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Claves Health lança solução que democratiza recrutamento de profissionais da saúde

RH Outsourcing promete elevar clínicas de médio porte a outro patamar de desenvolvimento com tecnologia e processos humanizados
Em pouco mais de um ano no mercado, a Claves Health, primeira plataforma do Brasil de recrutamento com curadoria e inteligência de dados para conectar profissionais da saúde com clínicas e hospitais, já coleciona diversos êxitos, como a ampliação da sua atuação em escala nacional. Em 2024, a startup dá um novo passo em prol do desenvolvimento do setor com o lançamento do RH Outsourcing. O serviço, exclusivo para clínicas de médio porte, chega com o objetivo de aprimorar o atendimento à saúde através do engajamento, treinamento e capacitação contínua dos seus profissionais, como recepcionistas, secretárias, auxiliares, entre outros.
De acordo com Larissa Zandonade, CEO e fundadora da Claves, o propósito com a novidade é de levar o recrutamento a outro nível com inovação e personalização, aprofundando-se no entendimento das dores do mercado para democratizar processos que melhorem o atendimento e potencializem o faturamento dessas clínicas.
– Nosso foco é desenvolver talentos por meio de programas personalizados, garantindo que estejam sempre atualizados com as melhores práticas. Estamos comprometidos em elevar o padrão de atendimento ao paciente, utilizando tecnologia de ponta em nossos processos. Este serviço representa um passo significativo na transformação da entrega de cuidados de saúde – explica Larissa.
O novo serviço contou com o investimento-anjo de R$ 600 mil do empresário Nathaniel Bloomfield. Atualmente, a startup dispõe de uma carteira de mais de 70 clientes em todo território nacional – entre eles, a Rede D’Or – e realizou mais de 250 vagas no último semestre. Com o RH Outsourcing e as demais ações que virão, projeta-se um crescimento de 40% para 2024.
– Olhando para o futuro, estamos focados em expandir nossa base tecnológica e aprimorar nossa metodologia para torná-las ainda mais escaláveis e eficientes no atendimento às necessidades do setor de saúde, que está sempre evoluindo. Acreditamos que a Claves emerge como um farol de inovação para o setor de saúde – projeta.
Da pivotagem ao pioneirismo
O risco de “pivotar” causa apreensão em muitos empreendedores, pois envolve adaptação, mudanças drásticas e recomeço. Mas para alguns, é uma janela de oportunidades. Foi o caso da brasiliense Larissa Zandonade, que atuava como administradora e consultora na saúde pública e privada até decidir abrir o próprio negócio em 2022: uma espécie de Airbnb de espaços corporativos. Mas o destino – ou melhor, um cliente – a reconectou à área na qual fez carreira por mais de duas décadas para se reinventar em menos de um ano. Assim, em janeiro de 2023, nasceu a Claves Health.
Larissa conta que, em meio à antiga operação, um cliente pediu o médico como parceiro e não como locatário. Ela aceitou o desafio e cumpriu em apenas dois dias. Logo ele indicou para outro, que replicou a novidade também para seus contatos. Foi aí que a empreendedora percebeu que havia furado uma bolha. E iniciava assim a realização do propósito com o qual sempre sonhou: empreender com algo que fosse uma dor não atendida.
– Entendemos que o mercado precisava de recrutamento de médicos. Um desafio não tão simples tendo em vista que o mercado é relacional e estava dentro do Whatsapp e do networking, mas nem todos tinham networking e as clínicas ficavam à procura de profissionais por anos – relata.
A atenção então se voltou para as necessidades das clínicas e dos hospitais, e em convertê-las em oportunidades para os profissionais da saúde a partir de um relacionamento humanizado. Para tal, a startup atua dentro da unidade à frente de todo processo com base no conceito de hunting. A equipe entende a dor do cliente, suas necessidades e valores, e movimenta um intenso mapeamento para oferecer talentos que, de fato, façam a diferença, conectando propósitos e competências. Na plataforma, os médicos se cadastram e buscam as melhores oportunidades para sua especialidade. Ao mesmo tempo, entram no radar de hospitais e clínicas de excelência no país, que também podem divulgar suas vagas.
Grandes oportunidades também trazem grandes responsabilidades e Larissa uniu forças com referências nas áreas de recrutamento, inovação e gestão, os sócios Fabiano Figueiredo e Rodrigo Curcio, para criar ferramentas próprias, como um banco de dados que atualmente integra 606 mil médicos e um ATS (software de gestão de processos de recrutamento e seleção) para dar suporte ao time na busca dos profissionais. Em poucos meses, o negócio já estava pronto para alçar novos voos.
