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Após quase 23 anos, Justiça condena empresário por feminicídio; advogado Davi Gebara representa a família da vítima

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G1 | CO Assessoria
G1 | CO Assessoria

O advogado Davi Gebara comemorou nesta semana a condenação de Sérgio Nahas, sentenciado a 8 anos de prisão pelo assassinato da esposa, Fernanda Orfali, ocorrido em 2002. O julgamento marca o desfecho de um dos casos de feminicídio mais emblemáticos da cidade de São Paulo, cuja tramitação judicial se estendeu por mais de duas décadas.

Responsável pela assistência jurídica da família da vítima, Davi Gebara destaca que a decisão representa uma vitória não apenas para os familiares, mas para todas as mulheres cujas histórias foram silenciadas pela morosidade da Justiça. “É uma resposta a quem insiste. A quem não desiste. Essa condenação não apaga o sofrimento, mas repara minimamente uma ausência que nunca deveria ter sido tratada com indiferença”, afirmou o advogado.

Relembre o caso:

Em abril de 2002, Fernanda Orfali, de 49 anos, foi encontrada morta em casa, no bairro do Brooklin, zona sul de São Paulo. Laudos apontaram sinais de enforcamento e lesões no rosto. O então marido, empresário Sérgio Nahas, foi inicialmente preso em flagrante, mas solto dias depois. O caso seguiu sendo discutido nos tribunais por anos, com decisões anuladas, recursos e instabilidades processuais. A condenação, confirmada em 2025, encerra um ciclo marcado por obstáculos e reforça a importância da persistência jurídica em casos de violência contra a mulher.

Com atuação destacada na área criminal, Davi Gebara também tem se envolvido em outros casos de grande repercussão, especialmente ligados aos direitos das mulheres e à responsabilização de agressores em crimes que antes pareciam destinados ao arquivamento.

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São Paulo

Grandes empresas se reúnem em Ribeirão Preto para debater liderança inspiradora

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Foto: Danilo Correia
Foto: Danilo Correia

Encontro promovido pela GPTW reuniu líderes e gestores de RH de organizações da região que são referência em boas práticas para discutir os desafios e oportunidades da liderança humanizada

 

Com representantes de 65 empresas como AmorSaúde, Ouro Fino, Sicoob, Unimed, Bradesco Seguros, Grupo Sabin e Mais Todos, encontro promovido em Ribeirão Preto pela ação global Great Place to Work (GPTW) reuniu profissionais, líderes e gestores de Recursos Humanos para discutir os caminhos da liderança inspiradora e seu impacto nas organizações.

O evento, realizado no auditório da empresa AmorSaúde, teve como foco a criação de jornadas personalizadas de liderança, capazes de fortalecer conexões, engajar equipes e impulsionar resultados. Além da estrutura oferecida pela empresa anfitriã, a programação contou com conteúdos conduzidos pela GPTW e momentos de troca entre os participantes.

“Foi uma oportunidade rica de benchmarking, networking e compartilhamento de boas práticas. Eventos como esse são fundamentais para sensibilizar lideranças sobre o impacto do modelo de gestão e para promover uma cultura cada vez mais humanizada dentro das empresas”, destaca Daniel Vieira, diretor de Pessoas e Cultura do AmorSaúde.

Durante o encontro, os participantes foram convidados a refletir sobre o papel da liderança na construção de ambientes de confiança, com exemplos práticos de empresas que vêm inovando na gestão de pessoas. “Mais do que técnicas, a liderança inspiradora exige empatia, escuta ativa e conexão genuína com as pessoas”, conclui Daniel.

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Advogado cristão, Oswaldo Cardoso recebe Medalha de Mérito “Honoris Causa” em São Paulo

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O advogado Oswaldo Cardoso. Foto: Divulgação.
O advogado Oswaldo Cardoso. Foto: Divulgação.

O advogado cearense Oswaldo Cardoso foi homenageado no dia 16 de maio com a Medalha de Mérito “Honoris Causa”, em cerimônia solene na Câmara Municipal de São Paulo. A condecoração foi concedida em reconhecimento aos relevantes serviços prestados por ele às Guardas Municipais, à Segurança Pública Municipal e à promoção da Paz Social da Nação Brasileira.

A homenagem foi proposta pela Academia Brasileira de Letras das Guardas Municipais (ABLAGUAM), entidade que visa valorizar profissionais e estudiosos comprometidos com a segurança pública em todo o país. Segundo a organização, a trajetória de Oswaldo Cardoso representa uma atuação de destaque e engajamento efetivo nas causas que envolvem a proteção do cidadão.

