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Cultura

Cantos Brasileiros: Origens – Um espetáculo inesquecível no CEU Tiquatira

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Tenor Jean William Chega A Vitoria Com Espetaculo Cantos Brasileiros Origens 1938129
Crédito: Rodrigo Casamassa

Tenor Jean William será acompanhado pela Camerata Filarmônica Voccalia e Coralusp Sestina, apresentando um repertório que celebra as raízes do Brasil

O aclamado tenor Jean William estará em São Paulo para o projeto “Cantos Brasileiros: Origens”, onde apresentará um repertório de músicas brasileiras que remetem às origens do Brasil. Acompanhado pela Camerata Filarmônica Voccalia e pelo Coralusp Sestina, Jean William trará ao palco do CEU Tiquatira, no dia 27 de junho, às 20h, uma fusão de ritmos e linguagens musicais africanas, indígenas e europeias, através de obras de mestres como Heitor Villa-Lobos, Claudio Santoro e Antonio Carlos Jobim. A entrada é gratuita.

O espetáculo, sucesso de público e crítica, estreou em Belo Horizonte em junho e passou por diversas cidades, incluindo Uberaba, São Paulo no Teatro Sérgio Cardoso, e Vitória. Agora, “Cantos Brasileiros: Origens” chega ao CEU Tiquatira. O projeto é realizado pela Ampliart Difusão Cultural e patrocinado pela Usina Santo Ângelo, Univar Solutions, Native Produtos da Natureza, Usina Uberaba e Usina Santo Antônio, através da Lei Federal de Incentivo à Cultura.

“Cantos Brasileiros: Origens” coloca a música erudita brasileira ao lado de grandes clássicos da MPB, com arranjos especiais para um cantor lírico acompanhado por coro e conjuntos instrumentais. A riqueza do diálogo entre as tradições musicais europeias, africanas e latino-americanas será explorada por meio de concertos gratuitos em várias cidades do Brasil, incluindo apresentações para alunos e professores de escolas públicas. No repertório, destacam-se peças como “Bachianas Brasileiras Nº 5” (Heitor Villa-Lobos), “Se todos fossem iguais a você” (Antonio Carlos Jobim), “Maracanandé” (Canto Tupi) e excertos da “Missa Criola” (Ariel Ramirez).

O projeto visa democratizar a música erudita e estreitar a distância entre as vertentes musicais popular e erudita, oferecendo concertos gratuitos que incentivam o acesso à cultura. Jean William destaca: “Serão realizados cinco concertos gratuitos para incentivar e ampliar o acesso da população à cultura. Pretendemos democratizar a música erudita apresentando vários gêneros e períodos musicais através de arranjos que vão desde a delicadeza da voz e piano, até a formação maior com orquestra e coral.”

Sobre Jean William – Tenor e Diretor Artístico

Jean William nasceu em Sertãozinho, cresceu em Barrinha e foi criado pelos avós. Começou a cantar no coral da igreja aos 8 anos. Formado em música pela ECA-USP, estudou em Milão com Luciana Serra e foi homenageado no Ridotto del Ópera. Apresentou-se em teatros no Brasil e em mais de 11 países, ganhando visibilidade nacional e internacional. Em 2013, cantou na primeira visita do Papa Francisco ao Brasil e, em 2018, foi recebido na ópera de Montecarlo a convite do Príncipe Alberto II. Jean possui um álbum intitulado “Dois Atos” e já se apresentou ao lado de artistas renomados como Laura Pausini, Sandy, Fafá de Belém e Mônica Salmaso. Foi homenageado em Barrinha com a construção de um teatro que leva seu nome e recebeu o prêmio “Talent at Work” da Fundação Pirelli para as artes.

Sobre José Antonio Almeida – Diretor Musical e Arranjador

José Antonio Almeida é arranjador, regente e compositor, com formação musical pela Escola de Música de Brasília. Trabalhou com artistas como Rosa Passos, Guilherme Arantes e Fábio Jr. Já fez arranjos para orquestra de artistas como Maria Bethânia, Djavan e Caetano Veloso. Compôs a cantata “Quero o meu futuro” e venceu o Grammy Latino em 2012. José também foi vencedor do prêmio LABREF 2014 no Los Angeles Brazilian Festival pela trilha do filme “A Grande Vitória”.

Sobre Marcia Hentschel – Regente

Marcia Hentschel é pianista e regente, formada pela Faculdade de Música de Santos. Estudou regência com maestros renomados e participou de diversos festivais internacionais. Desde 1984, integra o quadro de regentes do CORALUSP, onde é atualmente Diretora.

