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Brasileiros se Destacam na Europa no Milionário Mundo das Startups

A história da FollowUp Global começou de forma inusitada em 2010, quando o fundador e CEO, Joshua Moreira, mudou-se para os Estados Unidos como missionário. Foi em Manhattan que ele teve seu primeiro contato com o conceito de startups, ao participar de um concurso internacional promovido pela prefeitura da cidade. Competindo contra projetos de várias partes do mundo, Joshua conquistou o primeiro lugar e recebeu um cheque de US$ 5.000 para iniciar sua empresa.
Eu não tinha nada a perder e me inscrevi para concorrer com europeus, asiáticos e americanos. Era o único brasileiro no meio de mais de 300 projetos, relembra Joshua. No final, ganhamos em primeiro lugar e isso foi o ponto de partida para a FollowUp
Global. Hoje, a FollowUp Global atua como um cluster de empresas com diversas frentes de atuação e presença internacional, sendo um exemplo de empreendedorismo brasileiro que se destacou fora do país.
Expansão e nova atuação na Europa
Em 2021, durante a pandemia, a empresa enfrentou grandes desafios, já que boa parte de seus serviços dependiam do mercado externo. Mas foi nesse momento que surgiu a oportunidade de expansão para o mercado europeu. A Follow Up Portugal
nasceu como uma spin-off da matriz, voltada para o recrutamento e a seleção de profissionais estrangeiros para empresas na Europa, atuando em setores como transporte urbano, construção civil, saúde e cargos de liderança em multinacionais.
A Europa, sendo um clássico mercado central e com moedas mais estáveis, oferece um modelo de empreendedorismo com risco mais controlado, o que facilita investimentos em negócios ainda no papel, o chamado Business Plan, explica Juliane
Moreira (CEO em PORTUGAL) sobre a expansão. A Europa está correndo para avançar em indústrias como mobilidade urbana, sustentabilidade das cidades e energias renováveis. Essa mudança ampliou o campo de atuação da FollowUp, que agora se fortalece em mercados estratégicos e com grande potencial de crescimento, sempre com um olhar atento para novas oportunidades.
International-easy: Internacionalização de startups e investimentos
Outro braço importante do cluster é a INTERNACIONAL-easy, que auxilia na internacionalização de outras startups, conectando-as aos maiores ecossistemas de inovação do mundo. A startup ajuda empresas a se expandirem para locais como o Vale do Silício, Walid Valley em Israel, e o ecossistema europeu a partir de um hub em Portugal.
Nós ajudamos startups a buscar investimentos internacionais e até fundos perdidos, ou seja, dinheiro sem devolução, explica Joshua sobre a atuação da empresa na internacionalização de projetos dentro do ecossistema europeu.
Além disso, a INTERNACIONAL-easy também trabalha com o ecossistema árabe, que vem se consolidando como uma nova aposta no fluxo financeiro global voltado à inovação.
MAXLIFE e a formação de líderes globais
No campo da educação, a MAXLIFE é a edtech do grupo, dedicada ao treinamento de lideranças e executivos de alto escalão (C-Level), além de oferecer programas de MBA focados em desenvolver gestores que possam liderar com excelência em um
ambiente competitivo e globalizado. Com essa iniciativa, o grupo reforça seu compromisso com a formação de líderes qualificados, prontos para enfrentar os desafios do mercado internacional. Estamos também investindo em startups nos setores de agrotech, inteligência artificial, smart cities e buscando projetos brasileiros com potencial de internacionalização, afirma Joshua.
O retorno ao Brasil e novos projetos
Em sua nova visita ao Brasil, Joshua e sua equipe continuarão a expandir seus projetos de internacionalização. Em 2023 a FollowUp Portugal foi selecionada entre as 40 startups para representar Portugal no Web Summit, um dos maiores eventos de empreendedorismo e inovação do mundo. E este ano foi selecionada entre as 20 Startups para representar Portugal na Espanha
no South Summit e ficou entre as 09 StartUps da delegação Portuguesa vinda ao Brasil. É engraçado pensar que só depois de 12 anos estamos sendo reconhecidos no Brasil, com a seleção da FollowUp Portugal entre as nove startups finalistas do prêmio
SEBRAE Startups, conta Joshua.
Em 2024 eles voltam a convite do Web Summit e se preparam para em 2025 conectarem Quatar e China. No próximo ano, o grupo também participará de outros eventos de destaque, como o South Summit na Espanha, MINAS Summit, StartUp Summit em Florianópolis, e a agenda do grupo Brasil inclui visitas à Curitiba, Paraná, Brasília e São Paulo Alphaville, com eventos focados em empreendedorismo, inovação, investimento e fortalecimento de conexões estratégicas.
O cluster de empresas liderado por Joshua Moreira se destaca por sua atuação em mercados globais e pela capacidade de conectar startups a oportunidades em ecossistemas de inovação ao redor do mundo. O modelo de negócios flexível, a visão
global e o foco em talentos internacionais têm sido os pilares do sucesso do grupo, que continua a crescer e se reinventar diante dos desafios do cenário mundial.
Siga nas redes sociais:
Instagram:
https://www.instagram.com/followup.portugal
https://www.instagram.com/followupglobal.co
https://www.instagram.com/startUpSchoool
https://www.instagram.com/joshuamoreira/
Sites:
https://internacionaleasy.com/
Outras
Mega-Sena acumula mais uma vez e prêmio vai a R$ 76 milhões

