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Saúde

Cães de alerta médico para diabetes contribuem com salvamento de vidas ao alertar mudança no nível de glicose de pacientes com diabetes

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Cães de alerta médico para diabetes contribuem com salvamento de vidas ao alertar mudança no nível de glicose de pacientes com diabetes
Foto: Glauco Lima e Golden Doodle "Samba" com 15 meses/ Divulgação

De acordo com Glauco Lima, os cães podem detectar substâncias químicas liberadas pelo corpo em níveis altos ou baixos de açúcar

Você já escutou falar sobre cão médico? Um cão de assistência pode executar inúmeras funções, como apoio a crianças autistas, pessoas com mobilidade reduzida, apoio psiquiátrico em casos de traumas e, recentemente, através do programa “Sniffers – Cães Médicos” são treinados para identificar sinais de emergência em uma pessoa antes mesmo de ocorrerem.

De acordo com o adestrador Glauco Lima, os cães podem desempenhar um papel fundamental no controle da diabetes ao detectar mudanças nos níveis de glicose no sangue. Ele completa que os cães treinados podem ser capazes de identificar mudanças fisiológicas, comportamentais e até mesmo odores específicos associados a condições médicas, como hipoglicemia, epilepsia, alergias graves, infarto, hipertensão, asma, entre outras.

Embora não possam fornecer medições exatas como um medidor de glicose, os cães de alerta podem detectar substâncias químicas liberadas pelo corpo em níveis altos ou baixos de açúcar. Esses odores são imperceptíveis aos humanos, mas não aos cães”, explica Glauco Lima.

O especialista em adestramento pontua que os cães são treinados para detectar mudanças na respiração ou suor; alertar com comportamentos específicos (patadas, lambidas, etc.) e buscar ajuda ou equipamentos. “Os cães de alerta proporcionam a detecção prévia de hipoglicemia ou hiperglicemia; o auxílio no gerenciamento da doença; a redução do estresse e ansiedade e, certamente, a paz de espírito. O diabetes é uma condição grave que exige controle rigoroso. Os cães de alerta podem salvar vidas”, completa.

Com mais de três décadas de atuação no mercado, Glauco Lima, um dos precursores do treinamento de cães alerta, no Brasil, as raças que são treinadas para essa importante missão: Chihuahua, Griffon de Bruxelas, Golden Retriever, Golden Doodle, Labrador, Beagle, Jack Russell, Springer Spaniel, Rhodesian Ridgeback, Cobberdog e Australian Shepherd.

Segundo Bruno Casulli, 34 anos que conta com assistência da cadela Geni, da raça chihuahua maison Lapinus. Ele convive com diabetes tipo 01 há 20 anos, mesmo depois de tanto tempo, a melhor alternativa para saber qual o nível de açúcar no meu sangue segue sendo furar o dedo no glicosímetro. “O problema é que nem sempre dá tempo. A hipoglicemia pode acontecer sem aviso prévio, e níveis severamente baixos podem ocasionar perda de consciência, convulsão e morte”, explica. “Agir rapidamente é crucial nesses momentos um cão de alerta pode avisar seu dono com antecedência sobre a necessidade de ingerir alimentos antes do episódio acontecer. Hoje, nenhuma tecnologia faz isso com tamanha antecedência e eficácia. nem de forma tão espetacular e ativa“.

Foto: Bruno Casulli, 34 anos e diabético que conta com assistência da cadela Geni/ Divulgação

Compreenda a doença

Diabetes é uma doença crônica que afeta a forma como o corpo processa o açúcar (glicose) no sangue. A glicose é fundamental para fornecer energia às células. De acordo com o médico Dr. Antonio Moris Cury Filho, a medicina confirma três tipos de diabetes: Tipo 1, ocorre quando o pâncreas não produz insulina, hormônio responsável por regular a glicose; Tipo 2, ocorre quando o corpo não utiliza a insulina corretamente ou produz quantidades insuficientes e o Tipo Gestacional que é desenvolvida durante a gravidez devido a mudanças hormonais.

O especialista explica que os principais sintomas da doença são: sede excessiva, urinação frequente, fadiga, perda de peso, visão embaçada e a cura lenta de feridas. Ele alerta que pessoas que contam com algum dos sinais podem realizar exame de glicemia (mede açúcar no sangue), teste de tolerância à glicose (avalia capacidade do corpo de absorver açúcar) e hemoglobina glicada (HbA1c) – mede controle da glicose nos últimos 3 meses.

