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Saúde

Cafeína: o que é, para que serve e como usar com segurança no dia a dia

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O que é a cafeína, afinal?

A cafeína é uma substância estimulante naturalmente encontrada em alimentos e bebidas que você provavelmente consome todos os dias: café, chá, cacau, refrigerantes à base de cola e alguns tipos de energéticos. Do ponto de vista técnico, ela é um alcaloide que age diretamente no sistema nervoso central, aumentando o estado de alerta, reduzindo a sensação de sono e melhorando a concentração em muitas pessoas.

Além das fontes naturais, a cafeína também está presente em suplementos alimentares – em cápsulas, comprimidos, líquidos ou cafeína em pó, muito usada por praticantes de atividade física e por quem busca mais foco em estudos e trabalho.

Na prática, a pergunta que a maioria das pessoas faz é simples:

“Como eu posso usar cafeína para ter mais energia, mas sem prejudicar minha saúde?”

É exatamente isso que você vai entender ao longo deste artigo.

Como a cafeína funciona no organismo

Quando você consome cafeína, ela é absorvida pelo trato gastrointestinal e chega rapidamente à corrente sanguínea. Em pouco tempo, atravessa a barreira hematoencefálica e chega ao cérebro. É lá que acontece o principal efeito.

A cafeína age bloqueando os receptores de adenosina, uma substância que o corpo produz e que está ligada à sensação de cansaço e sonolência. Ao bloquear essa ação, a cafeína “tira o pé do freio” do sistema nervoso, deixando você mais desperto, atento e, em muitos casos, mais disposto.

Esse efeito, porém, não é igual para todos. Há pessoas mais sensíveis à cafeína, que sentem palpitação, ansiedade ou insônia com doses pequenas. Outras toleram doses mais altas sem grandes efeitos colaterais. Por isso, entender a dose segura para o seu organismo é essencial.

Para que serve a cafeína no dia a dia

A cafeína pode ter várias funções, dependendo de como e quando é utilizada. Entre as principais:

1. Mais foco e concentração

Muita gente usa cafeína para estudar, trabalhar ou realizar tarefas que exigem atenção. Em doses moderadas, a substância pode:

  • Melhorar a concentração

  • Aumentar o estado de alerta

  • Diminuir a sensação de fadiga mental

Isso explica por que o famoso “cafezinho” é quase um ritual em escritórios, consultórios e home offices.

2. Mais disposição para treinar

No universo do esporte e da musculação, a cafeína é um dos ergogênicos (recursos que melhoram performance) mais estudados. Em muitos casos, ela pode:

  • Aumentar a resistência em exercícios de longa duração

  • Melhorar a percepção de esforço (o exercício parece “menos pesado”)

  • Ajudar na explosão em alguns tipos de treino

Não é por acaso que muitos pré-treinos têm cafeína pura ou associada a outros ingredientes.

3. Redução da sensação de cansaço

Dias longos, noites mal dormidas, rotina intensa… em momentos assim, é comum recorrer ao café, chás ou suplementos com cafeína para “dar um gás” e atravessar o dia. A cafeína não substitui o sono nem uma boa alimentação, mas pode ser uma aliada pontual.

Quanta cafeína por dia é considerada segura?

Para um adulto saudável, a maior parte das autoridades em saúde considera que até 400 mg de cafeína por dia é uma quantidade segura, desde que dividida ao longo do dia e sem exageros pontuais.

Alguns exemplos aproximados:

  • 1 xícara de café coado: 70–120 mg

  • 1 lata de refrigerante tipo cola: 30–50 mg

  • 1 lata de energético comum (250 ml): ~80 mg

  • 1 cápsula de suplemento de cafeína: normalmente 200 mg (varia conforme o produto)

Para gestantes, mulheres que estão amamentando ou tentando engravidar, as recomendações são mais conservadoras, geralmente até 200 mg por dia somando todas as fontes de cafeína.

Já para crianças e adolescentes, o ideal é que o consumo seja bem limitado e sempre avaliado por um profissional de saúde.

Principais fontes de cafeína no seu dia a dia

Você pode estar consumindo cafeína sem perceber. Ela está em:

  • Café (filtrado, expresso, solúvel)

  • Chás (preto, verde, mate)

  • Refrigerantes de cola

  • Energéticos

  • Chocolate e cacau

  • Suplementos (cápsulas, comprimidos, líquidos, pré-treinos, termogênicos)

  • Cafeína em pó para diluir em líquidos ou fórmulas personalizadas

Por isso, quando pensamos em uso seguro, não basta olhar apenas para o suplemento: é preciso somar tudo o que você consome ao longo do dia.

