Saúde
Anvisa volta atrás e libera implante hormonal para fins médicos

Manuela Coutinho, CEO do MC Legacy Lab, liderou o movimento que fez agência reavaliar proibição
A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) anunciou nesta sexta-feira (22/11) a revogação da proibição da venda, uso e propaganda de implantes hormonais, uma decisão que promete impactar positivamente a saúde de pacientes que dependem desse tratamento. A nova resolução foi publicada no Diário Oficial da União (DOU).
A decisão foi tomada após a CEO do MC Legacy Lab, Manuela Coutinho, coordenar o grupo que se reuniu com a diretoria da Anvisa em Brasília na última semana. Durante as discussões, o grupo, formado por médicos, farmacêuticos e empresários, apresentou 500 relatos de pacientes que teriam severos danos de saúde em decorrência da proibição, ressaltando a importância dos implantes hormonais para a qualidade de vida dessas mulheres.
“Estamos diante de uma vitória importante para a saúde. É essencial que tenhamos uma regulamentação clara e ética para que os implantes hormonais sejam utilizados de forma segura e eficaz”, declara Manuela Coutinho, neta do pioneiro em tratamento de reposição hormonal Elsimar Coutinho, e uma voz influente na discussão sobre saúde reprodutiva e longevidade.
Segundo a CEO do laboratório, a luta pela liberação dos implantes hormonais vai muito além do prejuízo da empresa – cerca de R$ 32 mil por dia –, mas, sobretudo, pela qualidade de vida de quem depende do tratamento.
“Se essa proibição perdurasse, o dano maior seria a perda da saúde. Em sua maioria, as pacientes que fazem o uso dos implantes já buscaram outras alternativas antes e nada funcionou. O implante é, em muitos casos, a última alternativa”, afirmou a CEO do laboratório.
Esse é o caso da professora Samantha Martins de Almeida , 42 anos, que luta contra o TDPM (Transtorno Disfórico Pré-Menstrual) desde os 14 anos. A condição se assemelha à conhecida TPM (Tensão Pré-Menstrual) que acomete a maior parte das mulheres, porém, o TDPM é a forma mais grave da condição, que tem sintomas que variam desde dores intensas e apatia, até mesmo à crises de ansiedade ou depressão.
“Eu já havia tentado de tudo (tratamentos hormonais) e não me adaptava com nada. Fora que nenhuma das tentativas tirava os sintomas. Eu vivia prostrada, sem vontade, com dor e muita irritação. E com um mês e meio de implante, os sintomas que me acompanharam a vida toda simplesmente sumiram”, relata Samantha.
“Quando veio a notícia de que a Anvisa suspendeu o uso eu entrei em pânico, pois voltaria a passar por tudo aquilo”, relembra a professora. “Eu preciso desse tratamento para viver. Até conhecer o implante hormonal eu não vivia, eu me arrastava. Tudo era afetado na minha rotina. E ter esse tratamento é ter minha vida de volta”, comemora Samantha.
O ginecologista e idealizador da Academia da Menopausa, Jorge Valente afirma que não existe tratamento que possa substituir os implantes para pacientes que sofrem de TDPM e endometriose severa.
“Muitas pacientes que sofrem de dor, que precisavam mensalmente ir à emergência, que já ficaram internadas por conta da dificuldade do controle dessa dor, tiveram sua qualidade de vida e saúde devolvidas com tratamento de implantes”, explica o médico.
“Muitas pacientes de transtorno disfórico pré-menstrual tiveram devolvidas a vontade de viver, a qualidade de vida, e a saúde, pois são pacientes que sofrem de problemas graves, que muitas vezes utilizavam de medicações psiquiátricas que não davam resultado, que já tentaram suicídio, e essas também tiveram suas vidas restauradas com o uso de implantes”, completou Valente.
O MC Legacy Lab está comprometido em educar e esclarecer para o público e aos profissionais de saúde sobre o uso responsável de implantes hormonais. “É crucial distinguir entre o uso terapêutico legítimo e as aplicações estéticas”, reforça a empresária.
Com a nova resolução, a Anvisa recomenda que pacientes que utilizam esses produtos busquem orientação médica para garantir a segurança de seu tratamento. A agência também fez um alerta sobre os potenciais riscos associados ao uso indevido, que ficou conhecido como “chips da beleza”, que incluem complicações sérias como dislipidemia, hipertensão e alterações hormonais significativas.
Sobre Manuela Coutinho
Manuela Coutinho, CEO do MC Legacy Lab, é reconhecida por sua liderança e compromisso com a saúde da mulher. Sua atuação vai além da produção de implantes hormonais; ela é uma defensora da ética e da inovação na medicina.
Manuela busca transformar a discussão sobre implantes hormonais em uma conversa informada, com base científica, que priorize a saúde e o bem-estar das pacientes.
Formada na Europa em Administração de Empresas, Manuela descobriu sua paixão pela área ao lado de seu avô, o ginecologista Elsimar Coutinho, pioneiro no desenvolvimento dos implantes hormonais. Trabalhando ao lado dele por 10 anos, decidiu investir na criação de um laboratório que carregasse o legado do avô e o propósito de levar melhora de vida aos pacientes que dependem desse tratamento.
Foi idealizadora do primeiro curso para médicos em prática clínica com implantes hormonais no Brasil .
Instagram: https://www.instagram.com/manucoutinhoreal:
LinkedIn: https://www.linkedin.com/in/manuela-coutinho-67b69419a/?originalSubdomain=br
Sobre o MC Legacy Lab
MC Legacy Lab é um laboratório especializado em implantes hormonais estéreis onde são produzidos implantes hormonais de silástico e absorvíveis . O laboratório foi construído com a tecnologia mais avançada disponível globalmente para assegurar a qualidade dos produtos.
Instagram: https://www.instagram.com/mclegacylab_implanteshormonais/
Saúde
Seletividade alimentar: quando comer deixa de ser prazer e vira um desafio no dia a dia

