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Cia. Paulista de Dança apresenta o espetáculo Giselle no Teatro Sérgio Cardoso entre 17 e 26 novembro

A Cia. Paulista de Dança encena sua versão para Giselle, considerado um dos balés clássicos de repertório mais famosos do mundo. O espetáculo, dirigido por Adriana Assaf, tem apresentações no Teatro Sérgio Cardoso entre 17 e 26 de novembro, às sextas, às 20h30, aos sábados, às 16h e às 20h30, e aos domingos, às 16h.
Encenado originalmente em 1840 pela Ópera Nacional de Paris, com coreografia de Jules Perrot e Jean Coralli, o balé romântico foi composto em dois atos por Adolphe Adam sobre um libreto de Jules-Henri Vernoy de Saint-Georges e Théophile Gautier. Trata-se de uma história de amor, traição, perdão e redenção.
O espetáculo da Cia. Paulista de Dança é estrelado pelos primeiros-bailarinos Larissa Luna (Giselle), Livia Cassante (Mirtha), Paulo Vitor Rodrigues (Albretch) e Marcos Silva (Hilarion).
A história se passa em uma pequena vila na Europa, onde Gisele, uma camponesa apaixonada pela dança, vive com sua mãe viúva. A jovem apaixona-se por Albrecht, que finge ser camponês para conquistar seu coração. Eles planejam se casar, no entanto, Giselle descobre o amado é, na verdade, um nobre prometido em casamento a outra mulher, chamada Bathilde. Devastada com a traição, a protagonista enlouquece e morre de tristeza e decepção.
No segundo ato, a jovem desiludida retorna ao mundo como uma Willis, o espírito de uma noiva abandonada que dança na madrugada em busca de vingança contra os homens que a enganaram. Myrtha, a rainhas das Willis, ordena que Giselle dance com seu ex-noivo até a morte.
Entretanto, Giselle ainda ama Albrecht e perdoa-o. Para salvá-lo, ela convoca a ajuda dos espíritos da natureza e lhe concede o perdão final. Giselle, então, retorna à sepultura e Albrecht lamenta a perda de seu amor.
Escrita em pleno século XIX, a emocionante história de Giselle combina o amor romântico, a tragédia, o sobrenatural e a redenção. A obra-prima do romantismo foi um sucesso imediato em 1840 e, desde então, tem sido montada por companhias de todo mundo em forma de ópera, musical e até filmes.
Sinopse
Um dos balés românticos mais famosos do mundo, Giselle narra o drama de uma jovem camponesa que ama dançar e apaixona-se perdidamente por um nobre que esconde para ela o fato de já estar prometido a outra mulher. Quando descobre a traição, ela morre de desgosto e retorna sob a forma de Willis, o espírito de uma noiva abandonada que dança na madrugada em busca de vingança contra os homens que a enganaram.
Ficha técnica
Direção Artística: Adriana Assaf
Direção Executiva / Produção: Robson Luna
Primeiros Bailarinos: Larissa Luna, Paulo Vitor Rodrigues e Marcos Silva
Solistas: Giovanna Gomes, Murillo Miron, Livia Cassante, Isis Antonelli, Jonas Moraes, Hellen Santos
Corpo de Baile: Cia Paulista de Dança
Contras Regras: Luis Carlos Massaro, Luciano Mussa
Iluminação: Vinicius ( VS Iluminação)
Fotos: Renan Livi
Figurinos: Albertini, Zize Pereira, Marcia Massonato
Cenografia: Carlos Alberto Belarmino, Adilson Vieira
Filmagem: Reflex Video, VOX TV
Realização: APDAA – Associação Paulista de Dança
Personagens:
Giselle- Larissa Luna e Giovanna Gomes
Albrecht – Paulo Vitor Rodrigues e Marcos Silva
Hilarion- Marcos Silva e Murillo Miron
Myrtha – Livia Cassante e Ísis Antonelli
Paysant – Murillo Miron, Jonas Moraes e João Victor Maciel,
Giovanna Gomes, Helen Fernandes e Bianca Berloffa
Paysant casais- Luiza Toledo e Igor Tavares, Eduarda Ferreira e Matheus Pino
Bertha – Luciana Basso
Wilfrid – Geasi Rodrigues e Felipe Camarotto
Rei- Italo Rodrigues / Giasi Rodrigues
Bathilde- Amanda Gonzaga
Zulma e Moyna – Glenda Franco, Amanda Freitas, Giovanna Gomes, Laís Mello
Serviço
Giselle, com Cia. Paulista de Dança
Apresentações: 17 a 26 de novembro, às sextas-feiras, às 20h30; aos sábados, às 16h e às 20h30; e aos domingos, às 16h.