Como usar cafeína com segurança

Agora vem a parte prática: como usar a cafeína para ter mais energia, mas sem prejudicar o corpo?

1. Comece com doses baixas

Se você nunca usou cafeína pura ou cafeína em pó, não é boa ideia começar com doses altas. Cada organismo reage de um jeito. Começar com uma dose menor e observar sintomas é uma forma inteligente de testar sua tolerância.

2. Evite consumir muito tarde

A cafeína pode atrapalhar o sono, especialmente se for consumida nas últimas horas do dia. Em muitas pessoas, tomar café ou suplementos com cafeína após o meio da tarde já é suficiente para:

  • Demorar para pegar no sono

  • Ter um sono superficial

  • Acordar várias vezes na noite

Se você já tem insônia ou sono leve, o cuidado precisa ser ainda maior.

3. Cuidado com a soma de fontes

Tomar café da manhã, energético à tarde e ainda um pré-treino com alta dose de cafeína pode fazer você ultrapassar facilmente os 400 mg diários.

Por isso, sempre leia os rótulos e faça as contas aproximadas.

4. Não use para “compensar” noites mal dormidas

Usar cafeína todos os dias para encobrir a falta de sono pode criar um ciclo de:

  • Sono ruim

  • Mais café ou suplementos

  • Mais dificuldade para dormir

  • Cansaço acumulado

A cafeína é um recurso pontual, não um substituto de descanso.

Quem deve ter cuidado redobrado com a cafeína

Alguns grupos precisam de mais cautela:

  • Pessoas com hipertensão ou problemas cardíacos

  • Pessoas com ansiedade, síndrome do pânico ou insônia

  • Gestantes e lactantes

  • Pessoas que usam medicamentos que podem interagir com a cafeína

  • Adolescentes e crianças

Nesses casos, o ideal é conversar com um médico ou nutricionista antes de usar cafeína pura, cafeína em pó ou suplementos com doses elevadas.

Efeitos colaterais mais comuns do uso excessivo de cafeína

Quando a dose é alta ou a pessoa é muito sensível, alguns efeitos podem aparecer:

  • Tremores

  • Ansiedade, inquietação, sensação de “estar acelerado”

  • Taquicardia ou palpitações

  • Dor de cabeça

  • Azia, desconforto gástrico

  • Dificuldade para dormir

Em consumos muito altos (acima de 400–600 mg por dia em adultos, e principalmente com cafeína em pó altamente concentrada), o risco de efeitos adversos aumenta significativamente e podem ocorrer eventos graves.PMC+1

Como saber se a cafeína está passando do ponto

Alguns sinais de que você pode estar exagerando:

  • Precisa de cada vez mais café ou suplemento para sentir o mesmo efeito

  • Fica irritado ou com dor de cabeça quando não toma

  • Sente o coração disparar com frequência após consumir bebidas energéticas ou pré-treino

  • Percebe que o sono piorou claramente depois que aumentou a dose

Se isso acontece com você, vale repensar a quantidade e, se possível, fazer uma redução gradual.

Comprar Cafeína em cápsulas, em pó ou no café: o que é melhor?

Depende do seu objetivo.

  • Café e chás: costumam trazer outros compostos interessantes, como antioxidantes, além de serem parte de um ritual prazeroso no dia.

  • Suplementos em cápsulas: geralmente trazem doses mais padronizadas (ex.: 200 mg por cápsula), facilitando o controle da ingestão.

  • Cafeína em pó: permite ajustar doses com precisão, mas exige muito cuidado, principalmente se for uma forma concentrada.

Independentemente da forma, a regra é a mesma: olhar a dose total de cafeína consumida ao longo do dia e respeitar seus limites pessoais.

Dicas práticas para usar cafeína de forma inteligente

  • Use a cafeína como uma ferramenta estratégica, não como muleta diária para sobreviver ao cansaço crônico.

  • Evite depender de grandes doses para treinar; foque também em sono, alimentação e hidratação.

  • Se vai usar suplementos, dê preferência a marcas que mostrem claramente a quantidade de cafeína por porção, tenham CNPJ, lote e informações claras no rótulo.

  • Em caso de dúvida, converse com um profissional de saúde.

