Economia
Bancos e governo travam disputa no STF sobre taxa de juros do consignado
Com alta da Selic e teto imposto pelo governo, especialista em crédito, Rubens Neto alerta para risco de restrição no crédito a aposentados e pensionistas
A disputa sobre o teto das taxas de juros do crédito consignado para aposentados e pensionistas do INSS ganhou um novo capítulo com a entrada dos bancos no Supremo Tribunal Federal (STF). As instituições financeiras alegam que o limite imposto pelo governo, aliado à alta da taxa Selic, tem prejudicado a oferta dessa modalidade de crédito, considerada uma das mais acessíveis no mercado.
Para os bancos, o problema é claro: com a Taxa Selic em alta, o custo de operação também sobe, tornando inviável oferecer crédito dentro dos limites fixados pelo governo. Em resposta, algumas instituições optaram por suspender temporariamente essa linha de crédito.
Rubens Neto, especialista em crédito consignado da empresa Crédito Popular a situação pode ter impactos significativos tanto para os bancos quanto para os beneficiários. “Se os bancos deixam de operar o crédito consignado, aposentados e pensionistas podem ser empurrados para alternativas de crédito com juros muito mais altos, como o empréstimo pessoal convencional. Isso contraria o objetivo inicial do consignado, que é oferecer crédito acessível e com segurança”, explica.
O crédito consignado, que permite o desconto direto nos benefícios do INSS, é uma alternativa amplamente utilizada por aposentados e pensionistas. Atualmente, eles podem comprometer até 45% da renda mensal com essa modalidade, sendo 35% em empréstimos pessoais, 5% no cartão de crédito e 5% no cartão de benefício. Os prazos para pagamento podem chegar a sete anos.
Embora a medida do governo tenha como foco proteger os beneficiários de taxas abusivas, a retirada de alguns bancos do mercado pode reduzir a concorrência e, consequentemente, o acesso a essa linha de crédito. “É um dilema que precisa ser equilibrado: proteger o consumidor sem inviabilizar a operação dos bancos”, completa Rubens.
Enquanto o STF avalia a questão, o futuro do crédito consignado permanece incerto. Para os beneficiários do INSS, a possibilidade de restrições nessa modalidade representa uma preocupação, uma vez que ela é frequentemente a única alternativa de crédito acessível.
Economia
São Paulo paga o preço da rede elétrica obsoleta
Verão e chuvas intensas reacendem o debate sobre a necessidade de redes subterrâneas para modernizar o sistema e evitar apagões em meio às mudanças climáticas cada vez mais severas.
As intensas chuvas que atingem a Região Metropolitana de São Paulo desde a última sexta-feira (20) evidencia mais uma vez a fragilidade do sistema de distribuição de energia elétrica.
Dados divulgados pela Enel Distribuição São Paulo no domingo (22) mostraram que 35,7 mil residências em 24 cidades da região devido a uma única chuva que durou poucos minutos. No mesmo dia, o Corpo de Bombeiros registrou 111 chamados de quedas de árvores relacionadas às tempestades, ressaltando o impacto direto das condições climáticas no fornecimento de energia.
A situação ocorre em um contexto de alta precipitação no estado. Dados do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) apontam um grande volume de chuvas acumuladas previsto para os próximos dias. No verão passado, a capital paulista registrou 908,2 milímetros de precipitação, reforçando o período entre dezembro e março como a estação mais chuvosa do ano.
A crise expõe as consequências diretas na vida da população, conforme destacou o deputado federal Marcelo Crivella. “Desde perdas de alimentos nas geladeiras até pessoas presas em elevadores, o sistema aéreo tem mostrado cada vez mais a sua vulnerabilidade”, afirmou.
Menos de 1% da rede elétrica brasileira é subterrânea. São Paulo possui apenas 60 quilômetros de cabos aterrados, enquanto cidades como Rio de Janeiro e Belo Horizonte contam com 11% e 2% de redes subterrâneas, respectivamente. No cenário internacional, o contraste é ainda mais evidente: Londres e Paris começaram a enterrar seus fios no século XIX, e Nova York já possui 71% de sua rede subterrânea.
