Saúde
Casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave caem na maior parte do país

O boletim semanal InfoGripe, divulgado nesta quinta-feira (17), no Rio de Janeiro, pela Fundação Oswaldo Cruz, indica diminuição do número de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) na maior parte do país, embora permaneçam altos.
O estudo também mostra que crianças pequenas são as mais afetadas pela SRAG, com o vírus sincicial respiratório (VSR) como principal causador.
A análise verificou que, entre os idosos, a influenza A é a principal responsável por hospitalizações e óbitos. Desde o início do ano, 7.660 pessoas morreram vítimas de SRAG no Brasil.
A pesquisadora do InfoGripe, Tatiana Portella, diz que, apesar da diminuição dos casos de SRAG associados à influenza A e VSR na maior parte do país, a incidência de SRAG continua elevada: “Por isso a vacina contra a gripe é fundamental para que a gente consiga reduzir ainda mais o número de casos graves provocados pelo vírus”, argumenta.
>> Siga o canal da Agência Brasil no WhatsApp
Os dados mostram que o VSR segue como o principal vírus associado aos casos de SRAG em crianças pequenas, seguido do rinovírus e da Influenza A. Nos idosos, a Influenza A é o principal motivo de hospitalizações e óbitos por SRAG. O vírus também se destaca na incidência e mortalidade nas crianças pequenas.
Embora o rinovírus supere a influenza A em número de internações entre crianças e adolescentes de 5 a 14 anos, o VSR continua sendo o principal responsável por casos graves em crianças.
Apesar de apresentar sinais de estabilização ou redução em alguns locais, os casos associados ao VSR permanecem em níveis elevados de incidência na maioria dos estados, com exceção do Piauí, Tocantins e Distrito Federal, onde a situação apresenta melhora.
Morte entre idosos
A mortalidade por SRAG é mais elevada entre os idosos, especialmente devido à influenza A, que segue como a principal causa de hospitalizações e óbitos nessa faixa etária. Apesar da tendência geral de redução, há sinais de retomada do crescimento de casos de SRAG em idosos em Minas Gerais e no Pará, embora ainda não seja possível identificar o vírus responsável por esse aumento nesses estados.
Entre os estados, os casos de SRAG nos idosos associados à influenza A seguem em níveis de incidência de moderado a alto na maioria das unidades da região Centro-Sul (exceto Goiás, Distrito Federal e Rio de Janeiro), além de alguns estados do Norte (Amapá, Pará, Rondônia e Roraima) e do Nordeste (Alagoas, Sergipe, Maranhão e Paraíba).
Estados
Todas as 27 unidades da federação apresentaram tendência de queda ou estabilidade nos casos de SRAG nas últimas seis semanas. No entanto, a maioria delas ainda registra incidência de SRAG em níveis de alerta, risco ou alto risco, com destaque para os estados da Região Norte, como Acre, Amazonas, Amapá, Pará, Rondônia e Roraima; do Nordeste, como Alagoas, Bahia, Maranhão, Paraíba, Pernambuco e Sergipe; e do Centro-Sul, como Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, Distrito Federal, Minas Gerais, Espírito Santo, São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.
Apesar da maioria dos estados apresentarem tendência de queda, Roraima é o único estado onde ainda há aumento de SRAG nas crianças pequenas, associado ao VSR. Na Paraíba, observa-se aumento de SRAG nos idosos, associado à influenza A.
Em Alagoas, há sinais de retomada do crescimento de SRAG em crianças, também associado ao VSR. Além disso, Minas Gerais e Pará mostram indícios de retomada ou início de aumento de SRAG nos idosos, embora ainda não seja possível identificar o vírus responsável.
Observa-se um leve aumento de Síndrome Respiratória Aguda Grave por Covid-19 entre os idosos no Rio de Janeiro, porém sem impacto no total de hospitalizações. “Esse aumento ainda é leve. Precisamos aguardar para ver se ele vai se sustentar. Reforçamos a importância da vacinação contra a Covid-19, fundamental para mantermos baixos os níveis de hospitalizações e óbitos caso ocorra uma nova onda. Lembrando que alguns grupos como idosos e imunocomprometidos precisam tomar doses de reforço a cada seis meses”, argumenta Tatiana Portella.
