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Saúde

Campanha de vacinação contra a gripe no Norte termina nesta sexta

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Campanha de vacinação contra a gripe no Norte termina nesta sexta
© Wilson Dias/Agência Brasil

A campanha de vacinação contra a influenza na Região Norte termina nesta sexta-feira (31). O Ministério da Saúde recomenda, entretanto, que as doses em estoque permaneçam disponíveis para a população até julho deste ano.

“Os estados da região continuarão vacinando e aqueles que ainda não se imunizaram contra a gripe podem se dirigir à unidade básica de saúde (UBS) mais próxima e se proteger”, destacou a pasta, em nota.

Iniciada em setembro de 2024, a campanha abarca os seguintes estados: Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins. De acordo com o ministério, até o momento, foram aplicadas 3.225.266 doses, alcançando cobertura de 42,5%.

A população alvo da campanha, a princípio, era composta por gestantes, puérperas, idosos, crianças, povos indígenas que vivem em seus territórios e trabalhadores da saúde. A partir de agora, qualquer pessoa a partir dos 6 meses de vida pode se vacinar.

Estratégia diferenciada

Desde 2023, a estratégia de imunização contra a gripe no Norte passou a ser feita no segundo semestre, considerando particularidades climáticas da região – é nessa época que acontece o chamado inverno amazônico, quando a circulação viral e a transmissão da gripe são mais frequentes.

Nas demais regiões (Nordeste, Centro-Oeste, Sudeste e Sul), a imunização é feita no primeiro semestre, geralmente entre os meses de março e abril.

Entenda

A imunização contra a gripe é recomendada para toda a população não vacinada, a partir dos 6 meses de idade. A iniciativa, de acordo com o ministério, considera a situação epidemiológica local, os estoques disponíveis e as estratégias definidas pelas secretarias estaduais e municipais.

A dose utilizada é a trivalente, ou seja, apresenta três tipos de cepas de vírus em combinação, protegendo contra os principais vírus em circulação no Brasil.

Segundo o site Agenciabrasil.ebc,

Com informações: Agenciabrasil.ebc

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Saúde

Você sabia que sua saúde bucal pode impactar a gravidez, menopausa e até o coração das mulheres?

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Dentista explica como a saúde bucal pode impactar na saúde geral das mulheres

A saúde bucal das mulheres é profundamente impactada pelas alterações hormonais ao longo de sua vida À  puberdade, ciclo menstrual, gravidez, uso de contraceptivos orais e menopausa podem tornar as mulheres mais suscetíveis a problemas bucais, como doenças gengivais, aftas e cáries. Além disso, infecções bucais não tratadas podem afetar a saúde sistêmica, aumentando o risco de doenças cardiovasculares, diabetes e complicações na gestação. 

De acordo com o dentista Ricardo Chaguri. durante a puberdade, as gengivas podem tornar-se mais sensíveis, aumentando o risco de gengivite. “E os riscos aumentam durante o ciclo menstrual, especialmente no período pré-menstrual, onde o aumento da progesterona pode causar gengivas mais sensíveis e inchadas, favorecendo o desenvolvimento de gengivite”, alerta. 

Outro alerta é para as mulheres gestantes. “As alterações hormonais durante a gravidez,  podem afetar diretamente a saúde bucal, aumentando os riscos para problemas gengivais. Cerca de 60% a 75% das gestantes desenvolvem gengivite, conhecida como “gengivite gravídica. Por exemplo, a doença periodontal tem sido associada a um risco aumentado de parto prematuro e baixo peso ao nascer”, explica Chaguri. 

E durante a  menopausa, as mulheres também sofrem diminuição dos níveis hormonais, o que leva a sintomas como boca seca e alterações no paladar, além de aumentar o risco de osteoporose, que pode afetar os ossos que sustentam os dentes.

“Para minimizar os impactos das alterações hormonais na saúde bucal, é fundamental manter uma higiene oral adequada, incluindo escovação regular, uso de fio dental e visitas periódicas ao dentista. Além disso, manter uma alimentação equilibrada e evitar hábitos prejudiciais, como o tabagismo, são medidas importantes para preservar a saúde bucal ao longo das diferentes fases da vida da mulher” finaliza o dentista Ricardo Chaguri. 

