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Economia

Bolsa sobe pela sétima vez seguida e volta a bater recorde

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© Valter Campanato/Agência Brasil

Em mais um dia de pressões do mercado doméstico e internacional, a bolsa de valores voltou a bater recorde e aproximar-se dos 149 mil pontos. O dólar subiu pela primeira vez após três quedas seguidas e aproximou-se dos R$ 5,40.

O índice Ibovespa, da B3, encerrou esta quinta-feira (30) aos 148.780 pontos, com alta de 0,1%. A bolsa iniciou o dia em queda, mas recuperou-se no fim da manhã e operou o restante do dia próxima da estabilidade.

Essa foi a sétima alta consecutiva do principal índice da bolsa brasileira. Nos últimos sete pregões, o Ibovespa acumula ganhos de 3,23%.

O alívio na bolsa não se repetiu no câmbio. O dólar comercial fechou esta quinta vendido a R$ 5,38, com alta de R$ 0,022 (+0,42%). A cotação chegou a R$ 5,39 por volta das 10h10, mas desacelerou durante o dia.

A moeda estadunidense sobe 1,09% em outubro, mas cai 0,21% na semana. Em 2025, a divisa acumula queda de 12,95%.

Cautela

Tanto fatores internos como externos interferiram no mercado. No exterior, a cautela após o presidente do Federal Reserve (Fed, Banco Central dos Estados Unidos), Jerome Powell, fez o dólar subir em todo o planeta. Após a reunião de quarta-feira (29), em que o órgão reduziu os juros básicos estadunidenses em 0,25 ponto percentual, Powell disse não estar confirmado um novo corte em dezembro.

Juros altos em economias avançadas estimulam a fuga de capitais de economias emergentes, como o Brasil. A cautela com o Fed encobriu o resultado da reunião entre os presidentes dos Estados Unidos, Donald Trump, e da China, Xi Jingping. O encontro terminou no anúncio de um acordo sobre terras raras.

Caged

No Brasil, a divulgação do resultado do Caged, que apontou a criação de 213 mil postos formais de trabalho em setembro, influenciou o mercado. Apesar de a abertura de vagas cair 15,6% em relação a setembro do ano passado, o indicador veio acima do esperado pelos investidores.

Após os números do Caged, a bolsa perdeu os 149 mil pontos. Isso porque o desempenho do mercado de trabalho aumenta as expectativas de que o Banco Central (BC) atrase o início do corte da Taxa Selic (juros básicos da economia) no Brasil. Juros maiores estimulam a migração de investimentos da bolsa, mais arriscados, para a renda fixa, como títulos do Tesouro Nacional.

* com informações da Reuters

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Economia

Petrobras reduz em 1,7% preço do gás natural para distribuidoras

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© Fernando Frazão/Agência Brasil

A Petrobras informou que a partir de sábado (1º) irá reduzir o preço do gás natural nos contratos com as distribuidoras em 1,7% (em média) em relação ao trimestre anterior. A redução não se aplica ao preço do GLP (gás de cozinha), envasado em botijões ou vendido a granel.

 Os contratos entre a Petrobras e as distribuidoras preveem atualizações trimestrais em parte do preço da molécula do gás que está relacionado às oscilações do preço do petróleo Brent e da taxa de câmbio entre real e dólar. De acordo com a Petrobras, para o trimestre que se inicia em novembro de 2025, a referência do petróleo Brent subiu 2,18%, enquanto o real teve valorização de 3,83%.

Segundo a empresa, desde dezembro de 2022, o preço médio da molécula vendido às distribuidoras acumula uma redução de 33%. No entanto, a Petrobras ressalta que o preço final do gás natural ao consumidor não é determinado apenas pelo preço de venda da molécula, mas também pelo custo do transporte, pelos tributos federais e estaduais, dentre outros fatores. 

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Economia

BMG vai ressarcir cobranças indevidas de empréstimos para aposentados

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© Marcelo Camargo/Agência Brasil

O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) firmou um termo de compromisso com o Banco BMG S.A. para corrigir práticas relacionadas à oferta de empréstimos consignados a aposentados e pensionistas.

O acordo prevê o ressarcimento de valores cobrados indevidamente e o aprimoramento dos procedimentos de contratação e atendimento.