FAQ – Perguntas frequentes sobre cafeína

  1. Cafeína vicia?
    A cafeína pode gerar dependência leve em algumas pessoas. Quando o consumo é alto e constante, interromper de uma vez pode causar dor de cabeça, irritação e cansaço intenso por alguns dias.
  2. Tomar café todo dia faz mal?
    Para a maioria dos adultos saudáveis, consumir café dentro de limites moderados (até cerca de 3–4 xícaras por dia) é bem tolerado. O problema costuma estar em doses excessivas ou em pessoas com condições específicas.
  3. Cafeína em pó é mais perigosa?
    Ela pode ser mais arriscada porque é muito concentrada. Pequenos erros de medição podem resultar em doses muito altas. Por isso, o cuidado deve ser redobrado.
  4. Posso tomar cafeína à noite?
    Pode, mas provavelmente isso vai atrapalhar seu sono. A maioria das pessoas se beneficia de evitar cafeína nas horas finais do dia.
  5. Cafeína ajuda a emagrecer?
    Ela pode aumentar levemente o gasto calórico e a disposição para treinar, mas não é solução milagrosa. Sem alimentação adequada e atividade física, a cafeína sozinha não traz resultados significativos.

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Saúde

Brasil chega a 16 mortes confirmadas de intoxicação por metanol

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© Agência SP/Divulgação

O Ministério da Saúde divulgou nesta quarta-feira (19) novo boletim sobre intoxicação por metanol após consumo de bebidas alcoólicas. O número de mortes subiu para 16 em todo o país. São agora 97 casos registrados, sendo 62 confirmados e 35 em investigação. No geral, 772 suspeitas foram descartadas.

São Paulo é o estado mais atingido, com 48 casos confirmados, sendo cinco em investigação. Nove óbitos são do estado. 511 notificações de intoxicação foram descartadas pelas autoridades paulistas.

As demais mortes são três no Paraná, três em Pernambuco e uma em Mato Grosso.

Há outros 10 óbitos sob análise, com cinco em São Paulo, quatro em Pernambuco e um em Minas Gerais. Mais de 50 notificações de mortes já foram descartadas.

Foram confirmadas intoxicações por metanol também em outros estados: seis no Paraná, cinco em Pernambuco, dois em Mato Grosso e um no Rio Grande do Sul.

Casos suspeitos são investigados em Pernambuco (12), no Piauí (5), no Mato Grosso (6), no Paraná (2), na Bahia (2),  em Minas Gerais (1) e no Tocantins (1).

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Saúde

Primeira unidade inteligente do SUS será no hospital da USP

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O primeiro Instituto Tecnológico de Emergência do país, o hospital inteligente do Sistema Único de Saúde (SUS), será construído no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HC-FMUSP). Segundo o Ministério da Saúde, a iniciativa poderá reduzir o tempo de espera na emergência em 25%, com atendimento passando de uma média de 120 minutos para 90 minutos.

O investimento para essa unidade, de R$ 1,7 bilhão, será garantido a partir de uma cooperação com o Banco do BRICS, que fará a avaliação final da documentação protocolada pelo ministério. A previsão é que a unidade entre em funcionamento em 2029.

Para a implantação do hospital, o governo federal assinou acordo de cooperação técnica (ACT) com o HC e a Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo, que cederá o terreno para a unidade. Esse era o último documento para a conclusão do pedido de financiamento junto ao banco.

A unidade faz parte da Rede Nacional de Hospitais e Serviços Inteligentes e Medicina de Alta Precisão do SUS, lançada pela pasta para modernizar a assistência hospitalar no país. A gestão da unidade e a operação serão de responsabilidade do HC, com custeio compartilhado entre o Ministério da Saúde e a secretaria de saúde do estado de São Paulo.

“Com o hospital inteligente, estamos trazendo para o Brasil aquilo que tem de mais inovador no uso da inteligência artificial, tecnologia de dispositivos médicos e da gestão integrada de dados para cuidar das pessoas e salvar vidas. Estamos tendo a chance de inovar a rede pública de saúde, e o melhor de tudo, 100% SUS. Além do primeiro hospital inteligente, também vamos expandir a rede para 13 estados com UTIs que contarão com a mesma tecnologia”, destacou Alexandre Padilha, em evento de apresentação do projeto, nesta quarta-feira (19)..

Acompanhe a cobertura completa da EBC na COP30 

Modernização

Além da redução do tempo de espera por atendimento no pronto-socorro, o ministério afirmou que a expectativa é que o hospital acelere o acesso a UTIs, reduza o tempo médio de internação e aumente o número de atendimentos. Isso porque a unidade será totalmente digital, com uso de inteligência artificial, telemedicina e conectividade integrada.

