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Saúde

Campanha “Novembro Laranja” alerta para o aumento de problemas auditivos

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Especialistas chamam atenção para o zumbido, outras intolerâncias sonoras e surdez

Uma das campanhas de saúde pública que ocorrem neste mês e que merece destaque especial trata da conscientização sobre o zumbido e é conhecida como “Novembro Laranja”. De acordo com o otorrinolaringologista André Apenburg, diretor médico da Otorrino Center, empresa que integra o Grupo H+Brasil, uma das maiores holdings de saúde do país na área de multiespecialidades, a impressão de que o zumbido atinge unicamente os idosos é equivocada, pois cerca de 90% dos casos têm como causa principal a perda auditiva, que pode ocorrer em qualquer idade.

Segundo ele, se a duração do zumbido nos ouvidos for superior a três semanas, é importante atentar se há outros fatores associados, como sensação de ouvido entupido, perda de audição e tontura, entre outros. “Os casos mais comuns de zumbidos e traumas acústicos atendidos são de jovens que utilizam muito o fone de ouvido com o som mais alto e por longos períodos de tempo em celulares e games, que gostam de baladas ou tocam em bandas, assim como artistas de todas as idades e pessoas que moram ou trabalham em regiões com alto índice de poluição sonora”, explica.

André Apenburg explica também que é frequente que, no período de festas com barulho intenso, ocorra a perda de audição unilateral, em apenas um dos ouvidos, o que depende da proximidade do ouvido da fonte sonora. “O zumbido, transtorno que atinge milhões de pessoas no mundo, acontece quando a pessoa ouve constantemente um som ou barulho incômodo, que pode vir na forma de chiados, apitos, cliques ou estalos, por exemplo”, afirma. Segundo o especialista, esses barulhos podem ser leves, sendo ouvidos somente durante o silêncio, ou mais intensos, a ponto de persistirem durante todo o dia.

A campanha também indica que é preciso observar reações como a sensação de pressão nos ouvidos, irritação com sons altos e dificuldade para escutar. Caso os sintomas permaneçam”, é necessário procurar o mais brevemente possível um otorrinolaringologista para realizar a avaliação do dano e também para investigar se há problemas associados como: desvios de coluna, alterações cardiovasculares, diabetes, disfunções da articulação da mandíbula e consumo excessivo de cafeína, álcool e tabaco, que podem causar e potencializar o incômodo auditivo.

Surdez a médio e longo prazo

Considerada como um dos mais sérios problemas auditivos, a surdez pode ser gerada por alguns distúrbios que afetam o ouvido interno, entre eles: degeneração própria do envelhecimento (presbiacusia), trauma acústico, infecções graves, traumas de crânio com fratura do osso temporal, Síndrome de Meniere e tumores; além de perdas decorrentes do ouvido médio e externo. Estudos da OMS de 2018 apontavam para 466 milhões de pessoas no mundo com problemas auditivos, sendo 34 milhões de crianças. Com base na evolução destes dados, estima-se que 900 milhões de pessoas possam ter surdez até 2050, quase o dobro da quantidade atual. Atualmente, no Brasil, cerca de 10 milhões de pessoas possuem algum tipo de deficiência auditiva e, entre os fatores que explicam o aumento de casos está o envelhecimento da população e a falta de prevenção, principalmente na infância, onde 60% dos casos poderiam ser prevenidos.

Otorrino Center – A Otorrino Center atua tradicionalmente com a Otorrinolaringologia infantil e adulta, Otologia e Otoneurologia, Rinologia, Laringologia, Estomatologia e Medicina do Sono. A clínica também é referência em tratamentos especializados para otites, perda auditiva, tontura, zumbido, timpanoplastia, sinusite, desvio de septo, nariz entupido, rinite, sangramento nasal, dor de garganta, engasgos, rouquidão, refluxo, apneia do sono, ronco em adultos, crianças e bebês, e tumores de cabeça e pescoço, por exemplo. Na Otorrino Center são oferecidas diversas modalidades cirúrgicas: ouvido, correção das orelhas de abano, implantação de tubo de ventilação, endoscópica nasal, plástica de nariz, amígdalas e adenóides, cabeça e pescoço, além de crânio-maxilo-facial.

