Comportamento
As mulheres devem ser submissas? Especialista explica o verdadeiro significado da submissão
Danielle Figueireddo explica as interpretações bíblicas do termo
Você já ouviu falar sobre a ideia de que as mulheres devem ser submissas aos homens? Essa noção, muitas vezes associada a interpretações bíblicas, levanta debates sobre o verdadeiro significado da submissão no contexto dos relacionamentos.
A especialista em estudos relacionados à religião e princípios bíblicos, Danielle Figueireddo, explora esse tema à luz de passagens como Efésios 5:22-24, onde se destaca a importância da submissão da mulher ao marido, comparando-a à relação entre a igreja e Cristo.
Danielle explica que em Efésios 5:25-28, há uma perspectiva equilibrada, destacando que os maridos devem amar suas esposas da mesma forma que Cristo amou a igreja, “Isso cria uma dinâmica que enfatiza o amor, a pureza e o respeito mútuo no relacionamento”, acrescenta a profissional.
Figueireddo destaca contrariando a ideia de uma hierarquia rígida, que a Bíblia, em Gênesis 2:24, enfatiza a submissão mútua entre homem e mulher, baseada na relação de ambos com Deus, “Essa abordagem destaca a igualdade e a colaboração no casamento”, afirma a profissional.
Ela destaca que a interpretação da submissão, muitas vezes associada à ideia de que o homem deve ter a palavra final é equivocada. Na verdade, há a importância da concordância entre as partes do casamento, promovendo uma parceria saudável e equilibrada.
Além disso, Danielle afirma que ao analisar Gênesis 3:16, percebemos que as consequências da desobediência afetaram tanto a mulher quanto o homem, “No entanto, o cristianismo é apresentado como um caminho para anular essas consequências, estabelecendo um novo paradigma para os casais nascidos de novo”, acrescenta.
Para entender melhor a dinâmica entre homem e mulher, podemos olhar para o Jardim do Éden. A mulher é referenciada pela palavra “OPOSITORA” no original hebraico, sendo escolhida por Deus para estar ao lado do homem, e não atrás dele. Alguém forte para se ter ao lado nas batalhas, “Essa narrativa ressalta a importância da cooperação e da ação conjunta no casamento”, finaliza Danielle.
Sobre Danielle Figueireddo
Especialista em Psicologia Positiva, Linguagem Ericksoniana e PNL. A profissional vem aliando ferramentas e metodologias para potencializar e acelerar resultados auxiliando pessoas a encontrarem um relacionamento sadio, próspero e feliz. Recentemente foi registrada como auxiliar de pesquisa em estudos relacionados à religião no CPAH – Centro de Pesquisas e Análises Heráclito. É criadora do método L.E.V (Livre Espontânea Vontade)
para ensinar casais sobre como viver para viver o extraordinário de Deus, com base nos princípios bíblicos. Também é empreendedora nas áreas de estética e alimentos.
Comportamento
Janeiro Branco: a chance de reescrever a história da sua saúde mental
Por *Dra. Marihá Lopes, psicóloga clínica, especialista em terapia cognitiva comportamental e Doutora em Psicologia Social
Já parou para pensar que sua saúde mental é como um celular? Quando tudo funciona bem, você quase não percebe, mas basta a bateria ficar fraca ou o sistema começar a travar que o caos se instala. Agora, imagine viver com a “bateria” emocional constantemente no vermelho, lidando com prejuízos que afetam cada área da sua vida – desde pagar contas até sustentar uma conversa casual. Parece exaustivo, não é?
Muitas pessoas enfrentam transtornos emocionais como quem tenta nadar contra uma correnteza forte: a vida segue pedindo mais e mais, enquanto sua energia se esgota tentando sobreviver ao básico. Entre os principais desafios, estão o impacto social, os prejuízos financeiros e as dificuldades em estudar, trabalhar ou até mesmo aproveitar momentos simples. O que a ansiedade ou o estresse emocional faz é roubar sua capacidade de viver plenamente, transformando até uma simples ida ao mercado em uma maratona mental.
É exatamente por isso que o Janeiro Branco existe: um movimento criado para colocar os holofotes onde raramente se dá a devida atenção – na saúde mental. Ele nos lembra que não adianta estabelecer metas ambiciosas para o ano se a sua mente não está em equilíbrio para alcançá-las. Afinal, não dá para correr uma maratona com um tênis apertado, certo?
