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Bloco do Seo Chico realiza oficina gratuita de Ritmos Brasileiros no SESC Uberlândia

A atividade é gratuita e acontece nesta sexta-feira, 28 de fevereiro, às 18h
Como parte do projeto “A Bateria do Bloco do Seo Chico Mandou Me Chamar”, o Bloco do Seo Chico realiza nesta sexta-feira, 28 de fevereiro, às 18h, no SESC Uberlândia (R. Benjamin Constant, 844), a oficina gratuita Ritmos Brasileiros. A atividade será ministrada pelos músicos Jack Will e Manoel Moura, trazendo uma experiência imersiva na percussão brasileira.
Este projeto conta com o patrocínio da CEMIG, por meio da Lei Estadual de Incentivo à Cultura de Minas Gerais. Também conta com o patrocínio da Uniube e tem o apoio da Prefeitura de Uberlândia, Raphael Leles e Gabriela Pastorin. Uma realização do Bloco do Seo Chico e Governo de Minas Gerais – Governo diferente, Estado Eficiente.
O projeto “A Bateria do Bloco do Seo Chico Mandou Me Chamar” surge em 2025 com o objetivo de fortalecer a cultura do Carnaval de rua em Uberlândia, promovendo oficinas de formação para novos ritmistas, ensaios abertos e apresentações ao longo do ano. Com ações que vão além do período carnavalesco, o projeto visa criar uma conexão contínua com a comunidade, democratizando o acesso à cultura e incentivando a inclusão social. Todas as atividades deste projeto serão gratuitas e abertas para pessoas de todas as idades.
O workshop Ritmos Brasileiros abordará a diversidade rítmica presente na música brasileira, proporcionando uma vivência prática com diferentes estilos percussivos. A atividade é voltada para músicos, estudantes e amantes da cultura percussiva, incentivando a valorização e preservação da musicalidade popular.
Músicos ministrantes da oficina
Jack Will é um músico brasileiro, uberlandense com fortes raízes afro-mineiras. Baterista e percussionista formado pelo curso de música da UFU, atua profissionalmente há 19 anos em shows, gravações, aulas e curadorias artísticas. Já foi apresentado em diversos estados do Brasil e também em países da Europa. Em 2022, lançou seu primeiro álbum autoral, celebrando a arte da música instrumental. Foi premiado como melhor instrumentista no 22° Prêmio BDMG Instrumental, realizado em maio de 2023.
Manoel Moura é um músico talentoso e versátil, com formação em Música pela Universidade Federal de Uberlândia (UFU) e pós-graduação em Musicoterapia. Com experiência como músico da Banda Municipal de Uberlândia e diretor do Bloco de Percussão “Bloco do Meu TIO”, ele domina a percussão, performance musical e direção de grupos. Além disso, Manoel atua como performer em eventos noturnos e possui trabalhos gravados, como CDs e DVDs, destacando-se em projetos culturais e festivais.
Cemig: a energia da cultura
A Cemig é a maior incentivadora de cultura em Minas Gerais e uma das maiores do país. Ao longo de sua história, a empresa reforça o seu compromisso em apoiar as expressões artísticas existentes no estado, de maneira a abraçar a cultura do estado em toda a sua diversidade. Além de fortalecer e potencializar as diferentes formas de produção artística, a Cemig se apresenta, também, como uma das grandes responsáveis por atuar na preservação do patrimônio material e imaterial, da memória e da identidade do povo minero.
Os projetos patrocinados pela companhia, por meio de Lei Estadual e/ou Federal de Incentivo à Cultura, têm por objetivo beneficiar o maior número de pessoas, nas diferentes regiões do estado, promovendo a democratização do acesso às práticas artísticas. Assim, investir, incentivar e impulsionar o crescimento do setor cultural em Minas Gerais reflete o posicionamento da Cemig em transformar vidas com a sua energia.
