Comportamento
Como apoiar uma mãe que perdeu um filho? Um guia sensível

Entenda como oferecer apoio a uma mãe que perdeu um filho, entenda o tempo de luto e saiba o que fazer para ajudar de forma respeitosa e empática. Leia agora e aprenda a estar presente.
O luto pela perda de um filho é uma das experiências mais devastadoras que uma pessoa pode enfrentar. É um vazio que não explica, uma dor que transcende palavras. Para uma mãe, essa perda pode abalar as estruturas emocionais, espirituais e até físicas.
Como, então, oferecer apoio genuíno? Como estar presente sem invadir? E quanto tempo leva para que o coração comece a cicatrizar? Este guia busca responder essas perguntas com sensibilidade, trazendo orientações práticas e insights baseados em experiências humanas e estudos sobre o luto.
O que é o luto e como ele se manifesta em uma mãe?
O luto é um processo profundamente pessoal, moldado pela relação com a pessoa perdida, pela cultura, pela fé e pelas circunstâncias da perda. Para uma mãe, perder um filho pode significar a ruptura de um vínculo visceral, muitas vezes descrito como uma extensão de si mesma.
Estudos apontam que o luto parental é um dos mais intensos, com 60% das mães relatando sintomas de tristeza profunda por mais de um ano, segundo a Associação Americana de Psicologia (APA).
Os sinais de luto podem variar: algumas mães se isolam, enquanto outras buscam conexão. Há quem sinta raiva, culpa ou até alívio em casos de doenças prolongadas, o que pode gerar ainda mais conflito interno. Compreender que não há um “roteiro” para o luto é o primeiro passo para oferecer apoio. O que dizer, então, a alguém que enfrenta essa dor?
Como oferecer apoio emocional a uma mãe enlutada?
Quando uma mãe perde um filho, as palavras podem parecer insuficientes. Frases como “vai passar” ou “ele está em um lugar melhor” muitas vezes soam vazias, mesmo que ditas com boa intenção. O mais poderoso é estar presente e ouvir. Um simples “Eu não sei o que dizer, mas estou aqui com você” pode ser mais reconfortante do que qualquer clichê.
Dicas práticas para apoiar:
- Escute ativamente: Dê espaço para a mãe falar, sem pressionar ou oferecer conselhos não solicitados.
- Seja específico ao oferecer ajuda: Em vez de dizer “qualquer coisa, é só chamar”, pergunte: “Posso trazer algo para o jantar amanhã?” ou “Quer que eu te acompanhe em algum lugar?”.
- Respeite o tempo dela: Algumas mães precisam de silêncio, outras de companhia. Pergunte o que ela prefere.
- Lembre-se de datas importantes: Aniversários, datas da perda ou feriados podem ser gatilhos. Um gesto delicado, como uma mensagem, pode mostrar que você se importa.
Outro detalhe importante que poderá usar como apoio é o uso de algum salmo para mãe que perdeu um filho.
Quanto tempo dura o luto?
Uma das perguntas mais comuns é: quanto tempo leva para superar a perda de um filho? A verdade é que o luto não tem prazo. Pesquisas, como as do Instituto Nacional de Saúde dos EUA (NIH), sugerem que o luto intenso pode durar de 6 meses a 2 anos, mas para muitas mães, ele nunca desaparece completamente – ele se transforma. Cerca de 20% das mães desenvolvem o chamado “luto complicado”, uma dor persistente que pode exigir apoio psicológico.
No caso da perda de uma mãe, o luto também é profundo, mas culturalmente pode ser visto como “mais esperado”, especialmente se a mãe era idosa. No Brasil, a licença por luto (ou licença nojo) prevista na CLT é de 2 dias consecutivos para a perda de pais, mas isso não reflete o tempo emocional necessário. Para a perda de um filho, não há um período estipulado por lei, mas empresas mais humanizadas podem oferecer até 5 dias, dependendo da política interna.
O que fazer para ajudar uma mãe que perdeu um filho?
Apoiar uma mãe enlutada vai além de palavras. Pequenos gestos podem fazer uma grande diferença. Aqui estão algumas ideias baseadas em relatos de mães que passaram por essa experiência:
Seja uma presença constante, mas não invasiva
Visitas curtas, mensagens regulares ou até um café podem mostrar que você está lá. Evite esperar que a mãe tome a iniciativa – ela pode não ter energia para isso.