Hoje utilizamos aparelhos de aferição da glicemia modernos que dispensam o uso de agulhas e enviam de maneira regular os dados para aplicativos. Isso permite, de forma segura, que o paciente e o médico, possam receber, ao mesmo tempo, as informações necessárias para o melhor controle possível”, explica o médico.

Foto: Dr. Antonio Moris Cury Filho/ Divulgação

O tratamento à pessoas diabéticas requer mudanças no estilo de vida, com destaque à alimentação saudável, exercícios regulares e perda de peso; medicamentos específicos, como hipoglicemiantes orais (metformina, sulfonilureias) ou insulina e o monitoramento, com controle regular da glicose e ajustes no tratamento.

Peterson Baestero, 28 anos. Atuo como.produtor dos artistas independente, Tuono e OMorador. Faço assessoria de imprensa dos mesmo e mais nomes como, Má Donato e LaCruz. Já fiz algumas assessorias para artista fora do Brasil, todos também independente. Atuo na área do Entretenimento a alguns anos, já atuei como: Roddie, produtor de eventos e produtor cultural.

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Saúde

5 hábitos que podem aumentar o risco de câncer

Mudanças nos comportamentos e no ambiente têm grande influência no desenvolvimento do câncer. Oncologista do Hospital Santa Catarina Paulista alerta sobre os principais riscos e orienta sobre escolhas que podem melhorar a qualidade de vida e reduzir o risco da doença

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5 hábitos que podem aumentar o risco de câncer
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O câncer não tem uma única causa, mas é o resultado de uma interação complexa entre fatores externos e internos. Segundo dados do Ministério da Saúde, entre 80% e 90% dos casos de câncer estão relacionados a fatores externos, ou seja, mudanças no ambiente causadas pelo ser humano, hábitos de vida e comportamentos que podem aumentar o risco de desenvolver a doença.

De acordo com o médico oncologista Dr. Yuri Bittencourt, do Hospital Santa Catarina – Paulista, “o ambiente de trabalho, consumo de alimentos e medicamentos, assim como comportamentos sociais e culturais podem influenciar na alteração da estrutura genética das células. Alguns fatores genéticos tornam determinadas pessoas mais vulneráveis aos agentes cancerígenos ambientais.” O médico destaca 5 hábitos que podem aumentar significativamente o risco de câncer e como preveni-los.

1. Tabagismo
O tabagismo é, sem dúvida, um dos principais fatores de risco para diversos tipos de câncer, especialmente os de pulmão, boca, esôfago, bexiga e pâncreas. “O cigarro contém mais de 7.000 substâncias químicas, muitas das quais são altamente cancerígenas. Essas substâncias danificam o DNA das células e alteram seu funcionamento, o que pode levar ao desenvolvimento de tumores”, alerta o Dr. Yuri Bittencourt. Além dos danos diretos às células, o fumo também enfraquece o sistema imunológico, tornando o organismo mais vulnerável a outras condições cancerígenas. “Estudos demonstram que os fumantes têm uma probabilidade muito maior de desenvolver cânceres associados ao tabaco em comparação aos não-fumantes”, completa o oncologista.

Além dos tipos de câncer já mencionados, o tabagismo também está relacionado a cânceres de fígado, estômago, pâncreas, rim e até colo do útero, especialmente em mulheres que fumam. Por isso, abandonar o hábito de fumar é uma das medidas mais eficazes para reduzir significativamente o risco de câncer e melhorar a saúde geral.

2. Consumo excessivo de álcool
O consumo excessivo de álcool está fortemente associado ao aumento do risco de diversos tipos de câncer, incluindo os de fígado, mama, cólon, esôfago, boca, garganta e laringe. “O álcool pode interferir na metabolização de substâncias cancerígenas no organismo, prejudicando as células e favorecendo o desenvolvimento de tumores”, explica o oncologista. Além disso, de acordo com recentes diretrizes da Organização Mundial da Saúde (OMS), não existe um nível seguro de consumo de álcool, o que reforça a importância de evitar ou limitar seu consumo para reduzir os riscos de câncer.

3. Sedentarismo
A falta de atividade física é reconhecida como um importante fator de risco no desenvolvimento de vários tipos de câncer, com destaque para os cânceres de cólon e mama. “A prática regular de exercícios ajuda a manter o peso corporal adequado, o que por si só já reduz o risco de muitos tipos de câncer, além de melhorar a função do sistema imunológico”, afirma o Dr. Yuri. A atividade física também tem um impacto direto sobre a circulação sanguínea e a eliminação de toxinas do organismo, fatores que contribuem para a diminuição do risco de desenvolvimento de células cancerígenas.