 

Ficha Técnica:

Tenor e Diretor Artístico: Jean William

Diretor Musical e Arranjador: José Antonio Almeida

Regente Coral: Marcia Hentschel

Assistente de Direção Musical: Munir Sabag

Produtora Executiva: Sandra Cristina Mimoto Torres

Serviço:

Projeto Cantos Brasileiros: Origens – ENTRADA GRATUITA

CEU Tiquatira – Av. Condessa Elizabeth de Robiano, 5280 – Vila Moreira, São Paulo – SP

Telefone: (11) 2075-7500

27/06/2024 – 20h

https://cantosbrasileiros.com.br/

 

Livro “O Resumo da Ópera – Como Jean William cresceu e venceu pela música”

Autor: Elcio Padovez | Editora: Letramento | 176 páginas

R$ 59,90

À venda em: https://bit.ly/jeanwilliam

CD Jean William – Dois Atos

R$ 59,90

À venda em: https://bit.ly/doisatos

Mestrando em Estudos Culturais na USP, Paulo Henrique de Moura é jornalista com especialização em Mídia, Informação e Cultura pelo CELACC - ECA/USP. Atua como Assessor de Imprensa na área musical, Diretor Artístico na Companhia de Discos do Brasil e é Professor do curso livre de Jornalismo Cultural no Centro Universitário Belas Artes desde 2013.

Cultura

Lançamento do livro Para Todas as Mulheres do Mundo reúne protagonistas femininas e celebra o sucesso em São Paulo

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Na noite de ontem, quinta-feira, 09 de maio, São Paulo foi palco de uma celebração marcante com o lançamento oficial do livro Para Todas as Mulheres do Mundo. O evento, realizado na Livraria Leitura do Shopping Market Place, reuniu coautoras, convidados e admiradores para homenagear a força, coragem e o protagonismo feminino.

Com coordenação editorial de Valéria Bolsonaro, atual Secretária da Mulher, e publicação da Literare Books, a obra coletiva reúne histórias inspiradoras de mulheres que vêm transformando suas realidades com talento e determinação.

“Acreditar nas mulheres é transformar o presente e construir um futuro mais justo para todos” — destacou Valéria Bolsonaro, reafirmando o propósito do livro em dar visibilidade às vozes femininas que fazem a diferença no Brasil e no mundo.

Entre as coautoras, a empresária e escritora Sophia Martins celebrou a emoção de fazer parte da obra:

“Fazer parte de Para Todas as Mulheres do Mundo é mais do que uma conquista profissional — é uma celebração da força coletiva que move tantas mulheres ao redor do mundo. É uma honra contribuir com uma obra que inspira, acolhe e transforma.”

Ela acrescentou:

“Mais do que um livro, é um chamado global para que mulheres se reconheçam como protagonistas da própria jornada. Tenho muito orgulho de fazer parte desse movimento de transformação.”

O lançamento foi um sucesso, marcado por momentos de emoção, trocas enriquecedoras e conexões autênticas entre mulheres que constroem, juntas, um novo capítulo de representatividade e força no Brasil.

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Cultura

Projeto Sr. Souls estreia espetáculo contra o capacitismo e denuncia invisibilidade de artistas PCDs na cultura

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Show gratuito no Sesc Centro de Goiânia marca lançamento oficial do projeto que une música autoral e ativismo por inclusão

Segundo dados do IBGE, mais de 18,6 milhões de pessoas vivem com algum tipo de deficiência no Brasil, representando 8,9% da população. No entanto, a representatividade cultural ainda é extremamente baixa, principalmente em produções artísticas de grande visibilidade. Em iniciativas públicas de cultura, apenas 1% dos projetos contemplam protagonismo de artistas PCDs.

Dentro de uma proposta que busca impactar esse cenário, entra em cena o projeto Sr. Souls, que tem seu lançamento oficial programado para 14 de maio, no Teatro do Sesc Centro, em Goiânia. Com entrada gratuita, o show apresenta composições autorais que transitam entre MPB, rock, blues e country, em uma estética definida pelos integrantes como MPB experimental.

Idealizado por Silvio Soũls, o Sr. Souls é composto por três músicos com deficiência — Silvio Soũls (teclado, voz e violão), Pedro Fleury (baixo) e W. Micena (bateria) — além do guitarrista convidado Marcos Paulo. O projeto busca romper estereótipos e desafiar estruturas culturais tradicionais, promovendo o protagonismo de artistas PCDs (Pessoas com Deficiência) nos palcos e produções artísticas.

Cada integrante do Sr. Souls traz em sua trajetória pessoal a vivência com diferentes deficiências:
Silvio Soũls convive com as sequelas da poliomielite e a síndrome pós-pólio, que afetam sua mobilidade e resistência física.

W. Micena também é sobrevivente da poliomielite, enfrentando desafios motores decorrentes da doença.

Pedro Fleury é autista, trazendo para o grupo uma perspectiva neurodivergente que enriquece a diversidade e a sensibilidade artística do projeto.

“Combatemos principalmente o capacitismo cultural, que exclui pessoas com deficiência dos grandes palcos e dos espaços de protagonismo na música. Nosso objetivo é mostrar que o talento e a competência não têm limitações físicas”, afirma Silvio Soũls.
O concerto apresentará músicas do álbum Poemas em Canções, com letras que abordam o amor, a luta social, a espiritualidade e a experiência de viver com deficiência em uma sociedade ainda excludente. Entre os destaques do repertório estão “Amor Feudal”, “Deusa da Encruzilhada”, “Carta aos Mistérios” e “Somos Todos Brasil”.