E é aí que eu entro na história. Sou Marihá Lopes, psicóloga formada há 12 anos, especialista em Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC) e pioneira no uso da realidade virtual para ajudar pessoas como você a enfrentarem os desafios emocionais do dia a dia. Minha missão é te ajudar a entender que você não está sozinho e, mais importante, que existe uma saída – mesmo quando tudo parece um beco sem saída.
Transtornos emocionais podem parecer uma espécie de “inimigo invisível”. Eles não aparecem em exames de sangue, mas estão lá, drenando sua energia, roubando sua produtividade e, muitas vezes, levando você a duvidar do seu próprio valor. Um dos maiores prejuízos disso tudo é o isolamento: aquele medo de não ser compreendido, de falhar ou até de pedir ajuda.
A boa notícia? Esse ciclo pode ser quebrado. Com a TCC, ajudamos você a “desarmar” os pensamentos sabotadores que alimentam a ansiedade, o estresse ou a autocrítica excessiva. Já com a realidade virtual, criamos um ambiente controlado para que você pratique situações desafiadoras e ganhe confiança, como se estivesse ensaiando para um grande espetáculo – mas sem plateia.
O Janeiro Branco é um lembrete poderoso de que a saúde mental é o alicerce de todas as áreas da nossa vida. Ele nos inspira a olhar para dentro, entender nossas dores e, acima de tudo, buscar soluções. Porque cuidar da mente não é luxo, é necessidade.
Se você sente que as emoções estão te atrapalhando, seja no trabalho, nos estudos ou nas relações, saiba que você não precisa enfrentar isso sozinho. Vamos transformar essa página em branco de Janeiro no primeiro capítulo de uma história mais leve, mais equilibrada e cheia de conquistas. Afinal, se a sua mente fosse uma bateria, não seria incrível recarregá-la ao máximo?
Para mais informações, acesse https://www.marihalopes.com/
Comportamento
Como evitar o burnout de fim de ano e manter a saúde mental em dia em meio à correria de dezembro
Dormir bem é essencial; saiba outras formas de reduzir os riscos e lidar melhor com a síndrome
O final de ano costuma ser marcado por intensas cargas e agendas de compromissos, reuniões e fechamentos de trabalho, combinando momentos de celebrações com uma grande tensão. Entre celebrações, reuniões familiares e a finalização de projetos, esse período pode facilmente se transformar em um terreno propício para o estresse e a exaustão, especialmente com a pressão de encerrar mais um ciclo antes do fim de dezembro.
Essa combinação de demandas e atividades é associada muitas vezes ao burnout – um estado de esgotamento físico, mental e emocional causado pelo excesso de responsabilidades profissionais. No Brasil, cerca de 30% enfrentam essa condição, de acordo com a Associação Nacional de Medicina do Trabalho (ANAMT). Entre 2020 e 2023, o número de afastados pela síndrome quadruplicou no país. Ainda no último ano, o INSS registrou 421 benefícios relacionados à doença, o que representa um aumento de mais de 1000% em comparação com 2014.
Entre os principais sintomas está a dificuldade para dormir, refletindo o impacto direto que a sobrecarga emocional tem sobre o corpo e a mente. Nesse contexto, um estudo publicado em 2022 no JAMA Psychiatry apontou que a insônia eleva a chance de desenvolver transtornos de ansiedade em 50%. Esta relação bidirecional cria um círculo vicioso no qual o estresse e as angústias cotidianas dificultam o sono e a falta de descanso, por sua vez, intensifica esses sinais de burnout.
“Encerrar um ano é também fechar um ciclo e isso pode trazer um acúmulo de cansaço, frustrações e obrigações. Por conta disso, os riscos de burnout crescem, muitas vezes levando à insônia, pois pessoas em estado de exaustão tendem a ficar em constante alerta, o que dificulta o seu relaxamento. Por outro lado, isso pode intensificar o estresse, afetando o bem-estar emocional e o desempenho profissional”, explica Matias Burstien, CEO e fundador da SleepCalm.
Ele reforça ainda a importância do repouso para a saúde: “Durante o nosso descanso, o corpo se regenera, a memória é consolidada e o sistema imunológico é fortalecido. A sua ausência pode causar irritabilidade, dificuldade de concentração, queda no desempenho e, a longo prazo, aumentar a chance de doenças como diabetes e problemas cardiovasculares. Assim, cuidar melhor do sono pode ajudar na recuperação ou até mesmo na prevenção da síndrome de burnout, especialmente no de final de ano”, completa.
Dicas para prevenir o burnout de fim do ano:
- Priorize o descanso: Reserve tempo diário para relaxar e se desconectar.
