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Cultura

Arte, literatura e música dão o tom da última edição da Feira do Vale em 2025

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Com entrada gratuita, programação ocupa a Praça da Q. 102 e reforça o papel comunitário da cultura em São Sebastião.

A Feira do Vale de São Sebastião (DF) chega à terceira e última edição do ano, em 13 de setembro (sábado) com gostinho de quero mais, mas também de missão cumprida. “É com imensa alegria e o coração transbordando de gratidão que a Supernova chega até aqui depois de um ano intenso, com duas edições incríveis, além dos dois Saraus das Sebastianas. O saldo que fica de tudo isso é de uma comunidade fortalecida, uma cultura pulsante e a economia local valorizada”, avalia Isaac Mendes, cofundador e coordenador da Associação Cultural Supernova e Coordenador de Produção do evento.

Para encerrar o ano em grande estilo, a programação leva ao público da praça da quadra 102, no bairro Residencial Oeste, a partir das 17h, muito teatro, poesia, literatura, música e até dança do ventre. Na ala musical, a diversidade dará o tom, com shows de MPB, pagode, rock e variedades, dos veteranos aos iniciantes. O punk rock dos Indigentes e Indecisos promete mexer com a cabeça do público, seja batendo cabeça ou refletindo sobre a mensagem social das letras. O grupo Iaí vai levantar o astral com o melhor do pagode e Yuri Mello, junto a sua banda, mostrará todo seu talento para interpretar clássicos da MPB e composições autorais de Paulo Dagomé, mostrando ao público desta noite, em primeira mão, um pouco do novo álbum que vem por aí. O projeto Eu sou músico, um dos pontos altos do último evento, voltará a emocionar o público com uma variedade de jovens artistas estreantes mostrando todo o seu potencial, alguns subindo pela primeira vez em um palco.

Na área literária, teremos uma constelação de autores e poetas, seja expondo, apresentando ou lançando novos livros: devana babu, Nicholas Behr, Nanda Fer Pimenta, Letícia Érica, Maria Clara Rezende, Rayza de Mina, Dudi Siqueira, Mafê, Ricardo Caldeira, Diogo Ramalho, Paulo Dagomé, Maximiliano e Editora Universo em Potencial.

E tem mais: apresentação circense com o prestigiado Cézar Vanute, teatro infantil com a Cia. Fábula e dança do ventre com As Maravilhosas. Tá bom ou quer mais? Então toma: a feira de artesanato e gastronomia dessa edição contará com mais de 60 expositoras(es), superando a anterior.

A Feira do Vale é uma realização da Associação Cultural Supernova, que promove a cultura, o empreendedorismo e a economia criativa em São Sebastião. Em 2025, o projeto realiza três edições itinerantes ao longo do ano, sempre ocupando espaços públicos com arte e afeto, e fortalecendo redes locais de criação, memória e transformação.

Serviço
3ª edição de 2025 da Feira do Vale. Em 13 de setembro, a partir das 17h, na Praça da Q. 102 (Residencial Oeste, São Sebastião – DF). Entrada franca e livre para todos os públicos. O evento conta com acessibilidade.

(Foto: Divulgação)

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Cultura

Oficina de poesia experimental gratuita com Will Moreira acontece em Varginha, MG

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Tamiris Alves
Tamiris Alves

Artista apresenta processo de criação do livro “Substanciar” e propõe exercícios que unem palavra, imagem e gesto gráfico


A escritora e artista visual Will Moreira apresenta dia 29 de novembro, na Biblioteca Pública Municipal de Varginha (MG), o projeto Substanciar – circuito poético, em um encontro gratuito que convida o público a ultrapassar as margens tradicionais do poema e embarcar em processos de experimentação que atravessam palavra, desenho e gesto gráfico.

A ação nasce do livro Substanciar (Estância Projetos Editoriais, 2023), resultado de anos de pesquisa em que a artista explora a poesia para além da linha e do verso, operando nas frestas entre escrita e imagem. Ali, o poema não é apenas lido – ele é visto, atravessado, desmontado e reconstruído. “As palavras ditam o ritmo, as ideias, as cores, linhas, traços e imagens”, afirma a artista na abertura da obra, que reúne poemas visuais, rasuras, repetições, manchas e composições que expandem o campo da leitura para o território do olhar e do corpo.

Em Substanciar, a página funciona como espaço performativo: ela vira superfície de risco, erro, rasura, silêncio, corpo. Há páginas “em branco” que não estão em branco. Há termos virados do avesso. Há poemas que se dobram, escorrem e se recusam a ficar quietos. É um livro que provoca: e se a poesia não precisasse obedecer? E se ela fosse tentativa, tropeço, ritmo, respiração, desenho?

Na oficina em Varginha, Will propõe essa mesma aventura criativa: desaprender a ler apenas com os olhos e reaprender a sentir a palavra com o corpo inteiro. “A experimentação plena é o que guia o processo: errar, insistir, permitir-se. Antes de ser fácil, era difícil. E é justamente aí que mora a descoberta – no gesto, na tentativa, no risco”, diz a autora.

