Cultura
Carol Panesi apresenta o show “Natureza é Casa” na Sala Cecília Meireles, no Rio de Janeiro

Premiada multi-instrumentista traz a sonoridade mesclada de regionalismo, música universal e floresta do seu novo álbum no dia 19 de outubro, sábado, às 17h
Música que corre e deságua como um rio, que acompanha o canto dos pássaros e atravessa as árvores como o vento. Após o sucesso da estreia do show do seu novo álbum, “Natureza é Casa”, em São Paulo, a premiada multi-instrumentista Carol Panesi leva essa experiência única aos palcos cariocas na Sala Cecília Meireles, na Lapa, no dia 19 de outubro, sábado, às 17h.
“Natureza é Casa” é o quinto álbum da carreira da multi-instrumentista. O repertório é composto por músicas autorais e traz uma sonoridade mesclada de regionalismo, música universal e floresta. Com forte identidade musical, ela utiliza em muitos momentos, de forma combinada, o violino juntamente com sua voz, trazendo essa sonoridade como marca de seus improvisos e arranjos.
No palco, Carol Panesi (violino, piano, flautas nativas e voz) é acompanhada de Fábio Leal (guitarra e viola caipira) e Ajurinã Zwarg (bateria, percussão e sax soprano), entrelaçando criatividade, improvisação, brasilidade e virtuosismo.
– Vamos levar a força da música instrumental, com improvisos, poesias e encantos da floresta. O show tem muitas nuances e surpresas, e estou ansiosa para compartilhar tudo isso com o público, na magistral Sala Cecília Meireles – conta entusiasmada Carol.
Música em todos os contextos
Vencedora de prêmios como o Profissionais da Música, o MIMO Instrumental e o Toca Compositoras, Carol Panesi tem uma trajetória marcada pela inovação em suas composições, fruto da influência da música universal de Hermeto Pascoal, de quem abraça a máxima de que “a música está em todos os contextos”. Integrou a Itiberê Orquestra Família e o Itiberê Zwarg & Grupo por 13 anos e, ao longo da carreira, também dividiu palco com nomes como Hermeto Pascoal, Daniela Spielmann, Quinteto da Paraíba, Léa Freire, Nicolas Krassik, Ricardo Herz, Clarice Assad e Jongo da Serrinha.



O seu interesse pela música vem desde muito cedo. Aos 11 anos, decidiu ingressar no Conservatório Brasileiro de Música, onde concluiu o curso técnico de piano. Com Bernardo Bessler, aprofundou os estudos de violino. Após sete anos de vivência intensa no CBM, conheceu o contrabaixista Itiberê Zwarg. E esse encontro determinou os rumos da sua trajetória musical.




Lançou, em 2018, seu primeiro álbum autoral, “Primeiras Impressões”, com participações de Hermeto Pascoal e Léa Freire e, em 2019, o segundo álbum, “Em Expansão”, pelo selo BALXTREAM, ambos com sua banda Carol Panesi & Grupo. Em fevereiro de 2021, lançou seu terceiro álbum, o EP “Carol Panesi e Eleva Big Band”, projeto realizado à distância durante a pandemia do Covid-19 com uma big band feminina de Córdoba/Argentina, contemplado pelo projeto IBERMÚSICAS e FUNARTE. Em junho do mesmo ano, lançou seu quarto álbum “Arte é Oração”, em duo com o guitarrista Fabio Leal. O seu mais novo trabalho é “Natureza é Casa”, o seu quinto álbum autoral, transportado também para os palcos.
Ficha técnica:
Carol Panesi – violino, piano, composições, flauta nativa, voz, e direção musical
Fábio Leal – guitarra e viola caipira
Ajurinã Zwarg – bateria, percussão e sax soprano
Caroline Monlleo – direção cênica
Carlos Pinho – assessoria de imprensa
Serviço:
“Natureza é Casa” – Carol Panesi Trio
Data: 19/10, sábado, 17h
Local: Sala Cecília Meireles, Largo da Lapa, 47, Lapa, Centro, Rio de Janeiro – RJ
Classificação: 12 anos
Ingressos: R$ 40 (inteira) e R$ 20 (meia), vendas pelo site https://salaceciliameireles.rj.gov.br/programacao/19out24-carol-panesi-trio/ ou na bilheteria do local
Duração: 80 minutos
Rede social: https://www.instagram.com/carolpanesi
Exposição
Lalin Witch apresenta a exposição ” Onde Eles Não Têm Vez”, com obras inéditas, no Espaço Cultural Correios Niterói RJ

A mostra propõe ao espectador entrar em contato com si mesmo, sem filtros.
