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Saúde

Aumento de idosos no Brasil alerta para cuidados em saúde e bem-estar

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Aumento de idosos no Brasil alerta para cuidados em saúde e bem-estar
Foto: Freepik

População acima de 60 anos supera os 33 milhões, e a projeção é de crescimento para os próximos anos.

O Brasil soma mais de 33 milhões de idosos, segundo os dados mais recentes do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Entre os anos de 2012 e 2022, a participação de pessoas com 60 anos ou mais na população subiu de 11,3% para 15,1%. A projeção é de continuidade do crescimento do público da terceira idade nas próximas décadas, o que acende o alerta sobre a necessidade de debater a saúde e o bem-estar nesta fase da vida.

Segundo estimativa do Ministério da Saúde, em 2030, o número de pessoas na terceira idade ultrapassará o total de crianças entre zero e 14 anos. Em 2050, conforme aponta um artigo científico publicado no EcoDebate, a expectativa é que esse grupo de brasileiros represente 66,5 milhões. 

O aumento de idosos no país traz a necessidade de debater sobre ações e políticas públicas que priorizem a saúde, a qualidade de vida e o bem-estar desta parcela da sociedade. De acordo com informações da Agência Senado, boa parte dessas pessoas vive em situação vulnerável, suscetíveis à violência física e aos golpes financeiros. Informações do Governo federal apontam outros problemas, como isolamento, abandono, discriminação e más condições de saúde. 

Para garantir um futuro mais confortável, é necessária uma série de iniciativas que proporcionem cuidados para a saúde física, mental e financeira. Neste último aspecto, a Associação Brasileira de Educadores Financeiros (Abefin) defende a importância de uma abordagem sobre educação financeira para esta população, o que inclui informações sobre economia doméstica, endividamento,  o que é previdência privada e investimentos.

Ações que garantem saúde e bem-estar para idosos 

Envelhecer é um processo natural e, por isso, é necessário que a população esteja preparada física e emocionalmente para uma fase marcada por mudanças. O apoio familiar e o desenvolvimento de iniciativas públicas e privadas que tenham como foco o bem-estar do idoso são medidas que podem contribuir para um processo saudável. 

Mesmo quando os cuidados com a saúde estão em dia, algumas transformações físicas acontecem. De acordo com o Manual para cuidadores informais de idosos, elaborado pela Prefeitura Municipal de Campinas, na terceira idade, o andar fica mais lento e tanto a flexibilidade, quanto os reflexos diminuem, tornando as pessoas mais suscetíveis às quedas. 

Por esse motivo, é preciso prestar atenção nas condições da residência para evitar riscos de acidentes. É recomendável adaptar o ambiente com rampas de acesso e barras de proteção para garantir maior segurança. Além disso, também é importante estar sempre atento ao idoso, prestando suporte às suas demandas. 

Caso ele tenha uma saúde mais debilitada, familiares e amigos podem prestar apoio de diferentes formas, como ir às consultas médicas regulares, auxiliar na gestão de medicamentos, acompanhar em exames e tratamentos, oferecer suporte para uma dieta saudável e estar ciente das necessidades específicas que possam ser apresentadas. 

De acordo com o Ministério da Saúde, há doenças que têm maior incidência nessa fase da vida. Por isso, reforça a necessidade de acompanhamento médico contínuo e realização de exames de rotina.

Também é necessário ter atenção à saúde mental. Para isso, o Ministério da Saúde recomenda a prática regular de atividade física. Para evitar lesões e desconfortos, a orientação é que os idosos procurem por modalidades voltadas para seu condicionamento físico e tenham um acompanhamento profissional durante todos os exercícios. 

Além dessas medidas, também é importante que a sociedade se adeque a essa realidade populacional. Hospitais, prontos-socorros e transportes públicos devem se atualizar para oferecer maior qualidade dos serviços para as pessoas com mais de 60 anos. 

Educação financeira contribui para a prevenção contra golpes 

Segundo as informações divulgadas pela Agência Senado, o público da terceira idade é o principal alvo de violências e golpes financeiros. O Disque 100, do Governo federal, registrou mais de 15 mil denúncias de violações financeiras ou materiais contra idosos nos cinco primeiros meses de 2023. O número é 73% maior do que o total verificado no mesmo período de 2022. 

A maioria dos casos acontece devido à falta de conhecimento sobre o assunto. Por esse motivo, é importante que os idosos tenham mais facilidade para acessar informações que ajudem na proteção contra essas violações. 

A Universidade Federal do Tocantins (UFT) elaborou um documento com informações sobre educação financeira direcionado ao público da terceira idade. O conteúdo aborda temas como legislação, crédito, débito, juros, inflação, previdência e prevenção contra golpes. 

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Saúde

Anvisa suspende vendas de azeite, molho e polpa de fruta

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© Rafa Neddermeyer/Agência Brasil

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) determinou o recolhimento de lotes de polpa de frutas, champignon em conserva e molho de alho de três marcas diferentes, por apresentarem resultados insatisfatórios em laudos emitidos por laboratórios públicos.

Além disso, foi identificada a comercialização de um azeite de origem desconhecida e fora dos padrões estabelecidos, com ordem pela apreensão e suspensão total da vendas.

As medidas sanitárias constam em uma resolução publicada nesta segunda-feira (7), no Diário Oficial da União (DOU).

A polpa de fruta de morango da marca De Marchi teve o lote 09437-181 (com validade até 01/11/2026) recolhido, após o resultado inconsistente no ensaio pesquisa de matérias estranhas, conforme laudo de análise emitido pelo Laboratório Central de Saúde Pública de Santa Catarina (Lacen/SC).

