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CNU: saiba como acessar os resultados do concurso

A partir das 10h desta terça-feira (4), candidatos que concorreram a cargos do Concurso Nacional Unificado (CNU) poderão acessar resultados finais e provisórios do certame. Confira, a seguir, como será feita a divulgação, conforme orientações do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI).
Resultados individuais
Na área do candidato, será possível consultar resultados individuais para cada um dos cargos em que o candidato se inscreveu. Serão disponibilizadas as seguintes informações:
- Nota na prova objetiva;
- Nota na prova discursiva;
- Nota na avaliação de títulos;
- Resultado de bancas (em casos como o de pessoas com deficiência, heteroidentificação e indígenas);
- Nota final ponderada em cada cargo;
- Classificação em cada cargo, incluindo ampla concorrência (AC) e cotas para pessoa com deficiência (PCD), pessoa negra (PN) e pessoa indígena (PI);
- Situação no cargo, incluindo se aprovado em vagas imediatas (AC, PCD, PN ou PI); aprovado em lista de espera/cadastro reserva (AC, PCD, PN ou PI); convocado para curso de formação (para nove cargos dos blocos 1 a 7); ou eliminado (citados os respectivos itens do edital).
“Cada candidato só aparecerá como aprovado em um cargo, ficando claro se é em vaga de ampla concorrência ou nas cotas (PCD, pessoa negra ou pessoa indígena). Porém, este candidato poderá aparecer em diversas listas de espera dos cargos de sua maior preferência”, informou o ministério.
Para os cargos dos blocos 1 a 7, também será informado aos candidatos que os resultados são provisórios, já que o resultado final será divulgado apenas no próximo dia 28, após o período de convocação/confirmação para os cursos de formação.
Listas de classificação
Também na área do candidato, serão divulgadas 173 listas, com a classificação por cargo, de todos os blocos. De acordo com o ministério, é importante saber que:
- Cada lista será composta por uma tabela com os dados de inscrição e os resultados individuais agrupados do cargo. Não serão publicados os nomes ou os CPFs dos candidatos;
- Todos os candidatos não eliminados constarão das listas;
- As listas serão ordenadas de acordo com a classificação dos candidatos;
- As listas dos cargos de nível médio (bloco 8) serão definitivas, com os resultados finais;
- As listas dos cargos de nível superior serão provisórias, já que o resultado final será divulgado apenas no próximo dia 28, após o período de convocação/confirmação para cursos de formação.
Listas para cursos de formação
Ainda na área do candidato, serão divulgadas as listas de convocação para cada um dos cargos com curso de formação. Segundo a pasta, vale destacar que:
- Será divulgada uma lista para cada um dos cargos que possuem cursos de formação de cada bloco;
- Nove cargos contam com curso de formação: especialista em políticas públicas e gestão governamental; analista de comércio exterior; analista em tecnologia da informação; analista técnico de políticas sociais; analista de infraestrutura; especialista em regulação de serviços públicos; especialista em regulação de serviços públicos; auditor-fiscal do trabalho (AFT); e especialista em regulação de saúde suplementar;
- Serão, ao todo, 21 listas, já que há cargos, como o de especialista em políticas públicas e gestão governamental, que aparecem em mais de um bloco;
- As listas incluem nome, número de inscrição e cargo de cada candidato, bem como instruções sobre como ele deve proceder para confirmar interesse em participar do curso de formação;
- As listas serão ordenadas em ordem alfabética.
Diário Oficial da União
De acordo com o ministério, no intuito de dar “ampla transparência” aos resultados do concurso, também serão publicados oito editais em edição extra do Diário Oficial da União, a ser publicada no período da tarde, incluindo:
- Um edital com divulgação dos resultados finais do Bloco 8, de nível médio, que trará a lista dos aprovados para vagas imediatas e a lista dos aprovados em lista de espera/cadastro reserva. Para esses candidatos, serão divulgadas todas as informações que constam no resultado individual, incluindo os nomes dos candidatos. O texto será corrido (não haverá tabela).