Grupo H+Brasil – O Grupo H+ Brasil tem seis anos de existência e soma mais de 12 milhões de atendimentos em diferentes regiões do país. Somos 32 marcas, aproximadamente 100 unidades de atendimento, mais de 3000 colaboradores e 1500 médicos especialistas. Além da referência em Oftalmologia com o Grupo Opty, maior grupo da América Latina, o H+ Brasil tem focado suas ações em Ortopedia (Ortocity, Instituto Osmar de Oliveira e CRS), em Urologia (Urobrasil), e agora em Otorrinolaringologia (Otorrino Center), para reforçar o compromisso com a qualidade e a segurança no cuidado dos pacientes. Visite https://grupohmaisbrasil.com.br/

Assessoria de Imprensa: Lume Comunicação Integrada
Atendimento: Catharine Matos – (74) 9 9139-6043
Coordenação Executiva: SílvioCésar Tudela – (71) 99122-9222
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Saúde

Brasil chega a 16 mortes confirmadas de intoxicação por metanol

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© Agência SP/Divulgação

O Ministério da Saúde divulgou nesta quarta-feira (19) novo boletim sobre intoxicação por metanol após consumo de bebidas alcoólicas. O número de mortes subiu para 16 em todo o país. São agora 97 casos registrados, sendo 62 confirmados e 35 em investigação. No geral, 772 suspeitas foram descartadas.

São Paulo é o estado mais atingido, com 48 casos confirmados, sendo cinco em investigação. Nove óbitos são do estado. 511 notificações de intoxicação foram descartadas pelas autoridades paulistas.

As demais mortes são três no Paraná, três em Pernambuco e uma em Mato Grosso.

Há outros 10 óbitos sob análise, com cinco em São Paulo, quatro em Pernambuco e um em Minas Gerais. Mais de 50 notificações de mortes já foram descartadas.

Foram confirmadas intoxicações por metanol também em outros estados: seis no Paraná, cinco em Pernambuco, dois em Mato Grosso e um no Rio Grande do Sul.

Casos suspeitos são investigados em Pernambuco (12), no Piauí (5), no Mato Grosso (6), no Paraná (2), na Bahia (2),  em Minas Gerais (1) e no Tocantins (1).

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Saúde

Primeira unidade inteligente do SUS será no hospital da USP

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O primeiro Instituto Tecnológico de Emergência do país, o hospital inteligente do Sistema Único de Saúde (SUS), será construído no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HC-FMUSP). Segundo o Ministério da Saúde, a iniciativa poderá reduzir o tempo de espera na emergência em 25%, com atendimento passando de uma média de 120 minutos para 90 minutos.

O investimento para essa unidade, de R$ 1,7 bilhão, será garantido a partir de uma cooperação com o Banco do BRICS, que fará a avaliação final da documentação protocolada pelo ministério. A previsão é que a unidade entre em funcionamento em 2029.

Para a implantação do hospital, o governo federal assinou acordo de cooperação técnica (ACT) com o HC e a Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo, que cederá o terreno para a unidade. Esse era o último documento para a conclusão do pedido de financiamento junto ao banco.

A unidade faz parte da Rede Nacional de Hospitais e Serviços Inteligentes e Medicina de Alta Precisão do SUS, lançada pela pasta para modernizar a assistência hospitalar no país. A gestão da unidade e a operação serão de responsabilidade do HC, com custeio compartilhado entre o Ministério da Saúde e a secretaria de saúde do estado de São Paulo.

“Com o hospital inteligente, estamos trazendo para o Brasil aquilo que tem de mais inovador no uso da inteligência artificial, tecnologia de dispositivos médicos e da gestão integrada de dados para cuidar das pessoas e salvar vidas. Estamos tendo a chance de inovar a rede pública de saúde, e o melhor de tudo, 100% SUS. Além do primeiro hospital inteligente, também vamos expandir a rede para 13 estados com UTIs que contarão com a mesma tecnologia”, destacou Alexandre Padilha, em evento de apresentação do projeto, nesta quarta-feira (19)..

Acompanhe a cobertura completa da EBC na COP30 

Modernização

Além da redução do tempo de espera por atendimento no pronto-socorro, o ministério afirmou que a expectativa é que o hospital acelere o acesso a UTIs, reduza o tempo médio de internação e aumente o número de atendimentos. Isso porque a unidade será totalmente digital, com uso de inteligência artificial, telemedicina e conectividade integrada.