– Em outubro de 2022, aumentamos o portfólio a pedido dos nossos clientes e começamos o recrutamento e seleção de todos os profissionais da saúde. Isso com o suporte dos mais altos padrões de excelência hoje apresentados pelo RH, que reduz o erro e aumenta a assertividade nas contratações. Em janeiro, lançamos a publicação de vagas pelo próprio usuário com a nossa metodologia e três vezes mais alcance, atualmente gratuito – completa Larissa.
Figueiredo tem 30 anos de experiência em gestão de inovação, projetos e equipes de comunicação, tecnologia e marketing, se especializando em desenvolvimento de produtos ao longo da carreira. É também CEO da Comoequetalá, empresa de capacitação e jobs para profissionais criativos, e diretor de planejamento da Associação Edtech Meetup. Já Curcio conta com mais de 15 anos construindo produtos digitais para RH. Idealizou e lançou a HumanAZ, uma das mãos inovadoras HRTechs brasileiras, recrutando times de tecnologias, dados, produtos para grandes nomes, dentro e fora do Brasil, como Klavi, ZigFun, Neon Pagamentos, Vibra Energia e Firstbase.
Para mais informações, acesse https://claves.com.br/
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Padaria Bello Pão e a mente por trás do sucesso: a visão estratégica de Anderson Benfica

A administração de uma padaria moderna vai muito além de preparar pães e doces de qualidade. Envolve um conjunto de tarefas estratégicas e operacionais que abrangem controle financeiro, gestão de estoque, liderança de equipe e ações de marketing. É uma engrenagem complexa que precisa funcionar em harmonia para otimizar custos e maximizar lucros — algo que Anderson Benfica domina com maestria.
Empresário, gestor de negócios e fundador da Padaria Bello Pão, Anderson é um especialista em panificação e varejo com mais de 20 anos de experiência no setor. Sua trajetória é marcada por uma visão de negócios apurada e pela capacidade de transformar desafios em oportunidades de crescimento.
Sob sua liderança, as unidades da Padaria Bello Pão se tornaram referência em qualidade, eficiência e inovação no mercado. Anderson conduz a gestão diária com foco no monitoramento de despesas, controle rigoroso de estoque e planejamento de produção, garantindo sempre a qualidade e a segurança dos alimentos.
Além da operação, ele atua de forma estratégica, desenvolvendo campanhas de marketing, lançando novos produtos e coordenando o atendimento ao cliente com o objetivo de proporcionar uma experiência completa. “A estratégia para o sucesso é inovar, oferecer produtos exclusivos, de qualidade e diferenciados, e criar um ambiente convidativo que fuja do comum”, afirma o empresário.
O grande diferencial de Anderson está em sua visão para identificar onde concentrar esforços para melhorar a relação receita, custo e qualidade. Essa capacidade o levou a estruturar e inaugurar cinco padarias de forma independente, conduzindo posteriormente a venda bem-sucedida de três unidades com base em planejamento e análise de mercado para maximizar o retorno sobre o investimento.
Atualmente, ele é responsável pela gestão estratégica de duas unidades em pleno funcionamento, ambas reconhecidas pela excelência e pelo foco na valorização da equipe e do produto artesanal.
Transformação do Setor e Tendências de Mercado
Nos últimos anos, o segmento de panificação passou por uma transformação significativa. Muitas padarias deixaram de ser simples pontos de venda de pães e tornaram-se espaços “gourmet”, com ambientes sofisticados, produtos exclusivos e atendimento personalizado. Essa mudança exige dos gestores uma visão moderna, capaz de unir tradição e inovação — algo que Anderson aplica com naturalidade.
As lojas da Padaria Bello Pão refletem essa tendência: receitas autorais, uso de ingredientes regionais de alta qualidade, ambientes acolhedores e adoção de tecnologias que otimizam a produção e o atendimento.
Para Anderson Benfica, empreender é mais do que abrir negócios — é construir histórias que inspiram e transformam vidas. Hoje, além do setor de panificação, ele expande sua atuação como investidor em imóveis e negociações automotivas, aplicando a mesma visão estratégica e o mesmo rigor de gestão que o consagraram no varejo.
Seu percurso à frente da Padaria Bello Pão é uma prova de que o sucesso empresarial nasce da combinação entre planejamento, inovação e paixão pelo que se faz — e que, com a gestão certa, até o pão de cada dia pode se tornar um grande negócio.
