Siga-nos nas Redes Sociais

Saúde

Clínica de Recuperação em Divinópolis – Tratamento Eficiente

Publicado

em

Clínica de Recuperação em Divinópolis
Clínica de Recuperação em Divinópolis

Em Divinópolis, a busca por cuidado seguro e eficaz cresceu com a demanda por saúde mental e combate à dependência química. Uma Clínica de recuperação em Divinópolis precisa unir ciência, acolhimento e gestão responsável. Isso significa integrar avaliação médica e psicológica, desintoxicação supervisionada, psicoterapia e reabilitação psicossocial, com foco em prevenção de recaídas e acompanhamento pós-alta.

Para garantir qualidade, a clínica especializada em recuperação deve atuar conforme as diretrizes do Ministério da Saúde, da Secretaria de Atenção Primária e da Política Nacional sobre Drogas. Também é essencial cumprir a RDC 29/2011 da ANVISA e normas de Minas Gerais, assegurando protocolos clínicos, regimento interno, equipe habilitada e prontuário eletrônico com sigilo.

tratamento humanizado para dependentes químicos coloca a pessoa no centro do cuidado. Respeita direitos, privacidade e autonomia, com internação voluntária conforme a Lei 13.840/2019 e orientações do Conselho Federal de Medicina. A participação da família e da rede comunitária fortalece vínculos, amplia o suporte e melhora a adesão ao plano terapêutico.

Entre os diferenciais, destacam-se equipe multidisciplinar, manejo qualificado da síndrome de abstinência — como uso criterioso de benzodiazepínicos no álcool e suporte para opioides, estimulantes e canabinoides —, além da avaliação de comorbidades como depressão, ansiedade e transtornos de personalidade. Planos individualizados com metas mensuráveis orientam cada fase da recuperação.

Este artigo apresenta por que a Clínica de recuperação em Divinópolis deve ser referência em eficiência e cuidado, mostra como uma clínica especializada em recuperação estrutura seus serviços e explica os resultados possíveis com tratamento humanizado para dependentes químicos, baseado em evidências e boas práticas.

Principais pontos

  • Atendimento alinhado às diretrizes do Ministério da Saúde, SAPS e Política Nacional sobre Drogas.
  • Conformidade com a RDC 29/2011 da ANVISA e normas de Minas Gerais para segurança e qualidade.
  • Abordagem centrada na pessoa, com respeito a direitos, sigilo e autonomia.
  • Integração de avaliação médica, desintoxicação, psicoterapia e reabilitação psicossocial.
  • Protocolos para abstinência e comorbidades, com equipe multidisciplinar qualificada.
  • Planos individualizados com metas claras e acompanhamento pós-alta.
  • Envolvimento da família e da comunidade para sustentar a recuperação.

Importância da Recuperação em Divinópolis

Divinópolis concentra serviços de saúde e rede de atenção psicossocial que apoiam a reabilitação de dependentes químicos. A cidade conecta famílias, profissionais e políticas públicas, criando acesso rápido a avaliação, cuidado e reinserção social. Esse ecossistema fortalece o caminho entre o diagnóstico e a vida ativa.

 

Cenário atual da dependência química no Brasil

Levantamentos do UNODC e dados do SUS apontam aumento do uso problemático de álcool e outras drogas. O álcool segue como principal causa de internações, seguido por cocaína e crack, além do uso combinado de substâncias. Em Minas Gerais, boletins epidemiológicos indicam demanda crescente por atenção psicossocial.

Como polo regional, Divinópolis reúne CAPS AD e serviços da RAPS, o que facilita triagem, manejo de crises e seguimento. A sobrecarga familiar, perdas de produtividade e comorbidades reforçam a busca por uma clínica de reabilitação para vícios com protocolos claros e suporte contínuo.

O papel da comunidade na recuperação

A integração entre RAPS, CAPS AD, Unidades Básicas de Saúde e grupos como Alcoólicos Anônimos e Narcóticos Anônimos sustenta a continuidade do cuidado. Rodas de conversa, psicoeducação e redução de danos ajudam a identificar recaídas precocemente.

Parcerias com CRAS, CREAS, escolas e empregadores locais ampliam a reabilitação psicossocial e a empregabilidade assistida. Nesse circuito, um centro de apoio para dependentes químicos articula família, rede social e trabalho, reduzindo estigma e fortalecendo vínculos.

