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Canabidiol para tratamento de pets – conheça os efeitos e o panorama no Brasil
O uso medicinal do canabidiol, popularmente conhecido por CBD, está ganhando destaque como um grande aliado na saúde dos animais de estimação , ele pode ser utilizado como primeira escolha ou como um tratamento complementar em diversas patologias. Apesar de utilizada para fins medicinais desde 2737 a.C ainda encontramos preconceito e pouca informação contrapondo o interesse de pacientes que crescem em busca de mais conhecimento sobre o tratamento.
Foi assim que a médica veterinária Melanie Servidone encontrou a solução para seu tremor essencial, doença que atinge 6% da população e não tem cura. Ela comenta que tinha preconceito antes de se tornar paciente Canábica, mas a qualidade de vida que o CBD proporcionou fez com que a veterinária se aprofundasse mais no tema para ajudar também aos pets, proporcionando mais possibilidades aos nossos amigos peludos.
Os benefícios dos tratamentos a base do óleo de cannabis incluem o alívio de dores desde causadas pela osteoartrite, por câncer, até dores crônicas causadas por lesões nos nervos sensitivos do Sistema Nervoso Central (neuropática), controle de convulsões, sequelas de cinomose, processos inflamatórios, doenças alérgicas imunomediadas, dermatite atópica, doenças cardiovasculares e respiratórias. Em casos de animais que estão em tratamento contra câncer ou outras doenças debilitantes. O CBD é um importante aliado pois aumenta o apetite, combate náuseas e o desconforto. Já em cães idosos, além da função reguladora da fome, ajuda na função cerebral e cognitiva , muito importante quando o tratamento envolve demência sênil em cães e gatos . O CBD também é usado para tratar animais ansiosos, medrosos e com distúrbios do sono. Encontrado em diferentes apresentações: sendo o óleo o formato mais comum ( pode ser usado via oral ou via nasal ), em forma de pomada para uso tópico e até mesmo em biscoitos para os pets, populares nos Estados Unidos.
O preconceito sobre o uso medicinal do CBD
Mesmo diante de inúmeros benefícios, ainda existem tabus comuns em torno do uso da Cannabis Sativa para animais. A médica veterinária Melanie Servidone explica que esse medo ocorre porque quando se fala na maconha como droga de abuso, ela tem como principal constituinte o THC (Tetra – hidrocabinol), que é responsável pelo efeito psicotomimético, ou seja, desencadeia efeitos semelhantes a um estado de psicose. Já o cannabidiol (CBD) ficou conhecido por suas propriedades terapêuticas com pouco efeitos colaterais e está presente em grandes porcentagens na maioria dos compostos medicinais feitos à base de cannabis , além de ser o composto mais popular. A verdade é que no composto medicinal ambos têm papel igualmente importante, explica a veterinária:
”Quando falamos do uso medicinal da Cannabis Sativa , o CBD e o THC juntos têm uma eficiência até 10x maior do que usados separados, o que é chamado de “efeito comitiva”. Existem diferentes proporções e concentrações desses canabinóides usados na medicina e por isso é tão importante o veterinário ser um especialista para indicar o tipo de composto mais adequado para cada etapa do tratamento do paciente “.
O canabidiol é legal no Brasil?
O Projeto de Lei 399/15 é um dos projetos com tramitação mais avançada, prevê produção nacional, associação, pesquisa, uso veterinário, industrial, farmácia de manipulação, trazendo alguma segurança jurídica para quem vai trabalhar com Cannabis. Mesmo com a legislação em tramitação a tendência é de popularização do composto na rede pública de saúde. Em Fevereiro deste ano o governador de São Paulo, Tarcísio Freitas, sancionou uma lei que prevê a inclusão de produtos à base de Cannabis pelo SUS . Quanto à prática na medicina veterinária, os profissionais atuam se valendo do artigo 6, inciso. I do código de ética profissional – “O médico veterinário deve aprimorar continuamente seus conhecimentos e usar o melhor do progresso científico em benefício dos animais e do homem”.
Existe alguma evidência científica sobre os benefícios do CDB?