A artista plástica Lalin Witch apresenta a exposição individual ” Onde Eles Não Têm Vez” , definida pela artista como uma busca a si mesmo, sem filtros, com a intenção de provocar a reflexão acerca de nossas atitudes e buscar a humildade capaz de questionar nossa conduta. Suas obras buscam, através das memórias emocionais e ancestralidade, a força para enfrentar tudo que o futuro reserva.
As obras, de técnicas e tamanhos diversos, mostram essa inquietude de Lalin Witch diante de seu trabalho, confirmando a artista como a nova promessa jovem da arte brasileira.
Sobre a exposição
Sobre Lalin Witch
Luana Quintanilha, mais conhecida como Lalin Witch, nasceu na cidade de Niterói nos anos 2000 e desde seu primeiro contato com a arte, soube que aquela era sua paixão. Sua trajetória , apesar de nova, é marcada por diversas exposições , todas essas definidas pela forte característica de sua arte, a sensibilidade. Além de seus temas ousados, repletos de alegorias ao ego humano, ela explora sua versatilidade, demonstrada pela liberdade com o uso de diversos materiais em prol de melhor expressar sua criatividade de forma coesiva e espontânea.
Instagram: https://www.instagram.com/lalinwitch/
Serviço
Exposição: “Onde Eles Não Têm Vez”
Artista: Lalin Witch
Curadoria artista: Paula Ramagem
Assessoria de Imprensa: Paula Ramagem
Local: Espaço Cultural Correios Niterói RJ
Av. Visconde do Rio Branco, 481 – Niterói – RJ
Censura livre
Apoio: Espaço Cultural Correios Niterói RJ / PR Comunicação / Frame Express Arte & Moldura
A exposição tem como público-alvo empresários, profissionais liberais, colecionadores, professores, estudantes e público em geral.
Cultura
“UM DRINQUE COM TONY HOP” estreia em agosto no Teatro Candido Mendes

Espetáculo traz reflexão sobre amores escondidos e o peso do julgamento social
O Teatro Candido Mendes, em Ipanema, recebe em curtíssima temporada o espetáculo “UM DRINQUE COM TONY HOP”, que estreia no dia 04 de agosto, com sessões às segundas-feiras (04, 11, 18 e 25), sempre às 20h.
No seu 21º trabalho teatral, Paulo Bond Simões assina o texto e a direção da peça, que mergulha nas complexidades de um relacionamento que desafia convenções. Em cena, Paulo Bond Simões e Bruna Mercês interpretam um casal que vive um romance secreto, marcado pela diferença de idade e pela necessidade de manter a relação escondida de amigos e familiares.
O espetáculo mistura drama e ironia ao abordar temas como desejo, hipocrisia, solidão e os limites da aceitação social. “Um Drinque com Tony Hop” convida o público a refletir sobre o que deixamos de viver para manter as aparências — e o que acontece quando as emoções transbordam.
Com classificação indicativa de 16 anos, a montagem aposta em diálogos afiados e atuações intensas para criar uma experiência provocadora e sensível.
