Cultura
Cantos Brasileiros: Origens – Um espetáculo inesquecível no CEU Tiquatira

Tenor Jean William será acompanhado pela Camerata Filarmônica Voccalia e Coralusp Sestina, apresentando um repertório que celebra as raízes do Brasil
O aclamado tenor Jean William estará em São Paulo para o projeto “Cantos Brasileiros: Origens”, onde apresentará um repertório de músicas brasileiras que remetem às origens do Brasil. Acompanhado pela Camerata Filarmônica Voccalia e pelo Coralusp Sestina, Jean William trará ao palco do CEU Tiquatira, no dia 27 de junho, às 20h, uma fusão de ritmos e linguagens musicais africanas, indígenas e europeias, através de obras de mestres como Heitor Villa-Lobos, Claudio Santoro e Antonio Carlos Jobim. A entrada é gratuita.
O espetáculo, sucesso de público e crítica, estreou em Belo Horizonte em junho e passou por diversas cidades, incluindo Uberaba, São Paulo no Teatro Sérgio Cardoso, e Vitória. Agora, “Cantos Brasileiros: Origens” chega ao CEU Tiquatira. O projeto é realizado pela Ampliart Difusão Cultural e patrocinado pela Usina Santo Ângelo, Univar Solutions, Native Produtos da Natureza, Usina Uberaba e Usina Santo Antônio, através da Lei Federal de Incentivo à Cultura.
“Cantos Brasileiros: Origens” coloca a música erudita brasileira ao lado de grandes clássicos da MPB, com arranjos especiais para um cantor lírico acompanhado por coro e conjuntos instrumentais. A riqueza do diálogo entre as tradições musicais europeias, africanas e latino-americanas será explorada por meio de concertos gratuitos em várias cidades do Brasil, incluindo apresentações para alunos e professores de escolas públicas. No repertório, destacam-se peças como “Bachianas Brasileiras Nº 5” (Heitor Villa-Lobos), “Se todos fossem iguais a você” (Antonio Carlos Jobim), “Maracanandé” (Canto Tupi) e excertos da “Missa Criola” (Ariel Ramirez).
O projeto visa democratizar a música erudita e estreitar a distância entre as vertentes musicais popular e erudita, oferecendo concertos gratuitos que incentivam o acesso à cultura. Jean William destaca: “Serão realizados cinco concertos gratuitos para incentivar e ampliar o acesso da população à cultura. Pretendemos democratizar a música erudita apresentando vários gêneros e períodos musicais através de arranjos que vão desde a delicadeza da voz e piano, até a formação maior com orquestra e coral.”
Sobre Jean William – Tenor e Diretor Artístico
Jean William nasceu em Sertãozinho, cresceu em Barrinha e foi criado pelos avós. Começou a cantar no coral da igreja aos 8 anos. Formado em música pela ECA-USP, estudou em Milão com Luciana Serra e foi homenageado no Ridotto del Ópera. Apresentou-se em teatros no Brasil e em mais de 11 países, ganhando visibilidade nacional e internacional. Em 2013, cantou na primeira visita do Papa Francisco ao Brasil e, em 2018, foi recebido na ópera de Montecarlo a convite do Príncipe Alberto II. Jean possui um álbum intitulado “Dois Atos” e já se apresentou ao lado de artistas renomados como Laura Pausini, Sandy, Fafá de Belém e Mônica Salmaso. Foi homenageado em Barrinha com a construção de um teatro que leva seu nome e recebeu o prêmio “Talent at Work” da Fundação Pirelli para as artes.
Sobre José Antonio Almeida – Diretor Musical e Arranjador
José Antonio Almeida é arranjador, regente e compositor, com formação musical pela Escola de Música de Brasília. Trabalhou com artistas como Rosa Passos, Guilherme Arantes e Fábio Jr. Já fez arranjos para orquestra de artistas como Maria Bethânia, Djavan e Caetano Veloso. Compôs a cantata “Quero o meu futuro” e venceu o Grammy Latino em 2012. José também foi vencedor do prêmio LABREF 2014 no Los Angeles Brazilian Festival pela trilha do filme “A Grande Vitória”.
Sobre Marcia Hentschel – Regente
Marcia Hentschel é pianista e regente, formada pela Faculdade de Música de Santos. Estudou regência com maestros renomados e participou de diversos festivais internacionais. Desde 1984, integra o quadro de regentes do CORALUSP, onde é atualmente Diretora.