“O tempo em que pacientes clínicos ficam na UTI, por exemplo, passa de uma média de 48 horas para 24 horas, e o tempo de enfermaria passa de 48 horas para 36 horas. Com a integração dos sistemas será possível também reduzir custos operacionais em até 10%”, disse a pasta, em nota.

O hospital terá capacidade anual para atender 180 mil pacientes de emergência e terapia intensiva, 10 mil em neurologia e neurocirurgia e 60 mil consultas ambulatoriais de neurologia. Segundo o governo federal, a estrutura seguirá os padrões internacionais de sustentabilidade, com certificação verde e sistemas de acompanhamento de consumo energético, água e resíduos.

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Saúde

OMS: 840 milhões de mulheres no mundo foram alvo de violência

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© Joédson Alves/Agência Brasil

Quase uma em cada três mulheres – cerca de 840 milhões em todo o mundo – já sofreu algum episódio de violência doméstica ou sexual ao longo da vida. O dado, divulgado nesta quarta-feira (19) pela Organização Mundial da Saúde (OMS), praticamente não mudou desde o ano 2000.

Apenas nos últimos 12 meses, 316 milhões de mulheres – 11% delas com 15 anos ou mais – foram vítimas de violência física ou sexual praticada pelo parceiro. “O progresso na redução da violência por parceiro íntimo tem sido dolorosamente lento, com uma queda anual de apenas 0,2% nas últimas duas décadas”, destacou a OMS.

Pela primeira vez, o relatório inclui estimativas nacionais e regionais de violência sexual praticada por alguém que não seja o parceiro. É o caso de 263 milhões de mulheres com 15 anos ou mais. “Um número que, segundo especialistas, é significativamente subnotificado devido ao estigma e ao medo”, alertou a OMS.

“A violência contra mulheres é uma das injustiças mais antigas e disseminadas da humanidade e, ainda assim, uma das menos combatidas”, avaliou o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus.

“Nenhuma sociedade pode se considerar justa, segura ou saudável enquanto metade de sua população vive com medo”, completou, ao citar que acabar com a violência sexual contra mulheres não é apenas uma questão política, mas de dignidade, igualdade e direitos humanos.

“Por trás de cada estatística, há uma mulher ou menina cuja vida foi alterada para sempre. Empoderar mulheres e meninas não é opcional, é um pré-requisito para a paz, o desenvolvimento e a saúde. Um mundo mais seguro para as mulheres é um mundo melhor para todos”, concluiu Tedros.

Riscos

A OMS alerta que mulheres vítimas de violência enfrentam gestações indesejadas, maior risco de contrair infecções sexualmente transmissíveis e depressão. “Os serviços de saúde sexual e reprodutiva são um importante ponto de entrada para que as sobreviventes recebam o atendimento de alta qualidade de que precisam”.

O relatório destaca ainda que a violência contra mulheres começa cedo, e os riscos persistem ao longo da vida. Ao longo dos últimos 12 meses, 12,5 milhões de adolescentes com idade entre 15 e 19 anos (16% do total) sofreram violência física e/ou sexual praticada pelo parceiro.

“Embora a violência ocorra em todos os países, mulheres em países menos desenvolvidos, afetados por conflitos e vulneráveis ​​às mudanças climáticas são afetadas de forma desproporcional”, ressaltou a OMS.

A Oceania, por exemplo, com exceção da Austrália e da Nova Zelândia, registrou uma taxa de prevalência de 38% de violência praticada por parceiro ao longo do último ano – mais de três vezes a média global, de 11%.

Apelo à ação

Segundo o relatório, mais países coletam dados para fundamentar políticas públicas de combate à violência contra a mulher, mas ainda existem lacunas significativas – sobretudo em relação à violência sexual praticada por pessoas que não são parceiros íntimos, e a grupos marginalizados como mulheres indígenas, migrantes e com deficiência.

Para acelerar o progresso global e gerar mudanças significativas na vida de mulheres e meninas afetadas pela violência, o documento apela para ações governamentais decisivas e financiamento com o objetivo de:

  • Ampliar programas de prevenção baseados em evidências;
  • Fortalecer serviços de saúde, jurídicos e sociais centrados nas sobreviventes;
  • Investir em sistemas de dados para monitorar o progresso e alcançar grupos mais vulneráveis;
  • Garantir a aplicação de leis e políticas que empoderem mulheres e meninas.

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