Enquanto para muitas pessoas a alimentação é um ato natural e até prazeroso, para outras pode representar uma verdadeira barreira no dia a dia. Comer, que deveria ser sinônimo de nutrição, saúde e sociabilidade, torna-se um desafio para quem enfrenta a seletividade alimentar, condição que limita a variedade de alimentos aceitos e pode impactar a saúde física, emocional e o convívio social.
O contraste é evidente: de um lado, pessoas que transitam com facilidade entre diferentes sabores, texturas e cores; de outro, indivíduos que restringem severamente seu cardápio a determinados alimentos, muitas vezes em função de aspectos sensoriais como textura, cheiro, sabor ou aparência. Esse comportamento pode comprometer a qualidade nutricional da dieta e gerar dificuldades em situações coletivas, como almoços em família, festas, encontros profissionais ou viagens.
A seletividade alimentar vai além de uma simples “frescura” ou preferência pessoal. Trata-se de uma condição reconhecida que pode estar associada a fatores sensoriais, comportamentais ou mesmo a questões de desenvolvimento. Crianças costumam ser mais impactadas, mas o quadro também pode persistir na vida adulta. As consequências variam: desde deficiências nutricionais até dificuldades emocionais, pois muitas vezes a pessoa se sente incompreendida ou julgada.
O tratamento adequado exige acompanhamento especializado, envolvendo profissionais como fonoaudiólogos, nutricionistas e psicólogos. A abordagem multidisciplinar é essencial para que o indivíduo consiga, aos poucos, ampliar seu repertório alimentar, respeitando seus limites e avançando de forma gradual. O objetivo não é impor alimentos, mas promover um processo de adaptação que leve ao equilíbrio.
Segundo a fonoaudióloga Joseane Bouzon, especialista em seletividade alimentar da Clínica Day Fono, “cada paciente apresenta um perfil único. O tratamento deve ser personalizado, considerando as características sensoriais e emocionais da pessoa. Com paciência e técnicas adequadas, é possível conquistar avanços significativos, garantindo mais saúde e qualidade de vida”.
O Dia Mundial da Alimentação, comemorado em 16 de outubro, é um convite para refletir sobre a importância de garantir comida na mesa e o direito de cada pessoa a uma alimentação saudável e acessível. A médica reforça que “discutir a seletividade alimentar é ampliar o olhar para os diferentes desafios ligados ao ato de comer, valorizando a empatia”.
Saúde
“De Paula’s Massoterapia: 12 anos transformando o cuidado em arte e propósito”

Com mais de 12 anos de experiência e mais de 18 mil atendimentos realizados, a massoterapeuta responsável pelo perfil @de_paulasmassoterapia é referência em bem-estar, estética e terapias integrativas em Goiânia (GO). À frente do espaço De Paula’s Massoterapia e Estética, ela construiu uma trajetória marcada por técnica, dedicação e propósito.
A profissional acumula mais de 16 especializações, o que reforça seu compromisso com a qualificação constante e o atendimento personalizado. Seu trabalho vai muito além de aliviar tensões físicas é uma proposta de autocuidado e reconexão, tanto para o público masculino quanto feminino.

