Outras
Chuvas fortes provocam danos em 23 municípios gaúchos

O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu alerta vermelho de tempestade para diversos municípios do Rio Grande do Sul. O alerta vermelho, que significa grande perigo, vale até quinta-feira (19) e indica que pode chover até 100 milímetros por dia na região metropolitana de Porto Alegre, em cidades como Santa Maria, Cruz Alta e Cachoeira do Sul. Também há um alerta laranja, ou de perigo, para cidades como Bento Gonçalves, Canoas, Esteio e Lajeado.
A Defesa Civil do Rio Grande do Sul informou que o estado terá ainda três dias de chuva bastante intensos nesta semana, podendo somar entre 150 milímetros (mm) e 250 mm em algumas regiões. Até agora, os maiores acumulados foram observados nas cidades de Jaguari (196 mm), São Francisco de Assis (159,6) e São Pedro do Sul (158,6 mm).
Até o momento, as fortes chuvas no estado provocaram danos em pelo menos 23 municípios: Alegrete, Amaral Ferrador, Arvorezinha, Cachoeira do Sul, Candelária, Colinas, Encruzilhada do Sul, Espumoso, Gentil, Ibirapuitã, Jaguari, Lajeado, Mata, Nova Hartz, Novo Cabrais, Paraíso do Sul, Passa Sete, Santa Cruz do Sul, Santa Maria, Santana do Livramento, Segredo, Sobradinho e Vale do Sol.
Os prejuízos vão desde áreas alagadas a queda de árvores e de energia, bloqueio de rodovias e casos de pessoas desalojadas ou desabrigadas por causa das chuvas.
Em Arvorezinha, duas pessoas precisaram ser desalojadas [remanejadas] por residirem em área de risco geológico. Já em Cachoeira do Sul, há 13 desabrigados e sete pessoas desalojadas.
Em Candelária, um casal desapareceu após tentar atravessar uma área alagada. Na cidade de Encruzilhada do Sul, 15 residências foram inundadas, deixando 30 pessoas desalojadas, além de 150 afetadas pelo transbordamento do córrego Lava Pés.
Já em Espumoso, escolas foram alagadas devido ao transbordamento de sanga. No município de Lajeado, uma casa desabou, mas não houve vítimas. Em Novo Cabrais, houve o bloqueio total da Rodovia RSC 287, próximo ao quilômetro 167, por causa de uma enxurrada, erosão do arroio e queda de árvore. A Rodovia RSC 287 também teve bloqueio total, em Paraíso do Sul.
Nas cidades de Passa Sete, Segredo e Sobradinho, as aulas precisaram ser suspensas por causa das fortes chuvas. Em Santa Maria, 34 casas foram danificadas. Por lá, as chuvas por lá deixaram nove desabrigados e afetaram mais 178 pessoas. Em Sobradinho, famílias precisaram ser retiradas das áreas de risco.
Governo
Em suas redes sociais, o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, lembrou os alertas sobre as chuvas publicados desde o fim de semana e disse que essa antecipação “buscou preparar os municípios para enfrentar os efeitos da instabilidade”.
Segundo Eduardo Leite, até o início da manhã desta terça-feira, ao menos 11 municípios haviam reportado ocorrências à Defesa Civil, como alagamentos, bloqueios em rodovias e danos em residências.
“Infelizmente, a previsão indica mais instabilidade para os próximos dias”, escreveu o governador.
O governador informou que as equipes estaduais permanecem em prontidão para apoiar as prefeituras e responder com agilidade às demandas que surgirem. “A Defesa Civil monitora cada região e segue emitindo alertas em tempo real. Siga as orientações e evite áreas de risco”, alertou Leite.
Defesa Civil
Para hoje, ainda são esperadas chuvas fortes e intensas em grande parte do estado, com raios e temporais acompanhados de granizo. Os volumes devem variar entre 40 mm/dia e 80 mm/dia nas regiões sul, na Costa Doce, nos Vales, na região metropolitana, no litoral médio e na Campanha, podendo atingir 90 mm/dia na região das Missões, em parte do oeste, no centro, no noroeste e no Vale do Rio Pardo.
Para amanhã (18), a previsão é que a chuva intensa e persistente continue, acompanhada por temporais e rajadas de vento. Os acumulados de chuva podem atingir até 120 mm nas regiões noroeste, no centro do estado, no Vale do Rio Pardo e nas Missões.