A Universidade Estadual de São Paulo tem a maior produção científica do mundo em Cannabidiol. O número de estudos em cães e gatos é menor do que em humanos, mas são encontrados resultados muito similares entre os dois. Já a Universidade Federal de Santa Catarina iniciou este ano o cultivo de cannabis para a aplicação exclusivamente na medicina veterinária. Segundo a veterinária Melanie Servidone, os resultados das inúmeras pesquisas corroboram com os resultados vistos na clínica. E salienta que cada caso é único pois existe um histórico clínico a se avaliar. Bem como a terapêutica de cada patologia que exige dosagens, porcentagens e combinações diferentes dos compostos canabinóides. A medicina não é uma ciência exata por isso é imprescindível que o veterinário faça o acompanhamento do seu animal. Existem tempos de adaptação e ajustes de doses inerentes ao organismo de cada um.
Tratei um cachorrinho de apenas dois anos que chegou a usar quatro medicamentos diferentes para controlar as crises convulsivas que aconteciam cerca dezesseis vezes por dia. Após três meses de uso, ele passou a ter apenas duas crises por semana. Voltou a brincar e pular como um cãozinho saudável – conta a veterinária Melanie Servidone sobre um caso em seus atendimentos.
Atualmente, Melanie cursa o segundo semestre da especialização em medicina canabinóide veterinária pela ANCLIVEPA de São Paulo. Ela destaca a importância do tutor buscar um profissional especializado que não seja um mero prescritor, mas um participante ativo durante o tratamento do animal.
Sobre a médica veterinária Melanie Servidone
O amor pelos animais sempre esteve presente na vida da médica veterinária Melanie Servidone. Com o lema de cuidar da saúde e não “apenas tratar a doença” foi o que definiu a escolha da sua pós graduação em acupuntura e medicina integrativa. Formada em veterinária em 2013, participou como integrante da área de Reprodução de Cervídeos do Núcleo de Pesquisa e Conservação de Cervídeos, na Unesp Jaboticabal, durante o ano de 2014. Estudou fisiologia da dor na Universidade Estadual da Califórnia ( Chico State ) até 2016. Especialização em pós-graduação em Acupuntura de 2017 a 2019 pelo Instituto Bioethicus e atualmente cursa o segundo semestre em medicina canabinóide veterinária pela ANCLIVEPA de São Paulo. Atua como veterinária integrativa, utilizando acupuntura, ozonioterapia, laserpuntura e é prescritora de cannabidiol medicinal e presta consultoria a clientes e outros veterinários. Atende na cidade de Campinas e Jaguariúna-SP em domicílio e em clínicas parceiras. Para quem está longe e tem interesse em tratar seu pet com CBD, ainda é possível passar pela consultoria e receber tratamento e acompanhamento on-line.
Instagram : dra.melaniemarquesvet / site: www.meupetsemdor.com
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Cirurgia oncológica veterinária: técnica, sensibilidade e novas perspectivas para pets com câncer
No mundo da medicina veterinária, cada vez mais os tutores têm diante de si uma alternativa concreta e decisiva: a cirurgia oncológica aplicada aos companheiros de quatro patas. Quando o diagnóstico de tumor surge, a intervenção cirúrgica já não é somente uma opção extremo-último-recurso: torna-se parte essencial da estratégia para recuperar conforto, qualidade de vida e, muitas vezes, ampliar a expectativa de vida de cães e gatos.
E neste campo, a atuação de especialistas como a Dra.Kimberly Ramos, cirurgiã veterinária e oncologista clínica de pequenos animais em São Paulo, se torna particularmente relevante.
Os tumores em animais domésticos — cães e gatos principalmente — representam um desafio significativo. Felizmente, a veterinária oncológica evoluiu de maneira significativa nos últimos anos, oferecendo exames diagnósticos mais precisos, técnicas menos invasivas e abordagens integradas de tratamento.
Esses avanços permitem que o procedimento cirúrgico, quando indicado, proporcione mais conforto e maior longevidade aos pets, impactando também a qualidade de vida dos tutores. Dentre as opções terapêuticas, podemos contar com melhores exames de imagem, biópsias e marcadores prognósticos; reconhecimento mais frequente de que a intervenção precoce faz diferença e maior integração entre cirurgia, quimioterapia, radioterapia e cuidados de suporte.