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SERVIÇO
UM DRINQUE COM TONY HOP
📍 Teatro Candido Mendes – Rua Joana Angélica, 63 – Ipanema, RJ
📅 Segundas-feiras: 04, 11, 18 e 25 de agosto
🕗 Horário: 20h
🎟️ Ingressos:
Inteira: R$ 50
Meia-entrada: R$ 25
Lista amiga: R$ 20
📌 Classificação indicativa: 16 anos
Cultura
Documentário Morada, com o cantor, compositor e violeiro João Arruda, terá exibição nesta sexta-feira (18) no CPF Sesc

O documentário musical “Morada”, que acompanha o processo criativo do álbum homônimo do cantor, compositor e violeiro João Arruda, será exibido nesta sexta-feira (18/07), às 15h, no Centro de Pesquisa e Formação do Sesc (CPF Sesc), em São Paulo. A exibição é seguida de conversa entre João Arruda, Déa Trancoso e Rafael Furtado, com introdução de Mário de Almeida, diretor do longa-metragem. As inscrições gratuitas podem ser feitas pelo site https://centrodepesquisaeformacao.sescsp.org.br/atividade/cine-debate-morada
“Morada vai além de um making off do disco. Aborda questões da vida do João Arruda e da forma dele de fazer música. O filme também traz à tona a resistência contra a mineração abusiva e exploratória que ameaça a vida, a terra e os modos de existir aqui na região onde habitamos”, explica Mário de Almeida, da Maravilha Filmes.
A produção detalha a regeneração da terra por meio da agroecologia e a influência positiva da arte sobre as pessoas, em direção a uma relação mais harmoniosa com as formas de vida com as quais compartilhamos nossa existência. Do interior de Minas Gerais, o canto de João Arruda ecoa também em defesa da vida no Vale da Pedra Branca, contra a exploração predatória da mineração, somando-se às demais formas de luta no lugar. Morada não é apenas um filme. É um gesto de apoio e de somas de forças. Ele se alinha às diversas lutas que acontecem no Vale da Pedra Branca e em tantos outros territórios onde a natureza vem sendo violada por interesses predatórios. A Aliança em Prol da APA da Pedra Branca @aliancapedrabranca é um desses exemplos vivos de resistência e cuidado com o que é comum. Uma força que nos inspira e que o filme deseja amplificar.
A ideia de Morada
Quanto a ideia do documentário Morada, Arruda conta que Mário de Almeida registrava alguns momentos da lida com a terra e encontros musicais desde a chegada do cantor e violeiro na cidade de Caldas, no Sul de Minas Gerais. Almeida e Arruda estreitaram os vínculos, os laços e então Levi Ramiro foi convidado para ajudar nessa produção. “Ele é peça fundamental desse álbum, é uma pessoa que eu me inspiro muito, é uma figura muito importante, faz as minhas violas e eu tenho ele como um querido compadre, um irmão, um amigo, um mestre. Ele topou e no esquema do isolamento, ficamos em quarentena para se encontrar e caminhamos com o projeto. Em 2024 conseguimos aprovar o projeto na Lei Paulo Gustavo de Minas Gerais e obtivemos parte do recurso para a pós-produção do documentário”, comenta.
Arruda fez a mixagem e masterização e Almeida foi o responsável pelos registros de todo processo de gravação do álbum que fugiu do esquema tradicional de estúdio, ou seja, a maioria das músicas foram gravadas ao vivo e geralmente em locais abertos na roça, como na montanha, na beira de rio, no meio da mata, perto da cozinha, na frente de casa, junto com os bichos, com as plantas. “Foi uma experiência muito linda, emocionante. Quando assisti o documentário, fiquei muito feliz com a costura que o Mário fez, as histórias que ele trouxe para contar dentro desse tema que é a morada, que é a construção da casa, que é a construção do álbum, que é a construção minha mesma, pessoal também. Foi muito emocionante e fiquei muito feliz com a contribuição valiosa do Mário, de fazer essa montagem, pegar e contar as histórias que ele contou, porque eu não vou falar aqui, porque senão vai dar spoiler”.
Por trás das lentes
De acordo com Mário de Almeida, a proposta era fazer um documentário musical que fosse além de um making off do disco, mas que trabalhasse essas questões da vida do João e da forma dele de fazer música. Dessa forma, o foco era retratar a importância da agrofloresta dentro da música de Arruda e levar para um filme. “É uma música muito focada na diversidade, nas nossas raízes e nas formas de estar no mundo, em conexão com a natureza e com as formas de vida, com as quais a gente se relaciona. Isso é o disco dele, isso é o João”, pontua.