Na quinta-feira (19), a previsão é de tempo instável na maioria das regiões, com acumulados abaixo de 30 mm/dia. Na região Norte, a chuva forte e contínua, acompanhada de raios, favorecerá volumes de 60mm/dia a 90 mm/dia, podendo atingir isoladamente os 100 mm/dia.
A tendência é que, na sexta (20), as chuvas continuem, com volumes entre 30 mm/dia e 50 mm/dia nas regiões da Campanha, no sul, no norte e na serra.
Outras
Mega-Sena acumula novamente e prêmio principal vai para R$ 130 milhões

Nenhum apostador acertou as seis dezenas do concurso 2.875 da Mega-Sena, realizado nesta terça-feira (17). O prêmio acumulou novamente e está estimado em R$ 130 milhões para o próximo sorteio.
Os números sorteados foram: 03 – 05 – 15 – 37 – 54 – 57
Esse foi o 11º sorteio seguido da Mega-Sena em que não houve ganhadores do prêmio principal.
- 164 apostas acertaram cinco dezenas e irão receber R$ 36.981,33 cada
- 9.724 apostas acertaram quatro dezenas e irão receber R$ 891,01 cada
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Apostas
Para o próximo concurso, as apostas podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília) de sábado (21), em qualquer lotérica do país ou pela internet, no site ou aplicativo da Caixa.
A aposta simples, com seis dezenas, custa R$ 5.
Outras
PF prende mais dois suspeitos de participar de fraude no INSS

Policiais federais prenderam, nesta terça-feira (17), em Sergipe, mais duas pessoas suspeitas de participação no esquema de descontos ilegais em benefícios previdenciários pagos pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).
Um dos investigados foi detido em Aracaju. O outro, em Umbaúba, a cerca de 100 quilômetros da capital sergipana. Os dois estão detidos temporariamente na superintendência da Polícia Federal (PF), para onde foram levados para prestar depoimento. Como a investigação está em segredo de justiça, seus nomes não foram divulgados.
Além das prisões, a PF cumpriu cinco mandados de busca e apreensão expedidos pela 3ª Vara Federal de Sergipe, que autorizou os agentes a apreenderem documentos e equipamentos em imóveis residenciais e comerciais de Aracaju, Umbaúba e também de Cristianópolis, cidade vizinha a Umbaúba.
Segundo a PF, foram apreendidos com os investigados cerca de R$ 35 mil em dinheiro e R$ 68 mil em cheques. A Justiça Federal também determinou o sequestro de cinco imóveis que, juntos, valem aproximadamente R$ 12 milhões.
Em nota, a PF informou que a ação desta terça-feira busca recuperar bens e avançar nas investigações sobre os descontos indevidos aplicados em benefícios do INSS, “com foco na recomposição do erário e na responsabilização dos autores”.
Esquema fraudulento
O golpe nos aposentados do INSS foi revelado no dia 23 de abril deste ano, quando a PF e a Controladoria-Geral da União (CGU) deflagraram a Operação Sem Desconto, aprofundando as investigações sobre o esquema fraudulento de descontos de mensalidades associativas não autorizados que lesou milhões de aposentados e pensionistas do Regime Geral da Previdência Social.
Na ocasião, foram cumpridos seis mandados judiciais de prisão temporária e 211 de busca e apreensão, além de ordens de sequestro de bens no valor de mais de R$ 1 bilhão nos estados de Alagoas, Amazonas, Ceará, Distrito Federal, Goiás, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, São Paulo e Sergipe.
A mensalidade associativa é uma contribuição que aposentados, pensionistas ou pessoas de determinada categoria profissional pagam periodicamente para integrar uma associação, sindicato ou entidade de classe.
O desconto em folha a favor das entidades autorizadas a oferecer a facilidade está previsto na Lei dos Benefícios da Previdência Social, em vigor desde 1991. A primeira organização a aderir à modalidade de cobrança começou a receber os valores deduzidos dos benefícios de seus filiados em 1994. A partir daí, a quantidade de organizações autorizadas a oferecer o desconto em folha, bem como os valores movimentados, aumentou ano após ano.
Dados do INSS e da Controladoria-Geral da União (CGU) apontam que, em 2016, o total nacional de descontos chegou a R$ 413 milhões. Em 2024, esse valor superou a casa do bilhão: R$ 2,8 bilhões. Contudo, nem o próprio INSS sabe estimar quanto desse dinheiro foi descontado ilegalmente.
Até esta terça-feira, mais de 3,38 milhões de beneficiários da Previdência Social consultaram o Instituto sobre valores descontados de seus benefícios em favor de 43 entidades. Destes, pouco mais de 3,29 milhões (ou 97,3% do total) afirmaram não ter autorizado as deduções.