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Saúde

Hospital inicia protocolo de morte encefálica em jogador do Bragantino

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O Hospital Municipal Dr. Waldemar Tebaldi, na cidade de Americana (SP), informou que iniciou, na tarde de ontem (4), o protocolo de morte encefálica do jogador Pedro Severino, da equipe sub-20 do Bragantino. Ele foi socorrido em estado grave após sofrer um acidente na Rodovia Anhanguera, na madrugada de terça-feira.

“Para que seja confirmada a morte encefálica, além do exame clínico, que deve ser realizado por dois médicos diferentes, com um intervalo mínimo de uma hora entre o primeiro e o segundo, o paciente deve ser submetido a um teste de apneia e a exames complementares”, informou, em nota, o hospital. O procedimento pode durar até 24 horas, desde a abertura do protocolo, que ocorreu às 16h30.

O Bragantino informou, em nota, que o atleta estava em um veículo que colidiu com uma carreta. No carro, estava também o jogador da mesma equipe Pedro Castro, que chegou a ser atendido no hospital municipal com ferimentos e escoriações leves, mas já teve alta. Segundo o clube, nenhum dos jogadores dirigia o veículo no momento do acidente. Os jovens retornavam do período de folga para apresentação no clube paulista.

O hospital informou que os atletas chegaram ao pronto-socorro da unidade por volta das 6h e foram prontamente atendidos pela equipe médica, seguindo todos os protocolos de emergência estabelecidos.

Severino, de 19 anos, chegou em estado crítico, inconsciente, apresentando um trauma grave na cabeça, conforme divulgou o hospital. Devido à severidade do ferimento, o paciente foi imediatamente encaminhado para cirurgia de emergência. Na ocasião, o estado já era considerado gravíssimo pela equipe médica.

 

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Saúde

Entidades médicas pedem faixa etária maior para mamografia de rastreio

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© Rodrigo Nunes/MS

Entidades médicas apresentaram à Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) um parecer defendendo a mamografia de rastreio para todas as mulheres entre 40 e 74 anos. O documento tenta mudar o critério a ser usado pela ANS para certificar planos de saúde em seu novo programa de valorização às boas práticas no tratamento do câncer.

Em dezembro do ano passado, a Agência lançou uma consulta pública para receber contribuições sobre o programa, e divulgou a cartilha preliminar com orientações e critérios para os planos de saúde que desejarem obter a certificação. Mas acabou sendo alvo de protestos.

Um dos principais critérios é a realização de rastreamento organizado, ou seja, a convocação das usuárias para realizarem exames regularmente, mesmo sem sintomas. No caso do câncer de mama, a cartilha seguiu o protocolo do Ministério da Saúde e do Instituto Nacional do Câncer (Inca): mamografias a cada dois anos para as mulheres com idades entre 50 e 69 anos.

Mas para as entidades médicas, essa faixa etária exclui uma parcela importante da população. Após os protestos, a ANS concedeu um prazo de um mês para que as organizações apresentassem um parecer com evidências científicas, o que foi feito na semana passada.

Aumento de casos

Elaborado em conjunto pelo Colégio Brasileiro de Radiologia e Diagnóstico por Imagem, Sociedade Brasileira de Mastologia e Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia, o parecer argumenta que em 2024, 22% das mulheres que morreram por câncer de mama no Brasil tinham menos de 50 anos, e 34% tinham mais de 70.

Os estudos reunidos no documento também apontam que houve crescimento de casos de câncer em mulheres mais jovens, e que esses tumores geralmente são mais agressivos e tem mais risco de metástase.

Para as entidades médicas, a mamografia deve incluir essas pessoas, porque o diagnóstico de câncer em pessoas assintomáticas, a partir de exames de imagem, demanda tratamentos que impactam menos a qualidade de vida da paciente, e tem menos risco de recidivas, metástases e mortalidade.