Essas evoluções significam que, quando bem empregadas, as técnicas devolvem aos pets não apenas mais tempo, mas mais vida — ou seja, tempo vivido com conforto, mobilidade, apetite, alegria.
Segundo a Dra. Kimberly, que atua no E+ Especialidades Veterinárias e acumula experiência no Veros Hospital Veterinário, a decisão de operar deve sempre estar associada a uma avaliação criteriosa:
“O acompanhamento especializado faz toda a diferença no sucesso do tratamento. Não basta apenas o diagnóstico clínico; é fundamental o olhar de um oncologista veterinário para definir o melhor caminho para o paciente.”
A cirurgia oncológica não se limita à remoção do tumor. Ela tem também papel fundamental no estadiamento do câncer, permitindo ao médico veterinário determinar a extensão da doença e planejar tratamentos complementares, como quimioterapia ou radioterapia.
De acordo com a Dra. Kimberly, os avanços na medicina veterinária têm permitido o uso de técnicas mais precisas e menos invasivas, que reduzem o desconforto no pós-operatório e aceleram a recuperação. “Ver um paciente evoluindo, com mais conforto e expectativa de vida, é o que move minha trajetória todos os dias”, afirma.
A especialista lembra ainda que, embora existam semelhanças entre a oncologia humana e a veterinária, cada espécie exige uma abordagem própria. “A pesquisa sobre novos marcadores prognósticos e modalidades de tratamento está em constante evolução. Isso melhora nossa capacidade de prever resultados e aprimorar a qualidade de vida dos nossos pacientes”, explica.
O “antes, durante e depois”
O procedimento cirúrgico oncológico começa bem antes da sala de operação. É necessário:
exame clínico completo, incluindo ficha de histórico, sinais clínicos, mobilidade, peso, nutrição.
exames de imagem: ultrassom, tomografia, raio-X, em alguns casos ressonância —para avaliar “até onde vai” o tumor.
biópsia ou punção/aspiração para identificação da célula cancerosa, grau de agressividade, possíveis mutações ou marcadores prognósticos.
Os avanços recentes apontam para a utilização de novos marcadores e modalidades de tratamento para prever resultados e melhorar a qualidade de vida.
Quando a cirurgia é considerada a melhor opção — seja remoção total ou parcial do tumor — ela desempenha múltiplos papéis:
terapêutico: extirpar o tumor ou parte dele, com margens de segurança para reduzir recidiva.
prognóstico/estadiamento: permite avaliar os linfonodos, ver se houve invasão de tecidos adjacentes, fornecer informações para a continuidade do tratamento (quimioterapia/radioterapia).
reconstitutivo/funcional: em muitos casos, a cirurgia não é somente retirada de massa tumoral, mas também reconstrução de tecidos, melhora da mobilidade, restauração da funcionalidade do órgão ou membro afetado.
Para isso, a especialização cirúrgica em oncologia veterinária (como a da Dra. Kimberly) promove técnicas mais precisas, menos invasivas, com menor tempo de internação, menor dor pós-operatória, menor tempo de recuperação.
Para os tutores, o diagnóstico de tumor num pet muitas vezes gera apreensão, dúvidas e sentimentos de impotência: “Será que posso fazer algo?”, “Quanto tempo ele vai ter?”, “Como vai ser a vida depois?”. Em meio a isso, a opção pela cirurgia oncológica oferece esperança concreta. Animais que passam por cirurgias bem conduzidas têm excelente chance de:
voltar a brincar, comer bem, caminhar com conforto;
conviver mais tempo com a família, sem dor ou limitações severas;
ter uma recuperação compatível com qualidade, e não apenas quantidade de vida.
Do lado do médico veterinário especializado, ver essa recuperação — como salienta Dra. Kimberly — é motivador e reforça a importância da especialização e da equipe multidisciplinar.
Mais do que um ato médico, a cirurgia oncológica representa uma fonte real de esperança. Muitos animais que passam por intervenções bem-sucedidas conseguem retomar suas atividades com energia e alegria, convivendo por muitos anos ao lado de suas famílias.
O trabalho de profissionais como a Dra. Kimberly Ramos reforça o quanto a especialização, a técnica e a sensibilidade caminham juntas para transformar a vida dos pets — e também a de seus tutores.
