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Saúde

Brasil recebe certificado de país livre da elefantíase

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Brasil recebe certificado de país livre da elefantíase
© Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil

O Brasil recebeu nesta segunda-feira (11) o certificado de país livre da filariose linfática, doença popularmente conhecida como elefantíase. O documento foi entregue ao governo brasileiro pela Organização Mundial da Saúde (OMS) durante cerimônia na sede da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), em Brasília.

“Eliminar uma doença é um esforço muito grande por conta das relações entre algumas doenças e a pobreza, uma relação de círculo vicioso. São os mais pobres os que mais adoecem e, quando eles adoecem, se tornam ainda mais pobres. Perdem produtividade, a família tem mais despesas para levar à unidade de saúde, à reabilitação”, avaliou o diretor da Opas, Jarbas Barbosa.

Em seu discurso, Jarbas Barbosa disse que eliminar doenças passíveis de erradicação deve ser estratégia prioritária. “Não é só sobre saúde pública. Estamos falando de um imperativo ético e moral. Se temos as ferramentas para eliminar uma doença, temos que identificar onde estão as pessoas acometidas, quais são as barreiras que existem, desenvolver novas estratégias”, afirmou.

“Para que a gente consiga remover as barreiras e fazer com que as pessoas se beneficiem das inovações que vão sendo desenvolvidas”, disse, ao citar como exemplo novos medicamentos, vacinas, testes laboratoriais ou mesmo maneiras diferentes de organizar os serviços, de forma que haja mais acesso.

“É um parabéns e um desafio. Como foi possível eliminar a filariose, é possível eliminar oncocercose, tracoma, avançar muito com a tuberculose, com o HIV. Acho que o Brasil tem todas as condições de continuar sendo esse líder regional”, completou Jarbas, destacando o compromisso de estados e municípios e também de instituições acadêmicas e científicas.

Durante a cerimônia, a ministra da Saúde, Nísia Trindade, ressaltou que doenças como a filariose linfática não apenas refletem as desigualdades sociais como causa, como também reforçam as condições de pobreza. “São causas e são efeitos ao mesmo tempo. Por isso, esse momento é tão especial.”

“Pessoas afetadas pela filariose linfática, é a essas pessoas que dedicamos esse certificado. É a essas pessoas que esperamos poder resgatar, de alguma forma, uma dívida histórica neste país que é a dívida de cuidar, de não permitir as chamadas doenças da pobreza – e não são doenças da pobreza, são doenças da omissão, da falta de cuidado”, acrescentou.

Entenda

Considerada uma das maiores causas globais de incapacidade permanente ou de longo prazo, a filariose linfática ou elefantíase permanecia endêmica no Brasil apenas na região metropolitana do Recife, incluindo Olinda, Jaboatão dos Guararapes e Paulista. Segundo o Ministério da Saúde, o último caso confirmado foi registrado em 2017.

Causada pelo verme nematoide Wuchereria Bancrofti, a doença é transmitida pela picada do mosquito Culex quiquefasciatus, conhecido como pernilongo ou muriçoca, infectado com larvas do parasita. Entre as manifestações clínicas mais importantes estão edemas ou acúmulo anormal de líquido nos membros, nos seios e na bolsa escrotal.

Cenário global

De acordo com a OMS, o Brasil se une a mais 19 países e territórios também certificados pela eliminação da filariose linfática como problema de saúde pública: Malawi, Togo, Egito, Iêmen, Bangladesh, Maldivas, Sri Lanka, Tailândia, Camboja, Ilhas Cook, Quiribati, Laos, Ilhas Marshall, Niue, Palau, Tonga, Vanuatu, Vietnã e Wallis e Futuna.

Nas Américas, três países permanecem classificados pela entidade como endêmicos para a doença: República Dominicana, Guiana e Haiti. De acordo com a OMS, nesses países, é necessária a administração em massa de medicamentos capazes de interromper a transmissão da doença.

Dados da OMS mostram que, em 2023, 657 milhões de pessoas em 39 países e territórios viviam em áreas onde é recomendado tratamento em massa contra a filariose linfática. A estratégia consiste na administração de quimioterapia preventiva para interromper a infecção. A meta definida pela OMS é eliminar pelo menos 20 doenças tropicais negligenciadas até 2030.

 

 

Com informações: agenciabrasil.ebc.com.br

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Saúde

Mpox: OMS aprova primeira vacina para uso emergencial em crianças

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Mpox: OMS aprova primeira vacina para uso emergencial em crianças
© REUTERS/Dado Ruvic/Proibida reprodução

A Organização Mundial da Saúde (OMS) aprovou a inclusão da vacina LC16m8 contra a mpox à lista de insumos de uso emergencial. Este é o segundo imunizante aprovado pela entidade para controle e prevenção da doença, declarada emergência global em agosto.