 

Do Ceará para o Brasil

Com passagens marcantes pela força policial cearense, Oswaldo construiu uma carreira pautada no comprometimento com a segurança em todos os níveis da administração pública. Agora, como advogado, ele atua na defesa de profissionais e instituições ligados à ordem e à segurança, com especial atenção ao fortalecimento da atuação das guardas municipais.

“Essa medalha representa uma grande honra e uma vitória pessoal e profissional. Ser homenageado em São Paulo, pela ABLAGUAM e dentro da Câmara Municipal, é a realização de um objetivo e também de um sonho”, afirmou.

 

Celebração com raízes familiares e orgulho cearense

Durante a cerimônia, Oswaldo fez questão de dedicar a medalha à sua família, que considera como sua base, e ao estado do Ceará, berço de sua formação e de muitas conquistas. O advogado ressaltou o simbolismo de representar suas origens em um reconhecimento de abrangência nacional.

 

Homenagem estendida aos profissionais da segurança pública

Para Oswaldo, a medalha também é um tributo coletivo. “Dedico essa medalha aos profissionais da segurança pública do nosso país, que fazem parte da nossa história e que lutam todos os dias para nos proteger”, declarou. O advogado reforça que o fortalecimento da segurança pública deve continuar como uma das prioridades no debate nacional.

Com o prestígio da nova honraria, Oswaldo Cardoso já projeta os próximos passos da carreira. Entre os planos, estão a expansão de sua atuação jurídica para outros estados brasileiros e também para o exterior, promovendo o intercâmbio de experiências e o aperfeiçoamento da defesa jurídica de instituições públicas e privadas. “Tenho muita gratidão a cada desafio vencido. O trabalho continua e queremos levar essa missão ainda mais longe”, finalizou.

 

Acompanhe o advogado Oswaldo Cardoso no Instagram:
https://www.instagram.com/adv.oswaldocardoso/

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Diversidade religiosa: o caminho é plural, mas o destino é o mesmo – com o Babalawo Sergio Ifatokun

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Banco de Imagem
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Em tempos de polarização e intolerância, falar sobre respeito religioso se torna não apenas necessário, mas urgente. Em uma sociedade marcada por diferentes crenças, doutrinas e manifestações de fé, compreender que a diversidade espiritual é uma riqueza — e não uma ameaça — é o primeiro passo para uma convivência mais harmoniosa e fraterna.
 
Quem reforça essa visão é o Babalawo Sergio Ifatokun, sacerdote de Ifá, Kimbanda e Candomblé, que há mais de 20 anos guia pessoas em seus caminhos espirituais. Para ele, o verdadeiro sentido da religião não está na forma do culto, mas na transformação do ser humano por meio da conexão com o divino.
 
> “As religiões são como rios. Cada um nasce em um lugar diferente, com águas e paisagens únicas. Mas todos correm em direção ao mesmo oceano: Deus, o sagrado, o equilíbrio, a evolução”, afirma Ifatokun.
 
Fé não se mede pela forma, mas pela intenção
 
É comum que pessoas que seguem caminhos religiosos distintos se sintam incompatíveis — e, infelizmente, muitas vezes se ataquem ou se julguem mutuamente. No entanto, quando se olha para o centro da espiritualidade, percebe-se que todas as religiões — do Ifá ao Cristianismo, do Budismo ao Islamismo — compartilham valores universais: amor, compaixão, respeito, justiça e fé.
 
> “Não importa se você dobra os joelhos diante de um orixá, de um altar cristão ou de uma vela acesa em silêncio. O que importa é a sua intenção, a pureza do seu coração e o quanto essa fé transforma você em uma pessoa melhor para o mundo”, explica o sacerdote.
 
Caminhos diferentes, propósitos semelhantes
 
Cada religião possui símbolos, linguagens, rituais e mitologias próprios. E isso não é um problema — é um reflexo da riqueza cultural da humanidade. O que é fundamental, segundo Ifatokun, é não permitir que essas diferenças se tornem muros, e sim pontes.
 
> “Quem conhece o Ifá entende que o destino de cada ser humano é único, mas que todos viemos da mesma fonte divina, chamada Olodumare. Em outras tradições, essa fonte pode ter outro nome — Deus, Jeová, Alá, Espírito. Mas o centro é o mesmo: luz, sabedoria e propósito de vida”, pontua ele.
 
