Economia
Cartão de TODOS zera dívidas de ex-clientes inadimplentes na promoção Volta Pra Casa

Para que antigos clientes possam voltar a acessar os serviços de saúde, educação e lazer, a marca permitirá a refiliação de inadimplentes, zerando a dívida e concedendo ainda cashback de R$ 29,70, referentes à adesão, e a segunda mensalidade gratuita
Fechar as contas no fim do mês tem sido um desafio para muitas famílias brasileiras. Isso porque 78,5% delas estão endividadas e 28,8% já estão na condição de inadimplentes, situação em que se encontram incapazes de pagar as dívidas feitas. Ciente deste cenário, para possibilitar que as famílias possam acessar serviços de saúde, educação e lazer, e para contribuir com o retorno de antigos filiados, o Cartão de TODOS, maior cartão de descontos do país, lançou uma campanha em que irá zerar a dívida de ex-filiados inadimplentes com a marca.
Entre os dias 28 e 31 de agosto, a promoção “Volta Pra Casa” promoverá uma ação de refiliação dos antigos clientes inadimplentes e, durante este período, a empresa permitirá, aos que aderirem novamente ao cartão, a regularização da dívida. Além disso, será oferecido não apenas a eliminação do débito existente, mas também um cashback de R$ 29,70, referente à adesão, além da isenção da segunda mensalidade.
Para Mariana Rangel, diretora de Marketing do Cartão de TODOS, a ação faz parte do esforço da marca para apoiar as famílias das classes C e D e incentivar a volta para a base filiada. “No Cartão de TODOS, nós acreditamos que saúde, educação e lazer são direitos de todas as pessoas. Além disso, pensamos nesta ação como uma forma de aliviar este cenário de inadimplência e permitir que nossos antigos filiados possam ter acesso aos nossos serviços de desconto novamente”, destaca Rangel.
Ao aderir o Cartão de TODOS, o titular, seu cônjuge e seus filhos, com até 21 anos, podem acessar uma série de vantagens como consultas médicas a partir de R$ 26, compra de medicamentos com até 35% de desconto, gás de cozinha com cashback, compra de itens essenciais com desconto em milhares de estabelecimentos em todo o país, além de cashback, no aplicativo, ao comprar em empresas parceiras.
Com mais de 16 milhões de filiados, o Cartão de TODOS possui 390 unidades presentes em todo o território nacional — nas cidades com mais de 100 mil habitantes. Para participar da promoção, os interessados podem fazer o processo de refiliação ao Cartão de TODOS pelo site https://www.cartaodetodos.com.br/, pelo telefone 0800 729-2072, pelo whatsapp [011 4003-5818] ou ainda, presencialmente, em uma das unidades do Cartão distribuídas pelo território nacional.
Sobre o Cartão de TODOS
O Cartão de TODOS é referência no mercado de cartões de descontos. Criado em 2001 por Altair Vilar, em Ipatinga (MG), a empresa oferece a intermediação de descontos entre os usuários do cartão e as empresas parceiras. A adesão ao Cartão de TODOS dá direito a descontos nas mais de 420 clínicas médico-odontológicas parceiras, permitindo o acesso da população à saúde primária de qualidade, além de oferecer descontos em atividades que englobam serviços voltados à educação e ao lazer e, ainda, a itens essenciais. A empresa atende, hoje, o equivalente a mais de 16 milhões de pessoas, e possui uma rede com mais de 12.000 estabelecimentos parceiros em todo o Brasil.
Economia
Santander lança o Santander Shopping, marketplace integrado ao app do banco

O Santander Brasil apresenta o Santander Shopping, um marketplace operado pela Esfera que permite aos clientes comprar produtos dos principais varejistas do país diretamente no app do banco. Com uma jornada de compra totalmente integrada, os clientes podem pagar em reais, parcelar suas compras em até 21 vezes nos cartões Santander e utilizar pontos Esfera como forma de pagamento, combinando-os com o cartão sem exigência de percentual mínimo.
Além da conveniência, o Santander Shopping oferece um ambiente seguro, com dados de pagamento e endereço pré-carregados, garantindo uma experiência ágil e protegida. Todas as compras realizadas na plataforma geram 1 ponto Esfera a cada R$ 1 gasto, e alguns produtos selecionados podem render 2 pontos por real.