Mortes no país
Até agora, em 2025, houve 7.660 óbitos por SRAG no país. Destes, 4.112 (53,7%) foram positivos para algum vírus respiratório, 2.828 (36,9%) tiveram resultado negativo e 154 (2%) ainda aguardam confirmação laboratorial.
Entre os óbitos, a maioria (54,7%) foi causada por influenza A, seguida por Covid-19 (23,3%), VSR (10,7%), rinovírus (10,2%) e influenza B (1,7%).
Saúde
Pesquisa avalia impactos do VSR em quem tem mais de 60 anos

Levantamento feito por infectologistas, epidemiologistas e pneumologistas de várias localidades e diferentes centros de pesquisa do Brasil permitiu que pesquisadores conseguissem avaliar os impactos do Vírus Sincicial Respiratório (VSR) em pessoas com 60 anos ou mais hospitalizadas por pneumonia nos sistemas de saúde público e privado do país.
Segundo a Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI), a patologia é transmitida de maneira semelhante à gripe e covid-19, por meio de gotículas expelidas ao tossir ou espirrar, pelo contato próximo com alguém infectado ou com superfícies contaminadas.
Os resultados mostraram que doenças cardiovasculares (64,2%), diabetes (32%) e DPOC (24,5%) foram as comorbidades mais associadas aos casos graves dos 3.348 adultos que necessitaram de internação durante o período do estudo (entre 2013 e 2023).
A amostra revelou ainda que, em comparação aos indivíduos sem comorbidades, os adultos com algum tipo de comorbidade apresentaram maiores taxas de admissão na UTI (34,8%)1, internações mais longas (13,2 dias) e maior índice de mortalidade (26,9%).
Segundo as estimativas, são afetadas pelo Vírus Sincicial Respiratório 64 milhões de pessoas por ano em todo o mundo. Devido a esse cenário, subnotificação em adultos mais velhos e das taxas baixas de vacinação contra o VSR, a SBI lançou a campanha “Protegido você vai longe – Depois dos 60 o risco de ter pneumonia por causa do VSR é maior”.
Meta
O objetivo é ampliar o conhecimento do público leigo sobre a relação entre o VSR e o aumento do risco de pneumonia.
“A iniciativa também pretende esclarecer e diferenciar a infecção pelo VSR na infância (bronquiolite) das suas implicações para a população idosa. A ideia da campanha é interligar a longevidade com a importância da vacinação e esclarecer que muitos dos sintomas podem não ser de gripe, mas sim do VSR, vírus que tem um grande potencial para provocar a pneumonia”, alerta a SBI.
O infectologista da SBI, Clovis Arns da Cunha, ressalta que outro ponto de atenção para o cenário atual é que a falta do teste do VSR no momento da internação no sistema público, principalmente dos pacientes com mais de 60 anos e com comorbidades, gera um subdiagnóstico e, em muitos casos, o indivíduo acaba sendo tratado como quadro de gripe ou pneumonia.
“E neste ano tivemos alta de internações em crianças com bronquiolite nas regiões Norte, Centro-Oeste e Sudeste do país, com aumento significativo também no Sul e Nordeste. Ou seja, se o VSR está circulando com tanta força nas crianças, certamente circula com a mesma intensidade nos avós, ou seja, as pessoas 60+”, disse.
VSR em 2025
Informações do Boletim InfoGripe da Fiocruz, em 2025, indicam que o VSR respondeu por 45% dos diagnósticos positivos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), totalizando 18.654 casos apenas no primeiro semestre, praticamente o dobro do percentual registrado no mesmo período por outros vírus como Rinovírus (22,8%) e Influenza A (22,7%)5.
