Estilo de Vida
Clínica Florence explica processo de tratamento multidisciplinar

Assim que uma família chega, o primeiro passo é realizar o acolhimento dessa família para compreender quais são suas necessidades e angústias. Inicialmente uma entrevista em que temos uma escuta aguçada com a finalidade de conhecer mais sobre a história de vida da criança é feita. Nesse momento também identificamos o motivo real da família estar em busca de um auxílio profissional. Uma família que percebe algum atraso no desenvolvimento de seu filho pode carregar angústias e preocupações.
Após identificar quais necessidades que estão emergentes, é iniciado o processo de encaminhamentos para as áreas afins que essa criança necessitará realizar uma avaliação mais minuciosa. Na Clínica Florence temos uma equipe multidisciplinar especializada nas áreas da Fonoaudiologia, Psicologia, Orientação Parental, Terapia Ocupacional, Psicomotricidade, Psicopedagogia, Neuropsicologia e Fisioterapia e Acupuntura.
Comumente atendemos famílias que nos procuram para intervenção terapêutica ou para a busca de um diagnóstico. Elas são encaminhadas por médicos, profissionais da saúde, educadores, ou ainda, a própria mãe com seu feeling materno percebe alguma anormalidade no desenvolvimento da criança e busca respostas para suas percepções.
Cada caso vai precisar de um encaminhamento específico, com uma carga horária específica analisada minuciosamente pela equipe de terapeutas.
As crianças que não têm um diagnóstico podem receber o encaminhamento para uma avaliação neuropsicológica, que é realizada por uma profissional, geralmente uma psicóloga, especializada em neuropsicologia. Essa avaliação consiste em uma bateria de testes, anamnese e observação. Quando a avaliação é finalizada a profissional direciona para a existência de um diagnóstico e qual seriam as terapias que beneficiariam a criança.
Quando todos os encaminhamentos forem realizados, será iniciado o processo de avaliação com cada profissional, cada área irá aplicar protocolos de acordo com sua especialidade.
Na Psicologia, os protocolos mais utilizados são o VB-MAPP até os 4 anos e meio e o ABLLS até os 6 anos. Esses protocolos servem como base para identificar quais marcos do desenvolvimento a criança atende e quais não consegue atingir, no VB-MAPP ainda existe uma parte em que avaliamos quais comportamentos estão dificultando a aquisição de novas habilidades e quais são as barreiras de aprendizagem. Na Fonoaudiologia, aplicamos os protocolos para Avaliação de Fala- (Apraxia Oral- Prompt, -Avaliação de Linguagem: ADL, ABFW e outros) para definir a conduta terapêutica e discutir com todos os envolvidos no processo terapêutico a indicação de Comunicação Alternativa e Aumentativa para então personalizar um sistema adequado para o usuário. Entendemos que a comunicação é um direito de todos.
Assim que todas as avaliações são finalizadas, é elaborado um Plano de Ensino Individualizado (PEI), no qual estará presente quais são as habilidades que são mais necessárias para aquela criança.
Com o PEI finalizado, será criada uma agenda com a carga horária de terapias, em caso que demandem uma intervenção mais intensiva, pode ser incluída uma acompanhante terapêutica em ambiente escolar ou domiciliar, para auxiliar a criança a desenvolver mais habilidades e generalizar para diversos ambientes.
Nossa visão é humanizada e com uma equipe de profissionais especializados com empatia no processo de cada família e pensamos juntos no caminho a ser percorrido para o desenvolvimento efetivo.
Gleice Scotti Amorim Maciel
Psicóloga analista do comportamento aplicada ao TEA
CRP: 06/178016
Naiara Antonia Brotti Corbalan | CRP 06/177597
Psicóloga especialista em ABA
Saúde
Casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave estão em queda, diz Fiocruz

O boletim InfoGripe, divulgado nesta quinta-feira (10), no Rio de Janeiro, destaca que o número de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) entrou em queda em grande parte do país, indicando uma tendência de reversão da doença.
O quadro é atribuído à interrupção do crescimento ou queda das hospitalizações pelo Vírus Sincicial Respiratório (VSR) em crianças pequenas e de influenza A em idosos.
A análise dos especialistas da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) aponta também para estabilidade nos casos de SRAG por Covid-19, que continuam baixos na maioria dos estados, com um pequeno aumento da doença no Estado do Rio de Janeiro.
A pesquisadora do InfoGripe, Tatiana Portella, alerta que, embora os números de casos de VSR e influenza A estejam caindo, ainda há locais com crescimento pontual em algumas faixas etárias. Os números de hospitalizações por SRAG ainda são considerados altos. Por isso, ela reforça a importância das medidas preventivas.
“É importante que todos estejam em dia com a vacina contra a gripe, continuem tomando alguns cuidados e mantendo a etiqueta respiratória, como fazer isolamento ou sair de casa usando máscaras em casos de aparecimento de sintomas de gripe ou resfriado, além de usar máscara em locais fechados e com muita aglomeração de pessoas. Além disso, pedimos que as pessoas verifiquem se estão em dia com a vacina contra a Covid-19, lembrando que idosos e pessoas imunocomprometidas precisam tomar doses de reforço a cada seis meses”, alerta a especialista.
>> Siga o canal da Agência Brasil no WhatsApp
Incidência
Apesar da tendência de queda na maior parte do país, os casos de SRAG nas crianças, associados ao Vírus Sincicial Respiratório (VSR), continuam elevados na maioria do país, com exceção do Tocantins e Distrito Federal.
Os casos de SRAG entre os idosos, associados à influenza A, permanecem em níveis de moderado a muito alto nos estados da região Centro-Sul, além de alguns estados do Norte (Amapá, Rondônia e Roraima) e do Nordeste (Alagoas, Sergipe, Maranhão e Paraíba).
O InfoGripe observa a incidência de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), com tendência de aumento na população idosa, associada à influenza A em alguns estados do Nordeste (Paraíba e Sergipe), e possibilidade de aumento de SRAG em crianças, associadas ao VSR em Roraima.
O InfoGripe é uma estratégia do Sistema Único de Saúde (SUS) voltada ao monitoramento de casos de SRAG no Brasil, oferecendo suporte às vigilâncias em saúde na identificação de locais prioritários para ações de preparação e resposta a eventos de saúde pública. A atualização é referente à Semana Epidemiológica 27, de 29 de junho a 5 de julho.
Saúde
Hospital Ceuta oferece atendimento premium com foco em conforto, exclusividade e recuperação otimizada