A novidade já está disponível para todos os correntistas pessoa física com acesso ao app Santander. Clientes dos cartões Free e SX – que originalmente não pontuam no programa Esfera– agora podem acumular pontos ao comprar no Shopping. Já clientes do segmento alta renda, como Select, têm a oportunidade de potencializar ainda mais seu saldo de pontos, somando os benefícios do cartão com os do Shopping.
“O Santander Shopping traz ainda mais vantagens para os clientes Santander e Esfera, pois permite que eles tenham mais um canal para acumular e resgatar pontos de forma muito mais dinâmica. Além de pontuarem no dia a dia com cartões elegíveis e com parceiros de acúmulo, agora eles também ganham pontos ao realizar compras diretamente no Shopping e podem utilizá-los para pagar parte ou até 100% do valor dos produtos. Queremos oferecer uma experiência completa, onde cada compra se transforma em benefício real para o cliente”, afirma Juliana Assad, CEO do Esfera.
O acesso ao Santander Shopping estará disponível diretamente no app Santander. No primeiro acesso, o cliente visualiza um tutorial de boas-vindas e aceita os termos e condições. O processo de compra é simples e intuitivo: basta selecionar o produto desejado, definir variações como cor ou voltagem e escolher a forma de pagamento – que pode ser em reais, pontos Esfera ou a combinação dos dois.
Os produtos disponíveis são vendidos e entregues por grandes varejistas como Magalu, Casas Bahia e Pontofrio, garantindo confiabilidade e qualidade. O acompanhamento dos pedidos pode ser feito diretamente no app Santander, na área “Meus Pedidos”.
Além de desconto nas compras no Santander Shopping, os pontos Esfera podem ser utilizados para resgates em diversas categorias, incluindo viagens, vales-compra e transferência para programas de milhagem, disponíveis no app e site da Esfera (www.esfera.com.vc ).
Economia
BNDES, Butantan e Finep investirão R$ 200 milhões em startups de saúde

Três instituições públicas de referência vão investir pelo menos R$ 200 milhões em micro, pequenas e médias empresas inovadoras na área de saúde. A parceria foi anunciada nesta segunda-feira (7) pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) e a Fundação Butantan, responsável pela gestão de recursos do Instituto Butantan.
O esforço conjunto será para a criação de um Fundo de Investimento em Participação (FIP) que vai mirar em startups, empresas com potencial de inovação e grande uso de tecnologia. A intenção é o fortalecimento e adensamento tecnológico do ecossistema de inovação do Complexo Econômico-Industrial da Saúde no Brasil, que faz parte da Nova Indústria Brasil (NIB), política de fomento industrial do governo federal.
Com o investimento, as três instituições buscam fortalecer a cadeia de suprimentos do Sistema Único de Saúde (SUS). Um edital de chamada pública foi lançado para a seleção do gestor e a estruturação do fundo de investimento.
Aportes
O BNDES, banco público de fomento ligado ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), deve aportar de R$ 50 milhões a R$ 125 milhões no FIP. O investimento será por meio da BNDES Participações S.A. (BNDESPar), subsidiária que atua como sócia em empresas.
A Finep, empresa pública ligada ao Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTI), destinará até R$ 60 milhões ao FIP.
O Butantan ─ maior produtor de vacinas e soros da América Latina ─ é ligado ao governo de São Paulo e aportará ao menos R$ 50 milhões.
O fundo poderá contar ainda com mais investidores interessados no setor. De acordo com o BNDES, a criação do FIP é uma forma de levar recursos a micro, pequenas e médias empresas que, “costumeiramente, têm acesso mais restrito a capital de risco”.
Ainda de acordo como banco de fomento, por serem geridos por gestores especializados, os FIPs podem contribuir para o crescimento sustentável dessas companhias por meio do fortalecimento das estruturas de governança corporativa e introdução de melhores práticas de gestão.
Parceria
O presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, afirma que o investimento incentiva projetos de inovação, ciência e tecnologia, “transformando o resultado de pesquisas desenvolvidas no país em produtos e serviços que beneficiem a população brasileira e fortaleçam o Sistema Único de Saúde”.