Estudos demonstram que indivíduos fisicamente ativos têm menores chances de desenvolver cânceres relacionados à obesidade, como o câncer de cólon, mama e endométrio. A recomendação de, pelo menos, 150 minutos de atividade física moderada por semana pode ser uma estratégia eficaz na prevenção de muitos tipos de câncer e no bem-estar geral do corpo.

4. Exposição excessiva ao sol
A exposição solar sem proteção adequada é uma das principais causas do câncer de pele, o tipo de câncer mais comum no Brasil e em muitos outros países. “Os raios ultravioletas (UV) danificam as células da pele, causando lesões que, ao longo do tempo, podem levar ao desenvolvimento de cânceres, como o melanoma, o tipo mais agressivo”, alerta o Dr. Yuri. A exposição solar excessiva, especialmente entre as 10h e as 16h, horários em que os raios UV são mais intensos, aumenta significativamente o risco.

Para proteger a pele, é essencial usar protetor solar com FPS adequado, mesmo em dias nublados ou em ambientes externos, além de adotar outras medidas de precaução, como o uso de chapéus, roupas de proteção e óculos de sol, e evitar a exposição solar intensa. “A proteção solar é crucial não apenas para prevenir o câncer de pele, mas também para evitar o envelhecimento precoce e os danos à saúde”, complementa o especialista.

5. Alimentação inadequada
O padrão alimentar desempenha um papel significativo na prevenção ou no aumento do risco de câncer. Dietas ricas em alimentos processados, gorduras saturadas, carnes vermelhas e produtos ultraprocessados estão diretamente ligadas ao aumento do risco de câncer, especialmente o cólon, esôfago, fígado e pâncreas. “Alimentos industrializados, ricos em aditivos e conservantes, podem favorecer a inflamação crônica no organismo, o que, por sua vez, pode favorecer o desenvolvimento de células cancerígenas”, explica o Dr. Yuri. Por outro lado, uma alimentação equilibrada e rica em nutrientes essenciais, como frutas, vegetais, grãos integrais e proteínas magras, tem um efeito protetor.

Alimentos ricos em antioxidantes, como os encontrados em frutas e vegetais coloridos, ajudam a combater os radicais livres, prevenindo danos celulares que podem levar ao câncer. “Uma dieta balanceada e rica em fibras e nutrientes essenciais é uma das melhores formas de prevenção, fortalecendo o organismo e ajudando a proteger as células contra a ação de substâncias cancerígenas”, finaliza o oncologista.

Adotar hábitos mais saudáveis, como manter uma dieta equilibrada, praticar atividades físicas regulares, evitar o consumo excessivo de álcool e tabaco, além de tomar cuidados com a exposição solar, pode ser decisivo para a prevenção do câncer. O oncologista Dr. Yuri Bittencourt ressalta que, embora o câncer seja uma doença multifatorial, reduzir esses riscos comportamentais é um passo importante na busca por uma vida mais longa e saudável.

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Saúde

A cada minuto, 40 pessoas são diagnosticadas com câncer no mundo

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A cada minuto, 40 pessoas são diagnosticadas com câncer no mundo
© Divulgação/Sociedade Brasileira de Mastologia

No Dia Mundial do Câncer, lembrado nesta terça-feira (4), a Organização Mundial da Saúde (OMS) alertou que, a cada minuto, 40 pessoas são diagnosticadas com a doença em todo o planeta – e embarcam em uma verdadeira jornada para vencer a enfermidade.

“Elas não conseguem ser bem sucedidas sozinhas. Em todo mundo, a OMS trabalha com parceiros para criar coalisões globais, catalisar ações locais e amplificar as vozes de pessoas afetadas pelo câncer”, avaliou o diretor-geral da entidade, Tedros Adhanom Ghebreyesus.

Em seu perfil na rede sociais X, Tedros destacou que a OMS atua em diversas áreas, desde o fornecimento de medicações para tratamentos oncológicos pediátricos até campanhas globais para a eliminação do câncer cervical. “Estamos trabalhando para melhorar a vida de milhões de pessoas”.

“No Dia Mundial do Câncer, honramos a coragem daqueles afetados pela doença, celebramos o progresso científico e reafirmamos nosso compromisso de promover saúde para todos”, concluiu o diretor-geral.