Nenhuma aposta acertou as seis dezenas do concurso 2.894 da Mega-Sena. O sorteio foi realizado, na noite dessa terça-feira (29), no Espaço da Sorte, em São Paulo principal. O prêmio acumulou mais uma vez e vai a R$ 76 milhões.
As dezenas sorteadas foram as seguintes: 05 – 21 – 24 – 25 – 29 – 49.
A quina teve 52 apostas ganhadoras, cada uma vai pagar R$ 67.184,51. A quadra registrou 4.381 apostas vencedoras cada ganhador vai receber um prêmio de R$ 1.139,20.
O próximo sorteio será realizado nessa quinta-feira (31) no Espaço da Sorte, em São Paulo.
Apostas podem ser feitas até as 19h de amanhã (horário de Brasília), nas casas lotéricas credenciadas pela Caixa, em todo o país ou pela internet.
O jogo simples, com seis números marcados, custa R$ 6.
Outras
Rio integra forças de segurança para combate mais eficaz ao crime

O governo do Rio vai unificar os dados das forças de segurança e implementar um novo modelo de governança e gestão da informação.
o Sistema Integrado de Segurança Pública (Sisp) permitirá o compartilhamento de dados das polícias Civil e Militar, além de outros órgãos do Sistema de Justiça Criminal.
A finalidade é agilizar o atendimento ao cidadão, dar mais eficiência às ações de segurança e melhorar o planejamento das políticas públicas.
“Estamos dando um passo decisivo rumo a uma segurança pública mais moderna, eficiente e conectada. A integração das informações vai fortalecer a atuação das nossas forças de segurança e beneficiar diretamente a população fluminense”, disse o governador Cláudio Castro.
O Sisp contará com uma coordenadoria própria. A previsão é que ele entre em operação nos próximos 90 dias e que os sistemas já existentes sejam integrados em até 180 dias após o início da implantação que será gerido pela Secretaria de Segurança.
Para o secretário de Segurança Pública, Victor dos Santos, o Sisp representa um avanço tecnológico e institucional para a segurança pública fluminense.
“A partir dessa integração teremos mais agilidade na tomada de decisões e no combate à criminalidade”, avaliou.
Segundo ele, o estado já investiu mais de R$ 4,5 bilhões nas forças de segurança, contribuindo para a modernização dos softwares, tecnologia, inteligência e equipamentos. O decreto que oficializa a criação do Sisp foi publicado nessa terça-feira (29), no Diário Oficial do Estado.
Outras
Vigilância por câmeras em SP é pouco eficaz, diz estudo

Estudo realizado pelo Centro de Estudos de Segurança e Cidadania avaliou o impacto do programa Smart Sampa, de monitoramento e vigilância por meio de câmeras nas ruas da cidade de São Paulo. De acordo com o estudo, o programa não impactou de forma significativa nos índices de segurança pública.
O estudo avaliou três indicadores de criminalidade (furtos, roubos e homicídios) e dois de produtividade policial (prisões por flagrante e por mandado).
Conforme a análise, não houve alteração nos índices em relação a outras cidades do estado. O estudo conclui que o programa é caro e ineficaz.
Embora constantemente divulgado pelo prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes, o programa, que integra câmeras da prefeitura e particulares em uma rede com dezenas de milhares de pontos de observação, monitorados em uma central de vigilância terceirizado, não representou melhora perceptível pelos cálculos em nenhum dos índices.
Avaliado em dois métodos, o Difference-in-Differences e o event-study, como maneira de evitar falhas e dubiedade nas análises, o estudo comparou estatísticas criminais em delegacias nas regiões em que há adesão ao programa com as de delegacias de regiões em que isso não ocorre, usadas como população de controle.
Os índices retratados já tinham dinâmicas próprias, de queda ou aumento, que foram mantidas em relação às demais localidades, de acordo com o centro de estudos.
“A ausência de impacto mensurável, mesmo após um ano de operação e com uso massivo de recursos públicos e agentes de segurança, sugere que o reconhecimento facial tem sido mais eficaz como instrumento de propaganda política do que como política pública baseada em evidências”, aponta o estudo.
Segundo a pesquisa, também houve casos de erros de identificação documentados, que se somam a falta de regulação específica e ao histórico de vieses raciais associados a esse tipo de tecnologia, compõe um quadro que impõe preocupações sérias sobre o custo social do programa.
“Em um cenário de escassez orçamentária e serviços públicos precarizados, é urgente reavaliar prioridades: a segurança pública deve ser pensada a partir de políticas eficazes, com base em evidências e respeito aos direitos fundamentais, não em soluções tecnológicas que promovem vigilância massiva sem resultados concretos”, critica o CESEC.
Prefeitura defende o programa
Procurada pela reportagem, a prefeitura se manifestou por meio de nota, na qual classificou as comparações realizadas no estudo como inadequadas e ligadas a uma metodologia falha, com conclusões incorretas.
Segundo a prefeitura, o programa trata do maior sistema de monitoramento da América Latina, com mais de 31 mil câmeras, e seus resultados provam sua eficácia, tais como a prisão de quase 3.000 pessoas em flagrante, a captura de mais de 1.550 foragidos e a localização de cerca de 80 pessoas desaparecidas.
“Outra falha do método de estudo é comparar a capital com cidades do interior do Estado, que possuem realidade social, econômica e criminal diferente da capital São Paulo, uma metrópole que corresponde sozinha a mais de 25% da população do Estado e tem PIB superior ao de países. Os estudiosos falham também ao apresentar uma introdução carregada de afirmações politizadas, sem qualquer respaldo nos dados analisados no próprio estudo ou em estatísticas e evidências técnicas”, destaca a nota.
O estudo, disponível no site do CESEC, dedica dois anexos a questões técnicas.
A prefeitura explicou ainda que o sistema paulistano valida os alertas com avaliação de agentes humanos, e que não há registro de prisões incorretas em situações de uso do sistema.
O sistema defende, também, apoia o trabalho da Polícia Civil, colaborando com 275 ocorrências entre novembro de 2024 e maio deste ano.