De acordo com nota do INSS divulgada nessa quinta-feira (30), cerca de 100 mil beneficiários terão devolvidos mais de R$ 7 milhões, que serão abatidos diretamente nas faturas.

“O termo reforça o compromisso do Banco com transparência, governança e aprimoramento contínuo da experiência do cliente, contemplando medidas voltadas à maior segurança e clareza nas contratações”, diz nota do BMG.

O instituto informou que o objetivo é garantir o respeito às normas que regem o crédito consignado e proteger os direitos dos segurados.

Entre as medidas acordadas, o banco deverá ampliar o uso de videochamadas nas contratações de empréstimos e cartões consignados, realizadas tanto por correspondentes bancários quanto por agências próprias. O prazo para adoção do procedimento é de 90 dias.

As videochamadas deverão registrar a manifestação de vontade do beneficiário e esclarecer eventuais dúvidas sobre as condições do contrato.

O limite máximo de crédito também deverá ser ajustado para 1,6 vez o valor da renda mensal do benefício, conforme prevê norma do INSS. Até que os sistemas sejam adaptados, o controle será feito manualmente.

Outra determinação é a suspensão imediata da venda de seguros prestamistas ou de outros produtos atrelados aos empréstimos consignados.

O banco ainda se comprometeu a adotar ações para reduzir o número de reclamações em seus canais de atendimento, buscando maior transparência e satisfação dos clientes.

“As iniciativas refletem o propósito do Banco de fortalecer a relação institucional com o INSS, promovendo uma jornada de crédito ética, responsável e centrada no cliente, em linha com as melhores práticas de governança corporativa”, informou o BMG.

O termo também estabelece que o banco não poderá compartilhar dados pessoais de beneficiários com terceiros, salvo quando houver autorização expressa do titular ou previsão legal.

O acordo tem validade por tempo indeterminado, e o descumprimento das obrigações poderá resultar em sanções ao banco.

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Economia

Desemprego no trimestre cai para menor taxa da série histórica

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© Marcelo Camargo/Agência Brasil

A taxa de desemprego no Brasil caiu para 5,6% no trimestre encerrado em setembro, repetindo a menor taxa da série histórica que teve início em 2012, segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua, divulgados nesta sexta-feira (31) pelo IBGE.

Esse resultado mostra que, no trimestre, a população desocupada no país ficou em 6,045 milhões, menor contingente da série; uma queda de 3,3% em relação ao trimestre anterior e de 11,8% na comparação com o mesmo período de 2024.

A população inserida no mercado de trabalho permaneceu estável, acima de 102 milhões, ainda em patamar recorde, enquanto o nível da ocupação ficou em 58,7%.

Já o número de empregados com carteira assinada renovou seu recorde, chegando a 39,2 milhões.

A pesquisa também mostra que a renda média real do trabalhador foi de R$ 3.507 no trimestre encerrado em setembro. Esse resultado representa alta de 4% em relação ao mesmo trimestre de 2024.

Setores

O contingente de pessoas na força de trabalho — que inclui ocupadas e desocupadas — foi estimado em 108,5 milhões no trimestre de julho a setembro de 2025, segundo dados do IBGE.

O número manteve-se estável em relação ao trimestre anterior e registrou alta de 0,5% (mais 566 mil pessoas) na comparação com o mesmo período de 2024.

A análise por grupamentos de atividade mostra que, em relação ao trimestre anterior, houve aumento no número de ocupados na agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (3,4%, ou mais 260 mil pessoas) e na construção (3,4%, ou mais 249 mil pessoas). Já o número de trabalhadores diminuiu nos grupamentos de comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas (queda de 1,4%, ou menos 274 mil pessoas) e serviços domésticos (recuo de 2,9%, ou menos 165 mil pessoas). Os demais setores permaneceram estáveis.

Na comparação com o trimestre de julho a setembro de 2024, houve crescimento no número de ocupados em transporte, armazenagem e correio (6,7%, ou mais 371 mil pessoas) e em administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (3,9%, ou mais 724 mil pessoas). O único recuo foi observado em serviços domésticos (queda de 5,1%, ou menos 301 mil pessoas). Os demais grupamentos não apresentaram variações significativas.

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