“Excelência, técnica, cuidado, respeito e propósito.”
Esse é o lema que guia cada atendimento.
O espaço oferece uma experiência completa, unindo massagens terapêuticas e estéticas, com foco em resultados visíveis e relaxamento profundo. Além do atendimento humanizado, o ambiente acolhedor e a atenção aos detalhes tornam cada sessão um convite para desacelerar da rotina e cuidar de si.

O atendimento é realizado de segunda a quinta, das 10h às 20h, e às sextas e sábados, das 10h às 18h horários pensados para se adaptar à rotina de quem busca equilíbrio e bem-estar.
Localização: Goiânia – GO
Instagram: @de_paulasmassoterapia
Saúde
Transplante Capilar: rigor do CFM reforça importância de especialistas e Dra. Camila Hoffmann se destaca

O transplante capilar, antes restrito a poucos especialistas, ganhou popularidade e tornou-se um dos procedimentos mais procurados por homens e mulheres que desejam recuperar a densidade dos fios e a autoestima. Mas com o aumento da demanda, veio também a necessidade de regulamentar quem está realmente habilitado a realizar esse tipo de cirurgia.
De acordo com o Conselho Federal de Medicina (CFM) — órgão máximo responsável pela fiscalização, ética e normatização da atividade médica no Brasil —, apenas médicos especialistas em dermatologia ou cirurgia plástica, com Registro de Qualificação de Especialista (RQE), podem assumir a responsabilidade técnica (RT) de clínicas ou hospitais que realizam transplantes capilares.
A determinação está em conformidade com o papel do CFM de orientar os Conselhos Regionais de Medicina (CRMs) em cada estado e zelar pela ética profissional. Na prática, isso garante que os pacientes sejam atendidos por profissionais com formação adequada para avaliar o couro cabeludo, indicar o procedimento correto e executar a cirurgia com segurança.
A especialização em dermatologia dá ao médico as ferramentas necessárias para diagnosticar doenças do couro cabeludo, como a alopecia androgenética, e planejar o transplante capilar de forma precisa e personalizada. Esse conhecimento técnico é o que permite resultados mais naturais e uma recuperação saudável da pele.
“O transplante capilar é um procedimento cirúrgico que exige planejamento, técnica e responsabilidade. O médico é quem deve indicar ou não a cirurgia, de acordo com as reais necessidades do paciente”, explica a dermatologista Camila Hoffmann, que vem se destacando pela qualidade e segurança de seus tratamentos.
A trajetória da Dra. Camila Hoffmann
Especialista em Dermatologia pela Associação Médica Brasileira (AMB) e pela Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), Dra. Camila Hoffmann atua há mais de uma década na área e é uma das profissionais mais requisitadas em São Paulo quando o assunto é saúde capilar e transplante. À frente da Clínica Dermatológica Dra. Camila Hoffmann, ela oferece atendimentos em dermatologia clínica, cirúrgica, cosmiátrica e tricologia, com foco em tratamentos capilares, faciais e corporais.
Desde a primeira consulta, a médica prioriza a comunicação e o esclarecimento.
“É muito importante que o médico explique todo o processo cirúrgico antes que ele seja iniciado. A boa comunicação é fundamental”, ressalta a doutora.
Além da prática clínica, a médica também tem sólida experiência hospitalar. Foi chefe da equipe dermatológica do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, entre 2017 e 2024, e atua até hoje em cirurgias e atendimentos ambulatoriais na unidade Paulista.
Reconhecida por sua atuação técnica e científica, Dra. Hoffmann também ministra cursos para médicos, nas áreas de microagulhamento, drug delivery e terapia capilar, contribuindo para a formação de novos profissionais.
Fora dos centros cirúrgicos, ela é referência em doenças do couro cabeludo, tratando condições que vão desde dermatites até quedas capilares severas. “O couro cabeludo é um órgão vivo e merece cuidados diários. Pequenos hábitos fazem diferença na prevenção de doenças e no crescimento saudável dos fios”, reforça.
Com uma carreira construída sobre ética, atualização constante e resultados consistentes, a Dra. Camila Hoffmann simboliza a nova geração de dermatologistas que une ciência, estética e responsabilidade médica — valores que estão no cerne das diretrizes do Conselho Federal de Medicina para garantir segurança e qualidade nos transplantes capilares realizados no Brasil.