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Atual campeão da Superliga, Anderson Rodrigues revela expectativas para a temporada com o SESI-SP

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Atual campeão da Superliga, Anderson Rodrigues revela expectativas para a temporada com o SESI-SP
Polyanna Cocico

Técnico campeão olímpico e atual vencedor da Superliga, Anderson Rodrigues analisou o cenário do vôlei brasileiro para o próximo campeonato nacional

O técnico Anderson Rodrigues, do SESI-SP e agenciado pela Pro Sports Brazil, compartilhou suas impressões sobre o pós-título da Superliga masculina 2023/2024 e suas expectativas para a temporada 2024/2025. A conquista inédita na Superliga trouxe não só um marco na carreira do jovem treinador, mas também um aumento nas expectativas e desafios para o futuro.

Anderson descreve a vitória do título na Superliga como um momento extremamente especial, principalmente por ter sido uma conquista que ele nunca teve como jogador.

Na ocasião, o SESI-SP foi campeão após vencer o Vôlei Renata por 3 sets a 0 (25/16, 25/23 e 25/20), no Ginásio Geraldão, no Recife (PE).

“Esse título da Superliga foi maravilhoso. Eu, como jogador, nunca venci, então foi muito especial. Após esse título, já vieram as cobranças, então é preciso ter um discernimento muito apurado para saber separar”, comentou o técnico campeão olímpico.

Com um elenco jovem e a experiência adquirida com a conquista da Superliga, Anderson e o SESI-SP entram na nova temporada com grandes expectativas. O técnico, apesar de reconhecer os desafios, está motivado a seguir crescendo e consolidando mais ainda seu nome como técnico no voleibol brasileiro. 

“Minha motivação é cada dia mais me tornar um técnico mais competente, ainda me considero um jovem técnico. Ainda tenho muita coisa pra aprender e viver nessa profissão. Espero ter uma temporada muito melhor do que a última que terminou, sei bem que o sarrafo neste momento é mais alto, que precisamos evoluir. Seremos a equipe a ser batida”, projetou o ex-jogador de 50 anos.

Sobre o elenco do SESI-SP para a temporada 2024/2025, Anderson acredita que a equipe se encontra em um estágio promissor de desenvolvimento.

“Vejo o SESI como uma grande equipe em construção, mesmo tendo vencido o último campeonato. Uma equipe jovem e muito promissora que precisa continuar crescendo”, analisou o técnico.

A vitória trouxe um novo nível de exigência para Anderson, que vê isso como um combustível para continuar evoluindo em sua carreira. Ele acredita que a fome de vitórias do grupo será um diferencial importante para enfrentar os desafios da próxima Superliga.

“O ponto mais forte é o nosso elenco, que se manteve o mesmo. E o mais importante: eles ainda têm fome de vencer”, destacou. 

Além do SESI-SP, Anderson também acumula na temporada a função de treinador da Seleção Brasileira sub-21, contribuindo para a descoberta de novos talentos no voleibol nacional.

Katarine Monteiro é jornalista especializada em esportes olímpicos e em saúde. Com cobertura de grandes eventos internacionais, como Jogos Pan-Americanos em Lima 2019, Qatar Total Open 2020, Qatar ExxonMobil Open 2019 - tênis em Doha (QT), Semana de Vela de Ilhabela, Transat Jacques Vabre 2019 (França-Brasil), L'Étape Brasil by Tour de France, também já fez coberturas de natação, maratona aquática, vôlei, polo aquático, Fórmula E, vela, skate e boxe, além de eventos esportivos como assessora de imprensa, relações públicas e social media. 

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Brasil vira sobre anfitriã China e avança à semi da Liga das Nações

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© Divulgação/ Volleyball World

A seleção brasileira masculina de vôlei está classificada às semifinais da Liga das Nações pela primeira vez desde 2021, quando conquistou o primeiro e único título da competição. Nesta quarta-feira (30), após ser surpreendida no primeiro set, a amarelinha assegurou a classificação ao vencer de virada a anfitriã China por 3 sets a 1, com parciais de 29/31, 25/19, 25/16 e 25/21.  Nas últimas três edições do torneio, o Brasil se despediu nas quartas de final. 

A equipe comandada pelo técnico Bernardinho volta a jogar no sábado (2 de agosto), às 4h (horário de Brasília). O adversário será o vencedor do duelo entre Japão e Polônia, que se enfrentam às 8h desta quinta (31).

Levantador titular da seleção a partir desta edição da Liga das Nações, posição antes ocupada por Bruninho,  Fernando Cachopa acredita que as dificuldades no início do jogo fortaleceram ainda mais a equipe.