Conforme a Agência Brasil noticiou, já em 2024, a CGU apontou a fragilidade dos mecanismos de controle adotados pelo INSS “no âmbito do processamento dos descontos associativos” e recomendou que o instituto deixasse de efetuar a cobrança em favor das entidades civis, diretamente das aposentadorias e pensões pagas a seus beneficiários.
Outras
DPU alerta sobre golpes usando o nome do órgão

A Defensoria Pública da União (DPU) faz um apelo à população para que desconfie de contatos telefônicos ou mensagens com a finalidade de obter dados bancários da pessoa e pedir pagamento de valores, em caso de ações ajuizadas na Justiça pelo órgão.
Em nota, a DPU informa que registrou relatos de 24 episódios de tentativas de fraude utilizando indevidamente o nome de defensores públicos federais.
Os casos ocorrem desde o ano de 2023: dois casos no primeiro ano; três casos em 2024; e, até maio de 2025, já são 19 relatos. Todos os fatos se concentram nos estados das regiões Sul e Sudeste. A maior parte ocorreu no Rio Grande do Sul, totalizando oito casos.
Os criminosos enviam mensagens por meio do aplicativo WhatsApp para assistidos da DPU que têm ou tiveram processos judiciais ajuizados pelo órgão. Nesses casos, os falsários informam que as pessoas têm valores a receber e que precisam resolver supostas pendências antes da liberação.
Outra estratégia é dizer que há necessidade de pagar tributos e dívidas para recebimento da quantia prevista no processo. São usadas também justificativas como custas de cartório e honorários advocatícios.
Não é possível precisar quantos assistidos foram contatados pelos fraudadores. Entretanto, todos os relatos foram devidamente documentados pela DPU, com provas materiais, como capturas de tela de mensagens ou registros telefônicos, e encaminhados às autoridades policiais.
Há registro de um assistido, do Rio Grande do Sul, que sofreu prejuízos financeiros devido à fraude. Nas outras tentativas, os assistidos buscaram esclarecimentos junto à Defensoria Pública e foram informados sobre a tentativa de golpe, prevenindo a perda financeira.
Casos
Os últimos casos, em junho, ocorreram no Espírito Santo. Algumas das comunicações usaram o nome e a imagem do defensor público federal Ricardo Figueiredo Giori.
A fraude envolveu a utilização de imagem dele extraída de vídeo institucional da Escola Nacional DPU. Os falsários enviaram informações falsas a assistidos sugerindo que a liberação de valores judiciais dependeria do pagamento prévio de quantias.
Outro episódio recente, em maio, ocorreu em Pelotas (RS),, onde pelo menos seis assistidos foram contatados pelos criminosos que se identificaram como sendo os defensores Alexandro Melo Corrêa e Junior Leite Amaral.
Os estelionatários enviaram mensagens que continham informações falsas sobre processos judiciais ingressados pela DPU. No caso do defensor Junior Amaral, foram utilizadas, inclusive, fotos reais na busca de conferir confiabilidade ao assistido.
Em Londrina, no Paraná, pelo menos três pessoas foram contactadas por falsários, utilizando mesma forma de agir. Uma conta falsa no WhatsApp, identificada como sendo do defensor público federal Marcelo Bianchini, solicita valores para liberação de uma verba resultante de um ganho processual.
Na Baixada Fluminense, o caso envolveu o nome do defensor público federal Eduardo Erthal Kassuga. Pelo menos dois assistidos foram contactados em fevereiro de 2025. Nesses episódios, o criminoso enviou um falso documento com logomarca do Tribunal de Justiça para pressionar pelo pagamento de “custos cartorários”. Nos dois casos, as assistidas entraram em contato com a Defensoria e evitaram o golpe.
Gratuidade
A DPU reforça que os seus serviços são totalmente gratuitos. As pessoas assistidas pela instituição são isentas do pagamento de qualquer valor em todas as fases do processo. Além disso, a DPU alerta para que todas as pessoas que têm valores a receber em processos judiciais, mesmo aquelas que não são assistidas pela instituição, desconfiem de contatos telefônicos ou por aplicativos de mensagens que solicitem dados bancários, transferências ou qualquer tipo de pagamento relacionado ao recebimento desses valores.
Orientação
Nunca realize pagamentos por boleto, PIX, depósitos ou cartão de crédito como suposta condição para receber precatórios. A liberação de valores judiciais é feita em bancos credenciados, mediante alvará judicial, presencialmente pelo beneficiário ou por advogado com procuração.