Além da roda de conversa, o encontro oferece uma prática de criação em que participantes são convidadas/os a experimentar outras arquiteturas do poema, brincando com estrutura, traço, ritmo, deslocamento e silêncio, atravessando a tradição da poesia concreta brasileira e tensionando o presente com uma pesquisa pessoal, sensorial e radical.

Equipes de realização


Substanciar – circuito poético
Will Moreira (autora e artista) •  Dani Vilas Boas (produção executiva)  • Isabela Viana (assistente de produção) • Tamiris Alves – (fotografia)  • Jéssica Balbino (assessoria de imprensa e comunicação) • Natalia Grechi (intérprete de Libras)

 

📍 Serviço – Varginha

Substanciar – circuito poético

📅 Quando: 29/11/2025 (sáb), 14h
📚 Onde: Biblioteca Pública Municipal de Varginha
📌 Praça Gov. Benedito Valadares, 141 – Centro – Varginha/MG
🗣️ Programação: Roda de conversa (1h) + ✍🏽 Oficina de experimentação poética (2h30)
💸 Gratuito
👥 Classificação: a partir de 15 anos
🤟🏽 Acessibilidade: interpretação em LIBRAS


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Cultura

Entre denúncia e sobrevivência: Fala Mulher! promove escrita de mulheres contra a violência de gênero

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Oficina gratuita conduzida pela atriz e escritora Beatriz Aquino está marcada para o dia 28 de novembro em Andradas, MG

Em um cenário ainda alarmante para as mulheres no Brasil e no mundo, a atriz, escritora e dramaturga Beatriz Aquino realiza, no próximo dia 28 de novembro na Biblioteca Pública Municipal Délia Maria Risso de Souza, em Andradas (MG), uma oficina do projeto  “Fala, Mulher! – Itinerância sobre narrativas femininas”

A atividade ganha força ao dialogar com o Dia Internacional pela Eliminação da Violência contra as Mulheres (25 de novembro), data que marca o início dos 16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra as Mulheres, campanha mundial que segue até 10 de dezembro, quando se celebra a Declaração Universal dos Direitos Humanos.

Escrita como denúncia e sobrevivência

Relatórios internacionais apontam que mais de 51 mil mulheres foram mortas por parceiros ou familiares em 2024 em todo o mundo. No Brasil, dados do Ministério da Justiça e Segurança Pública indicam uma redução de 5,07% nas mortes violentas de mulheres entre 2023 e 2024 –  porém, o país segue entre os mais perigosos para mulheres e meninas, e pesquisas mostram que 87% da população percebe aumento na violência doméstica após a pandemia.

É nesse contexto que o projeto chega às bibliotecas públicas para fortalecer narrativas femininas, criando espaços seguros de fala e escrita. Em cada cidade, a programação inclui a roda de conversa “A literatura como ferramenta de denúncia e transformação” e a oficina “Narrativas Femininas”, que propõe exercícios de escrita de si como forma de testemunho, proteção, cura e resistência.

“A palavra é arma e abrigo. A escrita pode ser o primeiro passo para romper silêncios, nomear violências e reconstruir nossas histórias. Onde a voz falha, a literatura resiste”, afirma Beatriz Aquino.

A oficina é gratuita e aberta a todas as mulheres (cis, trans e pessoas não binárias), com prioridade para mulheres a partir de 16 anos. O projeto também conta com acessibilidade em LIBRAS e monitoria infantil, buscando garantir que mães e cuidadoras possam participar.

Uma obra que emerge das águas – e das fissuras

A itinerância parte do romance Fundo (Laranja Original, 2023), em que Beatriz Aquino mergulha na memória, no trauma e na sobrevivência de uma mulher que, como tantas brasileiras, atravessa violências íntimas e estruturais, buscando respirar entre profundidades e superfícies.

A água, elemento simbólico central do livro, funciona como metáfora de afogamento e renascimento, dor e expansão – imagem potente para pensar mulheres que lutam contra ciclos de violência e, ao mesmo tempo, criam novos modos de existir.

Beatriz também revisita esse universo no monólogo Recortes – A mulher e seu corpo público, apresentado em diferentes regiões do país, que tensiona a exposição e o julgamento feminino na sociedade brasileira, escancarando a violência simbólica e física que recai sobre corpos femininos.

