
Potencial econômico no interior
Atualmente, a Âncora Consórcios conta com 575 colaboradores, dos quais 400 são da cidade natal da empresa, operando principalmente no call center. “Temos orgulho de estar no interior de São Paulo. Acreditamos no potencial de fortalecimento da economia local que a empresa representa à cidade, que se comprova pela geração de emprego e renda, bem como por meio de projetos junto à sociedade, como o Evolução Para Todos, que contemplou a oferta de cursos abertos a toda a comunidade por três noites consecutivas, abordando temas como networking, comunicação, atendimento e vendas”, comenta a Gestora de RH da Âncora Consórcios, Maria Olivia Simão Pimenta.
O investimento na capacitação profissional também é um dos pilares centrais da empresa, que mais que empregar, visa apoiar na evolução profissional contínua desses colaboradores. “Para garantir que após o ingresso na Âncora seja possível crescer e se desenvolver no mercado de consórcios e no atendimento ao cliente, oferecemos aos nossos funcionários uma plataforma de formação denominada UNI-ÂNCORA, que dispõe mais de 30 cursos que contemplam desde as especificidades do consórcio, até desenvolvimento pessoal, comunicação assertiva e inteligência emocional”, reforça Maria Olivia.
Além disso, em 2024, a companhia se destacou pelas ações sociais realizadas, como arrecadação de roupas e agasalhos para o Fundo Social de Solidariedade de Franca (FUSSOL) e a reciclagem de eletrônicos. “Nesse projeto, os equipamentos doados são desmontados por oficineiros, em seguida, componentes e peças são revendidos para empresas especializadas. Desta forma, a renda gerada com o comércio dos equipamentos é revertida integralmente para os oficineiros”, conta a Gestora de RH.
A campanha de doação de sangue no hemocentro de Franca e a adoção à campanha Papai Noel dos Correios, para presentear as crianças carentes no período do Natal, também fizeram parte dos projetos de apoio à comunidade local este ano.
“E para celebrar os 35 anos da empresa, realizamos uma confraternização com colaboradores, executivos de marcas parceiras e principais aliados comerciais, na qual fizemos questão de oferecer como uma das atrações a banda local Tio Song. A festa contou ainda com show de Toni Garrido e apresentação da Escola de Samba Vai-Vai”, completou a executiva.
Trajetória de sucesso
Nestes 35 anos de atuação, a companhia reuniu certificações importantes que demonstram seu compromisso com a qualidade do atendimento ao cliente e com o reconhecimento dos colaboradores, como ISO9001, GPTW e RA1000 (Reclame aqui).
“Nossa trajetória foi marcada por grandes parcerias, tendo hoje um dos maiores portfólios de marcas relevantes no segmento de pesados, como Noma, Metalesp, XCMG, Gotti, São Pedro, Olivo e Pastre; no segmento de motocicletas, como Kawasaki, Shineray, Bajaj e Dafra, sem contar nos grandes players como Loja do Mecânico e Bevi”, destaca Marcio Massani, Diretor Comercial da Âncora Consórcios.
Planos para 2025
Entre os projetos para o próximo ano, a companhia pretende fortalecer as ações de ESG, manter a qualidade no atendimento a clientes, criar mais proximidade com os parceiros de negócios, gerar valor para as marcas parceiras, fomentar parcerias relevantes para a operação, aumentar o investimento em inovação e expandir a venda via call center também são objetivos do negócio. “Para tanto, projetamos investir mais de R$ 23 milhões em captação de oportunidades e mais de R$ 120 milhões em comissões e campanhas para parceiros”, afirma Daniel Venâncio, Diretor Estratégico da Âncora Consórcios.
Para Venâncio, manter a qualidade no atendimento a clientes, criar mais proximidade com os parceiros de negócios, gerar valor para as marcas parceiras, fomentar parcerias relevantes para a operação, aumentar o investimento em inovação e expandir a venda via call center também são objetivos do negócio.
Nesse sentido, uma das novidades previstas para 2025 está a implementação de uma plataforma omnichannel. “Nosso intuito é desburocratizar processos, melhorar a gestão da carteira de clientes e promover a oferta de novos produtos utilizando Inteligência Artificial”, explica o Diretor.
Desta forma, a Âncora pretende se posicionar como referência em administração de consórcio perante todo o Brasil. “Temos planos promissores para 2025 e estamos certos que nosso crescimento tem como base a valorização de nossas raízes com o fomento da economia local de Franca”, finaliza Daniel Venâncio.