“O tempo em que pacientes clínicos ficam na UTI, por exemplo, passa de uma média de 48 horas para 24 horas, e o tempo de enfermaria passa de 48 horas para 36 horas. Com a integração dos sistemas será possível também reduzir custos operacionais em até 10%”, disse a pasta, em nota.

O hospital terá capacidade anual para atender 180 mil pacientes de emergência e terapia intensiva, 10 mil em neurologia e neurocirurgia e 60 mil consultas ambulatoriais de neurologia. Segundo o governo federal, a estrutura seguirá os padrões internacionais de sustentabilidade, com certificação verde e sistemas de acompanhamento de consumo energético, água e resíduos.

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Saúde

OMS: 840 milhões de mulheres no mundo foram alvo de violência

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© Joédson Alves/Agência Brasil

Quase uma em cada três mulheres – cerca de 840 milhões em todo o mundo – já sofreu algum episódio de violência doméstica ou sexual ao longo da vida. O dado, divulgado nesta quarta-feira (19) pela Organização Mundial da Saúde (OMS), praticamente não mudou desde o ano 2000.

Apenas nos últimos 12 meses, 316 milhões de mulheres – 11% delas com 15 anos ou mais – foram vítimas de violência física ou sexual praticada pelo parceiro. “O progresso na redução da violência por parceiro íntimo tem sido dolorosamente lento, com uma queda anual de apenas 0,2% nas últimas duas décadas”, destacou a OMS.

Pela primeira vez, o relatório inclui estimativas nacionais e regionais de violência sexual praticada por alguém que não seja o parceiro. É o caso de 263 milhões de mulheres com 15 anos ou mais. “Um número que, segundo especialistas, é significativamente subnotificado devido ao estigma e ao medo”, alertou a OMS.

“A violência contra mulheres é uma das injustiças mais antigas e disseminadas da humanidade e, ainda assim, uma das menos combatidas”, avaliou o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus.

“Nenhuma sociedade pode se considerar justa, segura ou saudável enquanto metade de sua população vive com medo”, completou, ao citar que acabar com a violência sexual contra mulheres não é apenas uma questão política, mas de dignidade, igualdade e direitos humanos.

“Por trás de cada estatística, há uma mulher ou menina cuja vida foi alterada para sempre. Empoderar mulheres e meninas não é opcional, é um pré-requisito para a paz, o desenvolvimento e a saúde. Um mundo mais seguro para as mulheres é um mundo melhor para todos”, concluiu Tedros.

Riscos

A OMS alerta que mulheres vítimas de violência enfrentam gestações indesejadas, maior risco de contrair infecções sexualmente transmissíveis e depressão. “Os serviços de saúde sexual e reprodutiva são um importante ponto de entrada para que as sobreviventes recebam o atendimento de alta qualidade de que precisam”.

O relatório destaca ainda que a violência contra mulheres começa cedo, e os riscos persistem ao longo da vida. Ao longo dos últimos 12 meses, 12,5 milhões de adolescentes com idade entre 15 e 19 anos (16% do total) sofreram violência física e/ou sexual praticada pelo parceiro.

“Embora a violência ocorra em todos os países, mulheres em países menos desenvolvidos, afetados por conflitos e vulneráveis ​​às mudanças climáticas são afetadas de forma desproporcional”, ressaltou a OMS.

A Oceania, por exemplo, com exceção da Austrália e da Nova Zelândia, registrou uma taxa de prevalência de 38% de violência praticada por parceiro ao longo do último ano – mais de três vezes a média global, de 11%.

Apelo à ação

Segundo o relatório, mais países coletam dados para fundamentar políticas públicas de combate à violência contra a mulher, mas ainda existem lacunas significativas – sobretudo em relação à violência sexual praticada por pessoas que não são parceiros íntimos, e a grupos marginalizados como mulheres indígenas, migrantes e com deficiência.

Para acelerar o progresso global e gerar mudanças significativas na vida de mulheres e meninas afetadas pela violência, o documento apela para ações governamentais decisivas e financiamento com o objetivo de:

  • Ampliar programas de prevenção baseados em evidências;
  • Fortalecer serviços de saúde, jurídicos e sociais centrados nas sobreviventes;
  • Investir em sistemas de dados para monitorar o progresso e alcançar grupos mais vulneráveis;
  • Garantir a aplicação de leis e políticas que empoderem mulheres e meninas.

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