Benefícios de uma clínica especializada

Uma clínica de reabilitação para vícios oferece triagem estruturada com instrumentos como ASSIST e AUDIT, avaliação de risco e manejo seguro da abstinência. Equipe 24h, ambiente protegido e medicamentos de suporte se integram a terapia cognitivo-comportamental, entrevista motivacional e prevenção de recaídas.

reabilitação de dependentes químicos ganha força com oficinas, atividade física adaptada, educação continuada e terapia familiar sistêmica. Encaminhamentos coordenados e pós-alta estruturado mantêm o cuidado e reduzem reinternações, com atenção ao projeto de vida.

Aspecto Prática em Divinópolis Impacto para Pacientes e Famílias
Acesso à rede RAPS e CAPS AD Integração com atenção básica e serviços especializados Fluxo ágil entre acolhimento, tratamento e seguimento
Triagem e avaliação Uso de ASSIST e AUDIT com equipe treinada Plano terapêutico preciso e redução de riscos
Intervenções terapêuticas TCC, entrevista motivacional, prevenção de recaídas Maior adesão e desenvolvimento de habilidades de enfrentamento
Suporte comunitário Parcerias com CRAS/CREAS, escolas e empregadores Reinserção social e empregabilidade assistida
Pós-alta Acompanhamento contínuo e grupos de mútua ajuda Menor chance de recaída e estabilidade familiar
Estrutura especializada Equipe 24h e ambiente terapêutico protegido Segurança clínica durante a abstinência

Tratamentos Oferecidos na Clínica

A equipe estrutura o tratamento para dependentes de álcool e drogas com protocolos clínicos atualizados e foco em segurança. O cuidado integra internação voluntária, acompanhamento contínuo e reabilitação psicossocial para sustentar mudanças duradouras.

 

Abordagem multidisciplinar

O cuidado é conduzido por psiquiatra, clínico, psicólogos, terapeutas ocupacionais, educadores físicos, enfermeiros, assistente social e nutricionista. Reuniões semanais revisam casos, metas e indicadores de evolução.

Para álcool, aplica-se CIWA-Ar na abstinência e suporte medicamentoso quando indicado. Em cocaína e crack, o foco recai no manejo de craving e sintomas afetivos. Na maconha, trabalha-se síndrome amotivacional e ansiedade. Benzodiazepínicos seguem desmame supervisionado; opioides têm manejo específico conforme diretrizes.

A saúde física é integrada: exames laboratoriais, monitoramento de hepatopatias e cardiopatias, atualização vacinal e orientação nutricional. Há planos progressivos de exercícios para condicionamento e redução de risco.

Programas de reabilitação individualizados

Desde a admissão, cada pessoa recebe um Plano Terapêutico Singular com metas de curto, médio e longo prazos, revisto quinzenalmente. A combinação inclui TCC, Entrevista Motivacional, Terapia Dialética Comportamental quando necessário, terapia familiar e psicoeducação estruturada.

As modalidades abrangem internação voluntária por período definido conforme gravidade, regime de semi-internação em tempo integral diurno e seguimento ambulatorial no pós-alta, com teleatendimento quando útil. Essa arquitetura fortalece a reabilitação psicossocial e a manutenção de rotina.

A prevenção de recaídas envolve identificação de gatilhos, treino de habilidades, manejo de estresse e plano de crise. Quando indicado pelo médico, utilizam-se naltrexona, acamprosato ou dissulfiram no tratamento para dependentes de álcool e drogas.

Atividades terapêuticas complementares

As rotinas incluem oficinas de habilidades sociais, artes e musicoterapia, terapia ocupacional voltada à produtividade, grupos de mindfulness e práticas de relaxamento. A atividade física é regular e monitorada por educadores físicos.

Há intervenções de reinserção social com preparação para retorno ao trabalho ou estudo, orientação jurídica básica por meio de rede parceira e encaminhamento para cursos profissionalizantes locais. A família participa de grupos psicoeducativos semanais e sessões terapêuticas, aprendendo limites, comunicação não violenta e prevenção de codependência.

O pós-alta mantém a reabilitação psicossocial ativa por 6 a 12 meses, com consultas periódicas, grupos de manutenção e integração com AA, NA e CAPS AD. Todos os processos respeitam consentimento informado, prontuário, confidencialidade e protocolos de segurança.

Depoimentos e Resultados Alcançados

Os relatos colhidos pela equipe mostram avanço consistente quando há adesão ao plano terapêutico e seguimento pós-alta. A combinação de clínica de reabilitação para vícios com tratamento humanizado para dependentes químicos e suporte em centro de apoio para dependentes químicos sustenta a abstinência e reduz recaídas ao longo do tempo.