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Miswak Brasil apresenta escova de dente ecológica na Feira do Empreendedor 2025

Marca de São Bernardo do Campo leva inovação sustentável e tradição milenar ao maior evento de empreendedorismo do país, promovido pelo Sebrae
A Miswak Brasil, empresa de São Bernardo do Campo especializada em escovas de dente ecológicas e biodegradáveis, marca presença na Feira do Empreendedor 2025, que acontece até o dia 18 de outubro, no São Paulo Expo. O evento, promovido pelo Sebrae-SP, é reconhecido como o maior encontro de negócios da América Latina, reunindo milhares de empreendedores em busca de conhecimento, inovação e oportunidades.
Criada pelo empreendedor Ademir Araújo, a Miswak Brasil apresenta ao público um produto de origem milenar, que alia sustentabilidade, saúde bucal e consciência ambiental. A escova ecológica é desenvolvida com materiais biodegradáveis e representa uma alternativa responsável frente ao consumo de plásticos, promovendo uma rotina mais sustentável.
A participação da empresa na Feira do Empreendedor tem como objetivo ampliar conexões com outros empreendedores, explorar o mercado nacional e aprofundar o diálogo com as tecnologias sustentáveis que estão moldando o futuro dos negócios.

“Participar da feira é uma oportunidade de mostrar ao público que inovação e tradição podem caminhar juntas, com respeito ao meio ambiente e foco em um consumo mais consciente”, afirma Ademir Araújo, CEO da Miswak Brasil.
A Feira do Empreendedor 2025 contará com centenas de expositores e painéis voltados para inteligência empreendedora, tecnologia e sustentabilidade — temas que refletem diretamente a missão e os valores da MESVAC.
O evento acontece no São Paulo Expo, das 10h às 20h, com entrada gratuita mediante inscrição prévia pelo site oficial do Sebrae.
Serviço:
Feira do Empreendedor 2025 – Sebrae-SP
📅 De 15 a 18 de outubro de 2025
📍 São Paulo Expo – Rodovia dos Imigrantes, km 1,5 – São Paulo/SP
🕙 Das 10h às 20h
💻 Inscrições: https://feiradoempreendedor.sebraesp.com.br/
@miswakbrasil.oficial
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Rodocabotagem ganha espaço na busca por equilíbrio na matriz de transportes

Historicamente, o transporte de cargas no Brasil consolidou-se sobre o modal rodoviário, que corresponde por mais de 60% da movimentação de mercadorias no território, segundo dados da Confederação Nacional do Transporte (CNT). Essa predominância, no entanto, passou a enfrentar pressões decorrentes do crescimento da produção industrial, da diversificação da pauta de exportações e da concentração populacional e econômica nas áreas litorâneas. Nesse contexto, surgiu a necessidade de adotar novos arranjos logísticos capazes de absorver volumes maiores, reduzir custos sistêmicos e atender a padrões mais rigorosos de previsibilidade e sustentabilidade.
É nesse cenário que a rodocabotagem se insere como um modelo de integração modal que conecta a flexibilidade do transporte rodoviário à escala do transporte marítimo de cabotagem. O funcionamento ocorre por meio da coleta e entrega realizadas por caminhões, que transportam a carga até os portos de origem e destino, enquanto os navios assumem o percurso de longa distância pela costa brasileira.
Um aspecto que diferencia a rodocabotagem de soluções multimodais tradicionais é a possibilidade de atender também à carga fracionada, seja no formato LTL ou LCL. Por meio da integração entre malhas rodoviárias de coleta, consolidação e distribuição da carga e a rede marítima de cabotagem, torna-se viável reunir pequenos volumes de diferentes embarcadores e transportá-los sob gestão unificada. Essa configuração amplia o acesso à cabotagem para empresas de menor porte, que até pouco tempo não dispunham dessa alternativa logística.
Essa combinação distribui funções de acordo com a eficiência operacional de cada modal, transferindo para o marítimo volumes expressivos em rotas recorrentes e preservando para o rodoviário as etapas de maior proximidade, como trechos regionais e urbanos. Dessa maneira, evita-se a sobreposição de custos em longos percursos terrestres e aproveitam-se economias de escala típicas da navegação costeira, sem reduzir a importância do caminhão na matriz logística.
A consolidação desse modelo vem sendo favorecida por mudanças normativas, como a Lei 14.301, que implementou o projeto BR do Mar, e o decreto 12.555/2025 que regulamentou sua execução. Tais medidas criaram condições para ampliar a frota de cabotagem, flexibilizar o afretamento de embarcações e reduzir barreiras regulatórias. Além disso, reforçaram competências da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (ANTAQ) e de órgãos correlatos, conferindo maior previsibilidade para investidores e operadores.