E assim a produção foi se transformando. Começou a contar a história do João naquele lugar e o filme foi além de dialogar com as músicas, mas principalmente com as formas de inspiração que geraram essas músicas como as paisagens, as conexões do artista com as pessoas e com os animais daquele lugar e também com a luta em defesa da vida no Vale da Pedra Branca contra exploração predatória da mineração. “A conexão que ele tem com a comunidade, como com os indígenas que moram naquela região, da aldeia Ibirimã Kiriri do Acré, e com o fazer agroflorestal dele, ou seja, uma vida de agricultor naquele lugar, a realidade de uma pessoa que veio da cidade para viver aquele ambiente de uma outra forma, para viver aquele ambiente como alguém que quis mudar de vida mesmo. Então essas são as inspirações que representam um dos objetivos do documentário”.
O documentário musical Morada foi todo filmado no Vale da Pedra Branca, em Pocinhos do Rio Verde, em Caldas, Minas Gerais, especialmente no sítio Arvoredo onde João Mora, desenvolve sua agrofloresta e mantém seu estúdio. A primeira exibição do longa-metragem ao público foi em 16/11/2024 no Barracão da Tomiko, em Caldas. Após a exibição online neste domingo, a ideia é colocar em festivais. “Queremos engajar o filme a partir das temáticas que o álbum do João Arruda aborda que são urgentes e essenciais para o Brasil nesse momento, que é o nosso multiculturalismo, a preservação do nosso bioma, da natureza no Brasil, do ser humano e de todas as formas de vida que estão aqui. A obra do João tem essa potência e a intenção de trabalhar a cultura popular como uma forma de defesa e preservação nesse território chamado Brasil”, pontua Almeida.
Sobre João Arruda: Nascido em Campinas, João Arruda, além de artista é um produtor musical responsável por vários projetos no Centro Cultural Casarão como Arreuní, Casarão das Violas, Circuito Dandô, Encontro de Folias de Reis, Congadas, entre outros. Em 2020 ele mudou-se para um sítio no sul de Minas Gerais onde produz álbuns, trilhas sonoras e realiza plantios, vivências e outras alegrias agroflorestais. É conhecido por seu carisma e inquietude, além de misturar diferentes sonoridades, entrelaçar ritmos de diversas culturas, compondo em parcerias , fazendo poesia e música como forma de regenerar a Terra, e regenerar-se junto com ela.
Sobre a Maravilha Filmes: Produtora audiovisual de São Paulo fundada pelo documentarista, diretor, roteirista e produtor Mário de Almeida. É voltada para a criação de conteúdos sobre música e cultura popular focados na pluralidade das manifestações criativas e artísticas do povo, nas formas de resistência cultural existentes na sociedade e nos mais diversos fenômenos sociomusicais brasileiros, dos tradicionais aos contemporâneos. Nosso trabalho é trazer à tona, por meio do audiovisual, formas de expressão que estão fora dos meios canônicos de difusão.
Déa Trancoso: Artista, pesquisadora, professora e coordenadora de projetos/programas que conectam arte e educação, filosofia, literatura e ciências divinatórias antigas. Possui experiência docente em artes da existência, artes da presença, artes do corpo e artes da voz, metodologias, cartografias e atividades emancipatórias de pesquisa, língua portuguesa e literatura brasileira (leitura e redação/escrita criativa). Doutora em Educação pela Unicamp, é cantora, compositora, atriz e ensaísta com 35 anos de exercício artístico e científico.
Rafael Furtado: Agricultor que produz café e planta água em sistema agroflorestal no sul de Minas Gerais. Ecólogo de formação e mestre em agroecologia e desenvolvimento rural, trabalha há quinze anos com agroecologia, agricultura familiar, cooperativismo e sistemas agroflorestais.
Serviço:
Exibição do Documentário “Morada” com João Arruda seguida de bate-papo
Data: Sexta-feira (18/07)
Horário: às 15h
Local: Centro de Pesquisa e Formação do Sesc (CPF Sesc) – Rua Dr. Plínio Barreto, 285 – 4º andar, Bela Vista – São Paulo.
Inscrições gratuitas: https://centrodepesquisaeformacao.sescsp.org.br/atividade/cine-debate-morada
Informações: @joaoarrudatambemg @maravilhafilmes