Histórias de sucesso de ex-pacientes

Ex-pacientes relatam retorno ao trabalho formal, retomada de vínculos familiares e participação ativa em grupos de ajuda mútua. Instrumentos como WHOQOL-BREF indicam melhora da qualidade de vida, com queda de sintomas depressivos e ansiosos em escalas padronizadas. Esses ganhos tendem a se manter com acompanhamento comunitário e supervisão clínica.

Impacto na família e na comunidade

Famílias descrevem comunicação mais clara, menos conflitos e maior segurança no manejo de crises após psicoeducação e terapia familiar. A cidade observa queda em episódios de violência ligados ao uso de substâncias, além de maior produtividade com parcerias de empregabilidade assistida. A integração com serviços municipais de saúde e assistência social dá continuidade ao cuidado e desafoga a urgência.

Dados sobre a eficácia dos tratamentos oferecidos

Evidências nacionais e internacionais apontam que a junção de abordagem médica, psicoterapia e reabilitação psicossocial eleva a retenção e reduz recaídas quando comparada a intervenções isoladas. A clínica monitora taxa de conclusão, adesão ao pós-alta, dias de abstinência, reinserção laboral ou escolar e diminuição de reinternações. Auditorias clínicas, prontuário padronizado e protocolos alinhados às diretrizes da OMS e da Associação Brasileira de Psiquiatria reforçam a qualidade, aumentando a confiança de pacientes e famílias e consolidando a unidade como referência local em Divinópolis.

Formado em Comunicação Empresarial pela Faculdade Pitágoras e Jornalismo pelo Centro Universitário do Triângulo (UNITRI), em Uberlândia, o jornalista Aldair dos Santos atua há mais de 20 anos na área de Comunicação e Mídias Digitais.

Clique para comentar

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Saúde

Transplante Capilar: rigor do CFM reforça importância de especialistas e Dra. Camila Hoffmann se destaca

Publicado

em

Imprensa
Imprensa

O transplante capilar, antes restrito a poucos especialistas, ganhou popularidade e tornou-se um dos procedimentos mais procurados por homens e mulheres que desejam recuperar a densidade dos fios e a autoestima. Mas com o aumento da demanda, veio também a necessidade de regulamentar quem está realmente habilitado a realizar esse tipo de cirurgia.

De acordo com o Conselho Federal de Medicina (CFM) — órgão máximo responsável pela fiscalização, ética e normatização da atividade médica no Brasil —, apenas médicos especialistas em dermatologia ou cirurgia plástica, com Registro de Qualificação de Especialista (RQE), podem assumir a responsabilidade técnica (RT) de clínicas ou hospitais que realizam transplantes capilares.

A determinação está em conformidade com o papel do CFM de orientar os Conselhos Regionais de Medicina (CRMs) em cada estado e zelar pela ética profissional. Na prática, isso garante que os pacientes sejam atendidos por profissionais com formação adequada para avaliar o couro cabeludo, indicar o procedimento correto e executar a cirurgia com segurança.

A especialização em dermatologia dá ao médico as ferramentas necessárias para diagnosticar doenças do couro cabeludo, como a alopecia androgenética, e planejar o transplante capilar de forma precisa e personalizada. Esse conhecimento técnico é o que permite resultados mais naturais e uma recuperação saudável da pele.

“O transplante capilar é um procedimento cirúrgico que exige planejamento, técnica e responsabilidade. O médico é quem deve indicar ou não a cirurgia, de acordo com as reais necessidades do paciente”, explica a dermatologista Camila Hoffmann, que vem se destacando pela qualidade e segurança de seus tratamentos.

A trajetória da Dra. Camila Hoffmann

Especialista em Dermatologia pela Associação Médica Brasileira (AMB) e pela Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), Dra. Camila Hoffmann atua há mais de uma década na área e é uma das profissionais mais requisitadas em São Paulo quando o assunto é saúde capilar e transplante. À frente da Clínica Dermatológica Dra. Camila Hoffmann, ela oferece atendimentos em dermatologia clínica, cirúrgica, cosmiátrica e tricologia, com foco em tratamentos capilares, faciais e corporais.

Desde a primeira consulta, a médica prioriza a comunicação e o esclarecimento.

“É muito importante que o médico explique todo o processo cirúrgico antes que ele seja iniciado. A boa comunicação é fundamental”, ressalta a doutora.