SERVIÇO
O quê: Oficina gratuita de Ritmos Brasileiros
Projeto: “A Bateria do Bloco do Seo Chico Mandou Me Chamar”
Quando :28 de fevereiro de 2025 (sexta-feira)
Horário: 18h
Onde: SESC Uberlândia – R. Benjamin Constant, 844
Ministros: Jack Will e Manoel Moura
Quanto: Gratuito
Público-alvo: Músicos, estudantes, amantes da percussão e assuntos da cultura musical brasileira
Mais informações: Acompanhe as redes sociais do Bloco do Seo Chico e do SESC Uberlândia
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“Lamentável e dilacerante”, diz ministra sobre morte jovem por polícia

O caso do assassinato do marceneiro Guilherme Dias Santos Ferreira, um jovem negro de 26 anos, que levou um tiro na cabeça do policial militar Fábio Anderson Pereira de Almeida, na última sexta-feira (4), vai ser acompanhado pelo Ministério da Igualdade Racial. A titular da pasta, Anielle Franco, publicou um nota nas redes sociais para repudiar o episódio.
“É lamentável e dilacerante chorarmos a morte de mais um jovem inocente. Guilherme Dias dos Santos Ferreira saiu do trabalho, corria para pegar o ônibus, carregava sua marmita, talheres e a bíblia, e recebeu um tiro na cabeça! O racismo institucional persiste em ‘confundir’ corpos negros. É urgente que essa realidade mude!”, escreveu a ministra.
O marceneiro foi morto pelo agente após ser confundido com assaltantes que tentavam roubar sua moto. O crime aconteceu na Estrada Ecoturística de Parelheiros, na zona Sul de São Paulo. O PM lotado no 12º Batalhão de Polícia Militar Metropolitano chegou a ser preso em flagrante por homicídio culposo, mas foi liberado após pagamento de fiança.
Conforme o boletim de ocorrência, o policial disse que estava em sua moto tendo sido abordado por suspeitos armados. Ao reagir aos tiros contra o assalto, Guilherme acabou baleado e morreu no local. A vítima estava indo pegar um ônibus após o dia de trabalho.
“Como ministra da Igualdade Racial, mas também como Anielle, humana, que sabe a dor de perder um ente querido para uma violência injustificável e covarde, me solidarizo com a família e amigos de Guilherme. E reafirmo nosso compromisso com a promoção de práticas antirracistas nas políticas de segurança pública. O Ministério da Igualdade Racial já oficiou as autoridades responsáveis, está acompanhando o caso e segue à disposição para oferecer os apoios necessários. Por isso não descansaremos. Lutamos e trabalhamos para proteger nossos jovens e todas as vidas negras deste país”, acrescentou a ministra.
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PM que matou marceneiro em Parelheiros é afastado

O policial militar Fábio Anderson Pereira de Almeida que matou com um tiro na cabeça o marceneiro Guilherme Dias Santos Ferreira, de 26 anos, foi afastado do serviço operacional.
O marceneiro foi morto na sexta-feira à noite (4) pelo agente após ser confundido com assaltantes que tentavam roubar sua moto. O crime aconteceu na Estrada Ecoturística de Parelheiros, na zona Sul de São Paulo.
O PM lotado no 12º Batalhão de Polícia Militar Metropolitano chegou a ser preso em flagrante por homicídio culposo, mas foi liberado após pagamento de fiança.
Conforme o boletim de ocorrência, o policial disse que estava em sua moto tendo sido abordado por suspeitos armados. Ao reagir aos tiros contra o assalto, Guilherme acabou baleado e morreu no local. A vítima estava indo pegar um ônibus após o dia de trabalho.
“O caso foi registrado como homicídio e é investigado por meio de inquérito policial instaurado pelo Setor de Homicídio e Proteção à Pessoa (SHPP) de Guarulhos, que realiza diligências visando identificar e localizar os autores, bem como esclarecer os fatos. Demais detalhes serão preservados devido ao sigilo imposto”, diz nota da Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo.
Também em nota, o ouvidor da Polícia do Estado de São Paulo Mauro Caseri disse que foi aberto um procedimento encaminhado para a Corregedoria da Polícia Militar, solicitando informações sobre os procedimentos instaurados pelo órgão.
A ouvidoria também afirmou que pediu ao Departamento Estadual de Homicídios e de Proteção à Pessoa da Polícia Civil de São Paulo (DHPP) “a portaria e relatório de conclusão do inquérito policial; laudo necroscópico e respectivas representações gráficas da vítima fatal; laudos periciais do local do crime, exame balístico e exames residuográficos; imagens arrecadadas de câmeras de monitoramento da região, bem como informações sobre a distribuição judicial do feito”.