“Foi uma partida muito tensa emocionalmente. É difícil jogar as finais, é um sentimento diferente, estar na casa da China, o estádio lotado. O jogo não foi muito bonito no primeiro set, mas nesses momentos acho que a gente se apoia muito no trabalho que a gente tem feito e nos momentos difíceis que a gente já passou, no aprendizado que a gente já teve e, como grupo, a gente conseguiu sair de mais um momento difícil. Acho que foi um teste muito bacana para o nosso time para ir com força total para o resto da competição”, avaliou o gaúcho de 29 anos.

#VNLFinals: BRAZIL 🇧🇷 3-1 🇨🇳 CHINA 🔥

The Brazilian opposite led the way with 26 points, powering 🇧🇷 Brazil to a 3–1 comeback win over China 🇨🇳 and a spot in the semifinals!

Next stop: the final four. Saturday, August 2, at 11:00 AM GMT, Brazil 🇧🇷 will face the winner of Japan… pic.twitter.com/ZviUfRzzyX

— Volleyball World (@volleyballworld) July 30, 2025

Penúltima colocada na fase classificatória entre 18 seleções participantes, a China garantiu presença nas quartas por sediar a fase final da Liga das Nações na cidade de Ningbo, no nordeste do país. Já o Brasil cravou a melhor campanha nas três semanas confrontos da primeira fase, perdendo apenas uma partida em 12 jogos. O único revés foi para Cuba, por 3 sets a 2.

A vitória de hoje sobre a seleção chinesa foi a segunda no torneio: na primeira fase da LIga, o Brasil já derrotara o time asiático por 3 sets a 0. Maior pontuador da partida, com 26 acertos, o oposto Alan deixou a quadra satisfeito com seu desempenho.

“Estou conseguindo mostrar que este ano estou sendo um cara mais decisivo, mas acho que o importante mesmo é a equipe. A gente começou meio mal, acho que a gente estava um pouco nervoso. No primeiro set a gente brigou bastante, a gente tentou ao máximo, mas não conseguiu. Aí depois a gente foi ajustando, foi começando a entender como estava funcionando o jogo e a gente conseguiu se adaptar e ganhamos os demais sets. É isso que importa. Agora é a fase final, se perder está fora. A gente tem que ganhar, independentemente se jogar bem ou se jogar mal”, analisou o atleta de 2,02m de altura.

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Mais que medalhas: o que os jovens da ALAMG aprendem quando ocupam o tatame

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(ALAMG)
(ALAMG)

Muito além das conquistas em campeonatos, a atuação da ALAMG fortalece vínculos, cria referências e mostra, dia após dia, que o esporte pode abrir caminhos reais para o futuro de jovens em Guarapari

Em bairros como Lameirão, Concha da Ostra, Coroado e Complexo, o tatame virou símbolo de pertencimento. Através da ALAMG, jovens têm acesso a treinos gratuitos e regulares de jiu-jitsu e wrestling olímpico, com professores que não apenas ensinam técnicas, mas vivem os valores que transmitem. Disciplina, respeito, coragem e empatia fazem parte de cada aula, e os resultados aparecem no comportamento dos alunos, na forma como se relacionam com a família, com os colegas e com a comunidade.

Na participação mais recente no Circuito Sul-Sudeste da Confederação Brasileira de Wrestling, 30 atletas representaram a associação. Voltaram com 22 medalhas. Mas o que mais chamou atenção foi o exemplo que subiu no pódio junto com os alunos.

Dois professores da própria ALAMG participaram do campeonato. Julia Noledo Simões foi vice-campeã na categoria 65kg feminina, demonstrando força e técnica em todas as lutas. Já Roger Emerson dos Santos Ramalhete venceu na categoria 61kg, reafirmando o compromisso de estar lado a lado dos alunos, dentro e fora dos tatames.

Ver seus professores competindo, vencendo, lutando com garra, foi algo que marcou profundamente as crianças. Mostrou, na prática, que esforço e preparo trazem resultado. Que aquele lugar é delas também. Que é possível sonhar grande.

A realidade de muitos desses jovens não é simples. O esporte entra como um porto seguro, onde eles podem ser vistos, ouvidos e valorizados. A permanência nos treinos tem gerado efeitos visíveis: melhora na frequência escolar, mais autonomia emocional, menos conflitos familiares e mais clareza sobre o que querem para o futuro.

A associação trabalha todos esses pontos com seriedade. Não é um projeto que aparece em datas comemorativas. Está ali todos os dias, com educadores comprometidos, com estrutura enxuta, mas eficiente, e com apoio de voluntários e parceiros que acreditam nesse modelo.

A presença de nomes como Fernanda Mazzelli, referência mundial no jiu-jitsu e parceira ativa do projeto, reforça o valor técnico da proposta. Mas o que realmente sustenta a ALAMG é o cotidiano: o sorriso depois do treino, o abraço no professor, a criança que quer competir, o adolescente que decide voltar para a escola porque agora se sente parte de algo maior.