Ajude com tarefas práticas
O dia a dia pode se tornar insuportável para quem está de luto. Ofereça-se para cuidar de tarefas como compras, limpeza ou levar outros filhos à escola. Uma mãe entrevistada em um estudo da Universidade de São Paulo (USP) relatou que “ter alguém que cozinhou para mim por uma semana me deu tempo para respirar”.
Incentive apoio profissional, com cuidado
Se perceber sinais de depressão ou luto prolongado, sugerir terapia pode ser útil. Faça isso com tato: “Conheço alguém que disse que conversar com um terapeuta ajudou. Quer que eu procure um contato para você?”.
Crie momentos de memória
Honrar a memória do filho pode ser reconfortante. Sugira plantar uma árvore, criar um álbum de fotos ou fazer algo que reflita quem o filho era. Isso ajuda a manter a conexão sem forçar a mãe a “superar” a perda.
Respondendo a perguntas implícitas sobre o luto
Além das perguntas diretas, há dúvidas implícitas que surgem no contexto do luto. Por exemplo: “Como ajudar sem dizer algo errado?” ou “Devo mencionar o filho que faleceu?”. A chave é ser autêntico e evitar forçar a conversa. Se a mãe quiser falar sobre o filho, ela o fará. Caso contrário, respeite o silêncio.
Outra questão comum é: “Como lidar com a culpa que muitas mães sentem?”. A culpa é um sentimento recorrente, especialmente em perdas súbitas. Estudos mostram que 70% das mães relatam algum grau de culpa após a perda de um filho. Validar esses sentimentos, sem tentar “corrigi-los”, é essencial. Dizer “Você fez tudo o que podia” pode ser mais acolhedor do que negar a culpa.
Estatística relevante: O impacto do luto na saúde mental
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a perda de um filho aumenta em 30% o risco de transtornos de ansiedade e depressão em mães nos primeiros dois anos. Esses dados reforçam a importância de um suporte contínuo, seja por amigos, família ou profissionais.
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Advogado de Gaby Spanic é acusado por influenciadora de não cumprir acordo em ação contra o Facebook para recuperação de conta no Instagram

A influenciadora Suellen Carey afirma que contratou o advogado Diego Figueiredo, em meados de dezembro de 2022, para atuar em uma ação contra o Facebook/Meta, com o objetivo de recuperar sua conta do Instagram e reverter restrições na plataforma. Segundo Suellen, o serviço não foi cumprido como prometido.
Diego Figueiredo se apresenta publicamente como advogado da atriz venezuelana Gaby Spanic, participante de A Fazenda 17, conforme nota de repúdio publicada por ele em rede social em 6 de outubro de 2025, assinada com sua identificação profissional.
De acordo com as conversas de WhatsApp apresentadas por Suellen, houve agendamento de atendimentos, trocas sobre “protocolo”, “relatório inicial do processo” e confirmação de envio de documentos referentes às restrições na rede social. Em uma das mensagens, o advogado escreve: “Assim te envio até o último protocolo sobre as restrições e problemas com sua rede social, tá?”.
Constam ainda notificações extrajudiciais em papel timbrado “Diego Figueiredo Advogado”, datadas de 22/05/2024, endereçadas a Facebook Serviços Online do Brasil Ltda., com o título “Notificação Solicitação Retirada SHADOWBAN e Denúncias” e carimbo de recebimento. Os documentos trazem o nome, contato e perfil de Instagram de Suellen Carey, além do endereço profissional do advogado em São Paulo.
“Eu paguei pelos serviços dele para recuperar a minha conta do Instagram, mas nada foi resolvido. Fiquei esperando meses e ele não me dava retorno”, afirma Suellen. “Toda vez que eu procurava, ele dizia que estava cuidando, mas nunca apresentou resultado. Foi frustrante ver que nada andava”, completa.
A influenciadora diz que decidiu tornar o caso público por se sentir enganada e desejar evitar que outras pessoas passem pela mesma situação. “Vejo que ele representa vários famosos e não quero que outras pessoas passem o mesmo que eu passei. Eu paguei por um serviço e esperava que fosse cumprido. Só quero respeito e transparência”, concluiu.