Além disso, o órgão também encaminhou ofício para a Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância (DECRADI), para que a Polícia Civil investigue eventuais implicâncias raciais na ocorrência, já que a vítima Guilherme era negro.
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Avós da Praça de Maio encontram 140° neto sequestrado pela ditadura

A organização Avós da Praça de Maio anunciou nesta segunda-feira (7), em Buenos Aires, que encontrou o neto número 140 sequestrado pela ditadura argentina, que governou o país de 1976 a 1983.
Trata-se de um homem nascido em 17 de abril de 1977, no centro clandestino La Escuelita, na cidade de Bahía Blanca, a 630 quilômetros da capital. Ele é filho de Graciela Alicia Romero e Raúl Eugenio Metz, dois militantes contra o período autoritário que até hoje constam como desaparecidos. O filho de ambos, agora descoberto, nasceu em cativeiro na província de Neuquén.
“Com a restituição do neto 140 confirmamos, mais uma vez, que nossos netos e netas estão entre nós e que, graças à perseverança e ao trabalho constante desses 47 anos de luta, continuarão aparecendo. O apoio da sociedade, que segue fornecendo informações sobre possíveis filhos e filhas de pessoas desaparecidas e acolhendo quem tem dúvidas sobre sua origem, demonstra que essa busca não pode ser solitária”, informou a Avós da Praça de Maio, em comunicado oficial.
Os detalhes do caso também foram informados durante uma coletiva de imprensa, com participação da presidente da entidade, Estela de Carlotto, que tem 94 anos.
A saga pela restituição desse neto começou desde o primeiro momento do desaparecimento, quando as famílias Metz e Romero buscaram por Graciela, Raúl e o bebê. Liderados inicialmente pelos pais de Graciela e Raúl, a luta seguiu graças à filha do casal e irmã mais velha do homem reencontrado, Adriana.
A partir de uma informação recebida anonimamente pelas Avós, iniciou-se uma investigação que passou a ser realizada em conjunto com a Comissão Nacional pelo Direito à Identidade (CoNaDI) e a Unidade Especializada para Casos de Apropriação de Crianças durante o Terrorismo de Estado (UFICANTE).
Esse trabalho conjunto permitiu reforçar a hipótese de uma possível apropriação, reunir a documentação necessária e aprofundar o caso. Em abril deste ano, com a finalização dessa etapa, a CoNaDI entrou em contato com o possível neto para lhe apresentar todas as informações reunidas. Ele então aceitou ir ao Banco Nacional de Dados Genéticos (BNDG) e fornecer sua amostra de DNA, que foi comparada com as famílias que buscam seus netos.
Finalmente, na última sexta-feira (4), o BNDG comunicou à CoNaDI o resultado do teste de DNA, e a Comissão informou ao homem que, de fato, tratava-se de um caso de apropriação e que seu perfil genético correspondia ao da família Metz Romero.
“Durante o final de semana, ambas as famílias foram notificadas, o que hoje nos permite comunicar ao público que encontramos o neto 140. Cada restituição revela de forma irrefutável que a ditadura executou um plano de extermínio, que cometeu um genocídio. Cada neto confirma que o Estado terrorista sequestrou pessoas, as manteve ocultas em Centros Clandestinos de Detenção sob tortura, as assassinou e fez desaparecer seus corpos. Que nesses campos de concentração existiam maternidades clandestinas, onde mulheres como Graciela Romero deram à luz em condições desumanas. Que houve um plano sistemático de apropriação de menores, condenando essas crianças a viverem na mentira e suas famílias biológicas a buscá-las indefinidamente“, destacou a entidade, em nota.
Tida como uma das mais autoritárias das Américas, a ditadura da Argentina foi responsável por perseguições, sequestros, torturas e assassinatos que vitimaram mais de 30 mil pessoas.
Uma das políticas sistemáticas desse período foi justamente o sequestro e roubo de bebês de mães militantes políticas que estavam presas em centros clandestinos de tortura.
Essas crianças eram então repassadas para adoção por outras famílias, muitas das quais ligadas a militares. A Avós da Praça de Maio estima que ainda existam pelo menos 300 casos de sequestro de crianças jamais elucidados, e os movimentos de mães e avós emergiram dessa busca por verdade e justiça, tornando-se referência na luta por direitos humanos no país.