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CGU culpa Enel por falhas que pioraram situação em apagões em SP

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© Paulo Pinto/ Agência Brasil

A Controladoria-Geral da União (CGU) divulgou, nesta segunda-feira (21), relatório de auditoria sobre as interrupções de distribuição de energia elétrica em 2023 e 2024, com ênfase na área de cobertura da concessionária Enel, na região metropolitana de São Paulo. Segundo a CGU, houve falhas no acionamento do plano de contingência da Enel.

A CGU também constatou a existência de falhas na regulamentação da fiscalização por parte da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), que, por sua vez, dificultaram a fiscalização das ações das contramedidas pelas concessionárias.

O relatório público apontou duas fragilidades da Aneel que podem ter facilitado à Enel diminuir suas equipes de resposta a situações emergenciais, como tempestades severas e enchentes. Desta forma, a CGU recomendou que a agência “estabelecesse um procedimento de fiscalização específico para situações de emergência, que considere a aderência das ações da concessionária ao seu plano de contingência”. O objetivo seria proporcionar clareza sobre os critérios de avaliação e evitar questionamentos por parte das concessionárias, que podem funcionar para “escapar” de uma fiscalização mais rígida.

A segunda crítica foi a fragilidades “na regulamentação que avalia e monitora o desempenho das concessionárias em situações de emergência, especialmente em face do aumento da frequência de eventos climáticos extremos”. Em resumo, a Aneel não tinha como medir objetivamente tais respostas, o que também dificultava as cobranças.

“É necessário um aprimoramento para garantir a continuidade, eficiência, segurança e celeridade na prestação do serviço nessas circunstâncias”, acrescenta o relatório da CGU.

Procuradas, a Aneel e a Enel ainda não responderam à reportagem da Agência Brasil.

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Velório de Preta Gil reúne centenas de pessoas no Rio

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© pretagil/Instagram

Os fãs chegaram cedo para o velório da cantora Preta Gil, nesta sexta-feira (25), no Theatro Municipal do Rio de Janeiro. Antes do horário previsto de início da cerimônia, marcada para às 9 horas, centenas de pessoas aguardavam na fila em frente ao teatro. 

A comerciante Isabela Prudente era uma das primeiras da fila. “Eu estou muito triste com essa perda. A Preta me representa: a mulher gorda, Preta, lgbt… ela representa a alegria do carnaval, a mulher que resiste, a mulher forte… Da mesma forma que eu acordava cedo pra ir pro bloco dela, pra comemorar a vida dela, hoje eu venho aqui pra prestar a minha última homenagem”, disse.

Para homenagear a cantora “da forma que ela merece” Isabela se juntou a outras fãs e passou boa parte da espera cantando a música Sinais de fogo, grande sucesso da cantora. 

A empregada doméstica Tereza Marques dos Santos, de 80 anos, também fazia parte do grupo. Ela chegou às 6h15 para garantir que conseguiria se despedir de Preta.

Alegria

“Ela e o pai dela (Gilberto Gil) sempre trouxeram alegria para o Brasil todo com as músicas deles. E a partir das músicas, nós começamos a gostar da Preta. Eu peço a Deus que dê força para a família dela, para os pais, para o filho dela, para anetinha dela e que ela siga o caminho dela em paz e descanse”

O velório público vai até às 13h no Theatro Municipal. Depois, o corpo segue em cortejo em um carro do Corpo de Bombeiros. Ele vai passar pelas ruas do recém-criado Circuito de Carnaval de Rua Preta Gil, no Centro, e seguirá para o Crematório da Penitência, no Caju. 

Preta Gil morreu no domingo (25), aos 50 anos, por complicações de um câncer de intestino. 

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Mais antigo bloco do Rio, Cordão da Bola preta é patrimônio estadual

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© Tomaz Silva/Agência Brasil

O centenário bloco Cordão da Bola Preta foi reconhecido como Patrimônio Histórico, Cultural e Imaterial do Estado do Rio de Janeiro.

O título foi publicado nesta quinta-feira (24) no Diário Oficial, demonstrando a importância do bloco para o carnaval e a cultura fluminense.