“Enfrentamos, desde o começo do ano, uma tendência de aumento de casos de VSR que pode desencadear um quadro de pneumonia grave, especialmente quando pensamos numa população 60+, com maior probabilidade de ter uma doença crônica com mais de uma comorbidade associada. Por isso, assim como destacamos a importância da vacinação contra gripe para o público idoso e adulto, é fundamental que essa faixa etária também inclua no radar a imunização contra o VSR”, finalizou a consultora da SBI, Rosana Richtmann.
Saúde
Aluguel de poltrona para pós-operatório em Jundiaí SP proporciona recuperação com mais conforto e segurança

O aluguel de poltrona para pós-operatório em Jundiaí SP tem se tornado a escolha ideal para pacientes que valorizam conforto, bem-estar e praticidade durante a recuperação cirúrgica. Esse serviço, que vem crescendo na região, atende à demanda de pessoas que passam por procedimentos médicos e precisam de um ambiente mais adequado para repouso em casa.
A empresa Conforte-se é referência nesse segmento em Jundiaí, oferecendo poltronas reclináveis de alta qualidade, especialmente projetadas para o período pós-operatório. As poltronas contam com ajustes ergonômicos, apoio completo para pernas e braços, e são indicadas para cirurgias ortopédicas, plásticas, abdominais, bariátricas, entre outras.
Além de garantir conforto, o aluguel de poltrona para pós-operatório em Jundiaí SP permite uma recuperação mais segura e independente, reduzindo o esforço físico do paciente ao se levantar ou mudar de posição. O serviço da Conforte-se inclui entrega rápida, higienização rigorosa dos equipamentos e suporte personalizado, com planos flexíveis de locação que se adaptam à duração do tratamento.
Para quem busca uma solução acessível e eficiente, o aluguel de poltrona para pós-operatório em Jundiaí SP oferecido pela Conforte-se é uma excelente alternativa. Com foco na saúde e no cuidado do paciente, a empresa vem transformando a experiência da recuperação domiciliar, levando mais tranquilidade para quem está se reabilitando.
Saúde
Salvador ganha clínica referência em reabilitação infantil com tecnologia de ponta e equipe multidisciplinar

Salvador acaba de receber a segunda unidade da Clínica Day Fono, referência em terapias integrativas para crianças, adolescentes, adultos e idosos. O novo espaço, localizado na Rua das Dálias, 492, na Pituba, foi criado para oferecer atendimento ao público infantil, promovendo mais conforto e individualidade nos tratamentos. A primeira unidade da clínica, instalada no Centro Médico do Hospital da Bahia, seguirá com atendimentos para adolescentes, adultos e idosos.
Com 400 m² de estrutura moderna, a nova unidade amplia os serviços oferecidos e passa a contar com uma equipe multidisciplinar formada por profissionais especializados em fonoaudiologia, nutrição, terapia ocupacional, neuropsicologia, psicologia, psicopedagogia, fisioterapia, psicomotricidade, musicoterapia e educação física. Além disso, oferece novos protocolos terapêuticos baseados em evidências científicas e tecnologias exclusivas no Brasil, como o estimulador do nervo vago e o capacete de fotobiomodulação transcraniana, desenvolvidos por pesquisadores de Harvard.
O ambiente foi cuidadosamente projetado com foco em acessibilidade, acolhimento e funcionalidade, proporcionando às famílias uma experiência que alia bem-estar e praticidade. A ideia é que o espaço funcione como uma extensão do lar, oferecendo estrutura inclusive para que pais ou responsáveis possam trabalhar remotamente enquanto as crianças estão em atendimento. “Agora as famílias conseguem resolver tudo em um só lugar, sem precisar circular com as crianças em diferentes locais, o que reduz o estresse e otimiza os resultados”, explica a empresária Jeane Seixas.
A idealizadora da clínica, que também é doutora, professora e referência em distúrbios alimentares pediátricos, compartilha que o projeto nasceu do desejo de fazer diferente: “Após 15 anos de atuação, resolvi empreender com foco em resultados. Comecei com recursos limitados, mas com um propósito claro. Essa nova unidade representa uma inovação, com uma estrutura sofisticada e uma equipe que entende meu objetivo: entregar resultado de verdade”, afirma Joseane Bouzon.