Também por resultado insatisfatório sobre quantidade de dióxido de enxofre acima do limite permitido, a Anvisa pediu o recolhimento de um lote do Champignon inteiro em conserva, da marca Imperador, fabricado pela Indústria e Comércio Nobre. O lote em questão é o 241023CHI, com data de validade de 10/2026. O laudo foi emitido pelo Lacen-DF.

O molho de alho da marca Qualitá, fabricado pela Sakura Nakaya Alimentos, também teve um lote recolhido, por resultado insatisfatório no ensaio de pesquisa quantitativa de dióxido de enxofre, que se encontra acima do limite permitido, conforme laudo também emitido pelo Lacen-DF. A medida abrange o lote 29, com data de validade de 01/2026.

No caso do azeite extravirgem da marca Vale dos Vinhedos, a determinação da Anvisa é pela apreensão total e proibição da comercialização, distribuição, fabricação, importação, propaganda e uso.

Além do produto ter origem desconhecida, segundo a agência, o laudo de análise apresentou resultado insatisfatório, estando em desacordo com os padrões estabelecidos pela legislação vigente nos ensaios de rotulagem e físico-químico.

A Intralogística Distribuidora Concept, responsável pelo produto, consta com Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ) suspenso por inconsistência nos registros da Receita Federal.

A reportagem busca contato com as marcas citadas para obter um posicionamento e incluir na matéria.

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Saúde

Anvisa alerta sobre uso do formol como alisante de cabelos

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© Marcelo Camargo/Agência Brasil

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou, nesta segunda-feira (7), um informe de segurança alertando sobre os riscos à saúde e aos cabelos relacionados ao uso de alisantes capilares, especialmente os que contêm substâncias proibidas, como o formol, ou formaldeído, e o ácido glioxílico. Os produtos irregulares podem causar desde irritações na pele até problemas respiratórios e danos irreversíveis à estrutura capilar. 

O documento destaca que, atualmente, o formol é permitido em produtos cosméticos no Brasil apenas como conservante, em concentrações de até 0,2%, e como endurecedor de unhas, até 5%. Seu uso como agente alisante é proibido e representa sérios riscos à saúde. 

A Anvisa chama a atenção que “o ácido glioxílico, também proibido para essa finalidade, pode causar severos danos quando aquecido, sendo especialmente perigoso quando combinado com outros procedimentos, como a descoloração dos fios capilares”. 

O informe traz orientações detalhadas para consumidores e profissionais de salões de beleza:

  • consumidores devem verificar se o produto é regularizado junto à Anvisa; 
  • evitar produtos sem rótulo ou com promessas enganosas; 
  • seguir corretamente as instruções de uso; 
  • ficar atento a sinais como coceira, ardência ou dificuldades respiratórias. 

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Os profissionais devem utilizar apenas produtos regularizados e devem recusar o uso de substâncias proibidas, mesmo que a pedido do cliente. A Anvisa alerta ainda que os profissionais adotem medidas de proteção individual e mantenham os ambientes ventilados. 

A Anvisa esclarece também que “a adição de formol a cosméticos é considerada infração sanitária grave e pode configurar crime hediondo, conforme o artigo 273 do Código Penal”. 

A agência reforça a importância do monitoramento e da avaliação de produtos cosméticos após a sua comercialização para prevenir riscos e proteger a saúde pública.

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Saúde

O bem e o mal de estalar a coluna: você costuma fazer isso? – Por Dra. Dejayne Avelino

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Foto: divulgação
Foto: divulgação

Para alguns, estalar a coluna é sinônimo de alívio e relaxamento; para outros, gera sensação de medo e agonia. O que vemos é o quanto essa prática pode ser comum, realizada sozinho, por um profissional da saúde ou mesmo por aquele colega que acha bacana gerar o barulho do estalo no outro.

Você já passou por essa experiência? Se a resposta foi sim, fica o questionamento: houve uma avaliação do seu caso antes?
Essa é a pergunta-chave para entender o bem e o mal de estalar a coluna — prática que pode ser extremamente benéfica no alívio das tensões na região, mas que também pode causar danos, por vezes, irreversíveis.

A coluna é uma região forte, com muitas estruturas musculares, articulações móveis e grande área de inervação, que sai da coluna e é distribuída para as demais áreas do corpo, como pernas e braços. Ela é a grande responsável pela sustentação do corpo, assim como atua diretamente nos movimentos de flexão, extensão, inclinação e rotação do tronco. Entre as articulações da coluna, também encontramos importantes vasos sanguíneos ligados ao cérebro.

Antes de realizar a manobra de estalar a coluna — que se chama manipulação vertebral e, inclusive, nem sempre gera o famoso barulho —, é de suma relevância entender a técnica correta a ser utilizada, a área a ser manipulada e, principalmente, se há indicação ou contraindicação para que a pessoa se submeta à técnica. É aqui que mora o perigo!

A técnica mal executada ou aplicada em uma pessoa com situação de saúde incompatível com sua realização pode acarretar lesões graves, como o rompimento da artéria vertebral, piora do quadro de dor prévio e fraturas.

Evidências científicas apontam que, quando aplicada corretamente, com indicação plausível e por profissionais capacitados, a manipulação vertebral pode, sim, ter efeito positivo para a coluna. Sendo assim, se você está sentindo dores e incômodos nas costas, busque por ajuda especializada para que passe por uma avaliação detalhada e possa receber o melhor tratamento para o seu caso. Afinal, com saúde não se brinca.

Dra. Dejayne Avelino

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