Quando a fé se transforma em intolerância, ela deixa de ser fé
 
Um dos grandes desafios da atualidade é combater a intolerância religiosa. Sergio Ifatokun destaca que nenhuma fé verdadeira prega o ódio. Se uma crença marginaliza, persegue ou condena o outro apenas por ele crer de forma diferente, essa prática precisa ser revista com urgência.
 
> “Se sua fé não aceita que o outro também encontre Deus por um caminho diferente do seu, talvez o que você esteja seguindo seja orgulho disfarçado de espiritualidade. A verdadeira religião une, eleva, cura. Ela não segrega nem impõe medo”, diz com firmeza.
 
Religiões afro-brasileiras e o respeito ao pluralismo
 
As religiões de matriz africana, como o Candomblé, a Kimbanda e o culto de Ifá, são exemplos vivos de pluralismo espiritual. Nelas, convive-se com múltiplos orixás, entidades e formas de expressão do sagrado, ensinando desde cedo o respeito à diferença e à ancestralidade.
 
> “O terreiro é um espaço de acolhimento. Nele, cabem pessoas de todas as origens, cores e histórias. Não se pergunta de onde você veio, mas como podemos te ajudar a se reconectar com sua essência. É isso que toda religião deveria fazer: acolher e iluminar, não julgar e excluir”, afirma Ifatokun.
 
Como viver a espiritualidade de forma aberta e consciente?
 
O sacerdote compartilha algumas orientações para quem deseja seguir uma vida espiritual sem cair no fanatismo ou na intolerância:
 
Conheça antes de criticar
 
Estude outras tradições. Visite, escute, leia. O desconhecido deixa de ser ameaça quando vira conhecimento.
 
Respeite o caminho do outro
 
Você não precisa concordar com tudo. Mas precisa respeitar que cada um tem seu tempo, sua verdade e sua relação única com o sagrado.
 
Olhe para o que nos une
 
Todos buscamos cura, proteção, sentido, paz interior. Concentre-se no que é comum entre as crenças, e não nas diferenças superficiais.
 
Tenha humildade espiritual
 
Nenhuma religião é superior a outra. O que eleva alguém não é o altar, mas as atitudes diárias.
Essa compreensão do sagrado como algo universal e acessível a todos é o que pode transformar não apenas as relações espirituais, mas também as relações sociais. Quando reconhecemos que cada religião tem sua beleza, sua missão e sua maneira de dialogar com o divino, deixamos de competir e começamos a colaborar. A fé, quando bem vivida, não precisa de fronteiras. Pelo contrário — ela floresce no diálogo, no respeito mútuo e na convivência pacífica.
 
> “A missão das religiões, no fundo, é a mesma: ajudar o ser humano a evoluir, a vencer seus medos, a compreender seu papel no mundo e a viver com mais ética e amor. Não importa o nome da religião, mas o quanto ela desperta em você a sua melhor versão”, finaliza o Babalawo Sergio Ifatokun.
 
Em tempos de muros, que sejamos pontes. Que cada templo, terreiro, igreja, mesquita ou casa espiritual seja também um espaço de encontro e partilha, onde o sagrado se revele não apenas nos rituais, mas também na capacidade de acolher, ouvir e amar o outro — mesmo que ele creia diferente de você.
 
 
Conclusão
 
A diversidade religiosa não é um obstáculo — é um presente. Cada fé, cada culto, cada tradição carrega consigo fragmentos de uma verdade maior. Como diz o Babalawo Sergio Ifatokun, “não importa o nome que damos a Deus, importa o que fazemos com essa fé dentro de nós.”
 
Que a espiritualidade seja um caminho de união, não de separação. Porque, no fim, todos os rios — em sua beleza única — deságuam no mesmo oceano de luz.
Balawo Sergio Ifatokun
Formaçao e Iniciações
Iniciado no culto de Ifá, Ifatokun, pelo Oluwo Alabi, passou por rigorosos processos de aprendizado e consagração dentro da tradição, tornando-se um Babalawo – título concedido aos sacerdotes responsáveis pela consulta ao oráculo de Ifá e pela condução de rituais de destino, proteção e prosperidade. Seu treinamento envolveu anos de estudo dos versos do Odu Ifá, domínio da leitura dos ikins (sementes de dendê consagradas) e do opele (corrente divinatória), além da realização de eboris (rituais de assentamento da cabeça) e iniciações que conectam a pessoa ao seu orí destino.
https://www.instagram.com/ifatokun_atinukola/

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