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Cultura

Arte, fé e resistência: Arraial TáDito celebra 10 anos como um dos maiores festivais juninos de São Paulo

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Há 25 anos Diego Dionísio se considera um guardião das tradições populares. Homem preto e periférico mapeou, através de suas pesquisas, expressões culturais em mais de 200 cidades do Estado de São Paulo, documentando saberes de mestres de Folias de Reis, Catira, Congadas, Quadrilhas Juninas, grupos de viola e tradições religiosas populares. Há 10 anos, a junção desses trabalhos deu origem ao Arraial TáDito, que acontecerá em Guarulhos nos dias 6, 7 e 8 de junho.

Durante o festival será lançado o livro “Arraiais, Afetividades e Travessias – 10 Anos de Fé e Festa“. O festival é fruto de 25 anos de atuação na preservação das culturas do interior, do litoral e das quebradas. “O arraial é apenas um recorte do que eu tenho feito nos últimos 25 anos de vida. Há mais de 20 anos resolvi pesquisar e trabalhar com produção cultural voltadas à cultura popular pela relação sagrada e profana, pois acredito no reencantamento por meio das fé e festas”, relembra Diego.

Sua pesquisa une espiritualidade, arte e cultura em narrativas que ecoam os saberes ancestrais, o pertencimento coletivo e o direito à memória cultural das comunidades populares. Seus estudos nasceram da necessidade de mostrar a cultura junina além dos estereótipos: “O caipira não é aquele personagem caricato de dente pintado e roupa rasgada. O caipira, quando sai pra festar, coloca sua melhor roupa, prepara sua melhor comida e leva consigo orgulho, tradição e beleza. É isso que o Arraial TáDito representa: a grandeza do nosso povo, contada com verdade e encantamento.”

Sua atuação inclui passagens por instituições como o Museu Afro Brasil e Secretaria de Estado Da Cultura  o Museu Solar da Marquesa de, onde desenvolveu projetos de mediação cultural com foco em ancestralidade, oralidade e pertencimento. Foi também curador do festival Revelando São Paulo, o maior evento de cultura tradicional do país, além de idealizador dos projetos Cheganças, Fadas de Black, Abayomis, Artes Negadas e Brincadeira de Todos os Tempos, entre outros.

10 ANOS DO ARRAIAL TÁDITO

O festival, que nasceu em 2015 como uma celebração íntima das tradições populares, hoje é uma das maiores festas juninas do país  e nesta edição histórica, promete reunir mais de 400 artistas, 100 culinaristas e cerca de 60 mil pessoas no Clube do Vila Galvão, com entrada gratuita e transmissão ao vivo pelas redes sociais.

Muito mais que uma festa, o Arraial TáDito é um grito coletivo de memória e pertencimento. Ao longo de uma década, a iniciativa se firmou como referência na valorização da cultura popular, especialmente das manifestações caipiras, negras e periféricas. Quadrilhas, forrós, cortejos e cozinhas tradicionais se encontram num espaço que pulsa brasilidade.

No Arraial TáDito, tudo tem alma: das bandeirinhas artesanais às comidas que aquecem o corpo e a memória. É nesse ambiente encantado que se apresentam mais de 20 quadrilhas, grupos musicais e atrações culturais, trazendo para o palco o colorido e a força das tradições juninas. Não faltam forró pé de serra, figurinos deslumbrantes, dança, brincadeira e muita fé popular.

A cada edição, o festival se afirma como espaço de resistência e reinvenção: um lugar onde a cultura é viva, coletiva, acessível  e onde o São João se encontra com as lutas e alegrias de quem constroi o Brasil real.

 

ARRAIAIS, AFETIVIDADES E TRAVESSIAS – 10 ANOS DE FÉ E FESTA

Durante o festival será lançado o livro “Arraiais, Afetividades e Travessias – 10 Anos de Fé e Festa“. Idealizado pelo jornalista, produtor cultural e guardião das tradições, Diego Dionísio, o festival é fruto de 25 anos de atuação na preservação das culturas do interior, do litoral e das quebradas. 

A obra é um documento poético e político sobre o movimento junino no Brasil, narrando histórias reais dos bastidores do Arraial TáDito, a caminhada de grupos de cultura popular, os personagens invisibilizados da cena junina e os sabores, sons e memórias que compõem o imaginário afetivo das festas de São João, Santo Antônio e São Pedro.

