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Saúde

Anvisa aprova primeira insulina semanal para tratar diabetes 1 e 2

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© Marcelo Camargo/Agência Brasil

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou a primeira insulina semanal do mundo para o tratamento de pacientes adultos com diabetes tipo 1 e 2 no Brasil. Trata-se da medicação Awiqli, produzida pela farmacêutica Novo Nordisk. Apesar da aprovação, não há data prevista para lançamento no país.

Em nota, o fabricante informou que a aprovação foi baseada em resultados do programa de ensaios clínicos Onwards, que demonstrou a eficácia do remédio no controle dos níveis de glicose em pacientes com diabetes tipo 1, alcançando controle glicêmico comparável ao da insulina basal de aplicação diária.

“Pacientes que utilizaram icodeca mantiveram níveis adequados de glicemia ao longo da semana com uma única injeção.”

Ainda de acordo com os estudos, a insulina icodeca também demonstrou segurança e controle glicêmico eficaz, comparável ao das insulinas basais diárias em pacientes com diabetes tipo 2.

“A insulina icodeca permitiu um controle estável da glicemia ao longo da semana com uma única injeção semanal, sendo eficaz em pacientes com diferentes perfis, incluindo aqueles com disfunção renal. Em ambos os casos, a segurança foi um fator determinante e Awiqli não demonstrou aumento significativo de eventos adversos graves, incluindo hipoglicemia.”

Entenda

Segundo a Novo Nordisk, a insulina semanal icodeca já foi aprovada para adultos com diabetes tipo 1 e 2 pela Agência Europeia de Medicamentos (EMA, na sigla em inglês) e em países como Austrália, Suíça, Alemanha, Japão e Canadá.

Na China, a medicação foi aprovada para o tratamento de diabetes tipo 2 em adultos. 

“Os pedidos também já foram submetidos ao FDA [Food and Drugs Adminstration, agência reguladora norte-americana] para avaliação”.

“Todos os medicamentos da Novo Nordisk devem ser vendidos sob prescrição e o tratamento deve sempre ser indicado e acompanhado por um médico habilitado. Não há data prevista de lançamento do produto no Brasil”, concluiu a farmacêutica no comunicado.

 

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Saúde

Especialistas recomendam “etiqueta respiratória” após carnaval

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© Tomaz Silva/Agência Brasil

Quem estiver com sintomas como tosse, coriza e dor de garganta deve manter isolamento social, recomendam especialistas. Se for indispensável sair de casa, a máscara deve ser uma fiel companheira. As regras de “etiqueta respiratória” valem para todos os momentos, mas é reforçada nesse período de pós-carnaval, já que a aglomeração da folia favorece a transmissão dos vírus respiratórios.

O infectologista Rodrigo Lins explica: “no mundo das doenças infecciosas, quanto mais você se expõe a outras pessoas, maior o risco de encontrar com alguma que esteja transmitindo algum patógeno. E muitas vezes, uma pessoa está doente e nem sabe, e encontra com outras que acabam ficando doentes”.

Por isso, também é interessante que os foliões esperem alguns dias antes de encontrar pessoas que têm maior risco de desenvolver formas graves de infecção, ou tomem precauções extras, mesmo quando estiverem sem sintomas.

“Nesta época também é importante evitar visitar crianças pequenas sem uso de máscara, já que esse grupo é mais vulnerável a vários tipos de vírus de transmissão respiratória. E, claro, é fundamental que todos estejam em dia com a vacinação contra a covid-19, especialmente os grupos mais vulneráveis, que precisam tomar doses de reforço periodicamente”, reforça a pesquisadora da Fiocruz Tatiana Portella. Entre os mais vulneráveis também se encontram os idosos – especialmente aqueles com idade mais avançada e que já têm alguma comorbidade – e as pessoas com problemas imunológicos.

Apesar da pandemia ter terminado, a covid-19 ainda é maior causa de óbito entre os pacientes com síndrome respiratória aguda grave de origem viral, mas vírus como VSR e Influenza também podem evoluir para quadros graves e até levar à morte.

O médico Fernando Balsalobre, membro da Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cervico-Facial diz que sintomas como tosse e dor de garganta são comuns nos períodos pós-festa e geralmente indicam uma infecção viral com danos às vias superiores, como nariz e garganta. “As aglomerações fazem com que os vírus circulem mais, contaminando mais pessoas”, complementa.

