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Saúde

Brasil pode retomar exportações de carne de frango em 28 dias

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© José Cruz/Agência Brasil

O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, disse nesta segunda-feira (19) que o Brasil pode retomar o status de país livre de gripe aviária e, consequentemente, as exportações de carne de frango, caso nenhuma nova infecção seja registrada em um período de 28 dias.

“O importante é a gente fazer todo o bloqueio e o rastreamento de tudo o que saiu dessa granja. Fazendo a inutilização de toda essa produção, a gente diminui muito o risco de novos casos. Diminui muito mesmo. Feito isso, cumpre-se o prazo de 28 dias, que é o ciclo desse vírus”, disse Fávaro.

 “Se, em 28 dias, não tiver nenhum outro caso, a gente pode, com tranquilidade, baseado em ciência, dizer ao mercado e aos compradores, a gente volta então a colocar o status de como livre de gripe aviária. O Brasil, de novo, livre de gripe aviária”, completou, em conversa com jornalistas.

>>Gripe aviária: tire suas dúvidas sobre doença que afeta aves

Brasil confirmou, na última sexta-feira (16), o primeiro caso de vírus da influenza aviária de alta patogenicidade (IAAP) em um matrizeiro de aves comerciais, no RS.Foto-arquivo/Agência Brasil

O ministro lembrou que, mesmo com a retomada do status de livre de gripe aviária, a normalização das exportações de carne de frango deve ocorrer de forma gradativa. 

“Não significa que, imediatamente, todos os mercados se abrirão. Muitos vão fazer questionamento, tirar dúvidas. E é normal isso”, ressaltou.

“28 dias são o prazo científico que se extingue o risco de um ciclo se perpetuar. A gente, não tendo novos casos, pode, com segurança, dizer que o Brasil volta ao status de livre de gripe aviária. Certamente, aqueles que restringiram o Brasil todo, vão reduzir provavelmente só ao Rio Grande do Sul ou a Montenegro e aí, gradativamente, voltando à normalidade.”

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China

Aos jornalistas, Fávaro disse ainda que a China estava prestes a voltar a comprar carne de frango proveniente do Rio de Grande do Sul, após suspender a importação do produto no ano passado por causa de um caso da doença de Newscastle em uma granja comercial do estado.

“A China estava na iminência de voltar a compra do Rio Grande do Sul, pois se deram por satisfeitos. Inclusive, na missão do presidente Lula na semana passada à China, a GACC [agência aduaneira do governo chinês] deu sinais de que estava satisfeita com todos os relatórios fornecidos sobre Newcastle e, provavelmente, ia tirar as restrições até do Rio Grande do Sul”, declarou o ministro.

“Infelizmente, a restrição agora veio por outro motivo”, completou.

Entenda

O Brasil confirmou, na última sexta-feira (16), o primeiro caso de vírus da influenza aviária de alta patogenicidade (IAAP) em um matrizeiro de aves comerciais no município de Montenegro, no Rio Grande do Sul. De acordo com o Ministério da Agricultura e Pecuária, trata-se do primeiro foco de IAAP detectado em sistema de avicultura comercial do país.

Em nota, a pasta destacou que a doença não é transmitida pelo consumo de carne nem de ovos.

“A população brasileira e mundial pode se manter tranquila em relação à segurança dos produtos inspecionados, não havendo qualquer restrição ao seu consumo. O risco de infecções em humanos pelo vírus da gripe aviária é baixo e, em sua maioria, ocorre entre tratadores ou profissionais com contato intenso com aves infectadas (vivas ou mortas)”.

Desde o anúncio do primeiro caso de IAAP no país, China, União Europeia e Argentina suspenderam as importações de carne de frango brasileira – inicialmente, por um prazo de 60 dias. Apesar do foco ser regional, as restrições comerciais, no caso da China e do bloco europeu, abrangem todo o território nacional, por exigências previstas em acordos comerciais com o Brasil.

Fonte

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Saúde

Transplante Capilar: rigor do CFM reforça importância de especialistas e Dra. Camila Hoffmann se destaca

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O transplante capilar, antes restrito a poucos especialistas, ganhou popularidade e tornou-se um dos procedimentos mais procurados por homens e mulheres que desejam recuperar a densidade dos fios e a autoestima. Mas com o aumento da demanda, veio também a necessidade de regulamentar quem está realmente habilitado a realizar esse tipo de cirurgia.

De acordo com o Conselho Federal de Medicina (CFM) — órgão máximo responsável pela fiscalização, ética e normatização da atividade médica no Brasil —, apenas médicos especialistas em dermatologia ou cirurgia plástica, com Registro de Qualificação de Especialista (RQE), podem assumir a responsabilidade técnica (RT) de clínicas ou hospitais que realizam transplantes capilares.

A determinação está em conformidade com o papel do CFM de orientar os Conselhos Regionais de Medicina (CRMs) em cada estado e zelar pela ética profissional. Na prática, isso garante que os pacientes sejam atendidos por profissionais com formação adequada para avaliar o couro cabeludo, indicar o procedimento correto e executar a cirurgia com segurança.