Com registros fotográficos, depoimentos, mapas culturais e reflexões teóricas, o livro posiciona a festa junina como um território de disputa simbólica, de resistência cultural e de celebração da brasilidade em sua forma mais genuína.

“Lançar este livro é como abrir o coração para contar uma história que é minha, mas também é de tantos que fazem da cultura popular sua bandeira de vida. Cada página é um agradecimento às festas, às quadrilhas, às memórias afetivas e às pessoas que me ensinaram a celebrar com fé, alegria e resistência. É uma travessia de 10 anos que agora se transforma em palavra escrita, para não se perder no tempo”, afirma Diego. 

 

Confira a programação completa do Arraial:                                                                                                                                                                                                                               

Sexta (06/06):

19h – Cia Chegança
20h – Quadrilha Azulão
21h30 – Quadrilha Tradição de São Paulo

Sábado (07/06):
15h – Arrastão Cultural: Forró & Brasilidades
16h – Quadrilha Xamego
17h – Quadrilha Inovação
19h – Quadrilha Tralalá
20h – Quadrilha Levante a Poeira
21h – Quadrilha Tia Valdelice
22h – Quarteto Raiz

Domingo (08/06):
14h – Quadrilha Andy e Angel
15h – Quadrilha Tô Ligado Visse
16h – Quadrilha Nova Era
17h – Quadrilha Tia Tânia
18h – Quadrilha Corte Francesa
19h – Quadrilha São Pedro
20h – Vera Bianca e Regional

 

SERVIÇO

O Arraial TáDito acontecerá dos dias 6 à 8 de junho no Clube da Vila Galvão (Avenida Júlio Prestes 99, Vila Galvão, Guarulhos). Entrada gratuita. Para acompanhar as transmissões, acesse: instagram.com/arraialtadito.

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Exposição

Lalin Witch apresenta a exposição ” Onde Eles Não Têm Vez”,  com obras inéditas, no Espaço Cultural Correios Niterói RJ

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A mostra propõe ao espectador entrar em contato com si mesmo, sem filtros.


A artista plástica Lalin Witch apresenta a exposição individual  ” Onde Eles Não Têm Vez”  , definida pela artista como uma busca a si mesmo, sem filtros, com a intenção de provocar a reflexão acerca de nossas atitudes e buscar a humildade capaz de questionar nossa conduta. Suas obras buscam, através das memórias emocionais e ancestralidade, 
a força para enfrentar tudo que o futuro reserva.


 
A mostra tem curadoria de Paula Ramagem, no Espaço Cultural Correios Niterói RJ e convida o espectador a fazer uma visita ao seu eu, compreendendo a dádiva de saber de onde vem e para onde vai.

 

As obras, de técnicas e tamanhos diversos, mostram essa inquietude de Lalin Witch diante de seu trabalho, confirmando a artista como a nova promessa jovem da arte brasileira.

 
‘Onde Eles Não Têm Vez’  vem para propor um pouco mais do que nossa visão alcança por si só, em suma, levar as pessoas por um caminho onde sejam capazes de vislumbrar o que muita gente se priva de entender. Então abra bem os olhos, respire fundo, tente perceber o que você pode ter esquecido há muito tempo atrás e você pode achar nessas obras.

Sobre a exposição

 
 
Nós somos moldados pelos momentos e pessoas que conhecemos e encontramos, porém como fica a cabeça de uma geração que lida com tanta informação, tanta rapidez e a fragilidades das novas relações? Se entender os outros é difícil, imagina se entender. Nessa exposição exploramos os sentimentos, as revoltas e as aceitações que foram e são necessárias para uma pessoa se conhecer e chegar ao entendimento que merecemos a oportunidade de deixar nossa marca nesse mundo. Trazer consigo o seu passado e sua ancestralidade como sua força para enfrentar tudo que o futuro lhe aguarda, essa é a dádiva vinda de conhecer de onde você vem e para onde você quer ir… um caminho que leve até você.   