Ficha Técnica:
Tenor e Diretor Artístico: Jean William
Diretor Musical e Arranjador: José Antonio Almeida
Regente Coral: Marcia Hentschel
Assistente de Direção Musical: Munir Sabag
Produtora Executiva: Sandra Cristina Mimoto Torres
Serviço:
Projeto Cantos Brasileiros: Origens – ENTRADA GRATUITA
CEU Tiquatira – Av. Condessa Elizabeth de Robiano, 5280 – Vila Moreira, São Paulo – SP
Telefone: (11) 2075-7500
27/06/2024 – 20h
https://cantosbrasileiros.com.br/
Livro “O Resumo da Ópera – Como Jean William cresceu e venceu pela música”
Autor: Elcio Padovez | Editora: Letramento | 176 páginas
R$ 59,90
À venda em: https://bit.ly/jeanwilliam
CD Jean William – Dois Atos
R$ 59,90
À venda em: https://bit.ly/doisatos
Cultura
Lançamento do livro Para Todas as Mulheres do Mundo reúne protagonistas femininas e celebra o sucesso em São Paulo

Na noite de ontem, quinta-feira, 09 de maio, São Paulo foi palco de uma celebração marcante com o lançamento oficial do livro Para Todas as Mulheres do Mundo. O evento, realizado na Livraria Leitura do Shopping Market Place, reuniu coautoras, convidados e admiradores para homenagear a força, coragem e o protagonismo feminino.
Com coordenação editorial de Valéria Bolsonaro, atual Secretária da Mulher, e publicação da Literare Books, a obra coletiva reúne histórias inspiradoras de mulheres que vêm transformando suas realidades com talento e determinação.
“Acreditar nas mulheres é transformar o presente e construir um futuro mais justo para todos” — destacou Valéria Bolsonaro, reafirmando o propósito do livro em dar visibilidade às vozes femininas que fazem a diferença no Brasil e no mundo.
Entre as coautoras, a empresária e escritora Sophia Martins celebrou a emoção de fazer parte da obra:
“Fazer parte de Para Todas as Mulheres do Mundo é mais do que uma conquista profissional — é uma celebração da força coletiva que move tantas mulheres ao redor do mundo. É uma honra contribuir com uma obra que inspira, acolhe e transforma.”
Ela acrescentou:
“Mais do que um livro, é um chamado global para que mulheres se reconheçam como protagonistas da própria jornada. Tenho muito orgulho de fazer parte desse movimento de transformação.”
O lançamento foi um sucesso, marcado por momentos de emoção, trocas enriquecedoras e conexões autênticas entre mulheres que constroem, juntas, um novo capítulo de representatividade e força no Brasil.
Cultura
Projeto Sr. Souls estreia espetáculo contra o capacitismo e denuncia invisibilidade de artistas PCDs na cultura

Show gratuito no Sesc Centro de Goiânia marca lançamento oficial do projeto que une música autoral e ativismo por inclusão
Segundo dados do IBGE, mais de 18,6 milhões de pessoas vivem com algum tipo de deficiência no Brasil, representando 8,9% da população. No entanto, a representatividade cultural ainda é extremamente baixa, principalmente em produções artísticas de grande visibilidade. Em iniciativas públicas de cultura, apenas 1% dos projetos contemplam protagonismo de artistas PCDs.
Dentro de uma proposta que busca impactar esse cenário, entra em cena o projeto Sr. Souls, que tem seu lançamento oficial programado para 14 de maio, no Teatro do Sesc Centro, em Goiânia. Com entrada gratuita, o show apresenta composições autorais que transitam entre MPB, rock, blues e country, em uma estética definida pelos integrantes como MPB experimental.
Idealizado por Silvio Soũls, o Sr. Souls é composto por três músicos com deficiência — Silvio Soũls (teclado, voz e violão), Pedro Fleury (baixo) e W. Micena (bateria) — além do guitarrista convidado Marcos Paulo. O projeto busca romper estereótipos e desafiar estruturas culturais tradicionais, promovendo o protagonismo de artistas PCDs (Pessoas com Deficiência) nos palcos e produções artísticas.
Cada integrante do Sr. Souls traz em sua trajetória pessoal a vivência com diferentes deficiências:
Silvio Soũls convive com as sequelas da poliomielite e a síndrome pós-pólio, que afetam sua mobilidade e resistência física.
W. Micena também é sobrevivente da poliomielite, enfrentando desafios motores decorrentes da doença.
Pedro Fleury é autista, trazendo para o grupo uma perspectiva neurodivergente que enriquece a diversidade e a sensibilidade artística do projeto.
“Combatemos principalmente o capacitismo cultural, que exclui pessoas com deficiência dos grandes palcos e dos espaços de protagonismo na música. Nosso objetivo é mostrar que o talento e a competência não têm limitações físicas”, afirma Silvio Soũls.
O concerto apresentará músicas do álbum Poemas em Canções, com letras que abordam o amor, a luta social, a espiritualidade e a experiência de viver com deficiência em uma sociedade ainda excludente. Entre os destaques do repertório estão “Amor Feudal”, “Deusa da Encruzilhada”, “Carta aos Mistérios” e “Somos Todos Brasil”.