Impactos da rodocabotagem para o transporte de cargas
Para embarcadores industriais e varejistas, a opção pela rodocabotagem representa a possibilidade de estabilizar custos em rotas longas, reduzir a exposição a oscilações de preços de insumos logísticos e planejar estoques com maior previsibilidade. Já para as transportadoras rodoviárias, abre-se a oportunidade de reposicionar suas operações, concentrando esforços em trechos regionais, na alimentação de portos e na distribuição urbana, áreas em que o caminhão mantém vantagens operacionais.
Os portos, por sua vez, passam a demandar investimentos em retroáreas, acessos rodoviários e sistemas digitais que reduzam gargalos nas interfaces. Para o Estado, por fim, cria-se a chance de reduzir a dependência de um único modal e de construir uma matriz de transportes mais equilibrada e resiliente.
Além desses efeitos, o aspecto ambiental reforça a relevância da integração, já que o transporte marítimo apresenta emissões significativamente menores por tonelada-quilômetro em comparação ao rodoviário. Em uma simulação prática, considerando o transporte de 5 toneladas entre Blumenau (SC) e Cabo de Santo Agostinho (PE), por exemplo, a alternativa exclusivamente rodoviária gera cerca de 1,2 tCO₂e, enquanto a rodocabotagem reduz esse volume para 0,2 tCO₂e.
A diferença fica ainda mais clara quando observada em termos de intensidade. O modal rodoviário resulta em 240 quilos de CO₂e por tonelada transportada, enquanto a rodocabotagem emite apenas 40 quilos. Essa redução superior a 83% torna tangível o impacto ambiental positivo do modelo e reforça seu papel como instrumento relevante para o cumprimento das metas de descarbonização assumidas pelo Brasil e pelas empresas inseridas em cadeias globais de fornecimento.
A consolidação desse modelo já encontra respaldo em experiências práticas do setor, em que operadoras logísticas estruturaram redes multimodais capazes de integrar frota rodoviária própria, armazéns distribuídos em diferentes regiões do país e acesso direto a navios de cabotagem. Essa configuração possibilita oferecer ao mercado um transporte contínuo e sob gestão unificada, reduzindo riscos de fragmentação de responsabilidades e garantindo maior previsibilidade aos embarcadores. Essa prática demonstra, em última instância, que a coordenação entre ativos terrestres e marítimos pode atender a diferentes setores, do consumo massivo à indústria automotiva e ao agronegócio conteinerizado, convertendo a rodocabotagem em solução permanente.
Desafios e viabilização da rodocabotagem no Brasil
No entanto, a consolidação em escala nacional depende de condições estruturais que ainda precisam ser fortalecidas. A modernização da infraestrutura portuária e dos acessos terrestres é indispensável para evitar que gargalos em terra neutralizem ganhos de eficiência obtidos no mar. Da mesma maneira, a formação de mão de obra especializada, tanto marítima quanto rodoviária, deve acompanhar o crescimento do setor, uma vez que operações intermodais exigem novas competências técnicas.
A viabilidade da rodocabotagem no Brasil decorre, assim, de suas próprias características geográficas e econômicas. A concentração da população e da produção industrial em áreas próximas ao litoral cria condições naturais para que o mar seja utilizado como corredor de longa distância, em complementaridade à malha rodoviária. Essa combinação permite reduzir a dependência de percursos exclusivamente terrestres, ampliar a eficiência do escoamento de cargas e equilibrar a matriz de transportes. Ao explorar esse potencial, o país consegue responder de maneira estruturada às pressões competitivas e ambientais que orientam o comércio global, transformando a integração entre rodovias e navegação costeira em uma estratégia de desenvolvimento logístico sustentável.
Diante desse panorama, a rodocabotagem afirma-se como componente estratégico da política de transportes brasileira. Seu avanço exige a coordenação entre Estado, operadores privados, embarcadores e transportadoras, assim como a continuidade dos investimentos em infraestrutura e tecnologia. Com essas condições asseguradas, o modelo tem potencial para ocupar posição relevante na matriz logística nacional, elevar a produtividade, fortalecer a competitividade e alinhar o país às exigências ambientais que definem o comércio internacional.
Maurício Alvarenga é Diretor Executivo da Tecmar Transporte & Logística, empresa integrante do grupo Log-In Logística Integrada, e que oferece soluções voltadas ao transporte de carga rodoviária.