Além da prática clínica, a médica também tem sólida experiência hospitalar. Foi chefe da equipe dermatológica do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, entre 2017 e 2024, e atua até hoje em cirurgias e atendimentos ambulatoriais na unidade Paulista.

Reconhecida por sua atuação técnica e científica, Dra. Hoffmann também ministra cursos para médicos, nas áreas de microagulhamento, drug delivery e terapia capilar, contribuindo para a formação de novos profissionais.

Fora dos centros cirúrgicos, ela é referência em doenças do couro cabeludo, tratando condições que vão desde dermatites até quedas capilares severas. “O couro cabeludo é um órgão vivo e merece cuidados diários. Pequenos hábitos fazem diferença na prevenção de doenças e no crescimento saudável dos fios”, reforça.

Com uma carreira construída sobre ética, atualização constante e resultados consistentes, a Dra. Camila Hoffmann simboliza a nova geração de dermatologistas que une ciência, estética e responsabilidade médica — valores que estão no cerne das diretrizes do Conselho Federal de Medicina para garantir segurança e qualidade nos transplantes capilares realizados no Brasil.

 

 

Continue Lendo

Saúde

Projeto ‘Menina, Moça – Mulher’ do Instituto Carlos Chagas promove ação de Outubro Rosa com foco na saúde feminina

Publicado

em

Por

Divulgação - Matsuda Press
Divulgação - Matsuda Press

Iniciativa coordenada pelo Dr. Ricardo Cavalcanti oferece rodas de conversa, atividades de autocuidado e orientações sobre prevenção ao câncer de mama

O Instituto Carlos Chagas (ICC), sob a presidência do professor e médico Ricardo Cavalcanti Ribeiro, realiza nesta quinta-feira, 16 de outubro, uma programação voltada à saúde e ao bem-estar da mulher. A ação acontece por meio do projeto Menina, Moça – Mulher, braço social da instituição que atende mulheres em situação de vulnerabilidade social.

O evento começa às 10h, na sede do instituto localizada na Av. Mem de Sá, 254, Centro do Rio de Janeiro. A proposta é ampliar o acesso à informação, à prevenção e aos cuidados com a saúde feminina, especialmente no contexto do Outubro Rosa.

Ao longo do dia, o público poderá participar de rodas de conversa que abordarão temas essenciais para a saúde da mulher. Entre os assuntos em discussão estão a importância da educação em saúde no câncer de mama, mitos e verdades sobre osteoporose e artrose, além de ações relevantes e políticas no combate à violência contra a mulher.

Acolhimento e cuidado integral

As participantes também terão acesso a discussões sobre os impactos psicológicos da violência e a defesa pessoal como ação educativa e preventiva. Durante o evento, serão oferecidas atividades de embelezamento feminino, terapias complementares e auriculoterapia, em um ambiente acolhedor e de troca de experiências.

Haverá ainda um bazar com produtos desenvolvidos nas oficinas do projeto, que refletem o trabalho de capacitação realizado ao longo dos anos.

Trajetória de impacto social

O projeto Menina, Moça – Mulher é coordenado pelo Dr. Ricardo Cavalcanti e já beneficiou cerca de 4 mil mulheres com oficinas de capacitação, consultas médicas e ações voltadas à promoção da saúde integral. “O Outubro Rosa é um momento de reforçar a importância da prevenção e do cuidado com a saúde feminina. Nosso projeto nasceu justamente com esse propósito: acolher, orientar e fortalecer mulheres que precisam de apoio e oportunidades“, afirma o Dr. Ricardo Cavalcanti.

O Instituto Carlos Chagas atua há 66 anos na promoção da saúde, educação e bem-estar social. A instituição privada sem fins lucrativos oferece mais de 30 cursos, mantém parcerias com 29 hospitais, conta com 25 professores titulares e cerca de 380 alunos. Além de funcionar como faculdade voltada ao ensino médico, o ICC desenvolve pesquisas e atividades de relevância pública.

SERVIÇO

Ação do Outubro Rosa no projeto Menina, Moça – Mulher do ICC

Data: 16 de outubro (quinta-feira)

Horário: a partir das 10h

Local: Av. Mem de Sá, 254 – Centro, Rio de Janeiro

Evento gratuito e aberto ao público

 

 

Continue Lendo

Saúde

Psoríase: saiba mais sobre a doença crônica e as formas de tratamentos

Publicado

em

VHASSESSORIA
VHASSESSORIA

A médica Isabel Martinez afirma que empatia, acolhimento e ausência de julgamento fazem parte da jornada de cuidado

A psoríase é uma doença crônica, inflamatória e imunomediada que pode afetar pele, unhas e articulações, mas também repercutir na saúde emocional. Estudos científicos, incluindo uma meta-análise publicada no JAMA Dermatology, mostram que pessoas com psoríase têm risco aumentado de desenvolver depressão e ansiedade, especialmente nos casos mais graves.

