Em um setor diretamente exposto às variações de clima, câmbio e demanda global, o produtor rural brasileiro enfrenta, ano após ano, o desafio de manter a rentabilidade da produção mesmo em cenários incertos. Diante disso, estratégias de proteção financeira como o hedge agrícola têm ganhado cada vez mais espaço e especialistas como Maiara Biss estão na linha de frente desse movimento.
Com mais de 12 anos de experiência no mercado financeiro e credenciada ao BTG Pactual e à Necton Investimentos, Maiara atua como assessora de investimentos com foco no agronegócio. Seu diferencial está na capacidade de ensinar, de forma prática e estratégica, como produtores podem travar o preço da safra e proteger seu patrimônio contra a volatilidade do mercado.
“O hedge é uma ferramenta poderosa para quem vive do campo. Ele permite que o produtor tenha previsibilidade, mesmo diante de oscilações nos preços da soja, milho, boi gordo e outras commodities”, explica Maiara. “É uma forma de transformar o risco em planejamento.”
Ela destaca que, muitas vezes, o desconhecimento técnico sobre o mercado financeiro impede que produtores adotem mecanismos que poderiam garantir a estabilidade do negócio. Por isso, além de estruturar operações, Maiara tem como missão educar o cliente rural sobre como usar o mercado futuro, opções e derivativos de forma inteligente.
O foco é sempre alinhar as ferramentas à realidade de cada produtor. “Não adianta oferecer soluções de prateleira. O hedge precisa ser feito com estratégia, considerando custo de produção, expectativas de venda, prazos e fluxo de caixa”, afirma.
Maiara também ressalta que, em muitos casos, o hedge é o que garante a continuidade da atividade rural. “Já vimos anos com preços recordes e outros com margens apertadas. Quem se protege, consegue sobreviver aos ciclos com mais segurança.”
Além de atuar diretamente com produtores, ela participa de eventos do setor e promove encontros educativos sobre gestão financeira no agro. Para Maiara, o conhecimento é a principal ferramenta para transformar a forma como o campo se relaciona com o mercado financeiro.
“Meu papel é mostrar que o mercado pode ser um aliado do produtor. E que, com planejamento e orientação, é possível crescer com mais tranquilidade e menos sustos”, conclui.