A ansiedade é definida como uma sensação de nervosismo que antecede situações, causando sintomas como vazio no estômago, aceleração do coração e aperto no peito. O psiquiatra Aubrey Lewis a descreveu em 1967 como “um estado emocional com a qualidade do medo, desagradável e direcionado ao futuro”. Para especialistas, é uma reação normal, mas se se tornar constante, pode afetar o cotidiano. Exemplos incluem dietas, que geram frustração e tensão, causando compulsão alimentar. Entre os sintomas estão preocupação exagerada, medo, dificuldade de concentração e irritabilidade. A ansiedade atinge mais de 10 milhões de pessoas, sendo mais comum em mulheres, e pode ser causada por situações externas ou preocupações imaginárias.
Alimentos que aumentam a ansiedade
Certos alimentos podem aumentar a ansiedade, especialmente aqueles que afetam os níveis de açúcar no sangue. A cafeína, o álcool, o açúcar refinado e refrigerantes elevam rapidamente os níveis de glicose, o que pode resultar em irritabilidade e estresse. Por isso, é importante manter os níveis de açúcar equilibrados com refeições pequenas e frequentes.
Alimentos que ajudam a controlar a ansiedade
Alimentos ricos em carboidratos complexos, como cereais integrais, promovem a produção de serotonina, ajudando no controle da ansiedade. Outros alimentos benéficos incluem frutas como maçã, uva e jabuticaba, além de levedo de cerveja, hortaliças verde-escuras, iogurte com lactobacilos vivos e peixes ricos em triptofano. Esses alimentos contribuem para o bem-estar e o controle do estresse.
Como a ansiedade interfere na alimentação?
A ansiedade pode levar à compulsão alimentar, com a pessoa comendo em excesso para aliviar o estresse. O aumento da produção de cortisol, o hormônio do estresse, também contribui para o ganho de peso e dificuldades emocionais, como insônia e irritabilidade. A ansiedade constante pode afetar o controle alimentar e levar ao acúmulo de gordura corporal.
A ansiedade é um problema da sociedade moderna?
A ansiedade tem se tornado um problema crescente na sociedade moderna. Estima-se que 8 em cada 10 trabalhadores apresentem sintomas de ansiedade ao longo da carreira. O estresse é considerado uma “epidemia global” pela Organização Mundial da Saúde, sendo causado por pressões externas como trabalho, família e mudanças sociais. Embora não possamos afirmar que a ansiedade é mais comum hoje, ela se tornou mais reconhecida, e há mais tratamento disponível.
Dicas para evitar que a ansiedade e os erros alimentares andem juntos
Em vez de seguir dietas rigorosas, opte por uma orientação equilibrada e personalizada, que seja fácil de manter. Não pule refeições ou faça jejuns extremos, pois isso pode aumentar a ansiedade. Coma devagar e preste atenção nos sinais de saciedade. Planeje suas refeições para evitar a ansiedade relacionada à comida. Lembre-se de que a comida não resolve todos os problemas e que a ansiedade pode ser controlada com mais equilíbrio e autoconhecimento.
Como aliviar frustrações e angústias com a alimentação?
A alimentação deve ser prazerosa, não uma forma de lidar com emoções negativas. Quando a ansiedade leva a comer em excesso, cria-se um ciclo vicioso. Tente não comer até a saciedade completa, permitindo que seu corpo envie sinais de que já está satisfeito. Mantenha a mente focada no momento da refeição e busque entender as causas da ansiedade para abordá-las de maneira saudável.