Dados da entidade revelam que, em 2024, foram notificados casos de mpox em pelo menos 80 países, incluindo 19 nações africanas. A República Democrática do Congo, país mais atingido, responde pela maioria de casos suspeitos.

Nas redes sociais, o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, destacou que a vacina LC16m8 é a primeira aprovada para uso em crianças menores de 1 ano que vivem em localidades onde se registra surtos de mpox.

“Este é um passo vital para proteger populações vulneráveis, principalmente crianças, à medida em que a mpox continua a se espalhar”, escreveu.

Segundo Tedros, ao longo dos últimos dois meses, metade dos casos suspeitos contabilizados na República Democrática do Congo foram identificados entre menores de 12 anos. “O número total de casos suspeitos ultrapassou 40 mil este ano, com 1,2 mil mortes reportadas”.

No post, o diretor-geral da OMS alertou que os surtos da doença no Burundi e em Uganda estão em plena expansão. A entidade convocou para a próxima sexta-feira (22) uma reunião do comitê de emergência para reavaliar o cenário de mpox no mundo.

Com informações: agenciabrasil.ebc.com.br

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Saúde

Novo aparelho melhora espessura da pele sem dor e sem downtime

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Novo aparelho melhora espessura da pele sem dor e sem downtime
Divulgação

Coolfase, nova tecnologia coreana, resfria a pele por fora enquanto a aquece por dentro, permitindo maior potência para estimular a produção de colágeno e tratar a flacidez

A nova aposta das clínicas dermatológicas, o Coolfase, desenvolvido pela coreana Asterasys, fabricante do Liftera, acaba de chegar ao Brasil. O aparelho é uma alternativa para melhorar o espessamento e densidade da pele sem dor e sem tempo de recuperação. Distribuído no Brasil pela Entera, o equipamento utiliza a tecnologia de radiofrequência monopolar, técnica já conhecida no mercado, que foi aprimorada e sofisticada.

A radiofrequência monopolar usa energia para aquecer a pele por dentro, em altas temperaturas. Quando fazemos isso nos pontos estruturais da pele, há uma resposta do corpo para produzir e renovar o colágeno. Até então, a dificuldade era resfriar a epiderme [camada externa da pele] nesse processo”, diz Daniel Dziabas, médico dermatologista.

Estudos indicam que entre 10% e 30% do tecido subcutâneo é formado por septos fibrosos ricos em colágeno, responsáveis por formar uma rede de tecido que organiza os grupos de gordura¹,². Quando essas estruturas que sustentam a pele são aquecidas, o organismo responde aumentando a produção de colágeno, o que proporciona maior firmeza, elasticidade e definição de contornos.

O Coolfase atua nos ligamentos e septos que prendem a pele à estrutura óssea, que ao longo do tempo também perdem colágeno e ficam mais flácidos. Ou seja, a longo prazo essa tração ‘cola’ a pele no lugar, devolve sua estrutura, e tudo isso pode ser feito em apenas uma sessão, inclusive em regiões difíceis, como as pálpebras.”, diz Dziabas.

Para alcançar esse objetivo, a tecnologia do Coolfase otimiza o aquecimento interno da pele ao mesmo tempo que garante o resfriamento de até 5ºC diretamente na ponteira, temperatura entre 60 a 80% mais baixas que os equipamentos à base de água e gás. Assim, é possível aproveitar a potência máxima do aparelho durante a aplicação, tornando o procedimento mais eficaz e confortável para os pacientes, além de garantir resultados mais rápidos em relação ao custo-benefício.

Como funciona

O Coolfase incorpora a tecnologia patenteada DCC™️ (Direct Contact Cooling), um resfriamento de contato direto na ponteira – como se fosse um micro refrigerador embutido – que resfria a pele a 5 ºC, posicionando-o como o sistema mais avançado do mercado. Com isso, o aparelho consegue entregar potência máxima permitida pelo Korea Food & Drug Administration (KFDA) durante os tratamentos, sem danificar a pele do paciente e maximizando os resultados.

Em geral, uma sessão por ano é suficiente para estimular o colágeno tanto do rosto quanto do corpo. Mas, o médico pode recomendar até duas sessões, dependendo da necessidade do paciente.

Sobre Daniel Dziabas

Daniel Dziabas é CEO e fundador do Daniel Dziabas Institute, o renomado centro de medicina avançada, que une especialidades médicas em prol da saúde, beleza e longevidade. O dermatologista, que é membro titular da Sociedade Brasileira de Dermatologia, atua em diversos congressos nacionais e internacionais.

Sobre Coolfase

O Coolfase é um equipamento de radiofrequência monopolar, desenvolvido pela empresa coreana Asterasys, fabricante do Liftera. Com distribuição exclusiva no Brasil pela Entera, empresa de equipamentos dermatológicos, a tecnologia combina aquecimento seletivo e um potente sistema de microrefrigeração eletrônica direto na ponteira, o que permite um tratamento seguro, eficiente e indolor. Projetado para atuar nas estruturas de sustentação da pele, ele estimula a produção de colágeno, promovendo firmeza e rejuvenescimento.