Segundo a médica Prof. Dra. Isabel Martinez, Pós-Graduada em Cosmetologia e Tricologia e CEO da Clínica Martinez, esse dado reforça a necessidade de olhar para a psoríase de forma integral, entendendo que vai muito além da pele. “Por isso, o apoio humano é tão importante quanto o tratamento médico. Quem convive com alguém que tem psoríase deve saber que esse paciente pode estar enfrentando desafios emocionais profundos. Empatia, acolhimento e ausência de julgamento fazem parte da jornada de cuidado”, comenta.

Ela afirma que, embora não exista cura definitiva, hoje existem diversas opções de tratamento altamente eficazes que controlam a doença, reduzem o impacto físico e emocional e proporcionam qualidade de vida. “Cada paciente deve ser avaliado individualmente, e o acompanhamento médico é essencial para ajustar a conduta conforme a gravidade e as necessidades de cada pessoa”.

Dra. Isabel Martinez, explica que a psoríase é uma doença inflamatória crônica da pele, de base imunológica, que pode atingir também unhas e articulações. “Sua origem envolve predisposição genética associada a alterações do sistema imunológico, que levam a uma renovação acelerada e desorganizada da pele. Entre os genes mais estudados está o HLA-C*06:02, mas diversos outros também estão implicados”.

De acordo com a médica, Infecções (especialmente de garganta por estreptococos, ligadas à psoríase gutata), traumas na pele (fenômeno de Koebner), estresse emocional, obesidade, tabagismo, consumo excessivo de álcool e uso de determinados medicamentos, como lítio e antimaláricos podem ser gatilhos para a condição.

A médica explica que a psoríase pode se manifestar em qualquer idade. “Um terço dos casos aparece ainda na infância ou adolescência, mas a maioria se manifesta na vida adulta. É possível que um adulto desenvolva psoríase mesmo sem nunca ter tido lesões na infância”.

Segundo Dra. Isabel, é preciso evitar fatores que podem agravar a doença: cigarro, consumo excessivo de álcool, obesidade, estresse e traumas na pele. “Também é importante discutir com o médico o uso de medicamentos que possam piorar a condição”.

A doença não tem cura definitiva, mas existem tratamentos muito eficazes. A médica listou eles:
– Nos casos leves, são usados medicamentos tópicos, como corticoides e derivados da vitamina D.
– Em quadros moderados a graves, podem ser indicados medicamentos sistêmicos (como metotrexato, ciclosporina, acitretina), fototerapia e terapias biológicas que bloqueiam citocinas inflamatórias específicas, com grande impacto positivo na qualidade de vida.

“O tratamento é sempre individualizado, considerando a gravidade da doença, o impacto na vida do paciente e a presença de comorbidades, como artrite psoriásica e doenças cardiovasculares. Vale lembrar que diversas figuras públicas já compartilharam o diagnóstico de psoríase, como Juju Salimeni, Kim Kardashian e Kelly Key. Esses relatos ajudam a dar visibilidade à condição e a reduzir o estigma em torno da doença, parabéns a estas ilustres mulheres que se colocaram em uma posição de vulnerabilidade a faltem de si, para ajudar outras mulheres”.

Se você tem psoríase ou conhece alguém com a doença, ofereça apoio e incentive a procurar um especialista próximo da sua casa. O acompanhamento adequado faz diferença não apenas na pele, mas também na saúde geral e no bem-estar emocional..

Sobre Isabel Martinez – CRM-SP 115398
Médica, professora e CEO da Clínica Martinez. Pós-graduada em Cosmetologia e Tricologia. Membro da American Society for Laser Medicine and Surgery (ASLMS) e idealizadora do Climex Academy, centro de inovação, pesquisa e educação voltado para uma visão diferenciada da saúde da mulher no climatério e na menopausa, incluindo aspectos além do hormônio. Com mais de 20 anos de experiência, atua na interface entre ciência, tecnologia e inovação, com foco em saúde, qualidade de vida e bem-estar.

Continue Lendo