Sobre Lalin Witch


Luana Quintanilha, mais conhecida como Lalin Witch, nasceu na cidade de Niterói nos anos 2000 e desde seu primeiro contato com a arte, soube que aquela era sua paixão. Sua trajetória , apesar de nova, é marcada por diversas exposições , todas essas definidas pela forte característica de sua arte, a sensibilidade. Além de seus temas ousados, repletos de alegorias ao ego humano, ela explora sua versatilidade, demonstrada pela liberdade com o uso de diversos materiais em prol de melhor expressar sua criatividade de forma coesiva e espontânea. 
 
 
Esteve presente em exposições em Nova friburgo , como a exposição para jovens artistas “Unodiverso”, poucos meses depois emendando em uma exposição na Aliança Francesa “Sobre o que ninguém quer falar” onde se aprofundou mais ainda na expressão da psique dos jovens da geração x, levando a ser celebrada pela cidade como uma ascensão feminina nas artes na FLINF – festa literária de nova friburgo , em sua edição sobre “a mulher, a leitura e a cidade. Tendo feito exposições em sua cidade natal e na cidade do rio de janeiro em grandes galerias como a Dobra com a exposição “ Oblívio: entre jura e dádiva”, galeria M.D.Gotilib com “ Offence” , além de exposições conjuntas em galerias como Contemporâneos e a galeria AVA. 
 
 
Lalin propõe através de suas artes uma imersão ao fundo do subconsciente de uma geração marcada por um senso de rapidez e frivolidades de uma era imersa no individualismo, sempre se desafiando e impulsionando a levar os espectadores de sua arte a uma conversa íntima com si próprios   

Instagram: https://www.instagram.com/lalinwitch/

Serviço

Exposição:   “Onde Eles Não Têm Vez” 

Artista: Lalin Witch

Curadoria artista: Paula Ramagem

Assessoria de Imprensa: Paula Ramagem

Local: Espaço Cultural Correios Niterói RJ 

Av. Visconde do Rio Branco, 481 – Niterói – RJ 

 
 
Visitação: até 16 de agosto de 2025

Dias e horários: de segunda a sexta, das 11h às 18h e sábado das 13h às 18h

Censura livre

 
Gratuito.
 
Acessibilidade
 
Como chegar: ônibus, barcas (Terminal Praça XV); VLT (saltar na Av. Rio Branco/Uruguaiana ou Praça XV); uber ou táxi.

Apoio: Espaço Cultural Correios Niterói RJ / PR Comunicação / Frame Express Arte & Moldura 
 

A exposição tem como público-alvo empresários, profissionais liberais, colecionadores, professores, estudantes e público em geral.

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Cultura

“UM DRINQUE COM TONY HOP” estreia em agosto no Teatro Candido Mendes

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Espetáculo traz reflexão sobre amores escondidos e o peso do julgamento social

O Teatro Candido Mendes, em Ipanema, recebe em curtíssima temporada o espetáculo “UM DRINQUE COM TONY HOP”, que estreia no dia 04 de agosto, com sessões às segundas-feiras (04, 11, 18 e 25), sempre às 20h.

No seu 21º trabalho teatral, Paulo Bond Simões assina o texto e a direção da peça, que mergulha nas complexidades de um relacionamento que desafia convenções. Em cena, Paulo Bond Simões e Bruna Mercês interpretam um casal que vive um romance secreto, marcado pela diferença de idade e pela necessidade de manter a relação escondida de amigos e familiares.

O espetáculo mistura drama e ironia ao abordar temas como desejo, hipocrisia, solidão e os limites da aceitação social. “Um Drinque com Tony Hop” convida o público a refletir sobre o que deixamos de viver para manter as aparências — e o que acontece quando as emoções transbordam.

Com classificação indicativa de 16 anos, a montagem aposta em diálogos afiados e atuações intensas para criar uma experiência provocadora e sensível.