Dentre as orientações publicadas pela OMS para reduzir o risco de câncer estão:

– não fumar;

– praticar atividade física regularmente;

– comer frutas e verduras;

– manter um peso corporal saudável;

– limitar o consumo de álcool.

Segundo o site Agenciabrasil.ebc,

Com informações: Agenciabrasil.ebc

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Saúde

Cientistas do Inca alertam para desinformação sobre câncer

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Cientistas do Inca alertam para desinformação sobre câncer
© Inca/Divulgação

No Dia Mundial do Câncer, celebrado nesta terça-feira (4), pesquisadores do Instituto Nacional de Câncer (Inca) alertam para o grande fluxo de desinformações sobre a doença que circulam em redes sociais. Um artigo publicado na edição mais recente da Revista Brasileira de Cancerologia mostra os riscos de uma infodemia do câncer, ou seja, a circulação rápida e ampla de informações falsas sobre a enfermidade.

“Infodemia é um conceito criado por especialistas internacionalmente, validado pela OMS [Organização Mundial da Saúde], que ganhou muita força durante a pandemia de Covid-19. Infodemia é um olhar sobre os momentos em que informações sobre saúde ganham uma grande relevância e começam a aumentar de uma forma muito abrupta essas informações, sejam verdadeiras, ou não”, explicou o pesquisador Fernando Lima, um dos autores do artigo.

Desinformação sobre o câncer gera grande risco para a sociedade, diz o pesquisador  do  Inca  Fernando  Lima  –  Tomaz  Silva/Agência  Brasil

De acordo com o pesquisador, as redes sociais não facilitam a distinção entre informação, baseadas em evidências científicas, e desinformação. “Isso pode atrapalhar as tomadas de decisão do indivíduo sobre o seu próprio cuidado e acabar, ou atrasando tratamentos ou atrasando diagnósticos, e complicando os próprios casos”.

O artigo destaca que a infodemia do câncer abrange desde mitos sobre as causas da doença até a promoção de medidas preventivas e tratamentos não comprovados. Essas informações podem incentivar ações sem base em evidências.

“Uma informação falsa que tem sido muito propagada em redes sociais tem relação com vacina contra HPV, que tem como objetivo a prevenção do câncer de colo de útero. Existe inclusive a desinformação de que isso [a vacinação] poderia estar associado a um aumento dos casos do câncer de colo de útero”, afirmou Lima.

“Há também desinformação sobre a segurança do uso de cigarros eletrônicos. Eles não são seguros. Não há comprovação nenhuma de sua segurança. E há também notícias de substituição de tratamentos convencionais por tratamentos alternativos. Isso gera um grande risco para a sociedade”.

Outra autora do artigo, Telma de Almeida Souza, lembra o caso recente da circulação de desinformações acerca do uso da graviola como uma suposta forma de matar células cancerígenas. “O tempo para o paciente com câncer é primordial. Isso faz com que ele perca tempo no seu tratamento. Esse combate à desinformação é importantíssimo para salvar vidas.”

Segundo o artigo, a disseminação e amplificação das desinformações são potencializadas, de forma intencional, pelas redes sociais, por meio oo chamado “capitalismo de vigilância”. Por esse conceito, as empresas de tecnologia ganham dinheiro mantendo as pessoas conectadas, coletando seus dados e moldando seus comportamentos.

Os algoritmos usados por tais redes sociais amplificam narrativas, que “criam câmaras de eco e privilegiam conteúdos sensacionalistas com o objetivo de aumentar o engajamento dos usuários, impulsionando a todos para a era da infodemia”, diz o artigo.

“O aumento abrupto [da circulação dessas informações] dificulta muito para o cidadão comum compreender entender ali, diferenciar o que seria informação ou desinformação. A informação em saúde, hoje em dia, na internet, pode ter picos, o que se chama de viralização, e esse pico pode ser um momento que pode gerar muitas dúvidas na sociedade”, ressaltou Fernando Lima.

De acordo com Lima, é preciso haver monitoramento permanente dessas informações e dar uma resposta rápida e eficiente, para que a sociedade saiba diferenciar informação e desinformação. Ações como regulamentar e responsabilizar as empresas que controlam as redes sociais e fortalecer respostas institucionais às informações falsas são medidas sugeridas pelos pesquisadores.

Segundo o site Agenciabrasil.ebc,

Com informações: Agenciabrasil.ebc

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