Economia
Petrobras tem nova diretora de Transição Energética e Sustentabilidade

A engenheira Angélica Garcia Cobas Laureano é a nova diretora executiva de Transição Energética e Sustentabilidade da Petrobras. Eleita pelo Conselho de Administração da estatal, a diretoria da companhia passa a ter cinco mulheres, com uma delas, Magda Chambriard, ocupando a presidência, de um total de nove integrantes.
É a primeira vez na história que a alta administração da companhia tem mais mulheres do que homens. De acordo com a Petrobras, a nova composição da diretoria executiva, “representa o compromisso da companhia com a diversidade e a equidade de gênero e reforça sua posição de vanguarda no mercado brasileiro”.
O estudo Mulheres em ações, divulgado pela B3, bolsa de valores do Brasil, em setembro de 2024, aponta que apenas 6% das 359 companhias listadas na bolsa brasileira têm três mulheres ou mais em sua diretoria estatutária. Em 59% dessas empresas não há nenhuma representação feminina na diretoria.
“Estamos comprometidas em ampliar a participação feminina em todos os setores da Petrobras porque acreditamos que o ambiente de trabalho é mais saudável e produtivo quando há diversidade na equipe. Espero que possamos inspirar outras mulheres a almejarem posições de liderança, especialmente no setor de petróleo e gás, ainda majoritariamente masculino”, disse a presidente da Petrobras, Magda Chambriard.
Transição energética
A diretoria de Transição Energética e Sustentabilidade da Petrobras foi criada em abril de 2023, com o objetivo de concentrar e potencializar as ações da companhia relacionadas à transição energética. A área reúne os processos de gás e energia, mudanças climáticas, descarbonização e energias renováveis, além de atuar em sinergia com outras áreas da companhia na pesquisa e desenvolvimento de projetos ligados à transição.
“Seguiremos investindo fortemente em projetos de descarbonização, na produção de combustíveis mais sustentáveis e na diversificação de fontes de energia renovável. Como líderes na transição energética, reiteramos o compromisso de zerar nossas emissões operacionais, o net zero, até 2050”, disse, em nota, a nova diretora Angélica Laureano.
Angélica já atuou na Petrobras nas áreas de Materiais, Abastecimento, Gás e Energia, e exerceu a presidência da Gaspetro, subsidiária da Petrobras em parceria com a Mitsui Gás S.A., responsável pela gestão de participação em 19 distribuidoras de gás natural em diversos estados.
Após a aposentadoria na Petrobras, atuou como consultora em diversos projetos na área de gás natural. Atualmente, exercia a presidência da Transportadora Brasileira Gasoduto Bolívia-Brasil SA.
Economia
Montadoras credenciam carros compactos para obter IPI Zero

As montadoras brasileiras General Motors (Chevrolet), Renault, Volkswagem, Hyundai e Stellants (Fiat) enviaram ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), nessa sexta-feira (11), um pedido de credenciamento de cinco modelos de veículos de entrada para o programa Carro Sustentável, que garante isenção do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para automóveis mais econômicos, sustentáveis e com fabricação no Brasil.
Para ter direito ao Imposto Sobre Produtos Industrializados (IPI) zero, o carro sustentável deve atender a quatro requisitos: emitir menos de 83 gramas de gás carbônico (CO₂) por quilômetro, conter mais de 80% de materiais recicláveis, ser fabricado no Brasil (etapas como soldagem, pintura, fabricação do motor e montagem) e se enquadrar em uma das categorias de carro compacto (veículo de entrada das marcas).
Os modelos credenciados pelas montadoras incluem diferentes versões: Chevrolet Onix, Renault Kwid, Volkswagen Polo, Hyundai HB20, Fiat Argo e Fiat Mobi. Veja a lista detalhada.
O lançamento da iniciativa ocorreu durante uma cerimônia, no Palácio do Planalto, com a participação do vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Geraldo Alckmin, além de ministros, parlamentares e representantes do setor automotivo do país.
Decreto assinado pelo presidente Lula redefiniu a tabela do IPI, construída como um mecanismo de soma zero, em relação ao total de carros vendidos no Brasil. Com validade até dezembro de 2026, o decreto antecede os efeitos da reforma tributária, informou o Palácio do Planalto.
IPI Verde
Além do IPI zero, válido apenas para carros compactos de entrada fabricados no Brasil, o IPI Verde estabeleceu uma alíquota base de 6,3% para veículos de passageiros e de 3,9% para comerciais leves, que será ajustada por um sistema de acréscimos e decréscimos. O cálculo levará em conta critérios como eficiência energética, tecnologia de propulsão, potência, nível de segurança e índice de reciclabilidade.
Segundo o governo, os veículos com melhores indicadores receberão bônus (descontos no imposto), enquanto os com piores avaliações sofrerão um acréscimo.