A implementação de redes subterrâneas em São Paulo, no entanto, esbarra nos custos elevados. A Prefeitura estima que apenas a região central demandaria investimentos de aproximadamente R$20 bilhões. Mesmo assim, Crivella defende que os benefícios compensam os gastos. “Além de evitar apagões, o sistema subterrâneo reduz furtos de energia e cabos, melhora a segurança pública e gera economia a longo prazo”, explicou.
O deputado relembrou o Projeto de Lei nº 37/2011, de sua autoria, que obrigaria as concessionárias a substituir redes aéreas por subterrâneas em cidades com mais de 100 mil habitantes. Arquivado na época, Crivella lamenta a oportunidade perdida: “Se tivesse sido aprovado, hoje contaríamos com uma rede mais segura e eficiente”.
Especialistas e parlamentares argumentam que a crise energética atual deve ser um alerta para a necessidade urgente de modernização do setor elétrico, especialmente em um contexto de mudanças climáticas e tempestades mais frequentes. “Precisamos de uma rede de distribuição à altura dos desafios impostos pelas crises climáticas, que assegure um fornecimento estável e seguro para todos”, concluiu Crivella.
O debate sobre redes subterrâneas deve continuar a ganhar força, unindo esforços entre gestores públicos, concessionárias e sociedade civil para modernizar a infraestrutura energética de São Paulo e do Brasil.
Economia
RioMar Recife promove Saldão de Ano Novo com até 70% de desconto entre os dias 2 e 5 de janeiro
Para quem espera a virada do ano para aproveitar as oportunidades de compras características do período, o RioMar Recife promove o Saldão de Ano Novo a partir desta quinta-feira até o domingo, entre os dias 2 e 5 de janeiro. A campanha, que terá descontos de até 70%, engloba diversos segmentos entre as mais de 400 operações do empreendimento.
Entre as oportunidades de compras, será possível encontrar produtos de segmentos como moda, calçados, acessórios, beleza e perfumaria, casa e decoração, eletroeletrônicos, utilidades, serviços, entre outros.
Peças de vestuário, produtos de beleza, gastronomia, calçados, bebidas, joias e itens de decoração estarão entre as oportunidades de compras, assim como eletroeletrônicos e serviços, para citar alguns exemplos.
App
Toda a agenda de eventos, serviços e horário de funcionamento podem ser conferidos no App RioMar Recife, disponível para download gratuito para iOS e Android. Além disso, a plataforma oferece funcionalidades como mapa de geolocalização das lojas do shopping, reserva de restaurantes, pagamento de estacionamento, conteúdos, entre outras.
Economia
RioMar Recife funciona em horário especial no final do ano
No dia 31 de dezembro, o funcionamento do RioMar Recife será das 9h às 18h. Já no dia 1º de janeiro de 2025, as lojas e quiosques estarão fechados com abertura facultativa para operações de alimentação e lazer, das 12h às 21h.
Horários de funcionamento dos serviços no dia 31 de dezembro
» Academia
Cia Athletica: 8h às 14h
» Saúde
Hope Olhos: fechado
Vacine: das 9h às 18h
Posto de Vacinação: das 9h às 18h
» Financeiro
Caixa Econômica: fechado
Bradesco: fechado
Europa Câmbio: das 9h às 17h
Lotérica: das 9h às 18h
» Serviços
Expresso Cidadão: fechado
Polícia Federal: das 9h às 14h
Correios: fechado
» Alimentação
Praça de Alimentação: das 11h às 18h
Boulevard de Restaurantes: das 11h às 18h
Espaço Gourmet: das 11h às 18h
» Lazer
Cinemark: segue a programação da rede
Teatro RioMar: segue a programação
Game Station: das 12h às 18h
Vila Trampolim: das 12h às 18h
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