SERVIÇO

UM DRINQUE COM TONY HOP
📍 Teatro Candido Mendes – Rua Joana Angélica, 63 – Ipanema, RJ
📅 Segundas-feiras: 04, 11, 18 e 25 de agosto
🕗 Horário: 20h
🎟️ Ingressos:
Inteira: R$ 50
Meia-entrada: R$ 25
Lista amiga: R$ 20
📌 Classificação indicativa: 16 anos

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Cultura

Documentário Morada, com o cantor, compositor e violeiro João Arruda, terá exibição nesta sexta-feira (18) no CPF Sesc

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Divulgação/Maravilha Filmes
Divulgação/Maravilha Filmes

O documentário musical “Morada”, que acompanha o processo criativo do álbum homônimo do cantor, compositor e violeiro João Arruda, será exibido nesta sexta-feira (18/07), às 15h, no Centro de Pesquisa e Formação do Sesc (CPF Sesc), em São Paulo. A exibição é seguida de conversa entre João Arruda, Déa Trancoso e Rafael Furtado, com introdução de Mário de Almeida, diretor do longa-metragem. As inscrições gratuitas podem ser feitas pelo site https://centrodepesquisaeformacao.sescsp.org.br/atividade/cine-debate-morada

“Morada vai além de um making off do disco. Aborda questões da vida do João Arruda e da forma dele de fazer música. O filme também traz à tona a resistência contra a mineração abusiva e exploratória que ameaça a vida, a terra e os modos de existir aqui na região onde habitamos”, explica Mário de Almeida, da Maravilha Filmes. 

A produção detalha a regeneração da terra por meio da agroecologia e a influência positiva da arte sobre as pessoas, em direção a uma relação mais harmoniosa com as formas de vida com as quais compartilhamos nossa existência. Do interior de Minas Gerais, o canto de João Arruda ecoa também em defesa da vida no Vale da Pedra Branca, contra a exploração predatória da mineração, somando-se às demais formas de luta no lugar. Morada não é apenas um filme. É um gesto de apoio e de somas de forças. Ele se alinha às diversas lutas que acontecem no Vale da Pedra Branca e em tantos outros territórios onde a natureza vem sendo violada por interesses predatórios. A Aliança em Prol da APA da Pedra Branca @aliancapedrabranca é um desses exemplos vivos de resistência e cuidado com o que é comum. Uma força que nos inspira e que o filme deseja amplificar.

A ideia de Morada 

Quanto a ideia do documentário Morada, Arruda conta que Mário de Almeida registrava alguns momentos da lida com a terra e encontros musicais desde a chegada do cantor e violeiro na cidade de Caldas, no Sul de Minas Gerais. Almeida e Arruda estreitaram os vínculos, os laços e então Levi Ramiro foi convidado para ajudar nessa produção. “Ele é peça fundamental desse álbum, é uma pessoa que eu me inspiro muito, é uma figura muito importante, faz as minhas violas e eu tenho ele como um querido compadre, um irmão, um amigo, um mestre. Ele topou e no esquema do isolamento, ficamos em quarentena para se encontrar e caminhamos com o projeto. Em 2024 conseguimos aprovar o projeto na Lei Paulo Gustavo de Minas Gerais e obtivemos parte do recurso para a pós-produção do documentário”, comenta. 

Arruda fez a mixagem e masterização e Almeida foi o responsável pelos registros de todo processo de gravação do álbum que fugiu do esquema tradicional de estúdio, ou seja, a maioria das músicas foram gravadas ao vivo e geralmente em locais abertos na roça, como na montanha, na beira de rio, no meio da mata, perto da cozinha, na frente de casa, junto com os bichos, com as plantas. “Foi uma experiência muito linda, emocionante. Quando assisti o documentário, fiquei muito feliz com a costura que o Mário fez, as histórias que ele trouxe para contar dentro desse tema que é a morada, que é a construção da casa, que é a construção do álbum, que é a construção minha mesma, pessoal também. Foi muito emocionante e fiquei muito feliz com a contribuição valiosa do Mário, de fazer essa montagem, pegar e contar as histórias que ele contou, porque eu não vou falar aqui, porque senão vai dar spoiler”.

Por trás das lentes

De acordo com Mário de Almeida, a proposta era fazer um documentário musical que fosse além de um making off do disco, mas que trabalhasse essas questões da vida do João e da forma dele de fazer música. Dessa forma, o foco era retratar a importância da agrofloresta dentro da música de Arruda e levar para um filme. “É uma música muito focada na diversidade, nas nossas raízes e nas formas de estar no mundo, em conexão com a natureza e com as formas de vida, com as quais a gente se relaciona. Isso é o disco dele, isso é o João”, pontua. 