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Saúde

Gravidez de Ludmilla e Bruna revela o olhar da Medicina Reprodutiva sobre as novas formas de família

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Gravidez de Ludmilla e Bruna revela o olhar da Medicina Reprodutiva sobre as novas formas de família
Ludmilla - Acervo pessoal

Escrito por Paulo Roberto do Amaral

Num mundo cada vez mais diverso é essencial reconhecer a legitimidade dos laços afetivos, diz especialista

Por Dr. Alfonso Massaguer

A família ideal é aquela com amor, afeto, respeito. E o conceito de “nova família” insere-se nesse contexto levando em conta diferentes modelos de relacionamentos como as famílias monoparentais, homoafetivas, recompostas, adotivas e plurais. Todas reconhecidas na sociedade como legítimas expressões de amor e compromisso, merecendo o mesmo respeito e proteção da família tradicional. Podemos incluir ainda a Produção independente masculina ou feminina. Com dois pais, uma mãe. Ou duas mães e um pai. Onde o envolvimento amoroso pode existir ou não ser necessário. O que importa e une essas pessoas são o desejo de ser pai ou mãe e criar uma criança.

A medicina reprodutiva evoluiu para dar oportunidades a essa nova família de realizar o sonho de toda a pessoa que deseja ter um filho.

A evolução das técnicas de reprodução assistida permite promover a inclusão de todos os modelos familiares na jornada pela geração de um filho. Todas as novas formas de famílias são modelos legítimos de laços afetivos de proteção e ajuda. São pessoas que se identificam entre si e se amam e demandam o mesmo tratamento e proteção dados à família formada por um casal heterossexual. A medicina reprodutiva abraçou essa nova família e acolheu os seus sonhos.

Esse movimento não se restringe apenas a casais homoafetivos. Atualmente, todas as novas formas de família levam em conta a afinidade e união em prol de um objetivo comum, que é o de ter um filho e fazer o melhor para este novo ser humano.

A medicina reprodutiva desenvolveu técnicas que conseguem hoje atender aos casais na jornada da geração de um filho por meio da Fertilização In Vitro, seja em casais homoafetivos femininos como foi o caso da cantora Ludmila e sua esposa Bruna Gonçalves, seja na união homoafetiva masculina.

Casais homoafetivos femininos

Para casais homoafetivos femininos, existem duas opções de reprodução assistida:

1. Inseminação Intra-Uterina(IIU): quando Uma das parceiras passa por indução da ovulação e recebe sêmen de um doador anônimo através de um banco de sêmen.

2. Fertilização In Vitro (FIV): quando O óvulo de uma parceira é fecundado com espermatozoide doado. A gravidez pode ser levada pela mesma parceira ou pelo útero da outra, permitindo a participação de ambas no processo.

Casais homoafetivos masculinos

Já para casais homoafetivos masculinos, a única opção é a FIV, que requer uma doadora de óvulos anônima e uma doadora temporária de útero, conhecida como barriga solidária. Esta deve ser um membro da família de um dos parceiros, conforme as normas do Conselho Federal de Medicina (CFM).

As famílias contemporâneas são reflexo da sociedade atual, rica em diversidade e possibilidades. Reconhecer essas novas configurações é um passo essencial para a inclusão e igualdade. É fundamental que todas as famílias, independentemente de sua composição, tenham acesso igualitário às tecnologias e direitos reprodutivos. O amor e o desejo de formar uma família não conhecem barreiras.

Sobre o Dr. Alfonso Massaguer

 

Sobre Dr. Alfonso Massaguer – CRM 97.335  

  

É Médico pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP) Ginecologista e Obstetra pelo Hospital das Clínicas e atua em Reprodução Humana há 20 anos. Dr. Alfonso é diretor clínico da MAE (Medicina de Atendimento Especializado) especializada em reprodução assistida. Foi professor responsável pelo curso de reprodução humana da FMU por 6 anos. Membro da Federação Brasileira da Associação de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO), das Sociedades Catalãs de Ginecologia e Obstetrícia e Americana de Reprodução Assistida (ASRM). Também é diretor técnico da Clínica Engravida, autor de vários capítulos de ginecologia, obstetrícia e reprodução humana em livros de medicina, com passagens em centros na Espanha e Canadá. 

 

 

 

Sobre a Clínica Mãe  

  

A Clínica Mãe é uma instituição de referência em reprodução assistida, dedicada a ajudar pessoas a realizarem o sonho de se tornarem pais. Com uma equipe altamente qualificada e utilizando as mais recentes tecnologias e métodos, a Clínica Mãe está comprometida em proporcionar cuidados personalizados e de alta qualidade a cada um de seus pacientes.  

 

 

 

  

Site: clinicamae.med.br  

  

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