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Ex-sogra mantém assinatura mesmo após o fim do relacionamento: “Acho que sogra é pra sempre”, diz criadora de conteúdo

A criadora de conteúdo Babi Palomas, de 24 anos, do Vale do Paraíba, interior de São Paulo, revelou que uma de suas assinantes mais fiéis é a ex-sogra. O caso chama atenção porque o relacionamento chegou ao fim justamente por causa do tipo de conteúdo que Babi produzia, algo que, na época, gerava desconforto na família do ex-companheiro.
Ela conta que, no início do namoro, tentava equilibrar a vida pessoal e o trabalho, mas a exposição nas redes acabou se tornando um ponto de conflito. “Na época, minha sogra não aceitava muito bem o conteúdo que eu fazia. Dizia que era exagerado, que não combinava comigo. Isso acabou pesando na relação, porque eu não quis abrir mão do meu trabalho”, lembra.
Algum tempo depois do término, Babi teve uma surpresa ao checar a lista de assinantes em uma de suas plataformas. Entre os nomes, reconheceu o da ex-sogra. “Fiquei sem reação. A última pessoa que imaginei que continuaria ali era ela. Foi estranho no começo, porque nosso convívio não terminou bem. Mas depois virou curiosidade. Acho que sogra é pra sempre”, contou.
Para Babi, o episódio reflete a forma como as relações estão mudando, inclusive na internet. “As pessoas se observam, se conectam e até se acompanham de maneiras diferentes. Às vezes o que começa como julgamento se transforma em curiosidade. No fim, preferi encarar de forma leve e rir da situação.”
Hoje, ela enxerga o episódio como um retrato das novas dinâmicas entre mulheres e da forma como a exposição digital cria vínculos inesperados. “Mesmo com o distanciamento, pode existir algum tipo de conexão. E, nesse caso, literalmente, sogra é pra sempre”, conclui.
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Por que o amor de mulheres com homens mais jovens ainda causa tanto incômodo?

“Percebo que muitas vezes os maiores julgamentos vêm de outras mulheres, o que mostra como o machismo estrutural também se reproduz entre nós”, diz Ana Paula Oliveira.
O casamento de Ana Paula Oliveira, de 50 anos, com um homem 17 anos mais jovem expõe como o etarismo digital reforça preconceitos de gênero e transforma escolhas íntimas em pauta pública. O tema, embora atual, não é novo. Nos capítulos recentes de Vale Tudo, a briga entre Consuelo e Aldeíde levantou discussões semelhantes: ao se defender, Aldeíde lembrou que ninguém questionou quando se casou com um homem 20 anos mais velho, mas que as críticas apareceram justamente porque, dessa vez, era ela a mulher mais velha. O episódio evidenciou como o machismo e o etarismo continuam determinando a forma como relações são vistas.
Aos 50 anos, a ex-participante de A Grande Conquista voltou a ser alvo de questionamentos após oficializar a união. Para ela, o duplo padrão é evidente. “Quando um homem de 60 aparece com uma mulher de 30, isso é tratado como charme, conquista. Quando é uma mulher que se casa com alguém mais novo, como eu fiz, parece que o amor precisa de justificativa. Eu não vejo ninguém cobrando explicações dos homens, mas comigo o julgamento foi imediato”, afirmou.
Ana Paula contou que, diante desse cenário, prefere se blindar. “Eu não quero gastar energia com quem tenta desqualificar a minha escolha. Amar é simples, mas a sociedade ainda insiste em complicar quando se trata de mulheres”, disse.
Para ela, a crítica que vem de outras mulheres chama ainda mais atenção. “Percebo que muitas vezes os maiores julgamentos vêm delas, e isso mostra como o machismo estrutural também se reproduz entre nós. É triste, porque revela que ainda falta união para que possamos romper de vez com padrões que só nos limitam.”
Apesar dos ataques, Ana Paula disse que encara a relação como uma forma de quebrar barreiras. “Eu não quero que a idade defina a forma como eu amo. Esse casamento é sobre liberdade, não sobre julgamento”, concluiu.
📸 Créditos: CO – Assessoria / @anapaulaoliveira.oficial