Mais do que lutar, o que esses jovens aprendem é a se posicionar no mundo com dignidade. E isso vale mais do que qualquer medalha.

Quer acompanhar de perto, apoiar ou se conectar com a ALAMG?
Siga o projeto pelo Instagram: @projetoalamg

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Goleada põe seleção feminina na final da Copa América e na Olimpíada

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A goleada por 5 a 1 da seleção feminina de futebol sobre o Uruguai, na noite da última terça-feira (29), pela semifinal da Copa América, no Equador, garantiu a primeira vaga do esporte brasileiro à Olimpíada de Los Angeles, nos Estados Unidos, em 2028. A partida no Estádio Casa Blanca, em Quito, foi transmitida ao vivo pela TV Brasil.

“Acredito que tenha sido nossa melhor partida. A gente prepara a equipe para chegar ao mata-mata nas melhores condições do ponto de vista tático e físico das atletas e de sincronia da equipe. Mas já vínhamos crescendo. Vamos aproveitar o momento e comemorar a classificação para os Jogos Olímpicos, que era uma obrigação, mas é uma conquista importante para o nosso futebol de mulheres. E a partir de quarta-feira [30] preparar a equipe para disputarmos essa final e merecermos ser campeões”, celebrou o técnico Arthur Elias, em entrevista coletiva.

 

O triunfo de terça foi construído, em boa parte, na primeira etapa. Aos 11 minutos, Marta levantou a bola na área e Amanda Gutierres, de cabeça, abriu o placar. Dois minutos depois, Amanda cruzou rasteiro pela direita, Fátima Dutra dividiu com a zaga na pequena área e Gio Garbelini aproveitou a sobra para ampliar.

Aos 27, Marta converteu o pênalti cometido por Daiana Farías em Isa Haas e marcou o terceiro do Brasil, o primeiro dela nesta Copa América e o gol de número 120 pela seleção canarinho. Aos 39 anos, a camisa 10 foi eleita a melhor jogadora da partida.

O Uruguai descontou aos seis minutos do segundo tempo, em gol contra de Isa Haas, após escanteio batido pela esquerda por Fefa Lacoste. Aos 20, em cobrança de falta da intermediária, Amanda Gutierres chutou forte, no canto direito de Agustina Sánchez, freando a reação uruguaia. Ainda deu tempo para Dudinha, aos 41 minutos, ser lançada por Duda Sampaio, invadir a área e marcar o quinto das brasileiras.

Esta é a décima edição da Copa América Feminina. Em todas, o Brasil esteve, pelo menos, entre as duas melhores equipes. Oito vezes campeã, a seleção verde e amarela foi vice somente em 2006, quando a taça ficou com a Argentina. Nas três ocasiões anteriores em que o torneio teve fases eliminatórias para conhecer o vencedor (1995, 1998 e 2022), as brasileiras levaram a melhor.

A conquista mais recente foi justamente diante da rival deste ano. Em 2022, o Brasil derrotou a Colômbia, anfitriã daquela edição, por 1 a 0, para ficar com o título. Neste sábado (2), as duas equipes voltam a decidir a competição. A bola rola no Estádio Casa Blanca a partir das 18h (horário de Brasília), novamente com transmissão ao vivo da TV Brasil. As Cafeteras, como são conhecidas as colombianas, classificaram-se para a final na última segunda-feira (28) ao superarem a Argentina nos pênaltis, por 5 a 4, após não balançarem as redes no tempo normal.

As rivais já se encontraram nesta edição da Copa América, ainda na primeira fase. No Estádio Banco Guayaquil, também em Quito, o duelo terminou sem gols, válido pela última rodada do Grupo B. O Brasil atuou por cerca de 60 minutos com uma jogadora a menos, após expulsão da goleira Lorena, ainda na etapa inicial. O resultado garantiu à seleção canarinho a ponta da chave e à Colômbia o segundo lugar.

“Claro que será um confronto diferente do que foi o primeiro jogo. É diferente jogar uma final. A gente ainda vai definir nos próximos dias não somente a equipe [titular], mas o plano de jogo, o que podemos tirar de proveito desse crescimento e como a seleção da Colômbia tem jogado. É uma seleção que a gente conhece muito bem”, projetou Arthur.

“Consideramos, sim, [Brasil e Colômbia] um clássico, com muita rivalidade, mas muito respeito e admiração de ambos os lados. É um clássico como Brasil e Argentina, Brasil e Uruguai, e acontece de, agora, Brasil e Colômbia estarem em um patamar mais elevado. A Colômbia gosta de jogar com a bola, o Brasil também, são times guerreiros dentro de campo. Tenho certeza que estaremos mais bem preparados que na primeira fase que será uma grande final”, concluiu o treinador.

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