O lançamento conta com apoio de lei de incentivo à cultura e integra uma nova fase do movimento iniciado pelo Sr. Souls: levar para o palco não apenas música de qualidade, mas também uma mensagem urgente de transformação social.
“Subir ao palco é celebrar a vida. Somos músicos, somos artistas, somos seres humanos capazes de tocar corações e provocar transformações. A música é nossa voz contra o silêncio imposto pela exclusão”, reforça Silvio.
O projeto conta com recursos do edital de Política Nacional Aldir Blanc de Fomento à Música – PNAB, do Estado de Goiás.
SERVIÇO
Evento: Lançamento Oficial do Projeto Sr. Souls
Data: 14 de maio de 2025
Horário: 20h
Local: Teatro do Sesc Centro – Rua 15, nº 239, Setor Central, Goiânia (GO)
Entrada: Gratuita / Retirada na plataforma Sympla
Classificação indicativa: Livre
Realização: Sr. Souls – Edital de Política Nacional Aldir Blanc de Fomento à Música – PNAB, do Estado de Goiás.
Instagram: @bandasrsouls
Cultura
Kung Fu na infância: como a arte marcial milenar fortalece corpo, mente e caráter das crianças

Praticado por milhões no mundo, o Kung Fu vem conquistando pais e educadores por seu impacto direto no desenvolvimento emocional, motor e cognitivo de crianças. Em Goiânia, o professor Hygor Johnson explica por que essa arte vai muito além da luta.
Disciplina, equilíbrio emocional, foco e respeito. Esses são alguns dos valores que crianças a partir dos 4 anos de idade começam a desenvolver com o Kung Fu, arte marcial chinesa que está ganhando força como instrumento pedagógico em escolas, projetos sociais e academias. Em Goiânia, o professor Hygor Johnson acompanha de perto essa transformação e garante: “Não é sobre brigar. É sobre se conhecer e se controlar”.
Vivemos em um tempo de estímulos excessivos, telas onipresentes, sedentarismo precoce e diagnósticos crescentes de ansiedade e déficit de atenção em crianças. Nesse cenário, muitos pais têm buscado alternativas que unam atividade física, desenvolvimento emocional e formação de valores. O Kung Fu aparece como uma das práticas mais completas nesse sentido.
“Quando a criança começa o Kung Fu, ela entra em contato com uma filosofia de vida baseada no equilíbrio e na disciplina”, explica Hygor Johnson, professor e praticante há mais de uma década. “Ela aprende que cada movimento tem um propósito, que o silêncio tem valor, e que o respeito é inegociável.”
BENEFÍCIOS COMPROVADOS
Estudos conduzidos por universidades americanas e europeias mostram que a prática regular de artes marciais na infância:
- Reduz sintomas de hiperatividade em até 30%;
- Melhora a coordenação motora fina e ampla;
- Aumenta a capacidade de concentração em tarefas escolares;
- Diminui episódios de agressividade e melhora a convivência social.
Para Hygor, que já formou dezenas de pequenos alunos em Goiânia, o mais impressionante é ver a transformação comportamental. “Tinha um aluno de 7 anos que sofria bullying na escola e evitava qualquer atividade em grupo. Hoje, ele lidera os alongamentos da turma, tem amigos e participa das apresentações com orgulho.”
APRENDIZADO ALÉM DO TATAME
Um dos diferenciais do Kung Fu em relação a outras modalidades esportivas é o seu enraizamento cultural e filosófico. A criança aprende sobre a história da China, os princípios do Tao, o valor da paciência e do esforço contínuo. “É uma formação para a vida, não só para o corpo”, afirma o professor.
Além disso, o sistema de graduações — por meio das trocas de faixas — ajuda as crianças a construírem metas reais e a reconhecerem o próprio esforço. “Cada nova faixa representa um degrau emocional. A criança aprende que tudo exige prática, humildade e constância.”
INCLUSÃO E DIVERSIDADE
O Kung Fu também é uma prática inclusiva. Pode ser adaptado a crianças com limitações motoras leves, dificuldades emocionais e até mesmo autismo leve. “A gente personaliza o ensino para cada aluno. Já tive crianças com ansiedade severa que encontraram no Kung Fu um espaço seguro para extravasar e construir confiança”, relata Hygor.
UMA ESCOLHA CONSCIENTE
Para os pais que pensam em matricular os filhos, Hygor sugere uma aula experimental e diálogo constante com o instrutor. “Não é só deixar e buscar. É participar do processo, acompanhar os avanços e reforçar em casa os mesmos valores trabalhados nas aulas.”
Ele também alerta que o sucesso da prática está na frequência e na continuidade. “Kung Fu não é fórmula mágica. Mas, com paciência e presença, ele muda tudo — da postura ao coração.”