Crédito: João Macêdo/ Agência MiThi.
Legenda: Com equipe especializada e ambiente controlado, o Ceuta garante protocolos assistenciais rigorosos desde o pré-operatório.
Com estrutura moderna e atendimento humanizado, o Hospital Ceuta adota um modelo de atenção voltado à exclusividade e ao bem-estar do paciente. Localizado em Águas Claras, o hospital alia alta tecnologia à lógica assistencial de curta permanência, buscando máxima eficiência e segurança nos procedimentos, sem a necessidade de longas internações.
“O Ceuta foi planejado para ser mais que um hospital: é uma experiência. Nossa proposta é oferecer um atendimento de excelência com alma de boutique, onde cada detalhe é pensado para que o paciente se sinta acolhido”, afirma o diretor técnico e sócio-fundador, Dr. Silvio de Moraes Júnior.
Com menor volume de internações e foco total em cirurgias eletivas, o hospital consegue oferecer atenção personalizada, sem o ambiente agitado típico de grandes centros médicos. Cada paciente é tratado de forma única, desde a ambientação do quarto até o cardápio individualizado, passando por protocolos assistenciais customizados. “Aqui, o paciente não divide o espaço ou a equipe com casos emergenciais ou de alta complexidade. Ele é o centro das atenções naquele momento”, destaca o diretor. Esse cuidado, segundo ele, contribui não apenas para o conforto físico, mas também para a tranquilidade emocional, fator decisivo para uma boa recuperação.
Modelo hospital dia
O Ceuta é o primeiro hospital dia de Brasília, modelo que permite que entre 70% e 80% das cirurgias, tradicionalmente realizadas em hospitais gerais, possam ser feitas com alta no mesmo dia, desde que os pacientes estejam dentro dos critérios clínicos de elegibilidade. “A curta permanência reduz o risco de infecções hospitalares, diminui a ansiedade e contribui para uma recuperação mais rápida, no conforto do lar”, explica o médico. A estrutura foi projetada para diminuir o estresse, com leitos privativos, design clean e uma estética diferente dos hospitais tradicionais.
Com o sucesso do modelo, o Ceuta já iniciou sua ampliação e pretende lançar novos centros cirúrgicos. A meta é manter o padrão de excelência enquanto expande sua atuação, sempre com foco em inovação, segurança e personalização da jornada hospitalar.
Serviço:
Contato Principal: (61) 3356-0020
Endereço: Lote 34, Avenida Sibipiruna – Águas Claras, Brasília – DF
Website Institucional: https://ceutahospitaldia.com.br/
Saúde
Produção acadêmica para residência: o que realmente conta na avaliação?

Um dado relevante para a medicina é que 8 em cada 10 dos maiores programas de residência médica realizam avaliação curricular, segundo levantamento da Demografia Médica publicada em 2025. Conforme a Resolução CNRM nº 17, de 21 de dezembro de 2022 esse item deve corresponder a 10% da nota final.
Essa etapa pode decidir a aprovação no programa de residência que muitos sonham. Apesar da relevância e do impacto na aprovação, muitos estudantes continuam apostando em atividades pouco relevantes ou mal documentadas.
Para a médica e especialista em preparação para programas de residência, Dra. Clara Aragão, a chave está em montar um currículo estratégico. “Coletar certificados sem planejamento não ajuda. Avaliar o edital com atenção e selecionar atividades alinhadas à especialidade faz toda a diferença”, afirma. Ela destaca que entender o que pontua é o primeiro passo para investir tempo e energia de forma inteligente.
Segundo Clara, os componentes mais valorizados são a iniciação científica com vínculo institucional por pelo menos um ano, publicações em periódicos indexados, apresentações em eventos científicos da área médica e monitorias devidamente reconhecidas. “O estudante precisa priorizar o que soma pontos e garantir comprovação com documentos oficiais”, explica.
Outro problema frequente é a falta de documentação adequada. “É comum ver certificados sem carga horária, sem assinatura ou sem registro da instituição. Isso pode zerar toda a pontuação, mesmo que a atividade tenha sido feita de fato”, alerta. A orientação de Clara é revisar cada comprovação antes de enviá-la no sistema de avaliação.
Para quem ainda está em início de graduação, ela aconselha um planejamento gradual: “Comece cedo. Desde o ciclo básico formando-se em atividades relevantes com tempo de duração e vínculo institucional. Currículo bem-feito se constrói ano a ano, não dois meses antes da inscrição.”
Além dos itens técnicos, a Dra. Clara também enfatiza o valor das soft skills: liderança em ligas, participação em projetos de extensão e habilidades de comunicação, que podem ser decisivos em entrevistas ou arguições curriculares exigidas por alguns programas.
Por fim, Clara avalia que, mesmo em um sistema em que a prova escrita pesa mais, a análise curricular pode eliminar candidatos fortes. “Reserve 10% da sua preparação para construir um currículo consistente. Um erro nessa etapa pode custar a vaga, mesmo com uma ótima performance na prova”, conclui.