A especialização em dermatologia dá ao médico as ferramentas necessárias para diagnosticar doenças do couro cabeludo, como a alopecia androgenética, e planejar o transplante capilar de forma precisa e personalizada. Esse conhecimento técnico é o que permite resultados mais naturais e uma recuperação saudável da pele.

“O transplante capilar é um procedimento cirúrgico que exige planejamento, técnica e responsabilidade. O médico é quem deve indicar ou não a cirurgia, de acordo com as reais necessidades do paciente”, explica a dermatologista Camila Hoffmann, que vem se destacando pela qualidade e segurança de seus tratamentos.

A trajetória da Dra. Camila Hoffmann

Especialista em Dermatologia pela Associação Médica Brasileira (AMB) e pela Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), Dra. Camila Hoffmann atua há mais de uma década na área e é uma das profissionais mais requisitadas em São Paulo quando o assunto é saúde capilar e transplante. À frente da Clínica Dermatológica Dra. Camila Hoffmann, ela oferece atendimentos em dermatologia clínica, cirúrgica, cosmiátrica e tricologia, com foco em tratamentos capilares, faciais e corporais.

Desde a primeira consulta, a médica prioriza a comunicação e o esclarecimento.

“É muito importante que o médico explique todo o processo cirúrgico antes que ele seja iniciado. A boa comunicação é fundamental”, ressalta a doutora.

Além da prática clínica, a médica também tem sólida experiência hospitalar. Foi chefe da equipe dermatológica do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, entre 2017 e 2024, e atua até hoje em cirurgias e atendimentos ambulatoriais na unidade Paulista.

Reconhecida por sua atuação técnica e científica, Dra. Hoffmann também ministra cursos para médicos, nas áreas de microagulhamento, drug delivery e terapia capilar, contribuindo para a formação de novos profissionais.

Fora dos centros cirúrgicos, ela é referência em doenças do couro cabeludo, tratando condições que vão desde dermatites até quedas capilares severas. “O couro cabeludo é um órgão vivo e merece cuidados diários. Pequenos hábitos fazem diferença na prevenção de doenças e no crescimento saudável dos fios”, reforça.

Com uma carreira construída sobre ética, atualização constante e resultados consistentes, a Dra. Camila Hoffmann simboliza a nova geração de dermatologistas que une ciência, estética e responsabilidade médica — valores que estão no cerne das diretrizes do Conselho Federal de Medicina para garantir segurança e qualidade nos transplantes capilares realizados no Brasil.

 

 

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Saúde

Projeto ‘Menina, Moça – Mulher’ do Instituto Carlos Chagas promove ação de Outubro Rosa com foco na saúde feminina

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Iniciativa coordenada pelo Dr. Ricardo Cavalcanti oferece rodas de conversa, atividades de autocuidado e orientações sobre prevenção ao câncer de mama

O Instituto Carlos Chagas (ICC), sob a presidência do professor e médico Ricardo Cavalcanti Ribeiro, realiza nesta quinta-feira, 16 de outubro, uma programação voltada à saúde e ao bem-estar da mulher. A ação acontece por meio do projeto Menina, Moça – Mulher, braço social da instituição que atende mulheres em situação de vulnerabilidade social.

O evento começa às 10h, na sede do instituto localizada na Av. Mem de Sá, 254, Centro do Rio de Janeiro. A proposta é ampliar o acesso à informação, à prevenção e aos cuidados com a saúde feminina, especialmente no contexto do Outubro Rosa.

Ao longo do dia, o público poderá participar de rodas de conversa que abordarão temas essenciais para a saúde da mulher. Entre os assuntos em discussão estão a importância da educação em saúde no câncer de mama, mitos e verdades sobre osteoporose e artrose, além de ações relevantes e políticas no combate à violência contra a mulher.

Acolhimento e cuidado integral

As participantes também terão acesso a discussões sobre os impactos psicológicos da violência e a defesa pessoal como ação educativa e preventiva. Durante o evento, serão oferecidas atividades de embelezamento feminino, terapias complementares e auriculoterapia, em um ambiente acolhedor e de troca de experiências.

Haverá ainda um bazar com produtos desenvolvidos nas oficinas do projeto, que refletem o trabalho de capacitação realizado ao longo dos anos.

Trajetória de impacto social

O projeto Menina, Moça – Mulher é coordenado pelo Dr. Ricardo Cavalcanti e já beneficiou cerca de 4 mil mulheres com oficinas de capacitação, consultas médicas e ações voltadas à promoção da saúde integral. “O Outubro Rosa é um momento de reforçar a importância da prevenção e do cuidado com a saúde feminina. Nosso projeto nasceu justamente com esse propósito: acolher, orientar e fortalecer mulheres que precisam de apoio e oportunidades“, afirma o Dr. Ricardo Cavalcanti.