O professor Léo Palma, que aproveitou as festas nas cidades do Recife e de Olinda sabe bem o que é isso:

“Na terça-feira de carnaval, eu nem fui. Já caí ali mesmo, nem consegui finalizar o carnaval. Começou com tosse, congestão nasal. Mas pra vir embora pra João Pessoa (capital da Paraíba, estado vizinho a Pernambuco) ainda teve todo o caminho pilotando na moto, peguei um pouco mais de chuva nessa volta. Aí no dia seguinte acordei com uma crise de sinusite mais pesadinha.”

Casos virais leves normalmente melhoram após alguns dias de reforço na hidratação e na alimentação, e uso de analgésicos para aliviar o desconforto, mas algumas pessoas podem evoluir para quadros mais graves. “O médico deverá ser procurado em caso de sintomas como muita prostração, falta de ar e febre persistente”, explica Balsalobre.

Mas não são só os vírus respiratórios que podem deixar lembranças amargas do carnaval: “Cometer grandes excessos gastronômicos ou comer comidas de origem muito suspeita, também pode causar alguns problemas de saúde, alguns quadros diarreicos, algumas gastroenterites virais ou bacterianas”, alerta o infectologista Rodrigo Lins.

Esses casos também exigem reforço na hidratação e no consumo de alimentos leves e saudáveis, mas o paciente deve procurar uma unidade de saúde se os sintomas – como vômito e diarreia – forem muitos fortes ou persistentes.

Para o próximo carnaval, os médicos dizem que alguns hábitos podem diminuir as chances de contaminação, ou deixar o organismo mais forte para enfrentar o “visitante” indesejado. As dicas são:

  •     Evitar compartilhar alimentos e bebidas
  •     Hidratar-se bastante
  •     Manter uma alimentação saudável e leve, com alimentos de origem confiável.

Léo Palma confessa que só cumpriu o mandamento de beber bastante água: “Acho que o piorzinho foi a questão da alimentação. Realmente ficou em segundo plano. Prato de comida mesmo, acho que eu só comi na segunda-feira, nem lembro direito”

Em comparação, seu amigo Sérgio Rodrigo Ferreira com quem Leó curtiu o carnaval, deu mais atenção ao próprio organismo: “A gente saía dia e noite. Muita gente, muita lotação, muito beijo na boca. E sol e chuva no lombo. Mas eu tentei fazer uma redução de danos, usei até aqueles sachês de hidratação nos blocos” conta o professor, que se diz até surpreso por não ter adoecido depois de tanta festa.

Como em algumas cidades ainda há eventos de pós-carnaval programados, o infectologista Rodrigo Lins também reforça que os foliões com sintomas só devem curtir o “bloco do sofá”: “‘Ah, tô com febre, tô com sintomas respiratório, mas poxa, eu vou perder? Acho que eu vou para o bloco’ Não, né? Vai passar para o bloco inteiro! Faz repouso, fica em casa que é melhor.” 

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Saúde

Icesp promove mutirão para jovens sobre o HPV em São Paulo

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© Tomaz Silva/Agência Brasil

Neste domingo (9), o Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (Icesp) promove, das 10h às 14h, na Avenida Paulista, um mutirão de conscientização para os jovens sobre o Papilomavírus Humano, o HPV, que está associado a uma série de cânceres, como o de colo uterino, vagina, vulva, ânus, pênis e orofaringe – fundo da boca e garganta.

A iniciativa contempla uma programação lúdica e educativa, com apresentação de teatro interativo e distribuição de informativos, como uma edição especial da revista da Turma da Mônica Jovem sobre o HPV.

O público jovem, de 9 a 19 anos de idade, que for para a frente do prédio da Federação das Indústrias de São Paulo (Fiesp), onde acontece o evento, poderá tomar gratuitamente uma dose da vacina contra o HPV, desde que nunca tenham tomado o imunizante anteriormente.

Os menores de 18 anos de idade que forem tomar a vacina têm que estar acompanhados do responsável e com a caderneta de vacinação. 

A imunização será feita pela equipe da Secretaria Municipal da Saúde de São Paulo com a vacina quadrivalente (HPV4), a mesma oferecida pelo SUS. 