“Não há como falar de Carnaval sem lembrar do Cordão da Bola Preta. É um bloco centenário, referência de alegria e de cultura para o povo fluminense e todos os foliões que vêm ao Rio aproveitar a festa. Essa é uma homenagem mais do que merecida à agremiação, aos seus fundadores e integrantes e, claro, ao Carnaval do Rio”, disse Cláudio Castro.

Fundado em 1918, o Bola Preta é o bloco mais antigo do Rio de Janeiro. Considerado hoje um megabloco, atrai a cada ano uma multidão de foliões para as ruas do Rio, sempre nos sábados de Carnaval.

O bloco foi fundado por Álvaro Gomes de Oliveira, o Kaverinha. Ele deu nome ao bloco ao ver passar uma linda mulher com vestido branco e bolas pretas. Daí surgiu o mais antigo e tradicional bloco do Rio.

O Cordão da Bola Preta é parte da memória cultural da capital fluminense e desfila ao som de marchinhas de Carnaval, sambas-enredo, além de clássicos de MPB.

Em 1º de março deste ano, sábado de carnaval, celebrou o 106º desfile da agremiação, com o tema Rio, Eu te Amo, homenageando os 460 anos da cidade do Rio de Janeiro.

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Aumentam furtos de celular, bicicletas e de pessoas no estado do Rio

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O Instituto de Segurança Pública (ISP) divulgou, nesta quinta-feira (24), os dados de junho deste ano, que indicam aumento no número de furtos de aparelhos celulares no estado do Rio de Janeiro. No mês passado, foram 3.374 aparelhos furtados das pessoas, contra 2.625 no mesmo período de 2024, o que representa crescimento de 29%.

O furto a pessoas nas ruas também subiu, passando de 999 em junho do ano passado para 1.040 no mês passado, representando aumento de 4%.

Também permanece em alta o número de furtos de bicicleta nos municípios fluminenses. Em junho, foram 390 bicicletas levadas contra 328 no mesmo período do ano passado, um aumento de 19%.

O furto de pessoas em coletivos também cresceu: foram 734 passageiros furtados em junho último contra 541 no mesmo período de 2024, um aumento de 36%.

Roubo de veículos

Segundo o ISP, no mês passado, houve queda nos roubos de veículos no estado do Rio de Janeiro. Foram registrados 1.896 casos, contra 2.237 no mesmo mês de 2024 — uma redução de 15,2%. No acumulado do ano, a queda foi de 10,2%, com 11.736 registros entre janeiro e junho, frente a 13.064 no mesmo período do ano passado.

Outros indicadores que tiveram resultado positivo foram a letalidade violenta, que caiu 14% em junho — menor número desde o início da série histórica em 1991 — com 269 registros, frente a 313 no mesmo mês do ano anterior; o das mortes por intervenção de agente do Estado, que recuaram de 71 para 43, o mais baixo número para o mês desde 2020; o de homicídios dolosos, que teve o menor junho desde 1991, com queda de 2,7% (220 casos em 2025 contra 226 em 2024); e o de latrocínios, que passou de 44 vítimas em junho de 2024 para 30 no acumulado do ano.

Apreensão de armas e drogas

No primeiro semestre, foram apreendidos no estado 387 fuzis, 18 a mais do que no mesmo período do ano anterior, com aumento de 4,9%, o maior número para o semestre desde o início da série histórica, em 2007.

Houve também 12.337 apreensões de drogas no acumulado do ano. Já a recuperação de veículos somou 8.658 registros entre janeiro e junho, aumento de 5,6% em comparação ao mesmo período do ano passado.

“O aumento nas apreensões de fuzis, assim como a apreensão de drogas e a recuperação de veículos, demonstra que seguimos firmes no enfrentamento ao crime organizado e na retirada de armamentos de alto poder destrutivo das ruas. Os dados produzidos pelo ISP são essenciais para orientar essas ações com precisão e eficiência”, destacou a presidente do instituto, Marcela Ortiz.

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