“No grupo do rastreamento, o tumor é detectado no estágio inicial e apresenta características biológicas menos agressivas, permitindo maior número de cirurgias conservadoras da mama. Essas pacientes também possuem menos indicação de quimioterapia, consequentemente com menores efeitos colaterais do tratamento” diz o parecer.

E as entidades complementam: “o diagnóstico precoce também é custo-efetivo e se associa a benefícios econômicos, porque reduz os custos do tratamento, ao evitar terapias caras para cânceres em estágios avançados”.

Efetividade

Mas de acordo com o diretor-geral do Inca, Roberto Gil, não há discussão sobre os benefícios do diagnóstico precoce, mas sim sobre a efetividade de aumentar a idade dos exames de rastreamento, que devem ser feitos por todas as mulheres, quando não há sintomas ou suspeita.

“Nossa questão não está baseada na incidência da doença abaixo dos 50 anos, mas nas fortes evidências de que o rastreamento abaixo de 50 anos não tem sensibilidade, aumentando o risco de sobrediagnóstico e de maior número de intervenções, sobrecarregando todo o sistema de Saúde”, afirmou Gil na quinta-feira (27).

Em entrevista anterior à Agência Brasil, Gil enfatizou: “A informação científica que temos hoje não é da opinião de um especialista, é da literatura médica, avaliada com o nível de evidência 1, meta-análise e estudo randomizado, que é o maior nível de evidência que se tem. Grande parte dos trabalhos não conseguiu mostrar nenhum aumento de sobrevida na faixa dos 40 aos 50 anos. Só houve aumento de sobrevida na faixa de 50 a 69 anos.”

De acordo com ele, isso se explica pela maior densidade da mama de mulheres mais jovens, o que aumenta as chances de um resultado falso positivo, que precisará ser descartado por exames adicionais, ou até por cirurgias desnecessárias.

<<Cerca de 77 mil mulheres aguardam mamografia pelo SUS

Cobertura

Teste de mamografia realizado na Campanha Outubro Rosa: Sesc-DF. Foto: José Cruz/Agência Brasil – José Cruz/Agência Brasil

Mas tanto o Inca quanto as entidades médicas defendem o rastreamento organizado, apontado como um dos principais responsáveis pela queda nos casos de câncer em alguns países desenvolvidos.

No Brasil, a cobertura da mamografia ainda é um desafio. A última Pesquisa Nacional de Saúde, realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em 2019, mostrou que menos de 60% das mulheres de 50 a 69 anos tinham feito mamografia há menos de dois anos da data da entrevista.

Para Roberto Gil, esse é mais um argumento contra o aumento da faixa etária, porque a inclusão de mais pacientes pode dificultar o acesso das mulheres que já estão cobertas pelo protocolo: “Se eu estivesse fazendo um salto em altura, eu botei o meu sarrafo em 2 metros e não estou conseguindo pular. A minha próxima medida vai ser tentar melhorar e treinar muito para pular os 2 metros, ou elevar o sarrafo para 2,50?”

Mas as sociedades médicas temem que, se o protocolo do Inca for mantido como critério pelo programa de acreditação da ANS, os planos de saúde passem a negar exames de rotina em pacientes fora da faixa etária, ainda que eles estejam cobertos pelo rol obrigatório.

O parecer ressalta que o cenário do rastreamento é melhor na rede privada, onde “53% dos tumores são detectados pela mamografia, em pacientes assintomáticas, e 40,6% são diagnosticados no estágio I (menos agressivo)”, logo não há risco de prejuízo para as usuárias que já têm indicação, caso mais mulheres sejam incluídas.

A ANS informou que recebeu o documento no dia 26 de fevereiro. “Neste momento, a proposta do Manual de Certificação de Boas Práticas em Atenção Oncológica passa pela análise das mais de 60 mil contribuições recebidas durante a Consulta Pública 144, sem previsão de conclusão”, disse a ANS em nota.

A agência complementou que as análises vão embasar a proposta final de Certificação Oncológica, que será objeto de nova audiência pública.

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