Especialmente neste evento, será seguida a estratégia de catch up, em uma ação seletiva para atualizar a caderneta de vacinação desse público-alvo.

Desde 2014, a vacina contra o HPV é disponibilizada gratuitamente pelo Programa Nacional de Imunizações (PNI), do SUS, e protege contra quatro tipos diferentes de vírus, dentre os quais estão os tipos 6 e 11, responsáveis por 90% das verrugas genitais. Já os tipos 16 e 18 são causadores de 70% dos cânceres de colo do útero e uma proporção significativa dos tumores em outros locais do corpo.

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Saúde

Saúde confirma primeiro caso de nova cepa de mpox no Brasil

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© REUTERS/Arlette Bashizi/Proibida reprodução

O Ministério da Saúde confirmou o primeiro caso de infecção pela cepa 1b da mpox no Brasil. Segundo a pasta, a paciente, uma mulher de 29 anos que mora na região metropolitana de São Paulo, teve contato com um familiar que esteve na República Democrática do Congo, país que enfrenta surto da doença.

Em nota, o ministério informou que o caso no Brasil foi confirmado laboratorialmente, por meio da realização de sequenciamento para caracterizar o agente infeccioso. O exame permitiu a obtenção do genoma completo que, segundo a pasta, é muito próximo aos de casos detectados em outros países.

“Até o presente momento, não foram identificados casos secundários. A equipe de vigilância municipal mantém o rastreamento de possíveis contatos”, destacou o comunicado.

Ainda de acordo com o ministério, a Organização Mundial da Saúde (OMS) já foi informado sobre o caso e a pasta, junto às secretarias estadual e municipal de Saúde, solicitou o reforço da rede de vigilância epidemiológica e o acompanhamento da busca ativa de pessoas que tiveram contato com a paciente.

Centro de emergência

Em resposta à declaração de emergência em saúde pública de importância internacional por mpox, decretada pela OMS em agosto de 2024, o ministério instituiu o Centro de Operações de Emergências (COE) para a doença que, segundo a pasta, permanece ativo no intuito de centralizar e coordenar as ações.

Casos

Em 2024, o Brasil registrou 2.052 casos de mpox. Até o início de fevereiro, 115 casos de cepas da doença haviam sido notificados, mas nenhum deles, até então, era da cepa 1b. Nenhum óbito por mpox foi identificado no Brasil ao longo dos últimos dois anos e a maioria dos pacientes, segundo o ministério, apresenta sintomas leves ou moderados.

A doença

Causada pelo vírus Monkeypox, a doença pode se espalhar entre pessoas e, ocasionalmente, do ambiente para pessoas, por meio de objetos e superfícies que foram tocados por um paciente infectado. Em regiões onde o vírus está presente entre animais selvagens, a doença também pode ser transmitida para humanos que tenham contato com os animais infectados.

A mpox pode causar uma série de sinais e sintomas. Embora algumas pessoas apresentem sintomas menos graves, outras podem desenvolver quadros mais sérios e necessitar de atendimento em unidades de saúde.

O sintoma mais comum é a erupção na pele, semelhante a bolhas ou feridas, que pode durar de duas a quatro semanas. O quadro pode começar com ou ser seguido de febre, dor de cabeça, dores musculares, dores nas costas, apatia e gânglios inchados. A erupção cutânea pode afetar o rosto, as palmas das mãos, as solas dos pés, a virilha, as regiões genitais e/ou anal.

As lesões também podem ser encontradas na boca, na garganta, no ânus, no reto, na vagina ou nos olhos. O número de feridas pode variar de uma a milhares. Algumas pessoas desenvolvem ainda inflamação no reto, que pode causar dor intensa, além de inflamação dos órgãos genitais, provocando dificuldade para urinar.

Entenda

A mpox é considerada doença endêmica na África Central e na África Ocidental desde a década de 1970. Em dezembro de 2022, a República Democrática do Congo declarou surto nacional de mpox, em razão da circulação da cepa 1 do vírus.

Desde julho de 2024, casos da cepa 1b vêm sendo registrados em países como Uganda, Ruanda, Quênia, Zâmbia, Reino Unido, Alemanha, China, Tailândia, Estados Unidos, Bélgica, Angola, Zimbábue, Canadá, França, Índia, Paquistão, Suécia, Emirados Árabes Unidos, Omã, Catar e África do Sul.

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