- Estabeleça limites: Evite sobrecarregar a sua agenda e aprenda a dizer “não”.
- Cuide da alimentação: Opte por uma dieta equilibrada que forneça energia e nutrientes essenciais para encarar o dia a dia.
- Pratique exercícios físicos: A atividade regular reduz o estresse e melhora a qualidade do sono e o humor.
- Conecte-se com a natureza: Momentos ao ar livre ajudam a aliviar tensões e renovar as energias.
Comportamento
Dia da Família: A importância do núcleo familiar na vida das crianças
Comemorado em 8 de dezembro, o Dia da Família oferece uma oportunidade de refletir sobre a importância do núcleo familiar no desenvolvimento das crianças. Para Taís Guimarães, pedagoga da Legacy School, e Camila Conceição, psicóloga da instituição, a data é também uma chance de ensinar aos pequenos sobre a diversidade familiar, promovendo inclusão e respeito às diferentes configurações familiares. Na escola, atividades que envolvem as crianças e suas famílias ajudam a fortalecer a compreensão de que cada tipo de família é único e igualmente valioso.
Brasil, dezembro de 2024: Comemorado em 8 de dezembro, o Dia da Família é uma oportunidade para refletir sobre o papel essencial da família na vida das crianças e no seu desenvolvimento. Mais do que um núcleo afetivo, a família é o primeiro espaço de aprendizado, onde os valores, a empatia e a convivência começam a ser construídos. Para Taís Guimarães, pedagoga e diretora pedagógica da Legacy School, e Camila Conceição, psicóloga da instituição, a celebração dessa data também é uma chance de ensinar às crianças sobre os diferentes tipos de famílias, promovendo inclusão e respeito às diversidades.
Taís Guimarães destaca que a família, em suas variadas configurações, é a base emocional e educacional de uma criança. “A família não é definida apenas pelos laços de sangue, mas pelo amor, pela convivência e pelo cuidado. É ali que a criança desenvolve seu senso de identidade e aprende os primeiros valores que levará para a vida toda”, explica a pedagoga. Para ela, é fundamental que a escola e a sociedade reconheçam e valorizem os diferentes tipos de família, como monoparentais, homoafetivas, adotivas e muitas outras.
Na Legacy School, o Dia da Família é trabalhado como um momento de celebração da diversidade e do diálogo. “Nosso objetivo é mostrar às crianças que não existe um único modelo de família. Cada composição é única e igualmente importante”, reforça Taís. A escola promove atividades que envolvem os estudantes e seus familiares, criando um ambiente acolhedor para que cada criança se sinta representada e respeitada.
Camila Conceição enfatiza que o núcleo familiar é determinante para o desenvolvimento emocional da criança. “É na família que a criança encontra segurança e apoio para enfrentar os desafios da vida. Um ambiente familiar saudável, independente de sua configuração, é essencial para o fortalecimento da autoestima, da resiliência e do bem-estar emocional”, afirma a psicóloga.
Camila também destaca que ensinar às crianças sobre os diferentes tipos de família é fundamental para promover a empatia e combater preconceitos desde cedo. “Quando a criança entende que as famílias podem ser formadas de diferentes maneiras, ela aprende a respeitar a singularidade do outro e a valorizar a diversidade. Isso é crucial para a construção de uma sociedade mais inclusiva”, ressalta.
Para Taís e Camila, a parceria entre escola e família é essencial no desenvolvimento das crianças. “Quando a família está presente e alinhada com os valores e práticas da escola, o impacto na formação da criança é ainda mais significativo. O diálogo constante e o apoio mútuo criam um ambiente propício para o aprendizado e o crescimento”, finaliza Taís.
Sobre a Legacy School
A primeira Legacy School começou em Campo Grande, de forma humilde, com algumas pessoas que acreditavam na importância da educação cristã intercultural. Hoje, a Legacy tem mais de 6 mil alunos.
Assim como Harvard, Princeton, Yale, Oxford, Cambridge e outras mais, iniciaram como instituições cristãs, a Legacy continua o legado do ensino intercultural e cristão pelo estado do Rio de Janeiro, expandindo por todo o Brasil através do sistema de franquias.
Tem parcerias com universidades americanas como a DBU (Dallas Baptist University), a ORU (Oral Roberts University) e a Christian Hall (Instituição Parceira Internacional) onde nossos alunos têm uma assessoria exclusiva que os ajudarão em todo o processo de ingresso nas universidades americanas.