- Sete editais de convocação para cursos de formação (blocos 1 a 7), com a lista dos convocados para participar de cursos de formação. Para esses candidatos, serão divulgados nome, número de inscrição e cargo. O texto também será corrido (não haverá tabela).
“No Diário Oficial da União, não haverá divulgação das listas provisórias de classificados dos blocos 1 a 7. Somente serão publicadas as listas definitivas no dia 28/2”, destacou a pasta.
Site do ministério
Na página oficial do concurso, dentro do site do ministério, serão disponibilizados os links para todas as listas que a Fundação Cesgranrio, organizadora do certame, divulgar, além dos links para editais que serão publicados no DOU.
Caixa postal
Também nesta terça-feira, todos os usuários do Gov.br terão uma dentro da plataforma. A ferramenta, segundo o ministério, permite que o governo informe sobre serviços para a população de forma personalizada, “sem o risco de fraudes”.
“A estreia da nova ferramenta acontecerá com o chamamento individualizado de candidatos aprovados no CPNU para cargos de nível médio e para cargos de nível superior, que serão convocados para o curso de formação”, informou a pasta. “São cerca de 4,3 mil potenciais novos servidores públicos.”
E-mail e WhatsApp
Por fim, a Fundação Cesgranrio também vai enviar mensagens por e-mail e via WhatsApp a todos os candidatos convocados para cursos de formação, nos blocos 1 a 7. Os e-mails e as mensagens via WhatsApp serão encaminhados a partir das 10h desta terça-feira.
Segundo o site Agenciabrasil.ebc,
Com informações: Agenciabrasil.ebc
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PF passa a fazer fiscalização e registro de CACs a partir desta terça

A responsabilidade pelo registro das licenças, controle e fiscalização das atividades de colecionadores, atiradores desportivos e caçadores, os chamados CACs, passa a ser da Polícia Federal (PF), a partir desta terça-feira (1º). Anteriormente, a atribuição estava a cargo do Comando do Exército, conforme estabelece o Decreto nº 11.615, de 21 de julho de 2023.
Segundo a PF, a transição será feita aos poucos pelas superintendências regionais. Entre as atribuições que a instituição assumirá estão o registro de pessoas físicas e jurídicas para o exercício das atividades de colecionadores, tiro desportivo e caça excepcional; autorização para compra e transferência de armas; fiscalização das atividades exercidas por CACs; concessão de guias de tráfego e fiscalização e controle do comércio varejista para pessoa física.
Na semana passada, a PF anunciou está desenvolvendo um painel de Business Intelligence (BI) para trazer mais transparência aos dados estatísticos de processos relacionados aos CACs. A nova ferramenta contará com dados sobre registros, tipos de armas mais comuns, quantidade de armas, número de vistorias realizadas, autuações e apreensões, entre outros.
Relembre
Assinado pelo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, pelo ministro da Defesa, José Múcio, e pelo então ministro da Justiça e Segurança Pública, o atual ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Flávio Dino, o Decreto nº 11.615 regulamentou o Estatuto do Desarmamento.
A legislação estabelece novas regras para aquisição, registro, posse, porte, cadastro e comercialização nacional de armas de fogo, munições e acessórios. Ela define também que as atribuições de autorização, registro e fiscalização de armas de CACs passem do Exército para a PF.
A transição progressiva de competências dos registros de CACs do Comando do Exército para a Polícia Federal foi estabelecida em Acordo de Cooperação Técnica (ACT), publicado em 19 de setembro de 2023. O primeiro termo aditivo a esse acordo, de 27 de dezembro, definiu a data de 1º de julho de 2025 para o início da fiscalização pela PF.
Em maio, o Ministério da Justiça destinou R$ 20 milhões para a PF assumir a nova atribuição. De acordo com o secretário-executivo do ministério, Manoel Carlos de Almeida Neto, até o mês passado, 600 servidores da instituição já tinham sido qualificados para exercer as novas funções e novas estruturas, como as delegacias e os núcleos de Controle de Armas que estão sendo criadas.
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Ao completar 15 anos, ONU Mulheres diz que desigualdade é desafio

“Direitos das mulheres são como ondas do mar: há retrocesso, mas avanços são persistentes”, disse a representante da ONU Mulheres no Brasil, Ana Querino, alertando para a necessidade de renovar esforços em defesa de meninas e mulheres.