Teatro Sérgio Cardoso – Rua Rui Barbosa, 153, Bela Vista
Ingressos: R$50 (inteira) e R$25 (meia-entrada)
Venda online em https://bileto.sympla.com.br/event/88022/
Bilheteria: de terça a sábado, das 14h às 19h, e vendas para o espetáculo do dia, das 14h até o início do espetáculo.
Duração: 105 minutos
Classificação: 10 anos
Acessibilidade: teatro acessível a cadeirantes e pessoas com mobilidade reduzida.
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Elisa Neves: a promessa carioca que brilha no palco do Bolshoi Brasil

Jovem bailarina marcou presença na comemoração dos 25 anos do Bolshoi no Brasil e vive a expectativa de novos desafios
A aluna da Escola do Teatro Bolshoi no Brasil, Elisa Neves, já viveu neste início de ano emoções que muitas pessoas lutam por anos para alcançar — e nem sempre conseguem. Com apenas três anos de estudos na instituição, Elisa já teve a oportunidade de apresentar seu talento em festivais e eventos especiais.
E não para por aí. A jovem também participa dos espetáculos semanais da escola, intitulados Sexta com Arte. Recentemente, foi divulgado o elenco que irá se apresentar no espetáculo O Lago dos Cisnes durante a abertura do Festival de Dança de Joinville. Elisa ficou como bailarina reserva — um reconhecimento importante que mostra que ela já está entre os nomes observados de perto pela equipe artística da escola.
Mas estar entre os bailarinos de uma escola de balé reconhecida mundialmente exige muitos sacrifícios. “O maior deles foi se afastar, tão nova, do convívio com a família no Rio de Janeiro e se mudar para Joinville”, conta Elaine Neves, mãe de Elisa, que acompanhou a filha nessa mudança. “Foi um momento difícil para a Elisa e para toda a família. Ela teve que deixar a escola, os amigos, os professores que sempre acreditaram no talento dela. Não foi fácil, mas me impressionou a forma como ela lidou com tudo isso e como o amor pelo balé a ajudou a aceitar essa transformação”, completa.
Com três anos de aprendizado e dedicação intensa, Elisa vê seus sonhos se tornando cada vez mais concretos. “Continuo sonhando e sei que esses sonhos vão me levar até o meu objetivo: ser uma bailarina completa. Tenho certeza de que a paixão que sinto pela dança vai me tornar uma bailarina ainda melhor”, finaliza.
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Será Portugal um mercado rentável para as casas de apostas?

A viabilidade financeira das casas de apostas Portugal é uma questão complexa, influenciada por uma multiplicidade de fatores interligados. A regulamentação do mercado, o panorama competitivo, a estrutura de custos operacionais e a evolução das tendências das apostas online são elementos cruciais a considerar.
Embora exista um potencial de rentabilidade, o sucesso está longe de ser garantido e depende em grande medida de uma gestão estratégica e de um profundo conhecimento do contexto português.
Como é composto o mercado de apostas em Portugal?
O setor do jogo em Portugal é altamente regulado, com o Serviço de Regulação e Inspeção de Jogos (SRIJ) como a principal autoridade. Este organismo é responsável por assegurar a integridade do jogo, proteger os consumidores e combater a atividade ilegal.
Para operar legalmente, as casas de apostas necessitam de uma licença, um processo que tende a ser longo e dispendioso. Estas licenças impõem condições rigorosas sobre as plataformas de jogo, a solvência financeira e o cumprimento das normas de jogo responsável.
O investimento inicial significativo para obter a licença e estabelecer uma operação legal constitui uma barreira de entrada considerável.
Uma vez obtida a licença, o principal desafio para as casas de apostas reside em atrair e reter clientes num mercado altamente competitivo. Portugal tem uma longa história no jogo, com uma forte presença de lotarias e casinos estatais.
Como tem evoluído o mercado português?