Cultura, mobilização e política pública

“Fala, Mulher!” é realizado com recursos da Política Nacional Aldir Blanc de Fomento à Cultura / Sistema Nacional de Cultura / Ministério da Cultura – Governo Federal, reafirmando o papel das políticas públicas na democratização do acesso à leitura, da escuta sensível e da construção coletiva de redes de apoio e denúncia.\

Equipe de realização

Beatriz Aquino (artista) • Dani Vilas Boas (produção executiva) • Andressa Rodrigues (monitoria infantil) • Grazi Ferreira (fotografia) • Jéssica Balbino (assessoria de imprensa e comunicação)

 

Serviço

📍 Andradas
🗓 28 de novembro, às 14h
📚 Biblioteca Pública Municipal Délia Maria Risso de Souza

👩🏽 Público prioritário: mulheres cis/trans e pessoas não-binárias (16+)
🆓 Atividade gratuita
LIBRAS e acessibilidade de conteúdo
👧🏽 Monitoria infantil disponível

 

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Cultura

Garotas do Motion articula uma poesia animada contra a violência de gênero

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O projeto reúne mulheres cis e pessoas trans da animação em uma produção coletiva lançada no Dia Internacional para a Eliminação da Violência contra as Mulheres

 

São Paulo, 25 de novembro de 2025 – O Instituto Garotas do Motion (GDM) apresenta o resultado da collab ‘Poesia Animada contra a Violência de Gênero’, uma mobilização que usa a animação como ferramenta de denúncia, conscientização e transformação social. A iniciativa reuniu mulheres cis e pessoas trans do universo do motion e da animação em uma produção conjunta que reflete sobre o aumento da violência de gênero no país e o poder transformador das narrativas visuais.

A proposta, idealizada pela animadora Camila Kater e pela fundadora do Instituto, Cristianne Ly, surgiu em resposta aos dados do Anuário Brasileiro de Segurança Pública 2025 e do Dossiê da ANTRA 2025 (Associação Nacional de Travestis e Transexuais), que reforçam a urgência de ações simbólicas e educativas que promovam o respeito, a escuta ativa e a visibilidade de pessoas historicamente silenciadas. Diferente das campanhas tradicionais sobre o tema, que muitas vezes acabam reproduzindo a própria violência que pretendem denunciar, a collab propõe uma abordagem sensível e simbólica. 

Lançada no ‘Dia Internacional para a Eliminação da Violência contra as Mulheres’ (25 de novembro), o resultado da iniciativa conta com 21 produções. O trailer está disponível no Youtube e no Instagram do GDM, onde é possível assistir aos curtas animados. Dentre os temas escolhidos e abordados pelas pessoas participantes, encontram-se: violência obstétrica, assédio sexual, amadurecimento do corpo, direitos reprodutivos, gênero fluido, transfobia, etc. 

“Acreditamos na animação como uma linguagem potente, capaz de sensibilizar e também denunciar. Esta collab é uma forma de transformar a arte em cuidado coletivo e em espaço de reflexão sobre o que vivemos e desejamos mudar. A iniciativa vai na contramão da representação violenta ou estereotipada das vítimas”, afirma Cristianne Ly, idealizadora do Garotas do Motion. 

A ação também reafirma o papel do GDM como um movimento que promove inclusão, diversidade e emancipação criativa, impulsionando uma nova geração de profissionais do motion e da animação comprometidas com a mudança social e cultural. 

 

“O trabalho do Garotas do Motion é pautado para trazer novas perspectivas e oportunidades para mulheres e pessoas trans no cenário audiovisual. Nascemos da urgência de mudança, do anseio por uma indústria mais inclusiva e diversificada. Como coletivo, queremos ser agentes da transformação, com a missão de incluir e impulsionar profissionais de talento que muitas vezes são subestimades”, finaliza Ly. 

 

Participaram da ‘Poesia Animada contra a Violência de Gênero’: 

Alice Martins Collaço, Amanda Pomar, Ana Carolina Grignet, Ary Suptitz, Camila Kater, Camila Santos, Clara Izar, Déborah Rodrigues, Dya de Souza Lima, Flávia Martucelli, Fiona Aman, Gabriela Greniuk Colossi, Gil Silva, Giovan Furco, Heloisa Lawanda, Joy Araújo, kael vitorelo, Lu Gandra, Luiza Couceiro Latorre, Marcela Navia, Mariana Passos, Marina Quintanilha, Mônica Moura, Patricia Camata, Pietra Napole, Thais Suguiyama, Victória Correa Silva, Yasmine Kato, Yandara de Moura.

 

Assista aos vídeos: 

 

Nas floriculturas do Imirim | Agudas | Corrente Invisível | Ruído Vermelho | Silêncio no olhar | Ruas e cicatrizes | Retrato público  | Sem acesso | Não escolha | Trajetória  | Já pode sair | Falha | Trans Kids Exist  | Sem título | Sou de todas as cores | O que murcha em nós | Unidas | Até a última semente | Brutal | Sou Grande | Mistortura 

 

Sobre o Garotas do Motion (GDM)

O Instituto Garotas do Motion é fruto de um projeto criativo com sete anos de trajetória. A proposta surgiu da necessidade de abordar a escassez de representatividade feminina e de pessoas trans nesse setor. O GDM é um agente de transformação estrutural, unindo prática profissional, educação e ativismo. Sua atuação vai além da rede de apoio, tornando-se um braço executivo que cria oportunidades, produz narrativas diversificadas e pressiona o mercado por equidade. Mantém a essência de acolhimento, com escala institucional e impacto mensurável.




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