Porque, quando chega a hora de dar mais qualidade de vida aos nossos companheiros, a medicina veterinária moderna oferece não apenas tratamento, mas também recomeço.
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Brasil se consolida como potência mundial no setor pet e impulsiona avanços na medicina veterinária
O setor pet no Brasil está em plena expansão. O país já ocupa o terceiro lugar no ranking mundial de populações de animais de estimação, ficando atrás apenas da China e dos Estados Unidos. De acordo com projeções de mercado, o segmento pet brasileiro deve movimentar cerca de R$ 78 bilhões em 2025, consolidando o Brasil como o terceiro maior mercado pet do mundo.
Esse crescimento reflete não apenas o aumento no número de pets, mas também a transformação do modo como os tutores enxergam seus animais — hoje considerados membros da família. Esse novo olhar impulsiona investimentos em alimentação, tecnologia, bem-estar e, principalmente, saúde veterinária especializada.
Nos últimos anos, a medicina veterinária no Brasil tem acompanhado um processo de sofisticação e especialização sem precedentes. A variedade de profissionais dedicados a enfermidades específicas ou a terapias integrativas já é expressiva e continua crescendo de forma acelerada.
Especialidades como dermatologia, odontologia veterinária, oncologia, anestesiologia e medicina intensiva para pequenos animais estão em evidência e exigem uma formação contínua e aprofundada, similar à dos médicos que atuam na saúde humana. Essa evolução reflete o compromisso da classe veterinária com diagnósticos mais precisos, tratamentos avançados e melhores resultados clínicos.
A voz da especialista
A dra. Kimberly Ramos , cirurgiã veterinária especializada em oncologia clínica, é um exemplo desse novo perfil de profissional. Ela possui Pós-Graduação em Oncologia Clínica pelo Qualittas, aperfeiçoamento em Oncologia em Cães e Gatos pela FUNEP da UNESP de Jaboticabal e Curso Intensivo de Eletroquimioterapia pela Oncovet. Atualmente, atua como oncologista clínica no Hospital Veterinário Veros , E+ Especialidades e em clínicas e hospitais da Grande São Paulo.
Segundo a dra. Kimberly, o papel do veterinário ultrapassa os cuidados clínicos tradicionais.
“A medicina veterinária vai além dos cuidados clínicos. Hoje ela assume um papel essencial na articulação entre saúde humana, animal e ambiental, dentro do conceito de saúde única. O objetivo do profissional de veterinária é o mesmo — cuidar da saúde e promover uma melhor qualidade de vida aos animais”, explica.
Entre as áreas que mais têm evoluído está a oncologia veterinária, que vem adotando uma abordagem cada vez mais humanizada e personalizada. Hoje, o tratamento de cães e gatos com câncer envolve não apenas o controle da doença, mas também o bem-estar emocional e físico do animal, respeitando seus limites e garantindo conforto em todas as fases da terapia. Procedimentos como a quimioterapia, eletroquimioterapia, cirurgia, o uso de analgésicos modernos.
Dra. Kimberly destaca que protocolos personalizados de acordo com a idade e a condição clínica de cada animal contribuem significativamente para proporcionar aos pets uma melhor qualidade de vida e mais tempo ao lado de suas famílias. Essas abordagens permitem que, mesmo diante de diagnósticos complexos, os animais possam aproveitar uma vida mais confortável e prolongada, promovendo bem-estar e felicidade tanto para os pets quanto para seus tutores.
Com a valorização crescente dos pets e o avanço tecnológico em diagnósticos e tratamentos, o mercado veterinário brasileiro se consolida como um dos mais promissores do mundo. Hospitais veterinários de alta complexidade, centros de reabilitação, clínicas integrativas e startups de biotecnologia aplicada à saúde animal são exemplos de como o setor se moderniza e gera novas oportunidades profissionais.
O futuro da medicina veterinária no Brasil, portanto, é de expansão e especialização contínua — uma resposta direta ao amor e ao cuidado que milhões de tutores dedicam aos seus animais de estimação.