O mundo tem 4 bilhões de meninas e mulheres, mas a sobrevivência delas em igualdade com os homens permanece um desafio global. Elas não estão representadas proporcionalmente na política, nos cargos de decisão nas empresas e nos governos e sofrem de maneira diferenciada com a pobreza e a violência.
Com o desafio de pensar ações e estratégias capazes de melhorar a vida desse contingente, a agência das Nações Unidas (ONU) para as Mulheres completa 15 anos em 2025. A entidade reconhece que a caminhada pela igualdade de gênero, nesse período, não andou em linha reta, mas que as idas e vindas fazem parte do processo. Para impedir retrocessos acentuados, no entanto, propõe uma repactuação.
Pesquisa da entidade, de março deste ano, mostra que direitos humanos das mulheres estão em risco em um a cada quatro países, além de salientar preocupação com o aumento da violência e da exclusão digital de mulheres.
Na avaliação da entidade, o momento histórico é precário, o que, na prática, significa piora das condições de vida, como reconhece Ana Querino, representante interina da ONU Mulheres no Brasil.
“São 15 anos de atuação, de institucionalização de um trabalho que começou há 50 anos, com a intenção de acelerar os avanços”, explicou a gestora. “Quando a gente pensa em mudanças estruturantes, que mudam a sociedade, é normal que se tenha esses movimentos, que não são em linha reta. São avanços como as ondas do mar, analogia de que me apropriei, pois, vão e voltam, mas são persistentes e não têm como segurar. A força da natureza é maior”, comparou.
Entre os desafios do momento, a agência destaca a obrigação dos países de incluírem 50% de mulheres nos espaços de decisão, conforme recomendação recente da Convenção para a Eliminação de todas as Formas de Discriminação com as Mulheres (Cedaw). A convenção tem força de lei no Brasil, tendo sido adotada em 1984. Hoje, as brasileiras não chegam a duas a cada dez parlamentares no Congresso Nacional. Elas são 17% do total de 513 deputados e 81 senadores eleitos no país.
Outra preocupação da ONU Mulheres é com 600 milhões de mulheres e meninas vivendo em zonas de conflito, 50% a mais que há dez anos, segundo balanço da entidade. Além do risco de morte e das condições de vida precária, a situação é fator determinante para mortes maternas. Seis em cada dez mortes de mulheres relacionadas à gravidez ocorrem nos 35 países afetados por conflitos.
“Estamos em momento de fragilidade em relação aos acordos alcançados na criação da ONU, portanto, mais do que nunca, é preciso reforçar a mensagem da Carta da ONU, que completou 70 anos. Mas a certeza que a gente tem, independentemente do conflito, é de que as mulheres e meninas são afetadas de forma específica pelas guerras e, muitas vezes, a violência contra essas mulheres e meninas, incluindo estupros, são usados como arma”, explicou a representante no Brasil.
A organização cobra que lideranças, em especial os chefes de Estado e os parlamentos, assumam a defesa dos compromissos internacionais, como os pactuados há 30 anos na Plataforma de Ação de Pequim e os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável, entre outros acordos, como a Resolução 1.325 do Conselho de Segurança. O documento reconhece o impacto diferenciado das guerras sobre meninas e mulheres e a necessidade de participação delas na mediação e construção da paz.
Nesse cenário, a ONU Mulheres quer renovar o compromisso dos Estados e instituições privadas e propõe 15 ações em diversas áreas, divulgadas nesta terça-feira (1º). A principal é proteger as conquistas já obtidas.
“Isso inclui garantir que os sistemas legais, políticos e financeiros promovam — e não dificultem — a igualdade de gênero”, destaca o informe da entidade divulgado para marcar o aniversário.
“A gente precisa muito que essas lideranças, nos mais variados espaços, nos governos, parlamentos, nas empresas privadas e na sociedade civil, assumam esse compromisso ou pelo menos visibilizem e falem sobre [os direitos das mulheres], porque temos ouvido, com frequência, vozes de outras pessoas em posições de destaque, vamos falar assim, que estão se contrapondo [a esses direitos]”, explicou Ana. “Precisamos de vozes que reforcem o progresso”, frisou.