O Instituto Carlos Chagas atua há 66 anos na promoção da saúde, educação e bem-estar social. A instituição privada sem fins lucrativos oferece mais de 30 cursos, mantém parcerias com 29 hospitais, conta com 25 professores titulares e cerca de 380 alunos. Além de funcionar como faculdade voltada ao ensino médico, o ICC desenvolve pesquisas e atividades de relevância pública.

SERVIÇO

Ação do Outubro Rosa no projeto Menina, Moça – Mulher do ICC

Data: 16 de outubro (quinta-feira)

Horário: a partir das 10h

Local: Av. Mem de Sá, 254 – Centro, Rio de Janeiro

Evento gratuito e aberto ao público

 

 

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Saúde

Psoríase: saiba mais sobre a doença crônica e as formas de tratamentos

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A médica Isabel Martinez afirma que empatia, acolhimento e ausência de julgamento fazem parte da jornada de cuidado

A psoríase é uma doença crônica, inflamatória e imunomediada que pode afetar pele, unhas e articulações, mas também repercutir na saúde emocional. Estudos científicos, incluindo uma meta-análise publicada no JAMA Dermatology, mostram que pessoas com psoríase têm risco aumentado de desenvolver depressão e ansiedade, especialmente nos casos mais graves.

Segundo a médica Prof. Dra. Isabel Martinez, Pós-Graduada em Cosmetologia e Tricologia e CEO da Clínica Martinez, esse dado reforça a necessidade de olhar para a psoríase de forma integral, entendendo que vai muito além da pele. “Por isso, o apoio humano é tão importante quanto o tratamento médico. Quem convive com alguém que tem psoríase deve saber que esse paciente pode estar enfrentando desafios emocionais profundos. Empatia, acolhimento e ausência de julgamento fazem parte da jornada de cuidado”, comenta.

Ela afirma que, embora não exista cura definitiva, hoje existem diversas opções de tratamento altamente eficazes que controlam a doença, reduzem o impacto físico e emocional e proporcionam qualidade de vida. “Cada paciente deve ser avaliado individualmente, e o acompanhamento médico é essencial para ajustar a conduta conforme a gravidade e as necessidades de cada pessoa”.

Dra. Isabel Martinez, explica que a psoríase é uma doença inflamatória crônica da pele, de base imunológica, que pode atingir também unhas e articulações. “Sua origem envolve predisposição genética associada a alterações do sistema imunológico, que levam a uma renovação acelerada e desorganizada da pele. Entre os genes mais estudados está o HLA-C*06:02, mas diversos outros também estão implicados”.

De acordo com a médica, Infecções (especialmente de garganta por estreptococos, ligadas à psoríase gutata), traumas na pele (fenômeno de Koebner), estresse emocional, obesidade, tabagismo, consumo excessivo de álcool e uso de determinados medicamentos, como lítio e antimaláricos podem ser gatilhos para a condição.

A médica explica que a psoríase pode se manifestar em qualquer idade. “Um terço dos casos aparece ainda na infância ou adolescência, mas a maioria se manifesta na vida adulta. É possível que um adulto desenvolva psoríase mesmo sem nunca ter tido lesões na infância”.

Segundo Dra. Isabel, é preciso evitar fatores que podem agravar a doença: cigarro, consumo excessivo de álcool, obesidade, estresse e traumas na pele. “Também é importante discutir com o médico o uso de medicamentos que possam piorar a condição”.

A doença não tem cura definitiva, mas existem tratamentos muito eficazes. A médica listou eles:
– Nos casos leves, são usados medicamentos tópicos, como corticoides e derivados da vitamina D.
– Em quadros moderados a graves, podem ser indicados medicamentos sistêmicos (como metotrexato, ciclosporina, acitretina), fototerapia e terapias biológicas que bloqueiam citocinas inflamatórias específicas, com grande impacto positivo na qualidade de vida.

“O tratamento é sempre individualizado, considerando a gravidade da doença, o impacto na vida do paciente e a presença de comorbidades, como artrite psoriásica e doenças cardiovasculares. Vale lembrar que diversas figuras públicas já compartilharam o diagnóstico de psoríase, como Juju Salimeni, Kim Kardashian e Kelly Key. Esses relatos ajudam a dar visibilidade à condição e a reduzir o estigma em torno da doença, parabéns a estas ilustres mulheres que se colocaram em uma posição de vulnerabilidade a faltem de si, para ajudar outras mulheres”.

Se você tem psoríase ou conhece alguém com a doença, ofereça apoio e incentive a procurar um especialista próximo da sua casa. O acompanhamento adequado faz diferença não apenas na pele, mas também na saúde geral e no bem-estar emocional..

Sobre Isabel Martinez – CRM-SP 115398
Médica, professora e CEO da Clínica Martinez. Pós-graduada em Cosmetologia e Tricologia. Membro da American Society for Laser Medicine and Surgery (ASLMS) e idealizadora do Climex Academy, centro de inovação, pesquisa e educação voltado para uma visão diferenciada da saúde da mulher no climatério e na menopausa, incluindo aspectos além do hormônio. Com mais de 20 anos de experiência, atua na interface entre ciência, tecnologia e inovação, com foco em saúde, qualidade de vida e bem-estar.

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