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Mesmo após outubro, a prevenção do câncer de mama em cadelas e gatas deve continuar — alerta a Dra. Kimberly Ramos
Embora o mês de outubro, marcado pela campanha “Outubro Rosa”, esteja chegando ao fim, a conscientização sobre o câncer de mama não deve parar. A doença, amplamente conhecida entre humanos, também acomete as fêmeas de cães e gatos — e, em muitos casos, de forma silenciosa e agressiva.
A cirurgiã veterinária Dra. Kimberly Ramos, especializada em oncologia clínica e membro da ABROVET — Associação Brasileira de Oncologia Veterinária, reforça que a prevenção e o diagnóstico precoce são as maiores armas contra o avanço da doença. “O câncer de mama em animais de companhia pode ser evitado em grande parte dos casos. O desafio é conscientizar os tutores de que a prevenção precisa acontecer antes que qualquer sintoma apareça”, afirma.
Um problema mais comum do que se imagina
Segundo dados divulgados pelo Conselho Regional de Medicina Veterinária do Estado de São Paulo (CRMV-SP), o câncer de mama é um dos tumores mais frequentes em cadelas, representando até 70% dos casos de neoplasias em fêmeas não castradas. Nas gatas, a incidência é menor, mas a agressividade dos tumores costuma ser maior — cerca de 80% são malignos.
A origem do problema está intimamente ligada à ação dos hormônios reprodutivos, como estrogênio e progesterona. Animais que não foram castrados ou que receberam anticoncepcionais hormonais estão sob risco aumentado de desenvolver o câncer.
“Os hormônios femininos têm efeito direto sobre as glândulas mamárias. A castração precoce, considerando a individualidade de cada paciente, reduz drasticamente o desenvolvimento do tumor”, explica a Dra. Kimberly, que atua há muitos anos em cirurgia oncológica e prevenção de tumores mamários em pequenos animais.
Os principais fatores de risco de desenvolvimento da doença são ausência de castração ou castração tardia; uso de anticoncepcionais hormonais; idade avançada; obesidade e sedentarismo; histórico reprodutivo sem acompanhamento veterinário.
Ainda segundo a Dra. Kimberly, a ideia de que “deixar a fêmea ter uma cria evita o câncer” é um mito. “Ter filhotes não protege contra o câncer de mama. A única medida realmente eficaz é a castração feita no momento certo”, reforça.
O primeiro passo, segundo a Dra. Kimberly Ramos, é incorporar o exame de palpação mamária na rotina de cuidados com o animal. “Os tutores podem observar a presença de nódulos, secreções ou feridas nas mamas durante o banho, escovação ou na hora de um carinho. Qualquer alteração deve ser avaliada por um veterinário imediatamente”, orienta.
Consultas periódicas com o veterinário, incluindo check-ups anuais e exames de imagem são altamente recomendadas, pois, quando detectado no início, o câncer de mama tem altas chances de cura. “Em muitos casos, a cirurgia é suficiente para o controle da doença. Mas o diagnóstico precoce é determinante”, destaca a Dra. Kimberly.
Nos casos em que o tumor já está formado, a cirurgia oncológica (mastectomia) é o tratamento mais indicado, podendo ser associada à quimioterapia ou radioterapia conforme o estágio da doença.
A Dra. Kimberly Ramos, com sua formação sólida em oncologia e experiência clínica, reforça que cada caso deve ser avaliado individualmente, levando em conta o tamanho, a localização e o tipo de tumor. “O acompanhamento por um veterinário com experiência em oncologia é fundamental para definir o melhor protocolo de tratamento e aumentar a sobrevida com qualidade de vida”, explica.
Uma campanha que deve durar o ano inteiro
Apesar de o Outubro Rosa Pet ter se tornado símbolo de conscientização, a médica alerta que a prevenção não tem data para terminar. “O câncer de mama não espera outubro para aparecer. Nossa responsabilidade é manter o tema vivo o ano todo — informando, examinando e cuidando”, conclui.
Mesmo após o fim do mês de outubro, a mensagem permanece clara: prevenir é salvar vidas.
A conscientização sobre o câncer de mama em cadelas e gatas deve ser constante, e o trabalho de profissionais como a Dra. Kimberly Ramos é essencial para transformar o conhecimento em ação e garantir mais saúde e longevidade aos animais de companhia.