E assim a produção foi se transformando. Começou a contar a história do João naquele lugar e o filme foi além de dialogar com as músicas, mas  principalmente com as formas de inspiração que geraram essas músicas como as paisagens, as conexões do artista com as pessoas e com os animais daquele lugar e também  com a luta em defesa da vida no Vale da Pedra Branca contra exploração predatória da mineração.  “A conexão que ele tem com a comunidade, como com os indígenas que moram naquela região, da aldeia Ibirimã Kiriri do Acré, e com o fazer agroflorestal dele, ou seja, uma vida de agricultor naquele lugar, a realidade de uma pessoa que veio da cidade para viver aquele ambiente de uma outra forma, para viver aquele ambiente como alguém que quis mudar de vida mesmo. Então essas são as inspirações que representam um dos objetivos do documentário”.

O documentário musical Morada foi todo filmado no Vale da Pedra Branca, em Pocinhos do Rio Verde, em Caldas, Minas Gerais, especialmente no sítio Arvoredo onde João Mora, desenvolve sua agrofloresta e mantém seu estúdio. A primeira exibição do longa-metragem ao público foi em 16/11/2024 no Barracão da Tomiko, em Caldas. Após a exibição online neste domingo, a ideia é colocar em festivais. “Queremos engajar o filme a partir das temáticas que o álbum do João Arruda aborda que são urgentes e essenciais para o Brasil nesse momento, que é o nosso multiculturalismo, a preservação do nosso bioma, da natureza no Brasil, do ser humano e de todas as formas de vida que estão aqui. A  obra do João tem essa potência e a  intenção de trabalhar a cultura popular como uma forma de defesa e preservação nesse território chamado Brasil”, pontua Almeida. 

Sobre João Arruda: Nascido em Campinas, João Arruda, além de artista é um produtor musical responsável por vários projetos no Centro Cultural Casarão como Arreuní, Casarão das Violas, Circuito Dandô, Encontro de Folias de Reis, Congadas, entre outros. Em 2020 ele mudou-se para um sítio no sul de Minas Gerais onde produz álbuns, trilhas sonoras e realiza plantios, vivências e outras alegrias agroflorestais. É conhecido por seu carisma e inquietude, além de misturar diferentes sonoridades, entrelaçar  ritmos de diversas culturas, compondo em parcerias , fazendo poesia e música como forma de regenerar a Terra, e regenerar-se junto com ela.

Sobre a Maravilha Filmes: Produtora audiovisual de São Paulo fundada pelo documentarista, diretor, roteirista e produtor Mário de Almeida. É voltada para a criação de conteúdos sobre música e cultura popular focados na pluralidade das manifestações criativas e artísticas do povo, nas formas de resistência cultural existentes na sociedade e nos mais diversos fenômenos sociomusicais brasileiros, dos tradicionais aos contemporâneos. Nosso trabalho é trazer à tona, por meio do audiovisual, formas de expressão que estão fora dos meios canônicos de difusão.

Déa Trancoso: Artista, pesquisadora, professora e coordenadora de projetos/programas que conectam arte e educação, filosofia, literatura e ciências divinatórias antigas. Possui experiência docente em artes da existência, artes da presença, artes do corpo e artes da voz, metodologias, cartografias e atividades emancipatórias de pesquisa, língua portuguesa e literatura brasileira (leitura e redação/escrita criativa). Doutora em Educação pela Unicamp, é cantora, compositora, atriz e ensaísta com 35 anos de exercício artístico e científico.

Rafael Furtado: Agricultor que produz café e planta água em sistema agroflorestal no sul de Minas Gerais. Ecólogo de formação e mestre em agroecologia e desenvolvimento rural, trabalha há quinze anos com agroecologia, agricultura familiar, cooperativismo e sistemas agroflorestais.

Serviço:
Exibição do Documentário “Morada” com João Arruda seguida de bate-papo
Data: Sexta-feira (18/07)
Horário: às 15h
Local: Centro de Pesquisa e Formação do Sesc (CPF Sesc) – Rua Dr. Plínio Barreto, 285 – 4º andar, Bela Vista – São Paulo.
Inscrições gratuitas: https://centrodepesquisaeformacao.sescsp.org.br/atividade/cine-debate-morada
Informações: @joaoarrudatambemg @maravilhafilmes

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