O lançamento conta com apoio de lei de incentivo à cultura e integra uma nova fase do movimento iniciado pelo Sr. Souls: levar para o palco não apenas música de qualidade, mas também uma mensagem urgente de transformação social.

“Subir ao palco é celebrar a vida. Somos músicos, somos artistas, somos seres humanos capazes de tocar corações e provocar transformações. A música é nossa voz contra o silêncio imposto pela exclusão”, reforça Silvio.

O projeto conta com recursos do edital de Política Nacional Aldir Blanc de Fomento à Música – PNAB, do Estado de Goiás.

SERVIÇO
Evento: Lançamento Oficial do Projeto Sr. Souls
Data: 14 de maio de 2025
Horário: 20h
Local: Teatro do Sesc Centro – Rua 15, nº 239, Setor Central, Goiânia (GO)
Entrada: Gratuita / Retirada na plataforma Sympla
Classificação indicativa: Livre
Realização: Sr. Souls – Edital de Política Nacional Aldir Blanc de Fomento à Música – PNAB, do Estado de Goiás.
Instagram: @bandasrsouls

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Cultura

Kung Fu na infância: como a arte marcial milenar fortalece corpo, mente e caráter das crianças

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Praticado por milhões no mundo, o Kung Fu vem conquistando pais e educadores por seu impacto direto no desenvolvimento emocional, motor e cognitivo de crianças. Em Goiânia, o professor Hygor Johnson explica por que essa arte vai muito além da luta.

Disciplina, equilíbrio emocional, foco e respeito. Esses são alguns dos valores que crianças a partir dos 4 anos de idade começam a desenvolver com o Kung Fu, arte marcial chinesa que está ganhando força como instrumento pedagógico em escolas, projetos sociais e academias. Em Goiânia, o professor Hygor Johnson acompanha de perto essa transformação e garante: “Não é sobre brigar. É sobre se conhecer e se controlar”.

Vivemos em um tempo de estímulos excessivos, telas onipresentes, sedentarismo precoce e diagnósticos crescentes de ansiedade e déficit de atenção em crianças. Nesse cenário, muitos pais têm buscado alternativas que unam atividade física, desenvolvimento emocional e formação de valores. O Kung Fu aparece como uma das práticas mais completas nesse sentido.

“Quando a criança começa o Kung Fu, ela entra em contato com uma filosofia de vida baseada no equilíbrio e na disciplina”, explica Hygor Johnson, professor e praticante há mais de uma década. “Ela aprende que cada movimento tem um propósito, que o silêncio tem valor, e que o respeito é inegociável.”

BENEFÍCIOS COMPROVADOS

Estudos conduzidos por universidades americanas e europeias mostram que a prática regular de artes marciais na infância:

  • Reduz sintomas de hiperatividade em até 30%;

  • Melhora a coordenação motora fina e ampla;

  • Aumenta a capacidade de concentração em tarefas escolares;

  • Diminui episódios de agressividade e melhora a convivência social.

Para Hygor, que já formou dezenas de pequenos alunos em Goiânia, o mais impressionante é ver a transformação comportamental. “Tinha um aluno de 7 anos que sofria bullying na escola e evitava qualquer atividade em grupo. Hoje, ele lidera os alongamentos da turma, tem amigos e participa das apresentações com orgulho.”

APRENDIZADO ALÉM DO TATAME

Um dos diferenciais do Kung Fu em relação a outras modalidades esportivas é o seu enraizamento cultural e filosófico. A criança aprende sobre a história da China, os princípios do Tao, o valor da paciência e do esforço contínuo. “É uma formação para a vida, não só para o corpo”, afirma o professor.

Além disso, o sistema de graduações — por meio das trocas de faixas — ajuda as crianças a construírem metas reais e a reconhecerem o próprio esforço. “Cada nova faixa representa um degrau emocional. A criança aprende que tudo exige prática, humildade e constância.”

INCLUSÃO E DIVERSIDADE

O Kung Fu também é uma prática inclusiva. Pode ser adaptado a crianças com limitações motoras leves, dificuldades emocionais e até mesmo autismo leve. “A gente personaliza o ensino para cada aluno. Já tive crianças com ansiedade severa que encontraram no Kung Fu um espaço seguro para extravasar e construir confiança”, relata Hygor.

UMA ESCOLHA CONSCIENTE

Para os pais que pensam em matricular os filhos, Hygor sugere uma aula experimental e diálogo constante com o instrutor. “Não é só deixar e buscar. É participar do processo, acompanhar os avanços e reforçar em casa os mesmos valores trabalhados nas aulas.”

Ele também alerta que o sucesso da prática está na frequência e na continuidade. “Kung Fu não é fórmula mágica. Mas, com paciência e presença, ele muda tudo — da postura ao coração.”

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