Dessa forma, não haverá déficit fiscal na cobrança do imposto. Um carro de passeio híbrido-flex pode ter a alíquota reduzida em 1,5 ponto percentual, segundo a nova tabela.
Se também atender ao critério de eficiência do programa Mover, perde mais um ponto, e se cumprir o nível 1 de reciclabilidade, perde outro. Com isso, o IPI desse veículo cai de 6,3% para 2,8%.
Redução de imposto
A estimativa do governo é de redução do IPI para 60% dos veículos comercializados no Brasil, com base no número de carros vendidos em 2024, sem impacto fiscal.
O Carro Sustentável com IPI zero e o IPI Verde integra o Programa Nacional de Mobilidade Verde e Inovação (Mover), lançado no ano passado, que visa à descarbonização da frota automotiva do país, por meio de incentivos fiscais, especialmente em relação às alíquotas do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI).
O Mover prevê R$ 19,3 bilhões de créditos financeiros entre 2024 e 2028. A previsão da cadeia produtiva do setor, entre fabricantes, setor de autopeças e concessionárias, é que os investimentos associados ao programa atinjam até R$ 190 bilhões nos próximos anos.
Economia
BC só publicará nova carta em abril, caso IPCA continue acima do teto

O Banco Central (BC) só voltará a publicar uma carta aberta no início de abril de 2026, caso a inflação oficial em 12 meses encerre março acima do teto da meta, de 4,5%. A autoridade monetária esclareceu nesta sexta-feira (11) o prazo de divulgação do documento.
No fim da tarde de quinta-feira (10), o BC divulgou uma carta aberta para justificar o fato de a inflação oficial pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) ter fechado o primeiro semestre em 5,35% no acumulado de 12 meses, acima do teto da meta de 4,5%. Segundo a autoridade monetária, o aquecimento da economia, o preço do café e a bandeira vermelha de energia impulsionaram a inflação na primeira metade de 2025.
A meta de inflação definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) está em 3% no sistema de metas contínuas, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual. Na prática, o IPCA em 12 meses pode variar de 1,5% a 4,5%, até o fim do prazo determinado pelo BC.
>> Siga o canal da Agência Brasil no WhatsApp
Expectativa
Inicialmente, havia a expectativa de que o BC tivesse de explicar o descumprimento do intervalo da meta de inflação a cada seis meses, mas o BC esclareceu nesta sexta que a obrigação vale apenas para a primeira carta após a instituição do modelo de metas contínuas. As demais cartas só serão divulgadas depois do prazo determinado pelo BC.
“Como a carta divulgada em 10/07/2025 indicou o primeiro trimestre de 2026 como prazo para o retorno da inflação ao intervalo de tolerância (1,5% a 4,5%), será necessário publicar nova nota e carta caso esse retorno não se concretize nesse horizonte, ou se o Banco Central considerar necessário atualizar as medidas ou o prazo estipulado”, informou o BC em nota.
Dessa forma, uma eventual carta só será divulgada no início de abril do próximo ano, caso a inflação oficial feche o primeiro trimestre (março) acima de 4,5% no acumulado de 12 meses. Eventualmente, o documento poderá ser antecipado ou adiado, caso o Conselho Monetário Nacional fixe uma nova meta ou o BC decida mudar o prazo estabelecido.
Centro da meta
Na carta publicada nesta quinta, o BC não informou quando espera que a inflação retorne ao centro da meta, de 3%. Na nota divulgada nesta sexta, a autoridade monetária informou que a previsão é que a convergência para o centro da meta ocorra no quarto trimestre de 2026, que é o horizonte relevante da política monetária, de 18 meses.
As projeções do boletim Focus, pesquisa semanal com instituições financeiras e usadas como cenário de referência pelo Banco Central, indicam que o IPCA deve permanecer acima de 3% no fim do próximo ano. Apesar disso, o BC esclareceu que as trajetórias de juros usadas pela autarquia ao definir a Taxa Selic (juros básicos da economia) não necessariamente seguem o cenário-base, determinado pelo Focus.
“Conforme mencionado no parágrafo 22 da carta, se espera que a inflação convirja para a meta de 3% em 2026T4 [quatro trimestre de 2026]. O BC mantém postura monetária que coloque a inflação na meta no horizonte relevante: as trajetórias de juros utilizadas internamente pelo Copom nas decisões de política monetária (que visam garantir a convergência da inflação para a meta no horizonte relevante) não coincidem, necessariamente, com a trajetória da Selic do cenário de referência, que é extraída da pesquisa Focus”, explicou o BC na nota.