Mercadante acrescenta que a iniciativa possibilita o desenvolvimento de medicamentos, vacinas, dispositivos para saúde e soluções para pessoas com deficiência.
O diretor executivo da Fundação Butantan, Saulo Simoni Nacif, afirmou que a parceria demonstra que a instituição se firma “como polo importante para o desenvolvimento e incentivo à inovação no Brasil”.
Já o presidente da Finep, Celso Pansera, destaca que “a parceria com o BNDES e o Butantan fortalece ainda mais o adensamento tecnológico do ecossistema de inovação do complexo da saúde no Brasil”.
Economia
Desigualdade salarial se mantém com mulheres recebendo 20% menos

As mulheres brasileiras receberam salários, em média, 20,9% menores do que os homens em 2024 em mais de 53 mil estabelecimentos pesquisados com 100 ou mais empregados.
A diferença salarial se manteve praticamente estável em relação à 2023, quando foi registrado que as mulheres recebiam 20,7% a menos que os homens. Em 2022, as mulheres recebiam 19,4% a menos.
“Na remuneração média, os homens ganham R$ 4.745,53, enquanto as mulheres ganham R$ 3.755,01. Quando se trata de mulheres negras, o salário médio vai para R$ 2.864,39”, diz o 3ª Relatório de Transparência Salarial e Igualdade Salarial.
O levantamento foi divulgado nesta segunda-feira (7) pelos ministérios da Mulher e do Trabalho e Emprego (MTE). Foram analisados, ao todo, 19 milhões de empregos, um milhão a mais que no relatório de 2023.
Em relação às mulheres negras, a média salarial é 52,5% menor que a dos homens não negros. Em 2023, mulheres negras recebiam 49,7% a menos que os homens não negros.
Alta gestão
Nos cargos de alta gestão, de diretoras e gerentes, a diferença salarial é ainda maior, com mulheres recebendo 26,8% a menos que os homens. Se comparadas as mulheres com nível superior, a diferença em relação aos homens com mesmo nível de escolaridade é ainda maior, com mulheres com diplomas recebendo 31,5% a menos.
A ministra da Mulher, Cida Gonçalvez, considerou que a desigualdade entre mulheres e homens persiste porque ainda é necessário que se sejam feitas mudanças estruturais na sociedade.
“Desde a responsabilidade das mulheres pelo trabalho do cuidado à mentalidade de cada empresa, que precisa entender que ela só irá ganhar tendo mais mulheres compondo sua força de trabalho, e com salários maiores”, disse a ministra.
Os estados como Acre, Santa Catarina, Paraná, Amapá, São Paulo e Distrito Federal foram os que registraram as menores desigualdades salariais.
Mais mulheres no mercado
Os ministérios envolvidos na pesquisa destacaram como positivo o fato de ter caído o número de empresas com menos de 10% de mulheres negras contratadas, de 21,6 mil para 20,4 mil.
“Houve um crescimento na participação das mulheres negras no mercado de trabalho. Eram 3,2 milhões de mulheres negras e passou para 3,8 milhões. Outra boa notícia é que aumentou o número de estabelecimentos em que a diferença é de até 5% nos salários médios e medianos para as mulheres e homens”, informaram as pastas.
Desigualdade estável
A porcentagem da massa de todos os rendimentos do trabalho das mulheres, entre 2015 e 2024, variou de 35,7% para 37,4%, segundo dados do MTE.
A subsecretária de Estatísticas do Trabalho do MTE Paula Montagner avaliou que, apesar das mulheres estarem mais no mercado de trabalho, o rendimento delas se manteve estável entre 2015 e 2024.
“Essa relativa estabilidade decorre das remunerações menores das mulheres, uma vez que o número delas no mercado de trabalho é crescente”, afirmou.
O número de mulheres empregadas aumentou de 38,8 milhões em 2015 para 44,8 milhões em 2024, crescimento de mais de 6 milhões de vagas ocupadas por mulheres. O de homens empregados cresceu no mesmo período em 5,5 milhões, chegando a 53,5 milhões no ano passado.
Caso as mulheres ganhassem igual aos homens na mesma função, R$ 95 bilhões teriam entrado na economia em 2024, apontou o relatório.