O crescimento das apostas online intensificou a concorrência, permitindo aos utilizadores aceder a uma vasta gama de plataformas internacionais. Para se destacarem, as casas de apostas devem oferecer odds competitivas, uma ampla variedade de opções de aposta (desporto, jogos de casino, póquer) e uma experiência de utilizador intuitiva.
O marketing e a publicidade são fundamentais, embora também estejam sujeitos a controlos rigorosos para prevenir o jogo excessivo ou irresponsável.
A rentabilidade de uma casa de apostas assenta no “percentual de retenção” (hold percentage), que representa o lucro teórico esperado de todas as apostas. Este valor já está incluído nas odds oferecidas e, embora varie consoante o jogo ou evento, a casa mantém sempre uma vantagem estatística. No entanto, essa vantagem teórica nem sempre se traduz em lucros reais.
Pontos contra as casas de apostas no país?
Fatores como pagamentos elevados a apostadores sortudos, erros na definição de odds ou até apostadores profissionais que exploram ineficiências do mercado podem impactar negativamente os resultados financeiros de uma casa de apostas.
Os custos operacionais são outro fator determinante. Além das taxas de licença, as casas de apostas enfrentam despesas substanciais com tecnologia, segurança, informática, apoio ao cliente, marketing e recursos humanos.
As casas de apostas físicas enfrentam ainda custos adicionais como renda, serviços públicos e manutenção de instalações. As plataformas de apostas online, embora não tenham presença física, requerem um investimento considerável em servidores, desenvolvimento de software e sistemas de segurança robustos para proteger os dados e fundos dos clientes.
O mercado português apresenta tanto oportunidades como desafios. O futebol é, de longe, o desporto mais popular para apostas e representa uma parte significativa do mercado. Compreender as preferências locais e adaptar a oferta pode ser uma vantagem competitiva.
No entanto, o tamanho relativamente pequeno da população portuguesa, em comparação com outros mercados europeus maiores, implica um número limitado de clientes potenciais, o que pode restringir as possibilidades de crescimento exponencial.
Formas de proteger o apostador
As iniciativas de jogo responsável são também fundamentais para a sustentabilidade e rentabilidade a longo prazo das casas de apostas. Os reguladores em Portugal, tal como noutros países, estão cada vez mais focados na proteção de pessoas vulneráveis à dependência do jogo.
Isto inclui programas de auto exclusão, limites de depósito e perda, e avisos claros sobre os riscos associados ao jogo. Embora estas medidas sejam essenciais para a proteção do consumidor, também podem afetar as receitas das casas de apostas ao limitar os gastos dos utilizadores.
Ainda assim, uma abordagem responsável pode fomentar a confiança e a lealdade, conduzindo a uma base de clientes mais estável a longo prazo.
A transição para as apostas online tem sido uma tendência global e particularmente forte em Portugal. As plataformas online oferecem conveniência, acessibilidade e uma ampla gama de opções de aposta, atraindo um número crescente de utilizadores.
Para as casas de apostas tradicionais com presença física, adaptar-se a esta transformação digital é crucial. Muitas lançaram as suas próprias plataformas online ou estabeleceram parcerias com operadores existentes para manterem a sua relevância e captarem uma fatia do mercado digital.
Adicionalmente, a situação económica de Portugal pode influenciar os gastos dos consumidores em jogos de azar. Em períodos de crescimento económico, as pessoas tendem a dedicar mais rendimentos ao lazer, incluindo as apostas como na Betfair. Pelo contrário, em tempos de recessão, o consumo discricionário diminui, afetando as receitas das casas de apostas.
Conclusão
Em suma, embora exista um potencial de rentabilidade para as casas de apostas Portugal, o caminho para o sucesso exige um esforço considerável.
O êxito depende da capacidade de navegar num ambiente altamente regulado, oferecer uma proposta de valor atrativa num mercado competitivo, gerir eficazmente os custos e adaptar-se às preferências dos utilizadores e aos avanços tecnológicos.
Não é um caminho garantido para a riqueza, mas para empresas bem geridas e com uma estratégia sólida, as casas de apostas em Portugal podem gerar lucros, contribuindo para a economia do país e oferecendo entretenimento à população.
A chave está em encontrar o equilíbrio entre a geração de receitas e a promoção do jogo responsável, aliado a um profundo conhecimento do mercado português.
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