Outra importante ação é incluir as mulheres digitalmente. A representante da ONU explicou que muitas têm dificuldade de usar a tecnologia, o que acaba limitando o uso por elas. Paralelamente, a entidade cobra mais mulheres na indústria digital. “Se não temos mulheres por trás desse avanço tecnológico, temos a tecnologia reproduzindo a misoginia e a discriminação”, alertou. Como resultado dessa exclusão, a ONU também observa o aumento da violência facilitada pela internet.
Entre as 15 ações propostas pela ONU para repactuar avanços sobre a igualdade de gênero, além de impedir retrocessos e acabar com os conflitos, são prioridades erradicar a pobreza, uma vez que uma em cada dez meninas ou mulheres ainda vive com menos de US$ 2,15, ou seja, menos de R$ 12 por dia, e combater a fome. Segundo a ONU, mais mulheres do que homens enfrentam insegurança alimentar.
Enfrentar a violência é outra ação que requer medidas imediatas, pois uma mulher ou menina é assassinada a cada dez minutos no mundo por um parceiro ou parente próximo. Em 2023, 85 mil foram assassinadas intencionalmente. A situação exige fortalecimento das leis, tolerância zero e apoio às sobreviventes.
A participação das mulheres nas discussões sobre as mudanças do clima e a participação delas na economia são também frentes da ONU Mulheres. A entidade propõe políticas ou sistemas de cuidado com empregos dignos no setor, além de salários iguais em todas as profissões. Elas ainda ganham 20% menos.
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Corpo de Juliana Marins chega nesta terça-feira ao Brasil

O corpo de Juliana Marins chega na tarde desta terça-feira (1º) ao Brasil, segundo informações divulgadas na noite dessa segunda (30) pela companhia aérea Emirates. O avião com a turista brasileira, que morreu na semana passada, depois de um acidente no Monte Rinjani, na ilha de Lombok, na Indonésia, tem pouso previsto para as 17h15 no Terminal 3 do Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo.
Em seguida, o corpo será trazido ao Rio de Janeiro. A Advocacia-Geral da União (AGU) informou que será feita uma nova autópsia em, no máximo, seis horas após a aterrissagem em território nacional, a fim de garantir a preservação de evidências.
Os planos iniciais da Emirates, divulgados na manhã de ontem, previam a chegada do corpo de Juliana diretamente no Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro (Tom Jobim/Galeão) na tarde de quarta-feira (2).
“A Emirates informa que, em coordenação com a família, novos preparativos foram feitos para o transporte do corpo de Juliana Marins, cidadã brasileira que faleceu na Indonésia. O corpo chegará em São Paulo no dia 1º de julho. A Emirates estende suas mais profundas condolências à família neste momento difícil”, informou a companhia aérea dos Emirados Árabes, por meio de nota.
A família de Juliana chegou a criticar a Emirates no domingo (29), pela demora em informar quando o corpo dela seria trazido de Bali, na Indonésia. A Emirates conecta o país asiático com o Brasil através de Dubai, nos Emirados Árabes.
Juliana Marins caiu na cratera do Rinjani, um vulcão, na manhã de sábado (21). Na segunda-feira (23), equipes de resgate localizaram a brasileira através de um drone térmico, mostrando que, naquele dia, ela ainda estava viva naquele momento ou pelo menos algumas horas antes.
No entanto, um socorrista só conseguiu chegar até ela no dia seguinte (24), quando foi constatado que ela havia morrido. O resgate do corpo ocorreu na quarta-feira (25). A autópsia feita na Indonésia constatou que ela havia morrido entre 12 e 24 horas antes do corpo chegar ao hospital, vítima de hemorragia provocada por trauma contundente.
Os legistas informaram que, depois do início da hemorragia, Juliana ainda ficou viva por cerca de 20 minutos. A AGU, no entanto, decidiu realizar uma nova autópsia no Brasil, a pedido da família de Juliana e da Defensoria Pública da União (DPU).